O que significa o Dia da Reforma?

2-o-que-significa-o-dia-da-reforma

Um único evento em um único dia mudou o mundo. Era 31 de outubro de 1517. O irmão Martinho, um monge e professor, havia lutado durante anos com sua igreja, a igreja de Roma. Ele ficara muito perturbado ao contemplar uma venda de indulgências sem precedentes. A história tem todas as personagens e elementos de um grande filme de Hollywood. Vamos conhecer o elenco.

Em primeiro lugar, havia o jovem bispo — jovem demais segundo leis da igreja — Albert de Mainz. Ele não somente era bispo de dois bispados, mas desejava um arcebispado adicional sobre Mainz. Isso também era contra as leis da igreja. Então, Albert apelou ao Papa em Roma, Leão X. Da família De Médici, Leão X avidamente seguia sua ambição para aumentar ainda mais seus recursos financeiros. Adicione a este elenco os artistas e escultores, Rafael e Michelangelo.

Quando Albert de Mainz apelou para uma concessão papal, Leão X estava pronto para negociar. Albert, com a bênção papal, queria vender indulgências para pecados passados, presentes e futuros. Tudo isso atormentou o monge Martinho Lutero. Nós podemos comprar o nosso caminho para o céu? Lutero precisava falar.

Mas por que 31 de outubro? 01 de novembro tinha um lugar especial no calendário da igreja, como o Dia de Finados. Em 01 de novembro de 1517, uma grande exposição de relíquias recém-adquiridas estaria em exibição em Wittenberg, cidade em que Lutero residia. Peregrinos viriam de todos os lugares, fariam genuflexão diante das relíquias e pagariam para remover centenas, se não milhares, de anos no purgatório. A alma de Lutero angustiou-se ainda mais. Nada disso parecia ser correto.

Martinho Lutero, um estudioso, pegou a pena, mergulhou-a em seu tinteiro e escreveu as suas 95 Teses em 31 de outubro de 1517. Essas tinham a intenção de iniciar um debate, de modo a provocar algum exame de consciência entre os seus irmãos companheiros da igreja. As 95 Teses causaram muito mais do que um debate. As 95 Teses também revelaram que a igreja estava muito além de restauração. Era necessária uma reforma. A igreja e o mundo nunca mais seriam os mesmos.

Uma das 95 teses de Lutero simplesmente declara: “O verdadeiro tesouro da Igreja é o evangelho de Jesus Cristo”. Por si só, esse é o significado do Dia da Reforma. A igreja tinha perdido de vista o evangelho, porque tinha há muito tempo encoberto as páginas da Palavra de Deus com camadas e camadas de tradição. A tradição sempre implica em sistemas de obras, em merecer o seu caminho de volta para Deus. Isso foi verdade quanto aos fariseus e foi verdade também quanto ao Catolicismo Romano medieval. O próprio Cristo não diz: “Meu jugo é suave e o meu fardo é leve”? O Dia da Reforma celebra a alegre beleza do libertador evangelho de Jesus Cristo.

O que é o Dia da Reforma? É o dia em que a luz do evangelho irrompeu na escuridão. Foi o dia em que começou a Reforma Protestante. Foi um dia que levou Martinho Lutero, João Calvino, John Knox e muitos outros reformadores a ajudarem a igreja a encontrar o caminho de volta para a Palavra de Deus como a única autoridade de fé e de vida, e a levou de volta às gloriosas doutrinas da justificação pela graça somente através fé em Cristo somente. Ele acendeu as chamas de esforços missionários, levou à escrita de hinos e louvor congregacional, e levou à centralidade do sermão e pregação ao povo de Deus. É a celebração de uma transformação teológica, eclesiástica e cultural.

Portanto, nós celebramos o Dia da Reforma. Este dia nos faz lembrar de sermos gratos por nosso passado e ao monge que se tornou reformador. Além disso, este dia nos lembra de nosso dever, nossa obrigação de mantermos a luz do evangelho no centro de tudo o que fazemos.

VITÓRIA NA CAPITAL CEARENSE FORTALECE PROJETO PRESIDENCIAL DE CIRO


A vitória de Roberto Claudio (PDT) no segundo turno das eleições em Fortaleza fortalece a candidatura de seu padrinho político, Ciro Gomes, à Presidência em 2018; em entrevista após a divulgação do resultado, Ciro afirmou que se sentiria "desanimado" em disputar o Planalto caso seu candidato perdesse; eleição de Claudio também fortalece um foco de resistência de partidos de esquerda e de oposição ao presidente Michel Temer no Nordeste; além da vitória do PDT em Fortaleza, o PC do B surpreendeu na reta final e venceu em Aracaju

Ceará 247 - A vitória de Roberto Claudio (PDT) no segundo turno das eleições em Fortaleza ajuda a fortalecer a candidatura de seu padrinho político, Ciro Gomes, à Presidência em 2018. Em entrevista ontem após a divulgação dos números do pleito, Ciro afirmou que se sentiria "desanimado" em disputar o Planalto caso seu candidato perdesse, diz reportagem da Folha de S.Paulo. O resultado também fortalece um foco de resistência de partidos de esquerda e de oposição ao presidente Michel Temer (PMDB) no Nordeste. Além da vitória do PDT em Fortaleza, o PC do B surpreendeu na reta final e venceu em Aracaju.

"A reeleição de Claudio com 53,37% dos votos válidos representa uma vitória dos irmãos Cid e Ciro Gomes (PDT), ambos ex-governadores do Ceará, e do governador Camilo Santana (PT).

Em uma eleição em que o eleitorado mostrou resistência aos partidos de esquerda, Claudio venceu um adversário que se colocou à direita na reta final da campanha.

Com 46,43% dos votos, o PM reformado e deputado estadual Capitão Wagner disputou a prefeitura com o apoio dos senadores Tasso Jereissati (PSDB) e Eunício Oliveira (PMDB), ambos aliados do Palácio do Planalto.

A derrota de Wagner fragiliza o projeto de Eunício de disputar o governo em 2018, quando deve enfrentar o petista Camilo Santana.

Discreto durante a campanha, que teve Cid Gomes mais presente ao lado de Cláudio, Ciro acompanhou o voto do prefeito em um colégio em área nobre de Fortaleza.

O presidenciável disse estar assustado com o resultado das urnas nas eleições municipais. "Em São Paulo teve a vitória de um playboy descompromissado [João Doria]. O escândalo [investigações da Lava Jato] acabou com a confiança no sistema", afirmou Ciro ainda antes do fim da votação do segundo turno."

Prefeito de Grajaú renuncia ao cargo

grajau-prefeit
O prefeito de Grajaú, Júnior Otsuka (PT), renunciou o cargo de gestor municipal, nesta segunda-feira (31).

A carta de renúncia foi enviada à Câmara dos Vereadores. No documento, o gestor afirma que a decisão foi tomada por razões pessoais.

“Na oportunidade informo que as razões que me levaram a essa decisão são de cunho pessoal. Mesmo tendo recebido o município de Grajaú agonizando, totalmente desorganizado, sem infraestrutura, com um débito enorme, e, em meio, a uma das maiores crises políticas e econômicas desse país, conseguimos fazer muito em prol do nosso povo”, declarou Júnior Otsuka.

Agora, quem assumirá o cargo do Executivo até dezembro de 2016 será o vice-prefeito Abimael Neto. E a partir de janeiro de 2017, o prefeito eleito Mercial Arruda comandará a cidade de Grajaú.

renuncia1
renuncia2
renuncia3

Blog do Neto Ferreira

Gilmar Mendes: 147 municípios poderão ter novas eleições, dentre eles Bacabal e Dom Pedro

Em entrevista coletiva neste domingo o presidente do TSE, Gilmar Mendes, anunciou que as eleições municipais podem ser anuladas em até 147 cidades do País, onde os candidatos a prefeito mais votados no primeiro turno tiveram os registros de candidatura indeferidos e apresentaram recursos que ainda não foram analisados pela Justiça Eleitoral.

De acordo com o entendimento do ministro, nos casos onde os indeferimentos forem mantidos, haverá uma nova eleição.

Dos 147 municípios onde os eleitores poderão voltar às urnas, 3 são maranhenses: Sambaíba, Bacabal e Dom Pedro, segundo lista divulgada pelo jornal O Globo (Veja Aqui).

