Agência do Banco do Brasil de Tuntum continua sem funcionar os terminais aos finais de semana

Foto: Tuntum News
A Agência do Banco do Brasil de Tuntum(2743-0) localizada na Rua Frederico Coelho continua sem funcionar os seus terminais de atendimento aos finais de semana na cidade, causando uma série de transtornos e constrangimentos para quem precisa dos serviços de saque, depósito, transferências ou/e pagamentos diversos.

Os milhares de cliente do BB de Tuntum já vem reclamando há vários anos deste procedimento semanal da agência local do banco assim como os comerciantes do município que são, também, prejudicados nos seus negócios por esta prática abusiva e sem justificativa técnica para este procedimento.

Neste sábado(30) e domingo(31) mais uma vez os terminais de atendimento da Agência do Banco do Brasil de Tuntum não disponibilizaram dinheiro  fazendo com que diversos correntistas se deslocassem para Agência do BB de Presidente Dutra correndo risco de acidente, já que para se chegar a cidade vizinha tem que viajar quase 30 km de distância.

O Blog Bate Tuntum está disponibilizando o telefone e o e-mail da ouvidoria do Banco do Brasil em Brasília para que os correntistas do município denuncie este procedimento da agência local que tem prejudicado a cidade como um todo.

Telefones: 0800 729 5678/ (61) 3310-5259
E-mail: ouvidoria@bb.com.br

Precisamos construir pontes na vida e na política



Por LEONARDO BOFF/Teólogo Católico

Hoje no Brasil constatamos grave dilaceração entre as pessoas por razões político-partidárias. Houve gente que deixou de participar da confraternização de Natal em razão de divergências políticas: uns por críticas ao partido que está no poder por ter mentido na campanha; outros por causa da excessiva corrupção tributada a grupos importantes do PT. Uns são ferrenhos defensores do impeachment da Presidenta Dilma Rousseff. Outros não consideram as famosas "pedaladas" razão suficiente para tirá-la do cargo mais alto da República conquistado com o voto da maioria da população. Admitamos que as pedaladas seja um pecado, mas apenas um pecado venial, cometido sem má intenção. Por um pecado venial, em sã teologia, ninguém é condenado ao inferno. No máximo, passa um tempo na clínica purificadora de Deus que é o purgatório. Este não é a ante-sala do inferno mas a ante-sala do céu.

Desconsideremos estas contradições. O fato é que existe inegavelmente na sociedade grande irritação, intolerância racial e política, discussões ácidas e muitas palavras pesadas que crianças sequer poderiam ouvir. Especialmente na internet se abriu a porta por onde passa todo tipo de ofensa. Alguns se engessaram no passado e se imaginam ainda na Guerra Fria. Chamar o outro de comunista significa uma ofensa. Esquecem que o império soviético ruiu e o muro de Berlim caiu 1989.

As pontes que ligavam os espaços sociais, diferentes, mas aceitos e respeitados foram avariadas ou destruídas. Uma sociedade não pode sobreviver saudavelmente vendo seu tecido social sendo dilacerado. Aí há o risco dos radicalismos de direita (ditaduras como a dos militares) ou de esquerda (como o socialismo soviético totalitário).

Mais que fazer muitas argumentações teóricas, estimo que as histórias nos podem dar boas lições e nos convencer da verdade das coisas. Passo adiante uma história que ouvi há muito tempo. Ela possui uma força de convencimento eficaz. Ei-la:

Dois irmãos viviam harmoniosamente em duas fazendas vizinhas. Tinham boa produção de grãos, algumas cabeças de gado e suínos bem tratados.

Certo dia, eles tiveram uma pequena discussão. As razões eram sem maior importância: uma vaquinha do irmão mais novo escapou e comeu um belo pedaço do milho do outro irmão mais velho. Discutiram alto e com certa irritação. A coisa parecia que tinha morrido ai mesmo.
Mas não foi bem assim. De repente, não se falavam mais. Evitam de se encontrar na bodega ou pelo caminho. Faziam-se de desconhecidos.

Mas eis que num belo dia, um carpinteiro apareceu na fazenda do irmão mais velho pedindo trabalho. O fazendeiro o olhou de cima abaixo e, meio com pena, lhe disse: "está vendo aquele riacho ali em baixo? É a divisa entre a minha fazenda e a de meu irmão. Pegue toda aquela madeira que está no paiol, e construa uma cerca bem alta, para que eu não seja obrigado a ver o meu irmão, nem a fazenda dele. Assim ficarei em paz".

O carpinteiro aceitou o serviço, pegou as ferramentas, e foi trabalhar. Nesse entretempo, o irmão que lhe dera o trabalho, foi à cidade para resolver alguns negócios.

Quando voltou à fazenda, já no final do dia, ficou estarrecido com o que viu. O carpinteiro não havia feito cerca nenhuma, mas uma ponte que atravessava o riacho e ligava as duas fazendas.

Eis senão quando, no meio da ponte, vinha o seu irmão mais novo dizendo: "Mano, depois de tudo que aconteceu entre nós, eu mal posso acreditar que você fez essa ponte só para se encontrar comigo. Você tem razão, está na hora de acabar com a nossa desavença. Me dê aqui um abraço, mano"

E se abraçaram efusivamente e se reconciliaram. Irmão encontrou o outro irmão.

E aí viram que o carpinteiro estava indo embora. Eles gritaram dizendo: "Ei, carpinteiro, não vá embora, fique uns dias com a gente... Você nos trouxe tanta alegria".

Mas ele respondeu: "Não posso, há outras pontes a construir pelo mundo afora. Há muitos que precisam ainda se reconciliar". E foi caminhando, serenamente, até desaparecer na curva da estrada.

O mundo e nosso país precisam de pontes e de pessoas-carpinteiro que generosamente, relativizam as desavenças, e constroem pontes para que possamos conviver para além dos conflitos e diferenças, inerentes à incompletude humana. Temos sempre que aprender e reaprender a tratarmo-nos fraternalmente.

Talvez este seja um dos imperativos éticos e humanitários mais urgentes no atual momento histórico.

