Mesmo sob o calor das comemorações de quem logrou êxito, nas eleições do último domingo(02), ou quem não conseguiu a vitória, o momento agora é de uma profunda reflexão fria dos números/votos que apareceram depositados nas urnas.
Sabe-se que as abstenções, votos nulos e brancos nas eleições municipais deste ano, em alguns cenários eleitorais Brasil a fora, suplantaram votos de eleitos e alertaram para os riscos de enfraquecimento da frágil democracia brasileira e da inexpressividade eleitorais de partidos e candidatos e o surgimento de aventureiros e oportunistas neste contexto adverso. E isso é muito preocupante para a atividade política como um todo a partir de agora.
Comemorações ou derrotas a parte, em Tuntum, com menor intensidade por conta de um colégio eleitoral pequeno, as abstenções, votos nulos e brancos seguiram a tendência do país, aqui o coeficiente de 33,76% ou sejam 8.241 votos deste fenômeno, se não tira a legitimidade do pleito, serve para algumas reflexões para aqueles que estão inseridos na atividade política local, tanto situação ou oposição. Não se deve desprezar estes 8.241 votos de abstenções, votos nulos e brancos no domingo(02) sob pena de, num futuro eleitoral próximo, isso venha a se agravar e, acredita-se, que nenhum ator político na cidade deseje que continue esta tendência para o enfraquecimento das eleições aqui e alhures num cenário eleitoral vindouro.
Preservar e alertar as lideranças políticas locais para novas táticas e logísticas eleitorais e administrativas é a senha para os próximos embates e devem ser o papel de todos sob pena de estar nascendo, neste cenário de descrédito na atividade política, uma terceira via em "stand by" que poderá nos levar a uma aventura sem retorno em Tuntum. Fica o dito.