Em Bacabal, Zé Vieira obteve 20.671 mil votos ainda não validados contra 18.330 mil de Roberto Costa, o segundo colocado; enquanto em Dom Pedro, Alexandre Carvalho Costa, conquistou 7.997 mil votos, e o outro candidato, Hernando Macedo, 6.026 mil votos.

O caso mais curioso é o de Sambaíba onde o nome do candidato mais votado (2.317 mil votos), Raimundo Santana Carvalho Filho, consta da lista do TSE, embora a sua candidatura tenha sido deferida; ao contrário de João Dantas (2.296 mil votos), que teve sua candidatura indeferida.

Mendes afirmou que o TSE vai priorizar esses casos, e a estimativa é que sejam julgados até o final de dezembro. Segundo ele, essas situações são resultado da diminuição do tempo de campanha, de três meses para 45 dias, dando menos tempo para a Justiça Eleitoral analisar todos os recursos antes das eleições.

(Com informações de O Globo e Folha de São Paulo)

"A esquerda deve olhar menos para trás e mais para frente" diz Flávio Dino ao analisar o resultado eleitoral do 2º turno das eleições municipais no país


O Governador do Maranhão, Flávio Dino(PCdoB), fez uma análise do resultado das eleições municipais do 2º turno realizadas, neste domingo(30), na sua conta do facebook, na manhã desta segunda-feira(31), onde reconhece que o partido vitorioso foi o da "antipolítica" representado por candidatos esquisitos e pela abstenção alta em alguns colégios eleitorais. Dino, na sua análise, chama atenção, também, que a guinada a direita do eleitorado do país é momentânea e que isso aconteceu pela profunda crise econômica que tirou milhares de emprego e a perspectiva de progresso social.

No campo da esquerda, o Governador do Maranhão, propõe a criação de uma frente ampla sem que esta olhe para o passado e sim para o futuro com o objetivo de oferecer ao eleitor da periferia esperança de dias melhores. Flávio Dino, também, negou no facebook que o PT está acabado e reclama do fatiamento da esquerda. Veja a análise abaixo de Flávio Dino no facebook:


"Análise de resultados nas maiores cidades do Brasil mostra o colapso do sistema partidário que dominou a "Nova República". Mais uma vez o partido vitorioso foi o da "antipolítica", representada por candidatos esquisitos e pelo absenteísmo bastante expressivo.

A guinada do eleitorado mais para a direita derivou da profunda crise econômica, que dizimou empregos e a perspectiva de progresso social. Não teremos no Brasil, contudo, uma "onda conservadora" duradoura. Por várias razões. Uma delas que isso fortaleceria a desigualdade, já absurda.

O discurso do "fim do PT" é mais torcida ou ódio do que realidade. Partido teve importante derrota. Mas continua a ser muito expressivo.

Emerge das urnas uma esquerda mais plural e multifacetada. Isso é positivo pois impele ao diálogo, e não a exclusivismos. Esquerda deve fazer rápido duas revisões: uma programática e outra orgânica. Desenvolvimento e direitos devem ser os eixos de novo Programa.

A esquerda deve olhar menos para trás e mais para frente. Novo programa sustentado por uma frente ampla. Penso ser esse o caminho. Frente ampla em que volte a atrair a atenção do "eleitor médio", que rapidamente vai se desiludir com certas coisas esquisitas."

Eleições no Nordeste impõem derrotas a Renan e Sarney em seus redutos

Pedro Ladeira/Folhapress

O ex-presidente José Sarney (PMDB) e o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB), dois importantes caciques políticos nordestinos, saem derrotados, respectivamente, das eleições em São Luís e Maceió.

Na capital do Maranhão, tanto o prefeito reeleito, Edivaldo Holanda Júnior (PDT), quanto o adversário Eduardo Braide (PMN) se recusaram a receber apoio da família Sarney, hoje rejeitada por parte da população de São Luís. 

"Ninguém queria a família Sarney. O PMDB e a família Sarney apoiaram a candidatura do Eduardo Braide. Foi uma consolidação da vitória do [governador Flávio] Dino, com o governo do Estado e a prefeitura da capital contra a família Sarney. Pela primeira vez, você tem a consolidação de uma força antifamília Sarney", observou o cientista político Vanuccio Pimentel.

Dois anos após perder o governo do Maranhão para Flávio Dino (PC do B), o grupo político do ex-presidente chegou às eleições municipais dividido entre os quatro principais candidatos à Prefeitura de São Luís. Sem um nome competitivo para disputar as eleições na capital, o grupo do ex-presidente viu o PMDB lançar a candidatura do vereador Fábio Câmara à revelia de caciques do partido, como a ex-governadora Roseana Sarney e o senador Edison Lobão. O candidato não chegou ao segundo turno.

Alagoas 

Já na capital alagoana, o tucano Rui Palmeira derrotou o deputado federal Cícero Almeida (PMDB), seu antecessor no cargo e candidato apoiado pelo filho do presidente do Senado, Renan Calheiros, o governador de Alagoas, Renan Filho.

"Renan Filho provavelmente vai ter um adversário forte no futuro. O Rui [Palmeira] já teve uma primeira vitória com votação expressiva e derrotou o Cícero Almeida que foi um prefeito muito bem avaliado, prefeito por duas vezes de Maceió. Há um projeto de renovação política com dois novos líderes políticos bastante jovens: Renan Filho e Rui Palmeira", afirma Pimentel.

Para o jornalista Jamildo Melo, uma possível candidatura de Rui Palmeira ao governo pode atrapalhar os planos de Renan. "Possivelmente Rui Palmeira pode sair candidato ao governo do Estado e trombar com o Renan Filho. O Renan [pai] também tem os problemas com a Lava Jato e pode chegar muito fragilizado em 2018."

Investigado em nove inquéritos no STF ligados à operação Lava Jato e envolvido em polêmicas com o Poder Judiciário, Renan também deve enfrentar dificuldades para manter seu mandato no Senado em 2018, pois perdeu importantes aliados durante a campanha municipal, a exemplo do ex-governador Ronaldo Lessa (PDT).

Uol

Edivaldo Holanda Jr agradece a Deus pela vitória(assista ao vídeo) em São Luís neste domingo(30)

Edivaldo Holanda(PDT) é reeleito Prefeito de São Luís


Edivaldo Holanda(PDT) reeleito  Prefeito de São Luís
Faltando apenas 39 urnas para encerrar as apurações das eleições em segundo turno de São Luís, o prefeito e candidato a reeleição, Edivaldo Holanda(PDT) já pode ser considerado o novo prefeito da cidade a partir de janeiro de 2017.

Numa eleição bastante polarizada desde o primeiro turno, Edivaldo Holanda(PDT) conseguiu vencer o pleito municipal de 2016 com o apoio das principais lideranças políticas do Estado, inclusive com o apoio do Governador Flávio Dino que se tornou um cabo eleitoral importante no final da campanha eleitoral de segundo turno.

Com uma vantagem acima dos 7%, Edivaldo Holanda, fortalece a legenda do PDT no Maranhão e da possível candidatura do deputado Weverton Rocha que pleiteia uma vaga ao Senado em 2018.

O candidato Eduardo Braide(PMN)  derrotado nas eleições, apesar da derrota mostrou fôlego eleitoral nas principais seções eleitorais da região central de São Luís com visibilidade eleitoral importante para 201 segundo os analistas eleitorais. 

DERROTADO EM CASA, AÉCIO ESTÁ FORA DA BRIGA DE 2018

Pedro França

Embora o PSDB tenha conquistado vitórias importantes neste domingo, em cidades como Porto Alegre (RS) e Belém (PA), o segundo turno da disputa municipal trouxe um sabor amargo para o senador Aécio Neves (PSDB-MG), que voltou a perder em casa; se, em 2014, o tucano Pimenta da Veiga perdeu para o petista Fernando Pimentel na disputa pelo governo de Minas, desta vez João Leite foi superado por Alexandre Kalil, do PHS; resultado praticamente confirma Geraldo Alckmin, que fez um strike em São Paulo, como o candidato natural do PSDB na disputa presidencial

Minas 247 – O PSDB venceu, mas seu presidente, o senador Aécio Neves (PSDB-MG), foi um dos grandes derrotados da disputa municipal de 2016.