Lula acreditou na conciliação de classes. Filhos do Roberto Marinho, não

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O suspeitíssimo iate do Lula: segundo a Folha, R$ 5 mil reais em valores “atualizados”. Rsrsrs


por Luiz Carlos Azenha/Viomundo


De 15 para 16 de setembro de 2006. Uma equipe da Polícia Federal prende “aloprados” do PT com dinheiro vivo em um motel de São Paulo. Eles supostamente tentavam comprar um dossiê contra José Serra, candidato do PSDB ao governo de São Paulo.

O jornalista investigativo Amaury Ribeiro Jr. diz que foi uma ação de contra-inteligência. Algo comum nos bastidores de campanha. Você joga uma isca, a campanha adversária morde e, além de posar de vítima, você tem um argumento para tentar “virar” a eleição de última hora.

Estávamos, então, na reta final da campanha de 2006. Lula candidato à reeleição, Geraldo Alckmin encabeçando a chapa tucana. A TV Globo de São Paulo despachou uma equipe para cobrir a chegada dos “aloprados” presos à sede da PF em São Paulo.

Ao chegar, o repórter da Globo notou que tinha companhia: a primeira equipe de TV no local era da produtora a serviço de Alckmin. Curioso, não? Será que a campanha de Alckmin foi a primeira a saber das prisões, antes mesmo que a Globo?

O fato é que deu certo. Alckmin usou o episódio na reta final. Conseguiu levar a eleição para o segundo turno. A mídia explorou o episódio diuturnamente, colocando o PT na defensiva.

O delegado Edmilson Bruno, da PF, deu o toque derradeiro: vazou as fotos do dinheiro apreendido na antevéspera do primeiro turno.

A eleição foi disputada com o presidente da República retratado com um capuz na primeira página da Folha e doEstadão, logo abaixo das fotos do dinheiro dos aloprados. Uma forma pouco sutil dos Frias e Mesquita de dizer que Lula era bandido.

Eu já havia narrado anteriormente que, como repórter do Jornal Nacional, testemunhei pessoalmente o esquema pelo qual os barões da mídia fazem avançar seus interesses políticos e econômicos: a famosa repercussão da capa da Veja.

Ela sai na sexta, no sábado ganha espaço no Jornal Nacional com reprodução acrítica, ou seja, sem que as informações sejam checadas de forma independente. No domingo é publicada na Folha, no Estadão e em O Globo. E, assim, o assunto ganha pernas.


Nos últimos dias vimos a reprise.

Primeiro, a capa da revista Veja:A Hora da Verdade, anunciando o enterro de Lula a partir de pré-julgamento de um promotor paulista.

Em seguida, mais uma etapa da Operação Lava Jato, batizada pela PF de Triplo X.

O Jornal Nacional mergulha no assunto. Folha eEstadão repercutem e trazem “novidades”.

A Folha, requentando a Veja, fala na reforma de um sítio supostamente bancada pela Odebrechet. Acha um barco de alumínio que “liga” Lula ao sítio.

É tudo assim, na base da presunção: Lula seria o dono oculto do triplex reformado pela OAS e seria o dono oculto do sítio por ter deixado lá, com nota fiscal e tudo, um barco de alumínio. O ex-presidente nega ter recebido favores de empreiteiras.

Esta presunção de culpa é reservada a Lula e aos inimigos políticos; o mesmo não se dá com FHC, Aécio Neves, José Serra, Geraldo Alckmin…

Como sempre denunciamos, desde 2006, dois pesos, duas medidas.

Um distorção que tem consequências políticas óbvias.

Tudo se parece com 1989, quando Lula concorreu ao Planalto pela primeira vez contra Fernando Collor. Este o acusou, então, de ser dono de um luxuoso aparelho de som três em um, supostamente incompatível com a renda do operário do ABC. Era uma forma de retratar Lula como traidor de classe.

A tática, agora, é a mesma. Lula se diz defensor dos pobres mas enriqueceu no Planalto, gritam as manchetes. Tanto, que ia desfrutar de um luxuoso triplex no Guarujá. E ganhou churrasqueira nova para seus fins-de-semana de pesca num sítio em Atibaia.

Não é preciso esperar pelos desdobramentos das investigações. Pelo devido processo legal. Isso é acessório. O importante, calcula a oposição, é gerar a espuma que corroa ainda mais a imagem de Lula.

O objetivo é queimá-lo com o que restou de seu eleitorado, especialmente no Nordeste.”Ele arranjou uma boquinhas enquanto estava no Planalto”, anunciam nas manchetes os barões midiáticos.

As acusações sobre o triplex e o sítio acontecem num momento em que a opinião pública já está saturada de denúncias de corrupção. Caem, portanto, em solo fértil. O ódio contra o PT e petistas chegou aos grotões. Faz tempo. Prova disso é que milhões de brasileiros acreditam que um dos filhos do Lula é dono da Friboi — e isso a partir de mentira disseminada nas redes sociais.

Lula governou para os ricos, mas reservou algumas migalhas para os pobres. Um luxo que o Brasil, na visão da elite neoliberal, só podia sustentar enquanto estava crescendo. Na crise, Lula se tornou um estorvo ainda maior. Para enfraquecê-lo, pensando em 2018, é preciso tomar do PT a Prefeitura de São Paulo. É disso que se trata, agora: solapar as bases de uma nova candidatura do Lula carimbando o principal cabo eleitoral de Fernando Haddad: corrupto.

Ouvi, do senador Roberto Requião, a seguinte história, que o Renato Rovai reproduziu em seu blog:

Segundo ele[Requião], no primeiro mandato de Lula, quando era governador, foi ao encontro do presidente e lhe contou o que havia feito na comunicação do Paraná, onde acabou com a verba publicitária e investiu todos os recursos na TV Educativa local. Lula teria se animado com o que ouviu e pediu-lhe que conversasse com o então ministro da Casa Civil, José Dirceu. Requião foi ao quarto andar do Palácio e enquanto contava ao ex-ministro sobre o quanto a TV Educativa estava sendo importante para o governo, Zé Dirceu teria lhe interrompido e dito: “Requião, mas o governo também tem uma TV”. Isso aconteceu antes da criação da TV Brasil, que se deu no segundo mandato de Lula. Requião teria ficado surpreso e perguntou: “Mas que TV, Zé?”. Ao que o então ministro respondeu: “A Globo, Requião.”

