Marido e sogro são presos pelo assassinato da influenciadora no Maranhão

A Polícia Civil prendeu, no final da tarde deste domingo (16), o marido e o sogro de Adriana Oliveira, de 27 anos, que foi morta a tiros dentro de sua casa em Santa Luzia, a 297 km de São Luís.

O crime aconteceu o último sábado (15) e levou a manifestações de muitos moradores, já que Adriana era influenciadora digital e muito conhecida e querida na cidade, ao compartilhar sua rotina pessoal e fazer publicidades.


De acordo com as investigações, Adriana foi morta por uma pessoa que entrou na residência e efetuou três tiros, mesmo com a presença do marido, que não foi atingido. Em depoimento, afirmou que viu o criminoso chegando na casa em uma moto, depois atirando contra Adriana e fugindo. No momento do crime, o marido estava presente, mas não foi atingido. Inicialmente, as autoridades tratavam o caso como uma execução, mas o avanço das investigações levou à prisão dos dois familiares da vítima.

O sogro de Adriana também prestou depoimento e confirmou a versão do filho, marido da influenciadora. No entanto, o delegado Alisson Guimarães, que comanda as investigações, decidiu prender os dois em flagrante.

O corpo de Adriana foi levado a São Luís, passou por perícia, e já foi encaminhado de volta a Santa Luzia, onde ocorre o velório.

O caso está sendo investigado por equipes da Polícia Civil de Santa Inês e São Luís. (Do G1)


Fernanda Torres se pronuncia sobre o Oscar: "Resistência"

 

A atriz Fernanda Torres comentou, pela primeira vez, a vitória do filme Ainda Estou Aqui no Oscar, na categoria de Melhor Filme Internacional, no domingo (2). Em entrevista ao Jornal Nacional, ela relacionou a obra à sua mãe, Fernanda Montenegro, e a toda a geração que viveu sob a ditadura militar brasileira (1964-1985).

Fernanda destacou o tema central do filme: a transmissão de experiências entre gerações. "Temos que pensar que esse é um filme sobre a transmissão de uma experiência. A minha mãe é da mesma geração de Eunice Paiva. São duas mulheres que viveram um período muito terrível no Brasil e no mundo, que foi a Guerra Fria, e elas criaram filhos que, depois, foram capazes de escrever livros e atuar. Eu gosto de pensar que esse filme foi feito por duas crianças, que eram Marcelo Rubens Paiva e Walter [Salles], que estavam naquela casa e sofreram, por tabela, uma violência de Estado. Décadas depois, eles criaram algo para que aquela história nunca fosse esquecida," disse a atriz.

Ela também refletiu sobre o legado de sua mãe, Fernanda Montenegro, e a importância de resistir ao autoritarismo: "Eu me sinto assim também com relação à mamãe. De certa forma, eu levo o legado da minha mãe adiante. E fico pensando nas crianças que estão vivas hoje: que filmes elas farão daqui a 50 anos sobre a nossa resistência ao autoritarismo, aos movimentos antidemocráticos, à anticultura? É um filme sobre transmissão e sobre resistência ao longo do tempo."

Ainda Estou Aqui vence o Oscar de Melhor Filme Internacional

Domingo, 2 de março de 2025. Este é o dia que entrou para a história das artes no Brasil. O longa-metragem Ainda Estou Aqui, dirigido por Walter Salles e estrelado por Fernanda Torres, com participação de Fernanda Montenegro, venceu o Oscar de Melhor Filme Internacional, a primeira estatueta conquistada por uma produção brasileira.

O anúncio, no glamouroso Teatro Dolby, em Hollywood, na cidade de Los Angeles, nos EUA, foi feito pela atriz espanhola Penélope Cruz. Assim que o nome da obra brasileira foi anunciado em inglês, “I'm Still Here”, um rompante de emoção tomou a plateia, para os olhares incrédulos de Walter Salles, Fernanda Torres e Selton Mello, que no filme representou o deputado cassado Rubens Paiva, raptado e assassinado por agentes da Ditadura Militar (1964-1985), no dia 20 de janeiro de 1971.

Em seu discurso, o diretor Walter Salles agradeceu antes de tudo ao cinema brasileiro e dedicou o prêmio a Eunice Paiva, segundo ele uma mulher que decidiu não se curvar diante de uma perda provocada por um regime autoritário. Salles agradeceu ainda "às duas mulheres extraordinárias" que deram vida a Eunice, as atrizes Fernanda Torres e Fernanda Montenegro.

A premiação de Ainda Estou Aqui no mais relevante evento do cinema mundial levou ao conhecimento de espectadores por todo o globo um pouco da dramática História do Brasil de um passado relativamente recente. Sob 21 anos de uma violenta e sangrenta ditadura, o gigante país sul-americano somou milhares de casos de violações aos direitos humanos, como prisões arbitrárias, torturas, assassinatos e desaparecimentos forçados. Rubens Paiva, uma notória vítima desses crimes praticados sob um regime de terrorismo de Estado, nunca mais foi visto após ser levado de dentro de casa, no Rio, por agentes da repressão. Sua esposa, Eunice Paiva, que se tornaria uma reconhecida e incansável ativista, é protagonista do filme, interpretada por Fernanda Torres.

Revista Fórum

Guitarrista dos Titãs, Tony Bellotto diz ter câncer no pâncreas


247 - Guitarrista da banda Titãs, Tony Bellotto afirmou no Instagram que foi diagnosticado com um câncer no pâncreas e passará por cirurgia. Ele publicou um vídeo dando mais detalhes. "Fazendo um exame de rotina, eu fui diagnosticado com tumor no pâncreas e vou passar por uma cirurgia assistido pela doutora Fernanda Capareli e pelo Doutor Marcelo Cerqueira César Machado", escreveu.

"Vou me afastar temporariamente dos palcos, mas os Titãs seguem com a agenda planejada, acompanhados pelo músico Alexandre de Orio”, afirmou Bellotto, que disse estar “tranquilo, enfrentando tudo com coragem e dignidade”. “Logo que eu me recupere, vou retornar aos shows. Quero agradecer aos pensamentos, palavras e mensagens de apoio e de carinho. E pedir que vocês não sofram. Sem drama".


Além de Bellotto, a formação atual tem Branco Mello e Sérgio Britto. O Titãs clássico tinha 8 integrantes - Arnaldo Antunes, Branco Mello, Charles Gavin, Nando Reis, Paulo Miklos, Sérgio Britto, Tony Bellotto e Marcelo Fromer (1971-2001).

O grupo terminou em 2023 uma turnê em comemoração às quatro décadas de trajetória da banda, com uma volta provisória dos integrantes que tinham saído. "Titãs Encontro - Pra dizer adeus" fez 47 apresentações.