Com a vitória de Alexandre Kalil, do PHS, em Belo Horizonte, seu projeto presidencial fica praticamente sepultado. Até porque Aécio perdeu em casa pela segunda vez – em 2014, a derrota se deu para Fernando Pimentel, do PT.

Os resultados de hoje praticamente confirmam Geraldo Alckmin, que fez um strike em São Paulo, como o candidato natural do PSDB na disputa presidencial.

Aécio ainda tentou reivindicar o mérito pelas vitórias gerais do PSDB em várias cidades de grande porte, mas o fato é que, sem o governo estadual e a capital mineira, ele não terá uma máquina capaz de pavimentar uma candidatura presidencial.

Alckmin, por sua vez, tem não apenas o governo de São Paulo como a prefeitura da capital paulista, onde elegeu seu pupilo João Doria Júnior. Além disso, ele também venceu nas principais cidades de seu estado.

Leia, abaixo, reportagem da Reuters: 

SÃO PAULO (Reuters) - Alexandre Kalil (PHS) foi eleito neste domingo prefeito de Belo Horizonte, vencendo o deputado estadual João Leite (PSDB) no segundo turno, em um resultado que é um novo revés para as pretensões do presidente do PSDB, senador Aécio Neves, de ser novamente candidato à Presidência da República em 2018.

Com 95,2 por cento das seções eleitorais apuradas na capital mineira, Kalil, ex-presidente do Atlético Mineiro, tinha 53,4 por cento dos votos válidos, enquanto Leite, ex-goleiro do Atlético, somava 46,6 por cento dos votos válidos.

O resultado é um duro golpe para as pretensões de Aécio ser novamente candidato ao Palácio do Planalto daqui a dois anos. A derrota de Leite, candidato que teve seu apoio, é uma nova derrota do senador em seu reduto eleitoral.

Como postulante à Presidência em 2014, ele foi derrotado pela petista Dilma Rousseff em Minas Gerais e seu candidato ao governo do Estado, Pimenta da Veiga, perdeu já no primeiro turno para o também petista Fernando Pimentel. 

(Por Eduardo Simões)

Edivaldo Holanda está na dianteira em São Luís no 2º Turno


Já com 82,16% das urnas totalizadas,  o Prefeito de São Luís e candidato a reeleição, Edivaldo Holanda(PDT),  assumiu a dianteira do pleito eleitoral  com 53, 75% dos votos válidos contra 46,25% de Eduardo Braide (PMN). A Eleição está sendo decidida a favor do Prefeito de São Luís pelos votos da periferia da cidade, já que Eduardo Braide conseguiu sair vitorioso nos votos das urnas do centro da capital Maranhense.

Veja o último placar, segundo o TRE do Maranhão:


ARCEBISPO DE SALVADOR SE REVOLTA CONTRA PEC 241


Em uma nota surpreendente, o arcebispo Dom Murilo Krieger, da Arquidiocese de Salvador, não somente faz uma defesa contundente do posicionamento vigoroso da CNBB desta semana contra a PEC 241 (agora PEC 55, no Senado), mas vai além. Diz, por exemplo, que "para o capital mundial, esta PEC é tudo o que ele gostaria de ver aprovado. Os bancos, que já ganharam muito nos últimos anos, vão ganhar ainda mais. Sobrará dinheiro para investirem na imprensa, dizendo que esse sacrifício é mesmo necessário para o bem 'do Brasil'". Dom Murilo pergunta: "Se a PEC 241 é tão boa assim, porque seu conteúdo não foi colocado para a sociedade discutir? Por que foi aprovada pela Câmara Federal tão rapidamente?"

Por Robson Sávio Reis Souza/br 247

Estou surpreso com uma nota publicada no Facebook da Arquidiocese de Salvador (abaixo). Nela, Dom Murilo Krieger, primaz do Brasil, não somente faz uma defesa contundente do posicionamento vigoroso da CNBB (desta semana) contra a PEC 241 (agora PEC 55, no Senado), como vai além. Diz, por exemplo, que "para o capital mundial, esta PEC é tudo o que ele gostaria de ver aprovado. Os bancos, que já ganharam muito nos últimos anos, vão ganhar ainda mais. Sobrará dinheiro para investirem na imprensa, dizendo que esse sacrifício é mesmo necessário para o bem "do Brasil".

Dom Murilo pergunta: "Se a PEC 241 é tão boa assim, porque seu conteúdo não foi colocado para a sociedade discutir? Por que foi aprovada pela Câmara Federal tão rapidamente? (Alguém se lembra de outra Proposta de Emenda à Constituição aprovada em tão pouco tempo?...)"

E o arcebispo de Salvador desafia: "chamar de marxista quem pensa diferente de nós é o mesmo que condenar Jesus por ter dito aos apóstolos, diante da fome da multidão: "Dai-lhes vós mesmos de comer!" Se pensar nos pobres e nos que mais serão afetados pela PEC 241 for um gesto marxista, perguntemo-nos: O que fazer com o Evangelho e a Doutrina Social da Igreja, dele consequente?"

Minha (grata) surpresa é porque o arcebispo de Salvador é considerado um dos prelados mais conservadores da Igreja do Brasil. Recentemente, por exemplo, ele explicitou sua insatisfação com um projeto de reforma política encabeçado pela CNBB e o Movimento de Combate à Corrupção, entre outras entidades. Quando foi nomeado para a primeira arquidiocese do Brasil, em 2011, comentava-se tratar de uma estratégia do Papa Bento XVI para reforçar a ala conservadora no país...

Há um imenso simbolismo num prelado que é primaz, ou seja, o primeiro; da primeira diocese do Brasil, criada em 1551. Francisco, quando foi eleito, disse que era simplesmente o bispo de Roma, o primaz da Igreja. Ser primaz da Igreja no Brasil sempre foi um papel de destaque...

O que teria mudado na cabeça do arcebispo primaz do Brasil?

Lembro dia 20 de outubro, dom Murilo, juntamente com o presidente da CNBB, Dom Sérgio (recém nomeado cardeal pelo Papa Francisco), e o secretário da entidade, Dom Leonardo, estiveram reunidos com o Papa Francisco, ocasião na qual o pontífice anunciou que não virá ao Brasil no ano de 2017 (foto acima).

Será que a conversa com o Papa foi importante para um posicionamento mais claro e incisivo da Igreja no Brasil sobre o recrudescimento de medidas governamentais e judiciais que atingirão fundamentalmente a vida dos mais pobres e excluídos da nossa sociedade?

Vale a pena ler a nota na íntegra. E se surpreender, também:

"O Arcebispo de Salvador e Primaz do Brasil, Dom Murilo Krieger, scj, em apoio a nota publicada pela CNBB sobre a PEC 241, publicou as seguintes observações:

Quanto às reações à NOTA DA CNBB PEC 241, aprovada pelo Conselho Permanente da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil - CNBB, tenho a dizer o seguinte:

1º - "Um ponto de vista, é a vista de um ponto!" O Conselho Permanente da CNBB emitiu esta Nota consciente de que é preciso alertar a Nação para os males da PEC 241. Procurou colocar-se, pois, do ponto de vista dos mais necessitados e que mais sofrerão suas consequências. Se a PEC 241 é tão boa assim, porque seu conteúdo não foi colocado para a sociedade discutir? Por que foi aprovada pela Câmara Federal tão rapidamente? (Alguém se lembra de outra Proposta de Emenda à Constituição aprovada em tão pouco tempo?...). Afinal, não se trata de uma Proposta qualquer, mas de uma proposta de emenda àquele que é o nosso texto principal: a Constituição.

2º - Com a PEC 241 haverá limites para o investimento em saúde, educação etc., mas não foi colocado limite algum para o pagamento dos juros da dívida pública. Aliás, por que o Governo não faz uma auditoria da dívida pública? Não fazendo, apenas repete o comportamento do Governo anterior que, antes de ser eleito, falou muito da necessidade de fazer essa auditoria; ficou no Governo 14 anos e nada fez. Vamos continuar assim, simplesmente pagando juros?

3º - Para o capital mundial, esta PEC é tudo o que ele gostaria de ver aprovado. Os Bancos, que já ganharam muito nos últimos anos, vão ganhar ainda mais. Sobrará dinheiro para investirem na Imprensa, dizendo que esse sacrifício é mesmo necessário para o bem "do Brasil".