José Dirceu e Lula chegaram ao poder apostando tudo na conciliação de classes. Experimentam, agora, o poder da guerra de classes movida pelos barões da mídia. Você pode até esquecer que nasceu pobre, foi do pau-de-arara ao Planalto, dividiu a mesa e serviu aos ricaços. Mas quem está “por cima” não esquece nunca…

Razões para glorificarmos a Deus


Rev.  Hernandes Dias Lopes

“Porque dele, por meio dele, e para ele são todas as coisas; a ele, pois, glória pelo século dos séculos.” (Rm 11.36)

Os eruditos afirmam, e com razão, que a carta de Paulo aos Romanos é a cordilheira do Himalaia de toda a revelação bíblica. Aqui Paulo chegou à cumeeira, ao ponto culminante das Escrituras. Num texto de irretocável beleza e profundidade, o apóstolo dos gentios traça a nossa trajetória das profundezas da decadência moral às culminâncias da nossa redenção. Depois de destacar que toda a obra da redenção foi planejada soberanamente por Deus e realizada eficazmente por ele, encerra a primeira parte da epístola (capítulos 1-11) numa doxologia, onde desabotoa sua voz em torrentes de exaltação a Deus. Três verdades são destacadas.

Em primeiro lugar, Deus deve ser glorificado porque ele é o idealizador da nossa salvação (Rm 11.36a). “Por que dele…”. Nossa redenção não começa no tempo, mas na eternidade; não começa na terra, mas no céu; não começa com o homem, mas com Deus. Ele planejou a nossa salvação, e isso desde os tempos eternos. Tudo provém dele, pois ele é a fonte e a origem da nossa salvação. Tudo provém de Deus, pois nos amou com amor eterno e nos atraiu para si com cordas de amor. Ele é idealizador da nossa redenção, pois nos escolheu em Cristo, antes da fundação do mundo. O evangelho não é um caminho aberto da terra para o céu; é o caminho aberto do céu para a terra. O evangelho não é uma tentativa do homem encontrar Deus; é a decisão de Deus buscar o homem perdido. Todas as religiões do mundo são um esforço humano para agradar a Deus através de obras, ritos e sacrifícios; mas o Cristianismo é Deus tomando a iniciativa de reconciliar o homem consigo mesmo por intermédio de Cristo.

Em segundo lugar, Deus deve ser glorificado porque ele é o executor da nossa salvação (Rm 11.36b). “… e por meio dele…”. Deus não apenas planejou nossa salvação na eternidade, mas a executou na história. Para tornar eficaz seu plano eterno, o Verbo divino, Deus de Deus, luz de Deus, fez-se carne e habitou entre Deus. O unigênito do Pai, da mesma essência do Pai, esvaziou-se e assumiu a forma humana. Sendo Deus, se fez homem; sendo exaltado pelos anjos, se fez servo; sendo imaculado, se fez pecado; sendo bendito se fez maldição; sendo rico se fez pobre; sendo o autor da vida, morreu pelos nossos pecados. O homem não poderia ser o agente de sua própria salvação. Não poderia apagar as manchas de seus próprios pecados. Não poderia voltar-se para Deus por si mesmo. O homem está perdido, cego, surdo, endurecido e morto nos seus pecados. Deixado à sua própria sorte, caber-lhe-ia apenas uma condenação inexorável. Por isso, Deus sendo rico em misericórdia, amou eternamente os objetos de sua ira a ponto de dar seu Filho unigênito, para que todo o que nele crer não pereça, mas tenha a vida eterna. O filho de Deus, veio ao mundo para ser nosso fiador e substituto. Deus lançou sobre ele a iniquidade de todos nós. Ele foi traspassado pelas nossas transgressões e moído pelos nossos pecados. O castigo que nos traz a paz estava sobre ele e pelas suas pisaduras foram sarados. Ele levou sobre o seu corpo, no madeiro, os nossos pecados. Ele morreu pelos nossos pecados, pagou a nossa dívida e nos reconciliou com Deus. Jesus é o novo e vivo caminho que nos conduz ao Pai.

Em terceiro lugar, Deus deve ser glorificado porque o louvor de sua glória é o propósito da nossa salvação (Rm 11.36c). “… e para ele são todas as coisas; a ele, pois, glória pelo século dos séculos”. A salvação não é uma medalha de honra ao mérito que ostentamos no campeonato da vida. Não é um troféu que levantamos no pódio da exaltação humana. Nossa salvação foi planejada, executada e consumada por Deus para que todos os remidos sejam apresentados, nos séculos vindouros, como troféus de sua graça, a fim de que Deus receba a glória pelos séculos dos séculos. Se o fim principal do homem é glorificar a Deus, o fim principal de Deus é glorificar a si mesmo, pois não existe nenhum outro propósito mais elevado e santo do que a própria exaltação de Deus, aquele que é o início, o meio e o fim de todas as coisas. Por toda a eternidade, os remidos se desdobrarão em louvor e adoração a Deus por tão grande salvação e nem mesmo assim poderão esgotar esse tributo de gratidão!

Se brincar ainda vão dizer que o prefeito é um santo que foi seduzido pela evangélica


Ribamar Alves durante audiência com o desembargador Froz Sobrinho

Por Raimundo Garrone/Jornal Pequeno

Será se o prefeito de Santa Inês, Ribamar Alves, não possuísse um histórico de acusações sexuais, no qual inclui-se a tentativa de beijar à força uma juíza, teria sido decretada a sua prisão preventiva no caso do estupro de uma jovem de 18 anos?

Há uma certa compreensão primitiva e machista que transforma o agressor em vítima da sedução ou procura atenuar o seu ato, desclassificando moralmente a mulher, que passa a ser acusada por qualquer deslize que tenha praticado e é apresentada pelos advogados de defesa como desonesta e imoral.

É como se não houvesse, por exemplo, estupro de prostitutas!

Ainda são capazes de considerar que o crime ocorreu porque a mulher se comportou de maneira a provocá-lo pelas roupas que veste, ou mesmo condená-la por ter concordado em praticar o ato sexual e, na hora, desistir!

E o pior é desacreditar na sua acusação impondo-lhe um exame de conjunção carnal, que no máximo prova se houve violência ou não.

Segundo o hospital público Pérola Byington, o centro de referência da saúde da mulher no estado de São Paulo, de cada 10 mil mulheres atendidas, só 11% tinham traumas físicos de agressão, e que em 95% dos casos, elas sequer apresentavam marcas nos genitais.

