Foram presos suspeitos de ataques a ônibus e prédios públicos na Região Metropolitana de São Luís. Segundo informações da Superintendência de Investigações Criminais (Seic), mais cinco acusados foram capturados nos últimos dias; o número de prisões é resultado da integração das forças de segurança do Estado na rápida repressão aos atentados e busca e apreensão dos envolvidos
Subiu para 120 o total de suspeitos presos por ataques a ônibus e prédios públicos na Região Metropolitana de São Luís. Segundo informações da Superintendência de Investigações Criminais (Seic), mais cinco acusados foram capturados nos últimos dias. O número de prisões é resultado da integração das forças de segurança do Estado na rápida repressão aos atentados e busca e apreensão dos envolvidos.
De acordo com o titular da Superintendência de Investigações Criminais (Seinc), delegado Thiago Bardal, desde os atentados na primeira quinzena de setembro, as Polícias Civil, Militar e o Corpo de Bombeiros uniram-se na execução de operações preventivas contra novos ataques e na identificação e captura dos envolvidos. Coube a Seinc conduzir as investigações sobre os autores dos atentados, que dentre outros crimes são acusados de formação de quadrilha.
“Quando identificamos os mandantes e também quem executa, podemos agir para evitar que se promovam novos ataques e que situações piores venham a acontecer”, declarou o delegado, ao comentar a importância da celeridade nas investigações.
Operação ‘Contra-Ataque’
Segundo Thiago Bardal, as investigações foram divididas em duas fases, sendo a primeira de identificação e apreensão dos líderes e a segunda, em curso, chamada ‘Contra-Ataque’, para continuação das prisões e solicitação da transferência de líderes criminosos para presídios federais. Desde o início das operações, a polícia identificou mandantes dos ataques incendiários entre os detentos do Complexo Prisional de Pedrinhas e promoveu a transferência de 23 comandantes de facções criminosas para o Sistema Penitenciário Federal.
Informações e denúncias
O delegado da Seinc informou, ainda, que a contribuição da comunidade com informações tem sido muito importante para o sucesso das investigações. “Recebemos muitas denúncias tanto pelo telefone quanto pelos nossos aplicativos. Pedimos que as pessoas continuem colaborando e evitem o compartilhamento de boatos”, afirmou o delegado Thiago Bardal.
A população pode repassar informações para a polícia através do Disque-Denúncia, pelo telefone (98) 3223-5800, e do Centro Integrado de Operações de Segurança (Ciops), pelo telefone 190. As denúncias também podem ser feitas por meio do aplicativo WhatsApp, para o número (98) 9.9163-4899.
Fonte: Ascom