4º - Chamar de marxista quem pensa diferente de nós é o mesmo que condenar Jesus por ter dito aos apóstolos, diante da fome da multidão: "Dai-lhes vós mesmos de comer!" Se pensar nos pobres e nos que mais serão afetados pela PEC 241 for um gesto marxista, perguntemo-nos: O que fazer com o Evangelho e a Doutrina Social da Igreja, dele consequente?

5º - Cada qual tem direito de pensar diferente; a própria Nota incentiva o diálogo, que não tem havido. Peço apenas, aos que pensam diferente do que está na referida Nota, que a guardem e a releiam daqui a 3 ou 4 anos...
Quem viver, verá.

Em Cristo Jesus,

Dom Murilo S. R. Krieger, scj
Arcebispo de Salvador

Primaz do Brasil

Começamos a ocupar o espaço do PT, diz presidente do PSOL

Luiz Araújo, presidente do PSOL, em audiência no Senado
Luiz Araújo, presidente do PSOL, em audiência no Senado

FABIANO MAISONNAVE
ENVIADO ESPECIAL A BELÉM/Folha de São Paulo

O presidente nacional do PSOL, Luiz Araújo, escolheu acompanhar o segundo turno em Belém, a sua cidade natal. Mas o motivo é outro: o candidato do partido, Edmilson Rodrigues, tem mais chances de vitória aqui do que no Rio com Marcelo Freixo, segundo pesquisas.

Em entrevista à Folha na sexta (28), Araújo diz que o PSOL começou a ocupar o vácuo deixado pelo PT, seu antigo partido, mas que não conseguirá reconstruir a esquerda sozinho.

Professor de pedagogia da UnB (Universidade de Brasília), Araújo, 53, deixou o PT junto com seu grupo político em 2005, ano em que estourou o escândalo do mensalão. A seguir, a entrevista concedida no comitê de campanha do PSOL em Belém.

*
Balanço eleitoral

Essa talvez tenha sido a eleição mais difícil para a esquerda. Apesar de a gente ter saído do PT há 11 anos, o desastre que a eleição foi pro PT atingiu toda a esquerda.

Radicalizou-se um eleitorado mais conservador, principalmente as camadas médias nas cidades. Por um lado, [há] um ceticismo com a política, o que nos prejudica, porque a politização nos ajuda como candidatura de esquerda. E, por outro lado, o crescimento de partidos com candidaturas mais conservadoras stricto sensu. Os Bolsonaros da vida.

Mas nós crescemos também. Foi um bom resultado no meio de um péssimo resultado. A eleição foi uma vitória da direita, mas, olhando pelo lado da esquerda, o PT perdeu protagonismo no país inteiro, e o PSOL começou a ocupar esse espaço, guardadas as suas proporções.

Quem disputava esse espaço? PC do B, que tinha uma vinculação mais estreita com o PT; a Rede, que teve uma disputa contraditória porque se dividiu muito no dia anterior à votação do impeachment e não teve candidaturas muito competitivas.

Por esse lado, foi muito positivo: chegar a três segundos turnos [Rio, Belém e Sorocaba (SP)], quando o PT chegou a um só segundo turno [em capitais]. Lógico que ganhar ou não onde estamos disputando o segundo turno fará muita diferença na avaliação.

Segundo turno no Rio

A gente não tem uma aliança com a Globo. O que preside a Globo bater no Marcelo Crivella? Um problema comercial. Crivella assumindo tem o efeito colateral de turbinar as finanças da principal concorrente da Globo [a Rede Record].

É lógico que houve uma mobilização desses setores que não gostam muito do Freixo, mas o Crivella pode ser um tiro no escuro. Não é um plano de alianças. Os interesses olham para as candidaturas e dizem: qual o mal menor pros meus interesses? É lógico que a afinidade ideológica da Globo com PSDB seria maior.

Mas acho que isso é bom, educativo. Durante um período no PSOL, as pessoas não conseguiam enxergar que o segundo turno é um plebiscito.

Reconstrução da esquerda

A esquerda está num momento de reorganização. Temos o passivo de uma experiência que não deu certo pelo campo econômico. A nossa crítica ao governo Lula e o PT é de que não foi radical o suficiente no seu programa, fez concessões demais.

Enquanto essas concessões foram suportáveis pela elite, o PT conseguiu governar. Quando não tinha mais dinheiro pra isso, optou por fazer os ajustes que o [presidente Michel] Temer está fazendo com muito mais propriedade e capacidade política, digamos assim.

Mas também [de reorganização] pelo campo ético, de práticas da chamada governabilidade, o eufemismo inventado no Brasil para corrupção e compra de apoios em troca de cargos.

A pergunta é: que tipo de esquerda pode ser reconstruída? Algumas pessoas dentro da esquerda dizem: o problema do PT foram as alianças. O PSTU, por exemplo: "Melhor sozinho do que mal acompanhado".

O PSOL não pensa assim. Achamos que existe um segmento da esquerda dentro do petismo e em outros partidos que continuam lutando, defendendo teses, lutando em movimentos sociais e que não estão no PSOL.

O PSOL não basta para reconstruir a esquerda. Nós assumimos um protagonismo recentemente, mas sozinhos a gente não consegue reconstruir.

Então essas experiências que estamos tendo fazem parte desse processo: ter políticas de alianças que não sejam troca de cargos, trazer segmentos que estavam na órbita do PT para apoiar nossos candidatos, ter sido contra o impeachment mesmo fazendo oposição ao governo Dilma.

Ascensão do PC do B no Maranhão

É uma questão delicada. O governador Flavio Dino até mandou apoio pro Edmilson, se conhecem. O PC do B está nos apoiando aqui no segundo turno.

Mas eu não acho que seja um projeto de esquerda lá. Tem um filme do Glauber Rocha, "Maranhão 66". Foi o primeiro filme de propaganda eleitoral do Brasil, sobre a vitória do José Sarney, em 1966. Nesse filme, tem um discurso do Sarney mostrando essa desigualdade, essa pobreza que tinha no Maranhão e que ele ia acabar com as oligarquias.

O que ele fez depois? Criou uma oligarquia em torno dele, cooptando a oligarquia a partir do aparato do governo. O meu medo é que o Dino esteja fazendo um caminho parecido. É um risco. Eu não vou comparar porque seria uma grosseria. Ele é muitas vezes melhor do que o Sarney. Ele tem uma trajetória, mesmo que, nos últimos tempos, tenha ficado muito pragmático.

Que 46 prefeitos são esses [do PC do B no Estado]? São satélites do campo do governo, não foram 46 comunistas eleitos. Nem na China nem lá. Foram 46 prefeitos conquistados pela relação com o governo num Estado muito dependente, porque as prefeituras precisam estar do lado do governador pra ter qualquer coisa extra pra fazer, que não seja o FPM (Fundo de Participação dos Municípios). Não acho que foi tão relevante como ele apresenta.

Pastor Ariovaldo Ramos: eles não vão parar, temos de ocupar o Brasil agora!


Se não queremos esse passado como futuro, se queremos evitar o congelamento da saúde, da educação, da moradia, do progresso, do crescimento, da sobrevivência por 20 anos; temos de tomar todos os espaços, a exemplo do que estão a fazer os estudantes, temos de ir para a rua, temos de ocupar o Brasil agora!

O profeta Jeremias, em muito conhecida fala, disse: Trago à memória o que me traz esperança.

A memória é uma ferramenta preciosa para a manutenção da esperança,

Quando é uma memória má, desperta a necessidade de aprendizado, quando é memória boa, sugere um caminho a considerar. De qualquer maneira, parafraseando o poeta, nos permite confessar que vivemos.

Estamos diante da discussão sobre a malfadada PEC 241, que propõe, em nome da austeridade, congelar gastos, por 20 anos, para, pretensamente, salvar, economicamente, o país, onde saúde e educação, entre outras rubricas estratégicas, deixam de ser investimentos para serem considerados gastos a serem contidos.

Há uma propaganda intensa, por parte do comando do golpe, dizendo ser medida de aparente administração das contas públicas, uma prática comezinha, levada a efeito em todos os lares, com alguma responsabilidade orçamentária.