São nestas linhas, entre o equívoco e a mentira, que blogs aliados do prefeito Ribamar Alves procuram descaracterizar o seu crime, para tentar defendê-lo.

Ainda na sexta-feira, quando da sua prisão, um blog disseminou nas redes sociais uma foto retirada de uma página do Facebbok especializada em publicar imagens de mulheres nuas, como se fora a jovem que acusa o prefeito de estupro.

Sujeira que foi revelada pelo atento radialista Gilberto Lima em seu blog, que descobriu que a foto está disponível no perfil Novinhas do Zap.

Já um outro blogueiro destaca o laudo de conjunção carnal assinado pela Drª. Márcia Sandra de Castro Neves que constatou a ausência de lesões corporais externas e que a jovem acusa Ribamar Alves não era mais virgem!

No entanto, vale destacar a decisão do desembargador Froz Sobrinho, que decretou sua preventiva por entender que além dos indícios de autoria e do depoimento da vítima, que o crime de estupro é de “hediondidez extrema”, podendo ser efetivado não apenas com violência física, mas também moral.

Cantor intérprete de Luiz Gonzaga sofre tentativa de homicídio no Piauí

Chambinho do Acordeon foi perseguido por um motoqueiro após show. Suspeito atirou quatro vezes contra o carro em que estava o artista.



O cantor Chambinho do Acordeon, que interpretou Luiz Gonzaga no cinema, sofreu uma tentativa de homicídio na madrugada de sábado (30), após se apresentar em uma casa de shows na Zona Leste de Teresina. O artista estava acompanhado da empresária e de um amigo, quando um motoqueiro atirou quatro vezes contra o carro em que estavam. Apenas o motorista ficou ferido.

Em seu perfil no Facebook, Chambinho relatou o acontecimento e agradeceu a Deus está vivo. Ele declarou também não entender o que teria motivado o crime: "Qual será o motivo?? Não tenho desavenças pessoais com NINGUÉM, Confundiram o carro??? Ou querem fazer o mal comigo?? ESTAMOS VIVOS !!! ATÉ AONDE VAI ESSA MALDITA VIOLÊNCIA????? Logo no Piauí?? Não acredito que isso aconteceu ou está acontecendo!! Agradeço o apoio de todos!! A VIDA SEGUE!!!"

Cantor Chambinho do Acordeon relatou em rede social tentativa de homicídio (Foto: Reprodução/Facebook)


O G1 conversou com a empresária e namorada do cantor, Daniela Piccino, que estava com o artista dentro do carro. Ela contou que Chambinho terminou a apresentação volta de 2h15 e cerca de 50 metros da casa de shows, um motoqueiro armado começou a disparar contra o veículo em que estavam.

"O nosso amigo era quem dirigia o carro. Estávamos animados, falando de composições, por isso andávamos a 40 km/h, quando ouvi um barulho e achei que fosse o pneu estourando. Logo em seguida olhei para o lado e vi o motoqueiro armado, então gritei de medo, mas na hora ele atirou mais três vezes mirando bem no Chambinho, que estava no banco do passageiro da frente", relatou.

A empresária Daniela Piccino revelou que uma das balas passou na frente do cantor e atravessou a outra porta. Os estilhaços atingiu o braço do motorista e motoqueiro fugiu, dobrando em uma rua à direita. 

"Ainda vi outra moto se aproximando do carro e mandei o nosso amigo correr. Fomos direto para o hotel e acionamos a polícia. Nós registramos boletim de ocorrência na Central de Flagrantes e prestamos depoimento ao delegado da área. O Chambinho ficou muito abalado, quis embora da cidade ainda de madrugada, mas nossos amigos conseguiram acalmar ele e decidimos ficar mais um tempo em Teresina", contou.

Além do show nesse sábado (30), Chambinho do Acordeon veio para Teresina participar do casamento de um amigo, em que ele e a namorada eram os padrinhos. O cantor preferiu não falar com a imprensa, pois ainda estava tentando dormir.

Delegado Canabrava explica como o bando agia em  Teresina (Foto: Gil Oliveira/G1)
Delegado Canabrava solicitou imagens das câmeras
de segurança (Foto: Gil Oliveira/G1)
O delegado Adelmar Canabrava, titular do 12º Distrito Policial e responsável pelas investigações, informou ter solicitado as imagens de todas as câmeras de segurança localizadas na Avenida Nossa Senhora de Fátima, onde aconteceu o crime. Nenhum suspeito foi preso até às 11h deste domingo.

Fonte: G1/Teresina

Instituto Lula: Os documentos do Guarujá: desmontando a farsa


Como os adversários de Lula e sua imprensa tentam criar um escândalo a partir de invencionices. Entenda, passo a passo, mais uma armação contra o ex-presidente.

Abril de 2005

Marisa Letícia Lula da Silva assina o “Termo de Adesão e Compromisso de Participação” com a Bancoop – Habitacional dos Bancários de São Paulo.

A cláusula 1a. do Termo de Adesão diz: “O objetivo da Bancoop é proporcionar a seus associados a aquisição de unidades habitacionais pelo sistema de autofinanciamento, a preço de custo”.

O que isso significa?

Que Marisa Letícia tornou-se associada à Bancoop e adquiriu uma cota-parte para a implantação do empreendimento então denominado Mar Cantábrico, na praia de Astúrias, em Guarujá, balneário de classe média no litoral de São Paulo.

Como fez para cada associado, a Bancoop reservou previamente uma unidade do futuro edifício. No caso, o apartamento 141, uma unidade padrão, com três dormitórios (um com banheiro) e área privativa de 82,5 metros quadrados.



Maio de 2005 a setembro de 2009

Marisa Letícia paga a entrada de R$ 20 mil, as prestações mensais e intermediárias do carnê da Bancoop, até setembro de 2009. Naquela altura, a Bancoop passava por uma crise financeira e estava transferindo vários de seus projetos a empresas incorporadoras, entre as quais, a OAS.

Quando o empreendimento Mar Cantábrico foi incorporado pela OAS e passou a se chamar Solaris, os pagamentos foram suspensos, porque Marisa Letícia deixou de receber boletos da Bancoop e não aderiu ao contrato com a nova incorporadora.

O que isso significa?

