O líder do governo na Assembleia Legislativa e deputado Rogério Cafeteira (PSC) usou a tribuna criticou a forma como a deputada Andrea Murad (PMDB) se posicionou a respeito da operação "Sermão dos Peixes", que investiga o ex-secretário Ricardo Murad; parlamentar disse que "é ultrapassado colocar a culpa no adversário. O Governador não tem qualquer tipo de influência, disso tenho convicção. Ricardo Murad tem uma oportunidade ímpar de colocar tudo em pratos limpos”, ressaltou; Andrea Murad afirmou que disse que há uma "péssima qualidade e descaso de Flávio Dino com a saúde do estado"
247, com Blog Marrapá - O líder do governo na Assembleia Legislativa e deputado Rogério Cafeteira (PSC) usou a tribuna nesta segunda-feira (23), para criticar a forma como a deputada Andrea Murad (PMDB) se posicionou a respeito da operação “Sermão dos Peixes”, que investiga o ex-secretário Ricardo Murad. O parlamentar pediu cautela ao sugerir ingerência na condução das investigações da operação e destacou também que as mesmas tiveram início em 2010, ainda no governo anterior, não sendo coerente propor que se trata de uma questão política.
O deputado disse ainda que o melhor caminho para esclarecer os fatos não é questionar a Polícia Federal, o Ministério Público e o Controladoria Geral da União que são os responsáveis pelas investigações e que a verdade é uma só. “Não vamos usar jogo político. É ultrapassado colocar a culpa no adversário. O Governador não tem qualquer tipo de influência, disso tenho convicção. Ricardo Murad tem uma oportunidade ímpar de colocar tudo em pratos limpos”, ressaltou.
A Operação Sermão aos Peixes, da PF, apontou que a terceirização de serviços na Saúde, sob o comando de Murad, tinha como objetivo a fuga dos controles da lei de licitação, facilitando o desvio de verba pública. Duas entidades não governamentais contratadas pela Secretaria de Saúde do Maranhão para gerir unidades hospitalares do Estado, o ICN (Instituto Cidadania e Natureza) e a Bem Viver, contrataram, sem licitação, inúmeras empresas para serviços terceirizados.
Segundo as investigações, um grupo de empresas beneficiadas com dinheiro público supostamente desviados da Saúde abasteceu 61 campanhas eleitorais no Maranhão. Uma auditoria indicou que o prejuízo aos cofres públicos pode chegar a R$ 114 milhões. A esposa de Murad e a filha do casal, a deputada Andrea Murad, também foram beneficiados, apontou a PF.
O parlamentar tratou ainda sobre a acusação sobre possíveis escutas telefônicas ocorridas este ano e disse ter a certeza que, caso o governador pudesse influenciar, não o faria. “Os tempos mudaram. Hoje há punição para quem comete crime”, concluiu.
Na tribuna da Assembleia Legislativa, a deputada Andrea Murad, afirmou que "o legado do Programa Saúde é Vida, idealizado e colocado em prática por Ricardo Murad é tão forte que não importa o que digam. Ele existe, tem resultados para mostrar e a tentativa de apaga-lo da história da saúde pública do maranhão não vai subsistir".
"Hoje nos restam o desmantelo, a péssima qualidade e o descaso de Flávio Dino com a saúde do estado e por isso o povo lamenta a ausência daquele que soube colocar em prática uma saúde digna e de qualidade. Não há na história política desse Maranhão e talvez em todo o Brasil, um estadista que tenha feito pela saúde do seu povo como ele fez, pensou e manteve com a mais alta qualidade em se tratando de assistência médica hospitalar”, afirmou.
A Justiça Federal apreendeu o passaporte do ex-secretário de Saúde do Maranhão Ricardo Murad (PMDB). A pedido da Polícia Federal, o juiz federal Roberto Veloso também proibiu o cunhado da ex-governadora Roseana Sarney de deixar a capital do estado, São Luís. O peemedebista nega as acusações.