Dizem isso como se a população brasileira tivesse de ser lembrada de prática familiar, para entender a importância do que se estar a propor.

Não há necessidade da feitura desse esforço, nós todos temos memória que nos remete, com extrema proximidade, ao que resultará à nação a aplicação dessa medida.

FHC foi 8 anos presidente do Brasil, além de ter sido por dois anos ministro da Economia no governo Itamar, governo responsável pelo plano real.

Ele foi eleito para um período de 6 anos, mas, deu um golpe na constituição e estabeleceu a reeleição, permitindo dois períodos de 4 anos, da qual ele foi o primeiro beneficiário.

Ele usou o princípio que norteia a PEC maldita, para governar.

Em seu governo privatizou tudo que conseguiu, desvalorizou os ativos do país e os vendeu por preço irrisório, financiando os compradores, através do BNDES.

Os compradores, ao invés de investirem o que não gastaram na compra, para alavancar a prestação de serviço, esperaram que cada serviço, com clientes cativos, passasse a se pagar, de modo que, o tempo todo, trabalharam com o nosso dinheiro para ter o melhor e o mais lucrativo negócio, onde você recebe por um produto que não precisa entregar com a qualidade prometida.

Ele foi subserviente à geopolítica estadunidense, fazia parte de sua tese, de modo que, quando ele saiu, vendíamos aos tais, a maioria do que exportávamos – estávamos cativos.

E os tais não se interessavam por manufaturados, apenas por matéria-prima e commodities, condenando-nos a uma economia agropecuária e extrativista.

Pôs em curso, portanto, o sucateamento e desmonte da indústria nacional: siderurgia, indústria naval, indústria automobilística, indústria da construção civil e a indústria de manufaturados, de modo geral.

Jogou para o limbo da história a mão de obra não qualificada, impondo, de forma abrupta e atabalhoada, a informatização, por causa dos interesses do cliente majoritário.

Não investiu centavo algum na modernização do país; nem mesmo os buracos das rodovias federais tapava; não deu nenhum por cento de aumento ao funcionário público federal.

E mesmo em relação à estabilidade da moeda, e à vitória sobre a inflação, que era a desculpa para o não investimento, ainda que mantivesse um insuficiente programa social, vingou, de fato.

Rapidamente desvalorizou a moeda: de um dia para o outro, pois, o dólar estadunidense dormiu valendo um real e acordou custando um real e noventa centavos, e, no final de seu governo a moeda já estava em crise de estabilidade, a ponto de ter defecções em sua equipe econômica; e o dragão inflacionário começou a despertar.

Não bastasse isso, e, olha que não falei da educação e da pesquisa acadêmica, nem da ingerência do FMI, no final de seu governo, fomos brindados, por causa da falta de investimento em energia, com sucessão de apagões que deixavam às escuras a maioria dos estados brasileiros, o que é, sem dúvida, a mais eficaz forma de sabotar a economia de uma nação.

E, não fora a ascensão do governo popular, a falência teria nos alcançado inexoravelmente.

Sim, temos memória, sabemos o que significa a aplicação do princípio que sustenta a PEC 241.

Sabemos, por memória, o futuro que nos aguarda.

A câmara federal fez o que se sabia, agora resta o senado, o mesmo que implementou o golpe de estado, diante da comprovada inocência da presidenta.

Eles não vão parar, então, se não queremos esse passado como futuro, se queremos evitar o congelamento da saúde, da educação, da moradia, do progresso, do crescimento, da sobrevivência por 20 anos; temos de tomar todos os espaços, a exemplo do que estão a fazer os estudantes, temos de ir para a rua, temos de ocupar o Brasil agora!

Nosso luto vem do verbo lutar!

Blog Nocaute

MORO DIZ QUE BRASIL PODE NÃO SOBREVIVER À DELAÇÃO DA ODEBRECHT


Juiz da Lava Jato teria feito o seguinte comentário a um interlocutor de Brasília, segundo a revista Veja: "Pela extensão da colaboração, haverá turbulência grande. Espero que o Brasil sobreviva"; trechos da delação já incriminaram o ministro das Relações Exteriores, José Serra, que segundo executivos recebeu R$ 23 milhões em propina da empreiteira por meio de uma conta na Suíça, e o governador Geraldo Alckmin (PSDB), que teria recebido doações de campanha em troca da participação da construtora nas obras do Rodoanel, em São Paulo

247 - O juiz federal Sérgio Moro, que cuida dos processos da Lava Jato em primeira instância, teria feito o seguinte comentário a um interlocutor de Brasília, de acordo com a revista Veja dessa semana: "Pela extensão da colaboração, haverá turbulência grande. Espero que o Brasil sobreviva".

Na capa, a publicação se refere à delação da Odebrecht como "a delação do fim do mundo", que promete atingir parlamentares, governadores e ministros de diversos partidos, sem contar Michel Temer (PMDB), presidente da República.

Trechos da delação já incriminaram o ministro das Relações Exteriores, José Serra, que segundo executivos recebeu R$ 23 milhões em propina da empreiteira por meio de uma conta na Suíça.

O governador Geraldo Alckmin (PSDB) foi outro cacique tucano citado na delação, como beneficiário de doações de campanha em troca da participação da construtora nas obras do Rodoanel, em São Paulo. Ele seria o "Santo", codinome registrado em planilha da Odebrecht.

Segundo a delação, Temer pediu, em uma reunião com Marcelo Odebrecht realizada no Palácio do Jaburu, R$ 10 milhões para seu partido. Parte do dinheiro teria sido entregue em dinheiro ao atual ministro da Casa Civil, Eliseu Padilha.

O acordo da empreiteira com o Ministério Público Federal deve ser fechado nos próximos dias e promete abalar todos os corredores de Brasília.

DEPOIS DE SERRA, ALCKMIN, O “SANTO”, CAI NA DELAÇÃO DA ODEBRECHT

Edson Lopes Jr/A2

Um dia depois de vir à tona a denúncia de que José Serra recebeu da Odebrecht R$ 23 milhões em propina por meio de uma conta na Suíça, o fogo é disparado contra outro tucano; reportagem da revista Veja neste fim de semana aponta que o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), também é citado na delação e confirma que Alckmin é o "Santo" das planilhas da empreiteira; a ele, foram pagos R$ 500 mil em duas parcelas, a pedido de um diretor de contrato da Odebrecht que era responsável pelas obras na Linha 4 do Metrô

247 - Não está fácil a vida dos tucanos. Um dia depois de vir à tona a denúncia de que José Serra recebeu da Odebrecht R$ 23 milhões em propina por meio de uma conta na Suíça, o fogo é disparado contra outro cacique do PSDB que visa a presidência da República.

Reportagem da revista Veja neste fim de semana aponta que o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), também é citado na delação da maior empreiteira do País e confirma que Alckmin é o "Santo" das planilhas da construtora.

A ele, foram pagos R$ 500 mil em duas parcelas, a pedido de um diretor de contrato da Odebrecht que era responsável pelas obras na Linha 4 do Metrô, de acordo com planilha obtida pela Polícia Federal na 35ª fase da Operação Lava Jato.

O documento aponta repasse de propina da Odebrecht a governos de vários partidos e todas as esferas em diversas obras no Brasil, entre elas o aeroporto Santo Dumont, no Rio de Janeiro, que é governado pelo PMDB, e o Rodoanel e o Metrô em São Paulo.

No início de outubro, a revista Carta Capital já havia sugerido que "Santo" fosse o governador. Na ocasião, a revista cobrou a Lava Jato pelo fato de que, desde março, quando o codinome apareceu pela primeira vez, como beneficiário na obra da duplicação da Rodovia Mogi-Dutra, "já foram deflagradas dez fases da Lava Jato e a Polícia Federal ainda não conseguiu identificar qualquer um dos codinomes mencionados".

Bira deve se filiar ao PDT e diz que não fica no mesmo partido de Roberto Rocha


O deputado estadual Bira do Pindaré (PSB) depois de declarar apoio à reeleição do prefeito Edivaldo Holanda Júnior (PDT) deve enfileirar as trincheiras do PDT, após a eleição.

Em entrevista ao programa Ponto e Vírgula, da Rádio Difusora, o parlamentar afirmou que não fica no mesmo partido do senador Roberto Rocha, ambos pertencem ao PSB.