1) Que a família do ex-presidente investiu R$ 179.650,80 na aquisição de uma cota da Bancoop. Em setembro de 2009, este investimento, corrigido, era equivalente a R$ 209.119,73. Em valores de hoje, R$ 286.479,32. Portanto, a família do ex-presidente pagou dinheiro e não recebeu dinheiro da Bancoop.

2) Que, mesmo não tendo aderido ao novo contrato com a incorporadora OAS, a família manteve o direito de solicitar a qualquer tempo o resgate da cota de participação na Bancoop e no empreendimento.

3) Que, não havendo adesão ao novo contrato, no prazo estipulado pela assembleia de condôminos (até outubro de 2009), deixou de valer a reserva da unidade 141 (vendida mais tarde pela empresa a outra pessoa, conforme certidão no registro de imóveis).



Março de 2006 a março de 2015

Na condição de cônjuge em comunhão de bens, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva declarou ao Imposto de Renda regularmente a cota-parte do empreendimento adquirida por sua esposa Marisa Letícia, de acordo com os valores de pagamento acumulados a cada ano.

A cota-parte também consta da declaração de bens de Lula como candidato à reeleição, registrada no TSE em 2006, que é um documento público e já foi divulgado pela imprensa.

O que isso significa?

Que o ex-presidente jamais ocultou seu único e verdadeiro patrimônio no Guarujá: a cota-parte da Bancoop.



2014-2015

Um ano depois de concluída a obra do Edifício Solaris, o ex-presidente Lula e Marisa Letícia, visitam, junto com o então presidente da empresa incorporadora OAS, Léo Pinheiro, uma unidade disponível para venda no condomínio.

Era o apartamento tríplex 164-A, com 215 metros de área privativa: dois pavimentos de 82,5 metros quadrados e um de 50 metros quadrados. Por ser unidade não vendida, o 164-A estava (e está) registrado em nome da OAS Empreendimentos S.A, matrícula 104.801 do cartório de imóveis de Guarujá. 

Lula e Marisa avaliaram que o imóvel não se adequava às necessidades e características da família, nas condições em que se encontrava.

Foi a única ocasião em que o ex-presidente Lula esteve no local.

Marisa Letícia e seu filho Fábio Luís Lula da Silva voltaram ao apartamento, quando este estava em obras. Em nenhum momento Lula ou seus familiares utilizaram o apartamento para qualquer finalidade.

A partir de dezembro de 2014, o apartamento do Guarujá tornou-se objeto de uma série de notícias na imprensa, a maior parte delas atribuindo informações a vizinhos ou funcionários do prédio, nem sempre identificados, além de boatos e ilações visando a associar Lula às investigações sobre a Bancoop no âmbito do Ministério Público de São Paulo.

Durante esse período, além de esclarecer que Marisa Letícia era dona apenas de uma cota da Bancoop, a Assessoria de Imprensa do Instituto Lula sempre informou aos jornalistas que a família estava avaliando se iria ou não comprar o imóvel.

As falsas notícias chegam ao auge em 12 de agosto de 2015, quando O Globo, mesmo corretamente informado pela Assessoria do Instituto Lula, insiste em atribuir ao ex-presidente a propriedade do apartamento. Em evidente má-fé sensacionalista, O Globochamou o prédio de Edifício Lula na primeira página de 13 de agosto.

O jornal mentiu ao fazer uma falsa associação entre investimentos do doleiro Alberto Youssef numa corretora de valores e o contrato da OAS com o agente fiduciário do projeto Solaris, com a deliberada intenção de ligar o nome de Lula às investigações da Lava Jato. O editor-chefe do jornal e os repórteres que assinam a reportagem estão sendo processados por Lula em grau de recurso. (http://www.institutolula.org/lula-entra-com-acao-contra-o-globo-por-conta-de-mentiras-sobre-triplex-no-guaruja)



26 de novembro de 2015

Marisa Letícia Lula da Silva assina o “Termo de Declaração, Compromisso e Requerimento de Demissão do Quadro de Sócios da Seccional Mar Cantábrico da Bancoop”.

Como se trata de um formulário padrão, criado na ocasião em que os associados foram chamados a optar entre requerer a cota ou aderir ao contrato com a OAS (setembro e outubro de 2009), ao final do documento consta o ano de 2009.

A decisão de não comprar o imóvel e pedir o resgate da cota já havia sido divulgada pela Assessoria de Imprensa do Instituto Lula, em mensagem à Folha de S. Paulo, no dia 6 de novembro.

O que isso significa?

Que a família do ex-presidente Lula solicitou à Bancoop a devolução do dinheiro aplicado na compra da cota-parte do empreendimento, em 36 parcelas, com um desconto de 10% do valor apurado, nas mesmas condições de todos os associados que não aderiram ao contrato com a OAS em 2009.

A devolução do dinheiro aplicado ainda não começou a ser feita.



Por que a família desistiu de comprar o apartamento?

Porque, mesmo tendo sido realizadas reformas e modificações no imóvel (que naturalmente seriam incorporadas ao valor final da compra), as notícias infundadas, boatos e ilações romperam a privacidade necessária ao uso familiar do apartamento.

A família do ex-presidente Lula lamenta que notícias falsas e ações sem fundamento de determinados agentes públicos tenham causado transtornos aos verdadeiros condôminos do Edifício Solaris.

Janeiro de 2016

A revista Veja publica entrevista do promotor Cássio Conserino, do MP de São Paulo, na qual ele afirma que vai denunciar Lula e Marisa Letícia pelos crimes de ocultação de patrimônio e lavagem de dinheiro, no curso de uma ação movida contra a Bancoop.

Trata-se de um procedimento que se arrasta há quase dez anos, do qual Lula e sua família jamais foram parte, e que é sistematicamente ressuscitado na imprensa em momentos de disputa política envolvendo o PT.

Além de infundada, a acusação leviana do promotor desrespeitou todos os procedimentos do Ministério Público, pois Lula e Marisa sequer tinham sido ouvidos no processo. A intimação para depoimento só foi expedida e entregue na semana seguinte à entrevista.

No dia 27 de janeiro, a Polícia Federal deflagrou a Operação Triplo X, que busca estabelecer uma conexão entre o Edifício Solaris e as investigações da Lava Jato, reproduzindo dados da ação dos promotores de São Paulo.

Diferentemente do que fazem crer os pedidos de prisão e de busca apresentados ao juiz Sergio Moro pela força-tarefa da Lava Jato, as novidades do caso, alardeadas pela imprensa, já estavam disponíveis há meses para qualquer pessoa interessada em investigar esquemas de lavagem de dinheiro – seja policial, procurador ou jornalista "investigativo".

A existência de apartamentos tríplex registrados em nome da offshore Murray e a ligação desta com a empresa panamenha Mossack Fonseca constam, pelo menos desde agosto passado, da ação que corre em São Paulo. Foram anexadas por um escritório de advocacia que atua em favor de ex-cotistas da Bancoop.

O mesmo escritório de advocacia anexou a identificação e os endereços dos supostos representantes da Murray e da Mossack Fonseca no Brasil.

Mesmo que tenham vindo a público agora, em meio a um noticiário sensacionalista, estes fatos nada têm a ver com o ex-presidente Lula, sua família ou suas atividades, antes, durante ou depois de ter governado o País. Lula sequer é citado nos pedidos da Força-Tarefa e na decisão do juiz Moro.

O que isso significa?

1) Que fracassaram todas as tentativas de envolver o nome do ex-presidente no processo da Lava Jato, apesar das expectativas criadas pela imprensa, pela oposição e por alguns agentes públicos partidarizados, ao longo dos últimos dois anos.

2) Que fracassaram ou caminham para o fracasso outras tentativas de envolver o ex-presidente com denúncias levianas alimentadas pela imprensa, notoriamente a suposta “venda de Medidas Provisórias”, plantada pelo Estado de S. Paulo no âmbito da Operação Zelotes.

3) Que aos adversários de Lula – duas vezes eleito presidente do Brasil, maior líder político do País, responsável pela maior ascensão social de toda a história – restou o patético recurso de procurar um crime num apartamento de 215 metros quadrados, que nunca pertenceu a Lula nem a sua família.

A mesquinhez dessa “denúncia”, que restará sepultada nos autos e perante a História, é o final inglório da maior campanha de perseguição que já se fez a um líder político neste País.

Sem ideias, sem propostas, sem rumo, a oposição acabou no Guarujá. Na mesma praia se expõem ao ridículo uma imprensa facciosa e seus agentes públicos partidarizados.

QUE CRISTO CRESÇA



"Convêm que ele cresça e que eu diminua." (João 3.30)

Após encontrar e conversar com Nicodemos, Jesus se dirige para a Judéia e com seus discípulos batiza pessoas nas águas: "Depois disto, foi Jesus com seus discípulos para a terra da Judéia; ali permaneceu com eles e batizava." (João 3.22)

O profeta João Batista também estava batizando pessoas na região de Enom: "Ora, João estava também batizando em Enom, perto de Salim, porque havia ali muitas águas, e para lá concorria o povo e era batizado." (João 3.23)

Alguém não entendendo que João Batista era servo de Jesus e que não havia disputa entre eles, questiona com João Batista a respeito do batismo de Jesus: "Ora, entre os discípulos de João e um judeu suscitou-se uma contenda com respeito à purificação. E foram ter com João e lhe disseram: Mestre, aquele que estava contigo além do Jordão, do qual tens dado testemunho, está batizando, e todos lhe saem ao encontro." (João 3.25,26). Com muita humildade e sabedoria, João Batista da a excelente e sábia resposta: CONVÊM QUE ELE [JESUS] CRESÇA E QUE EU DIMINUA (João 3.30)

Infelizmente nos nossos dias muitos pastores, cantores, cristãos e pessoas diversas querem elogios, querem ser grandes, querem ser reconhecidos, querem "status", fama, poder. Mas quem deve crescer é Jesus Cristo e o homem deve ser humilde, deve diminuir a cada dia, deve se esvaziar da soberba, prepotência, arrogância e orgulho para Cristo crescer.

Ore pedindo que Deus lhe ajude a se esvaziar e evitar a soberba, prepotência, arrogância e orgulho e peça que Ele lhe dê sabedoria e humildade para que em tudo Cristo cresça em sua vida.

Pastor Jairo Oliveira/Pastor Titular da ICE Central de Barra do Corda - MA.

Fantástico fará reportagem de suposto estupro em Santa Inês



O repórter Marcos Losekann, do programa dominical “Fantástico”, da Rede Globo, está na cidade de Santa Inês é prepara uma reportagem sobre prefeito Ribamar Alves (PSB), que foi acusado de estuprar uma garota de 18 anos.

Losekann chegou ao Maranhão e fará cobertura completa do suposto estupro que levou para cadeia o prefeito da cidade, inclusive, chegando a ter prisão preventiva decretada na noite de ontem (31), em decisão do plantonista de 2º Grau do Tribunal de Justiça do Maranhão, desembargador Froz Sobrinho.

A matéria deve ser veiculado no programa Fantástico, na noite de domingo (31), a nível nacional e internacional. A reportagem vai contar detalhes do encontro da jovem com o prefeito que acabou resultando em relação sexual no Motel Arco-íris, localizado em Santa Inês.

Com informações do Blog do Neto Ferreira

O “iate” do Lula e o jornalismo “sem noção”

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A Folha hoje se supera.

Apresenta como “prova” da ligação de Lula com o sítio que ele nunca negou frequentar, em Atibaia, um barco comprado por D. Mariza, sua mulher e mandado entregar lá.

A “embarcação”, como se vê no próprio jornal, é um bote de lata comprado por R$ 4.100.

Presta para navegar num laguinho, com a mulher, dois amigos e o isopor, se ninguém fizer muita gracinha de se pigar em pé, fazendo graça.

É o “iate do Lula”, quase igual ao Lady Laura do Roberto Carlos e só um pouco mais modesto do que as dúzias de lanchas que você vê em qualquer destes iate clubes que existem em qualquer cidade praiana.

A pergunta, obvia, é: e daí que o Lula frequente o sítio? E daí que sua mulher tenha comprado um bote, sequer a motor, para pescar umas tilápias, agora que já não pedem, como nos velhos tempos, fazer isso na represa Billings?

Qual é a prova de que a reforma do sítio foi paga pela Odebrechet (segundo a Folha) ou pela OAS (segundo a Veja)?

E se o Lula frequentasse a mansão de um banqueiro? E se vivesse nos iates – os de verdade – da elite rica do país?

O que o barquinho mixuruca prova a não ser a absoluta modéstia do sujeito que, quatro anos atrás, escandalizava essa gente carregando um isopor para a praia?