– Ao lado dele eu não fico, ou ele sai ou eu saio.

Bira fez várias críticas a Roberto, ainda sugeriu que o senador faz negócios apenas visando objetivos individuais e questionou sua participação nas discussões políticas.

– Com esse sujeito eu não fico não constrói politicamente, só faz negócio, a política para ele é negócio.

O deputado estadual confirmou existir articulações para sua filiação ao PDT.

Fonte: Marrapá

Centro de Imagem e Secretaria de Saúde promovem caminhada e palestra de conscientização sobre o câncer de mama


O Outubro Rosa é o mês de conscientização sobre o câncer de mama e antes do encerramento da campanha que acontece em todo Brasil, o Centro de Imagem em parceria com Secretaria Municipal de Saúde promoveram, ontem (28), a I Caminhada Outubro Rosa, realizada a partir da orla do Balneário da Tiúba (Piscinão) até ao Centro de Imagem, local onde aconteceu a palestra, ministrada pelo médico radiologista Evandro Abreu.

Estiveram presentes no valoroso ato de esclarecimento cerca de 200 mulheres, o prefeito Dr. Tema, a primeira dama Daniella Jadão Cunha, o secretário de Saúde Rawlley Tavares, o diretor do Centro de Imagem, Fernando Gama, a médica Thalita Seabra, seu esposo Carlos Eduardo e funcionários.

Inicialmente usou da palavra o prefeito Dr. Tema, que relembrou o período em que o Centro ficou parado por problemas políticos. "Eu sempre disse que esse foi o maior crime na área de saúde", afirmou. O prefeito oportunamente aproveitou o momento para dá uma boa notícia a comunidade, a implantação dos serviços de endoscopia digestiva e colonoscopia (exame que diagnostica o câncer no intestino) para o início de 2017, sendo na ocasião prontamente aplaudido.

A primeira dama Daniella Cunha, a título de exemplo, explanou um recente caso de câncer de mama ocorrido na cidade de Presidente Dutra com uma jovem de pouco mais de 25 anos, enfatizando que a doença, mesmo de forma rara, pode aparecer em pessoas bem mais jovens.

O secretário de Saúde, Rawlley Tavares, um dos promotores do evento, saudou todas as mulheres presentes em nome de sua mãe Maria Rita, vítima de um câncer na mama. Tavares alertou sobre a boa oportunidade que cada mulher tem hoje para fazer a prevenção com a disponibilidade dos recursos que o Centro de Imagem tem para oferecer.

Bem antes de iniciar a palestra, o médico Evandro Abreu disse que não há em todo Maranhão um serviço tão organizado de estrutura como o de Tuntum. "Em todo estado não tem um serviço público tão organizado e estruturado como esse de Tuntum", afirmou. Com o apoio didático de um projetor de imagem, o médico radiologista com especialização na França, categoricamente disse que o câncer de mama é o que causa o maior número de mortes, e que também é mais frequente ser encontrado em mulheres mais idosas, mas pode ocorrer em mulheres mais jovens. Ele enumerou os principais riscos causadores do câncer de mama, que são: obesidade, sedentarismo, sobrepeso, consumo de bebida alcoólica, tabagismo e exposição frequente a radiações ionizante.

Para a dona de casa Delsina Santos Castro, 60 anos, a palestra foi muito importante e proveitosa, que estava ali para entender melhor sobre as causas da doença. "Vim aqui só para entender melhor sobre a doença", falou. A professora Sandra Célia Frade afirmou que a iniciativa da campanha de conscientização é muito boa, porque ela faz com que as pessoas tenham conhecimento da importância da prevenção. Ela ainda alertou: " É melhor você passar pelo incômodo do exame do que descobrir de forma tardia e está com câncer".

Fonte: Blog do Lobão(com edição)

Governo está com editais abertos para preenchimento de vagas no Iema

Resultado de imagem para Governo do Maranhão

A Secretaria de Estado da Ciência, Tecnologia e Inovação (Secti) está com três editais abertos para o preenchimento de vagas no âmbito do Instituto de Educação, Ciência e Tecnologia do Maranhão (Iema). Os cargos são de nível superior destinados a servidores integrantes da carreira de magistério estadual, professores da base técnica e administrativo. Os salários variam de R$ 1.400 a R$ 5.000. Há vagas para 14 áreas diferentes. Os cargos são para as novas unidades plenas do Iema em Axixá, Coroatá, Timon e São José de Ribamar. Podendo também ser preenchidas nas unidades de São Luís, Pindaré Mirim e Bacabeira.

“O processo seletivo representa oportunidade de trabalho na instituição educacional mais inovadora criada na gestão do governador Flávio Dino para garantir ensino profissionalizante de tempo integral”, comenta o secretário de Estado da Ciência, Tecnologia e Inovação, Jhonatan Almada.

O período de inscrição do edital de processo seletivo Iema nº 12 teve início dia 12 de outubro e segue até às 18h do dia 7 de novembro. O período de inscrição dos editais nº 13 e nº 14 começou no dia 17 de outubro e segue até às 18h do dia 7 de novembro. Os interessados devem se inscrever nos endereços www.fsadu.org.br e www.sousandrade.org.br.

O processo de seleção ocorre por meio de provas objetivas e títulos, dependendo da área de atuação que vai desde Turismo, Engenharia, Medicina Veterinária, Direito e Administração de acordo com o edital.

“Neste momento, temos três editais abertos para a redistribuição de professores ou gestores que vão compor o quadro de gestor geral, gestor auxiliar, professor, pessoas que pertencem ao quadro estadual, além da base técnica e o terceiro administrativo para assumir as novas unidades”, relatou o pró-reitor de ensino, Elinado Soares.

Os editais de número 13 e 14 terão provas objetivas e de títulos, já no edital de número 12 somente provas de títulos. A previsão é que os candidatos sejam convocados para que assumam as suas funções em 2017, pois as novas unidades do Iema estarão em funcionamento em fevereiro. Mais detalhes nos editais.

Ascom

Domingo é o dia da decisão do futuro de São Luís pelos próximos quatro anos

voto
No próximo domingo (30), os eleitores de São Luís escolherão entre os candidatos Edivaldo Holanda Júnior e Eduardo Braide quem será o prefeito de São Luís a partir do dia 1º de janeiro de 2017. A votação ocorrerá das 8h às 17h em 1.968 seções eleitorais de 260 locais de votação da cidade.

No dia anterior (29), a partir das 7h, as 1.968 urnas eletrônicas serão distribuídas com escolta policial, igual como ocorreu no 1º turno. O ponto de partida é o Fórum Eleitoral, localizado na Madre Deus, ao lado do Anel Viário.

Já às 9h também do dia 29, no 5º andar da sede do Tribunal Regional Eleitoral do Maranhão (Areinha), ocorre o sorteio de 2 urnas eletrônicas que passarão por auditoria através da votação paralela. O sorteio é aberto aos partidos políticos, imprensa e público interessado.

Às 11h30 do sábado, no auditório Ernani Santos (sede do TRE), o desembargador Lourival Serejo (presidente) oficializará o sistema de gerenciamento das Eleições 2016 referente ao 2º turno.

Para saber ou confirmar onde vota, o eleitor pode baixar o aplicativo “onde votar” nas lojas online disponíveis para os sistemas Android e IOS; consultar no endereço eletrônico www.tre-ma.jus.br; ou ainda ligar para o número 0800 098 5000, entre as 8h e 18h.

Denúncias de propaganda irregular, compra de voto, prática de crimes eleitorais, entre outras, podem ser feitas pelo aplicativo “Pardal”, também disponível nas lojas online. Por meio desse aplicativo, qualquer cidadão do país pode denunciar irregularidades praticadas por candidatos e partidos enviando fotos, áudios ou vídeos que comprovem indícios de crime que serão encaminhados ao Ministério Público Eleitoral (MPE), que avaliará a consistência das informações recebidas e formalizará eventuais denúncias aos juízes eleitorais de cada localidade.

Blog do Clodoaldo Corrêa

ALUNOS SÃO MANTIDOS PRESOS POR POLICIAIS COM FUZIS EM ESCOLA DE CHAPECÓ


Vídeo mostra um agente circulando dentro da Escola de Educação Básica Irene Stonoga, em Santa Catarina, entre os secundaristas, com uma escopeta empunhada, sem utilizar a bandoleira, acessório de segurança que impede que a arma caia e dispare acidentalmente; alunos relatam casos de agressão, ameaça e cárcere privado na escola; assista

Por Matheus Moreira, do Portal Fórum

Em Santa Catarina, no município de Chapecó, alunos preparavam cartazes, sentados, sob a presença de policiais fortemente armados. Em vídeo registrado no momento, um agente circula dentro da escola, entre os secundaristas, com uma escopeta empunhada, sem utilizar a bandoleira, acessório de segurança que impede que a arma caia e dispare acidentalmente.

O caso aconteceu na Escola de Educação Básica Irene Stonoga, uma das instituições de ensino ocupadas no estado. Túlio Vidor, coordenador do Centro de Referência em Direitos Humanos Marcelinho Chiarello, visitou o local e comprovou violação de direitos por parte de policiais e da direção da escola.

Ele destacou o impedimento da distribuição de comida e de acesso pelos pais ao local onde seus filhos estavam confinados, em uma única sala. “Sem acesso a aparelhos da escola, os alunos cozinhavam em fogareiro de botijões de gás, colocando-se em risco direto”, contou.

“Durante o tempo que permaneci lá, havia policiais com policiamento tradicional. Mas chegou ao nosso conhecimento a gravação de vídeos nos quais alunos estavam cercados, mantidos sentados no pátio da escola, cercados por oficiais com fuzis”, alertou.

Agressão

O estudante Vinicius Pinheiro, de 18 anos, colava cartazes junto com os colegas da ocupação quando um homem, que ninguém soube identificar, começou a agredir os jovens. O garoto contou que recebeu socos, em meio à confusão. “Eu empurrei ele para me defender, né? Ele tentou me dar uma cabeçada”, disse.

Everton Bandeira Martins, professor da Universidade Federal da Fronteira Sul, que acompanhava a ocupação, relatou que o homem ainda ameaçou os estudantes e disse que voltaria mais tarde armado. De fato, ele retornou e atirou fogo em cartazes colocados pelos alunos em frente à escola. De acordo com Vinicius, o suspeito estava armado e a polícia foi acionada.

Ameaças

A diretoria da escola teria prendido os alunos dentro do prédio, segundo as testemunhas. O local, cujo portão é acionado eletronicamente, estava trancado e a responsável pelo colégio não teria deixado os adolescentes saírem.

No vídeo abaixo, pais dos estudantes aparecem preocupados com a situação que se agravava cada vez mais. Um policial teria dito, enquanto apontava a arma para uma aluna, que estava ali para “acalmar os ânimos”, conforme informou um dos jovens à reportagem.

Ata da 1ª Assembleia Geral Extraordinária das Almas cujos corpos estão enterrados nos cemitérios da cidade de Tuntum/MA