Os jornais, a meganhagem e a turma do judiciário – que já não se separam nisso – estão dedicados a destruir o “perigo lulista”.

Esqueçam o barquinho: o que eles querem é ter de novo o leme do transatlântico.

Perderam até a noção do ridículo, convencidos de que já não há resistência a ele nas mentes lavadas do país.

E acabam revelando que, em suas mentes, o grande pecado de Lula, que ganha em palestras pagas o suficiente para comprar uma “porquera” daquelas por minuto que passe falando, ou para alugar uma cobertura na Côte D’Azurdo Guarujá é continuar pensando como pobre: querendo comprar apartamento em pombal e barquinho de lata para ficar de caniço, dando banho em minhoca.

É que ter nascido pobre é um crime que até se perdoa, imperdoável mesmo é continuar se identificando com eles.

Do Blog Tijolaço

FGTS no bolso do trabalhador

Por  LEONARDO ATTUCH



Do pacote anunciado na volta do ‘Conselhão’ pelo ministro Nelson Barbosa, que contempla estímulos de R$ 83 bilhões ao crédito, duas medidas envolvem recursos do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço – um dinheiro que pertence, portanto, aos trabalhadores.

Uma delas prevê a agilização de operações por meio do FI-FGTS, um fundo destinado a financiar obras de infraestrutura. Com isso, o governo espera destravar R$ 22 bilhões. A outra medida autoriza cada trabalhador a usar até 10% de seu fundo como garantia em empréstimos consignados, em que os juros são menores. Pelas contas do governo, isso traria mais R$ 17 bilhões.

Embora tenham um objetivo comum, que é destravar o crédito e estimular a economia, as duas medidas são conceitualmente opostas. A primeira reforça o “capitalismo de Estado” brasileiro, ao concentrar nas mãos de burocratas a destinação de bilhões em recursos subsidiados – basta lembrar que o FGTS é uma poupança compulsória, que rende apenas 3% ao ano para o trabalhador. A segunda valoriza a liberdade, ao permitir que o trabalhador decida o que fazer com recursos que são seus.

Sobre a primeira medida, seria importante, antes, avaliar os resultados dos investimentos até agora feitos com o FI-FGTS. No passado recente, a gestão desses recursos foi controlada como um feudo pelo PMDB, com resultados pouco transparentes. Basta notar que o FI-FGTS investiu em projetos problemáticos como os do grupo Rede, que se tornou insolvente, e da LLX, de Eike Batista. E ninguém sabe ao certo qual foi o efetivo retorno para os trabalhadores dessas escolhas.

Em relação à segunda medida, ela é digna de aplausos. Afinal, é melhor que cada trabalhador seja responsável pelo que fizer com seus próprios recursos. Se decidir gastar 10% de sua poupança futura no presente, que o faça. O ideal seria até colocar mais dinheiro no bolso dos seus verdadeiros donos.

Leonardo Attuch é jornalista e editor-responsável pelo 247, além de colunista das revistas Istoé e Nordeste

Governo do Maranhão abre concurso com 100 vagas para Agente Penitenciário


O Governo do Maranhão, por meio da Secretaria de Estado da Gestão e Previdência (Segep), publicou nesta sexta-feira (29) o edital do Concurso Público para o cargo de Agente Penitenciário. As inscrições iniciam em 22 de fevereiro e seguem até 20 de março de 2016. 

Estão sendo ofertadas 100 vagas para provimento. O concurso será organizado pela Fundação Professor Carlos Augusto Bittencourt (Funcab). A seleção será composta de duas etapas. A primeira etapa é dividida em duas fases que consistem em prova objetiva e prova discursiva, ambas de caráter eliminatório e classificatório. A segunda etapa consistirá no Teste de Aptidão Física (de caráter eliminatório), Teste Psicotécnico, Exames Médicos e Odontológico, além de Curso de Formação e Investigação Social (de caráter eliminatório e classificatório).

O vencimento inicial ofertado é de R$ 3.283,56, para a carga horária de 40 horas semanais. Podem participar candidatos com Ensino Superior completo em qualquer área e que possuam carteira de habilitação na categoria ‘B’.

A realização do concurso é mais uma etapa dentre as várias medidas adotadas pelo governo do estado no sentido de reestruturar e humanizar o sistema penitenciário estadual. Em 2015, 7.495 pessoas concorreram a 943 vagas para a função de auxiliar penitenciário em presídios de 13 municípios.


Fonte: Governo do Maranhão


Dicas do calendário eleitoral de 2016

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Por Flávio Braga/Blog do Jorge Aragão

O calendário das Eleições Municipais de 2016 incorporou as modificações introduzidas pela Lei 13.165/2015 (minirreforma eleitoral), contendo as datas do processo eleitoral a serem observadas por partidos políticos, candidatos, eleitores e pela própria Justiça Eleitoral.

Filiação partidária: quem pretender concorrer aos cargos eletivos deste ano deve se filiar a um partido político até o dia 2 de abril, ou seja, seis meses antes da data das eleições.

Convenções partidárias: as convenções para a escolha dos candidatos e a deliberação sobre coligações devem ocorrer de 20 de julho a 5 de agosto.

Registro de candidatos: os pedidos de registro de candidatos devem ser apresentados pelos partidos políticos e coligações ao respectivo cartório eleitoral até às 19 h do dia 15 de agosto.

Propaganda eleitoral: a campanha eleitoral foi reduzida de 90 para 45 dias, começando em 16 de agosto. O período de propaganda no rádio e na TV também foi diminuído de 45 para 35 dias, tendo início em 26 de agosto, em primeiro turno.

Teste público de segurança: o dia 31 de março é o prazo final para o TSE realizar o teste público de segurança do sistema eletrônico de votação, apuração, transmissão e recebimento de arquivos que serão utilizados nas eleições. As datas definidas para a realização do teste são os dias 8, 9 e 10 de março de 2016.

Inscrição eleitoral e transferência de domicílio: o dia 4 de maio é a data limite para o eleitor requerer inscrição eleitoral ou transferência de domicílio eleitoral. Também é o último dia para o eleitor que mudou de residência dentro do município pedir alteração no seu título eleitoral e para o eleitor com deficiência ou mobilidade reduzida solicitar sua transferência para seção eleitoral especial.