Por João Batista Rodrigues de Andrade

Aos vinte e três dias do mês de outubro de dois mil e dezesseis, às 11h00, reuniram-se no Cemitério da Aroeira, em Tuntum, as almas cujos restos mortais estão sepultados no Cemitério da Aroeira, verificado o quórum necessário, observou-se a sua regularidade na proporção de 2/3 de todas as almas, de imediato a Comissão Organizadora da presente Assembleia, que fora encabeçada pelo mortal João Batista Rodrigues de Andrade, eventualmente de passagem pela cidade, solicitou a todos que tomassem seus lugares por um momento até que a Comissão deliberasse sobre a quem tocaria a direção dos trabalhos etc. Confabularam-se os presentes e à unanimidade foi eleito para presidir o ato a ilustre alma de Júlio Dantas, que em vida terrena era dado ao exercício da advocacia na condição de prático, e sem objeção foi escolhido a João Batista Rodrigues de Andrade para secretariar – ad hoc - os trabalhos, mais em razão de ser mortal e obrigar-se, nesta condição, à publicação e divulgação da ata desta Assembleia. Incontinenti tomou assento à mesa a ínclita alma de Júlio Dantas, a qual, de pronto, saudou a todos com salves de boas vindas, em especial às almas femininas, dizendo ser imensa a satisfação de vê-las neste evento, acrescentando: - “pudéssemos reencarnar simultaneamente, o meu desejo é(ra) de conviver novamente na terra com todos vocês, tal foi o prazer, senão a honra e o privilégio de ter logrado compartilhar do seu convívio e morar nesta cidade”, no que foi aplaudido com salvas de apoio. A seguir a Ilustrada presidência fez um retrospecto da vida terrena do seu tempo e até nossos dias, tecendo comentários acerca do progresso da cidade e das pessoas, familiar e pessoalmente. Sustentou que o avanço do progresso tem diminuído substancialmente os valores morais e sociais, e os costumes estão em franca decadência, todavia, há muito trabalho no plano espiritual para um novo rearranjo na história da humanidade, mas que, infelizmente, isso demandará muito tempo, seja porque o homem tem insistido em achar civilizações alienígenas, enquanto parte substancial da humanidade perece por doenças e guerras, seja porque a ganância pessoal de 1% da raça humana detenha metade das riquezas da Terra. Esse tema, disse a o ilustre Júlio Dantas, tem sido debatido no plano espiritual, como é do conhecimento de todos os presentes. Pediu, de inopino, a palavra, a ilustre alma de Francisco Lucas para observar que o objeto da Assembleia Geral devia cingir-se às questões mais próximas das aflições de todos, motivo pelo qual estão aqui, isto é, do Cemitério da Aroeira e dos demais da cidade, no que objetou Paulo Andrade para dizer que, conquanto seja o tema muito específico, nada os impedia de tratar de assuntos diversos, já que muito raramente as almas são autorizadas a descer ao Plano da Terra para reuniões desta natureza, e que isso não estava proibido à ocasião da autorização celestial para este evento. Júlio Dantas retomou a palavra para esclarecer que Paulo Andrade estava prenhe de razão, e por isso mesmo a Assembleia deve ser aberta a debates de temas diversos, mas que inicialmente seria de bom alvitre tratarem da questão afeta aos cemitérios, no que foi secundado por Pedro Feiticeiro, instante em que houve uivos de reprovação à fala desta alma, contudo, a presidência esclareceu que todos os presentes estão amparados por Licença Espiritual e que aqui, sem distinção de raça, cor e religião e sobretudo dos antecedentes sociais pretéritos ou carnais. Todos são iguais e devem ser tratados com respeito e dignidade, pelo que aplaudiu a alma de José do Cateruba que, aliás, foi mais longe: - “somos todos espíritos e quando estivemos na terra, caminhávamos por lugares sombrios e desconhecidos, corremos para o amor e para a guerra, fomos felizes ou até mesmo sofremos em demasia, fomos pais e mães maravilhosos, trabalhávamos de sol a sol, e um erro de um ou de outro não era de se dar importância, já que todos nós tínhamos a faculdade de escolher, de acertar ou de errar, e que isso não dizia respeito às almas, ao menos por ora, já que temos um Espírito de Luz que a todos guia”. Muito bem! – acudiu Alípio Coelho. Manoel Borges pediu a palavra para dizer que - “a igualdade espiritual nos propicia um equilíbrio suave, ainda que em vida terrena tivéssemos diferenças individuais em todos os sentidos e que isto era também uma forma que Deus nos dava para estimular o crescimento pessoal”. Francisco Antônio Andrade (Padim Velho) alertou, em à parte concedido por Manoel Borges, que, - “sendo um dos mais antigos espíritos (nasceu em 1873), desejava dizer que esta Assembleia é um brinde celestial para todos, porquanto possibilite o encontro de muitas gerações, fato que engrandece os espíritos e faculta a todos a pedidos de desculpas e concessão de perdão a quem desencarnara aborrecido ou intrigado por questiúnculas e mesquinhez”. Nesse passo e de imediato, abraçaram-se muitos espíritos, tal como Alexandre Andrade e Vicente Andrade, numa festa de alegria e remissão das culpas, instante em que a presidência da Assembleia resolveu conceder um tempo de 15 minutos para que todos pudessem lavar suas almas pela cordialidade do perdão de cada um ao seu desafeto em qualquer sentido. “Muito bem, senhor presidente”, disse ao longe Chico Tavares enquanto abraçava seu cônjuge Josefa Andrade. Um olhar no horizonte da Assembleia via-se Luís Gonzaga, Ariston Léda e Edésio Fialho em risos de alegria incontida; José Preto, José Martins, João Pinheiro, D. Divina, Raimundo Dó, Antônio Andrade, Matilde, Tinhô, Mãe Mariquinha, José Andrade (Alexandre) e José Andrade (Joaquim), Estêvão Borges, Sindônia, Abílio Carro, José Uruçu, Oscar Uruçu, Antônio Barata, Cateruba e mais uma centena de almas, desfilavam por entre si, para cumprimentos e abraços saudosos, escusas e perdão das culpas. Com a palavra novamente Júlio Dantas que disse: - “não é sempre ou, aliás, quase nunca isso acontece. Esse privilégio ficará na memória espiritual de cada um de nós e será lembrado sempre como um presente de Deus a essa comunidade que habitou esta cidade de Tuntum e que todos daqui sairão fortalecidos pela amizade e camaradagem agora reunificadas e lavadas pela concessão mútua de desculpas, de modo que esse reencontro se firmará como um marco para a nossa evolução”. Retomou aos trabalhos a ilustrada alma para fixar o ponto pelo qual vieram ao Cemitério da Aroeira em legião: o que fazer para que as autoridades públicas do município, notadamente o seu alcaide, despache no sentido de criar uma Comissão de Estudos para regularização dos cemitérios da Aroeira, da Tangerina e do Tuntum de Cima. Pois bem, inicialmente cuidou o presidente de abrir inscrições para falas de sugestão acerca do tema, com suspensão dos trabalhos por 15 minutos para o mister de as almas debaterem entre si e depois, abrir-se-iam as inscrições. Assim foi feito. Retomado os trabalhos, o primeiro inscrito foi a ilustre alma de Lino Carneiro, que sustentou ter dialogado com um grupo considerado, e qual chegou à conclusão de – “que qualquer ação no rumo de consertar, limpar e manter os cemitérios decentemente, dependia de anteprojeto de lei, de iniciativa do prefeito ou de qualquer vereador, mas que isso implicava em despesas”. Ora, retrucou a alma de Chico Engole Uma, - “dinheiro é o que não falta à prefeitura, o de que precisamos é só de uma ação firme e corajosa para zelar os cemitérios, inicialmente com a padronização dos túmulos, identificação dos restos mortais e numeração das sepulturas, além de uma administração própria para a escrituração e guarda dos objetos afetos aos cemitérios”. - Muito bem! Observou Manoel Valente. – “De fato, o Cemitério da Aroeira, vejamos, tem sepulturas não identificadas, e há famílias que construíram túmulos faraonizados, isto é, verdadeiras mansões aos seus mortos, e sem observação métrica alguma, aliás, ao deus-dará. Sepulturas que mais parecem currais para gado ou casas para cachorros (com todo respeito). É quase impossível alguém caminhar por entre túmulos sem pisar neles, e há túmulos sobre duas ou três sepulturas de mortos já desconhecidos... o que é isso? Isto é descuido e falta de zelo para com os mortos. Somos restos mortais sim, mas também somos espíritos e sentimos isto... ou acham que não voltamos ao lugar e não experimentamos vergonha disso tudo?” Diante desse quadro a ilustrada presidência resolveu unificar as sugestões e tirou uma recomendação à prefeitura de Tuntum, a qual consiste em “Sugerir a criação de uma Comissão de Estudos para a Organização, Padronização e Manutenção dos Cemitérios de Tuntum”, que será encaminhada pela imprensa eletrônica local”, a qual, de imediato, foi submetida a apreciação dos presentes, esgotados os debates do tema, e franqueada a palavra a quem dela quisesse fazer uso. Sendo certo que cerca de uma dúzia de oradores tomara a palavra para manifestar-se acerca desse encaminhamento, sobressaindo os dizeres da ilustre alma de João Velho: - “quero agradecer inicialmente a iniciativa da realização dessa Assembleia, que sei, por evidências, ter sido do mortal João Batista, que ora secretaria os trabalhos, mas e sobretudo, pela presença maciça dos conterrâneos. Para mim é uma alegria imensa ver a todos e sentir o afago dos nossos corações. No plano da realidade, é fato que precisamos ter cemitérios organizados, limpos, e que sejamos (os nossos restos) identificados pelo nome, idade e tempo de vida terrena. Creio que o encaminhamento da conclusão ou da sugestão ora sob debate, será de crucial importância para direção administrativa do Município tomar uma decisão em cuidar dos cemitérios. Ignorar essa realidade é fazer pouco caso para com os antepassados e desprezar uma certeza, como dizia Alekos Panagulis: - “Quando em pensamento reviveres os mortos/Não te esqueças que eles também viveram/Cheios de sonhos e de esperanças/Assim como os vivos de agora” (Delírio, parte, em tradução livre). Com a palavra novamente o presidente: - “senhores e senhoras, peço um minuto de silêncio em homenagem ao último morto e enterrado neste Cemitério (da Aroeira): Joanício Pinheiro Coelho, que não está conosco por razões óbvias e por todos conhecidas”. Silenciados por um minuto, a seguir a presidência esclareceu que iria pôr em votação o encaminhamento da sugestão na forma obtida acima, anotando que esta dar-se-ia de forma simbólica, mas necessária, e emendou: atenção! - “os que estão a favor permaneçam como estão; os contrários, que se manifestem”. Sem objeção a proposta foi aprovada por aclamação. Ao depois o ilustrado Júlio Dantas pediu a mim, secretário ad hoc, para dar publicidade à proposta ora aprovada, e eu, sob promessa, declarei que o faria. Sem nada mais a tratar, o presidente teceu comentários acerca da organização desta Assembleia Geral, agradeceu aos presentes pela presença encorpada das almas da cidade, pediu um minuto de oração e ao depois a declarou encerrada, e eu, João Batista Rodrigues de Andrade, lavrei a presente ata, a qual, lida, foi aprovada e vai assinada por mim, pelo presidente e por todas as almas que deste ato participaram. Nada mais.

Nota: A semelhança de nomes não é mera coincidência, mas uma forma de convivência fictícia e também uma homenagem.

ODEBRECHT ENTREGA SERRA: R$ 23 MILHÕES EM CONTA SECRETA NA SUÍÇA


Chega ao fim a carreira política do chanceler brasileiro José Serra; manchete da Folha desta sexta-feira informa que, em seu acordo de delação premiada, a Odebrecht revelou como pagou R$ 23 milhões ao candidato tucano à presidência da República, em 2010, numa conta secreta na Suíça; executivos da empreiteira prometeram entregar os recibos dos depósitos de um valor que, corrigido pela inflação, hoje seria de R$ 34,5 milhões; Serra foi um dos principais articuladores do impeachment da presidente Dilma Rousseff e, no gabinete de Michel Temer, pretendia se credenciar para chegar à presidência da República, mas foi o primeiro cacique abatido na nova fase da Lava Jato; sua continuidade no cargo é insustentável

247 – Não se sabe se será nas próximas horas, dias ou semanas, mas José Serra, atual ministro das Relações Exteriores, fatalmente perderá o cargo.

Ele é o primeiro grande nome da política brasileira cujo nome aparece na delação premiada da Odebrecht, cujo acordo foi fechado nesta semana.

De acordo com reportagem de Bela Megale, a Odebrecht revelou como pagou R$ 23 milhões ao candidato tucano à presidência da República, em 2010, numa conta secreta na Suíça, pelo caixa dois.

A operação foi articulada pelo ex-tesoureiro tucano Márcio Fortes e por Ronaldo Cezar Coelho, um banqueiro e político do PSDB tucano.

Os executivos da empreiteira também prometeram entregar os recibos dos depósitos de um valor que, corrigido pela inflação, hoje seria de R$ 34,5 milhões.

Serra foi um dos principais articuladores do impeachment da presidente Dilma Rousseff e, no gabinete de Michel Temer, pretendia se credenciar para chegar à presidência da República, mas sua continuidade no cargo é insustentável.

Em breve, ele deverá ser denunciado pela procuradoria-geral da República e Michel Temer, que também deve aparecer na delação da Odebrecht, não terá como mantê-lo no Itamaraty.

Procurado pela reportagem, Serra disse que não comentaria supostos vazamentos de supostas delações.