Apresentação de programas em rádio e TV: a partir do dia 30 de junho fica vedado às emissoras de rádio e de televisão transmitir programa apresentado ou comentado por pré-candidato, sob pena, no caso de sua escolha na convenção partidária, de imposição de multa e de cancelamento do registro da candidatura.

Comício e sonorização: a partir do 16 de agosto, quando começa a propaganda eleitoral os candidatos, os partidos ou as coligações podem fazer funcionar, das 8 às 22 horas, alto-falantes ou amplificadores de som, nas suas sedes ou em veículos. Também os partidos políticos e as coligações poderão realizar comícios e utilizar aparelhagem de sonorização fixa, das 8 às 24 horas, podendo o horário ser prorrogado por mais duas horas quando se tratar de comício de encerramento de campanha.

Propaganda eleitoral na internet: a partir de 16 de agosto começará o prazo para a propaganda eleitoral na internet, sendo vedada a veiculação de qualquer tipo de propaganda paga.

Flávio Braga é Pós-Graduado em Direito Eleitoral, Professor da Escola Judiciária Eleitoral e Analista Judiciário do TRE/MA.

Radialista tem casa crivada de bala na baixada maranhense

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Marcas dos tiros ficaram no portão do radialista.

O radialista Gesiel Borges teve sua casa crivada de tiros durante a madrugada de sexta-feira (29), em Santa Helena, a 382 km de São Luis, cidade localizada na baixada maranhense.

Segundo informações dos vizinhos, desconhecidos abriram fogo contra o portão frontal da residência e fugiram em seguida. Entre os disparos, três atingiram o portão de acesso à residência que ficou com as marcas das perfurações.

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Radialista Gesiel Borges.
Segundo a vítima, os projéteis chegaram atravessar o portão e perfuraram as paredes do interior da sua casa, ficando os fragmentos das balas espalhados na sala.

Após o atentando contra o radialista e seus familiares que saíram ilesos, a polícia militar fez incursões no sentido pela região mas sem êxito. O caso está sendo investigado pela delegacia da Cidade.

Radialista Gesiel Borges

Crítico – Gesiel Borges é apresentador do programa de rádio “Estação Saudade” que vai ao ar nas manhãs de domingo na Rádio Turiaçu. O radialista sempre faz duras críticas a administração do prefeito de Santa Helena, Dr. Lobato (PPS).

Diante do trabalho que exerce o profissional, a ação pode ser uma forma de intimidação e até mesmo um atentado à liberdade de imprensa.

Com informações do Blog do Vandoval Rodrigues com edição

Pai de Neymar e atacante podem ser presos por sonegação, diz revista

Neymar e seu pai teriam sido denunciados
Neymar e seu pai teriam sido denunciados

Neymar e seu pai podem ser presos, ao menos é o que publica a revista Veja neste sábado. A publicação, que teve acesso a denúncia feita pelo procurador Thiago Lacerda Nobre, afirma que os dois criaram empresas de fachada e adulteraram documentos para pagar menos impostos.

Segundo a revista, Neymar e seu pai criaram empresas para receber maior parte do seu salário no Santos e contratos de publicidade. Assim, eles pagariam uma alíquota menor do Imposto de Renda, fugindo dos 27,5%. Com isso, eles teriam conseguido um abatimento de mais de 50% do valor a ser pago.

"Fica muito claro que Neymar e seu pai constituíram as empresas com o único objetivo de receber por elas os valores dos contratos e assim pagar menos impostos", afirmou Thiago à revista, que procurou a assessoria de imprensa de Neymar, mas ela preferiu não se manifestar, pois eles não foram notificados do assunto.

A denúncia do Ministério Público Federal, feito na última semana, poderia render até cinco anos de prisão para os dois.

Em seis anos, Neymar e seu pai abriram três empresas: a Neymar Sport e Marketing, a N&N Consultoria Esportiva e a N&N Administração de Bens. De acordo com a procuradoria, nenhuma delas tinham "capacidade econômico-financeira, gerencial ou operacional" para cuidar da carreira do atacante.

Os sócios nas empresas eram o pai e a mãe do jogador e elas tinham apenas dois funcionários, que trabalhavam como seguranças.

Entre 2010 e 2013, Neymar teria recebido R$ 43,78 milhões do Santos, mas apenas R$ 8,1 veio em forma de salário, como pessoa física. O resto foi pago em "contratos de imagem" acertado com suas empresas.

As empresas ainda têm 11 contratos de patrocínios firmados para o jogador em um valor de aproximadamente R$ 75 milhões.

"Nesses casos, acreditamos que o direito de imagem foi utilizado para substituir o salário do jogador. Assim, tanto o atleta quanto o clube pagam menos impostos. Só que, na verdade, há uma relação trabalhista mascarada como prestação de serviços", afirmou Kleber Cabral, vice-presidente da Associação Nacional dos Auditores Fiscais da Receita Federal do Brasil.

De acordo com a denúncia, alguns contratos assinados são anteriores a criação das próprias empresas. Eles fechavam os acordos antes da empresa ser registrada e ter CNPJ e quando os documentos eram obtidos, eles inseriam os dados nos contratos com data anterior.

A empresa ainda teria recebido 30 milhões de euros a título de indenização, por outro contrato, que foi pago em 2013 e 2014. Para o Ministério Público, não houve empréstimo ou indenização e sim uma "simulação" para esconder um adiantamento do Barcelona ao jogador a fim de garantir a sua transferência dali a três anos.

Por fim, a publicação transcreve parte do que seria um depoimento do pai de Neymar ao procurador. "Sabe o que o Barcelona está fazendo agora? O Barcelona ficou dois anos sem poder contratar. Sabe qual a gerência que eles estão estudando? A nossa. É só não registrar, não tem problema. Eu não registro, mas eu posso fazer um contrato e executo lá na frente. Você quer esse moleque? Não, só entrego daqui a dois anos. Adianta uns '10 milhão aí', como a título de empréstimo, legaliza", afirmou.

Do UOL/SP

Governo vê reeleição de Eric Costa como o melhor para Barra do Corda




O prefeito de Barra do Corda Eric Costa, pré-candidato à reeleição pelo Partido Comunista do Brasil (PCdoB), conta com apoio dos partidos da base do governo estadual.

Para a direção estadual do PCdoB, Eric vem realizando uma administração compromissada com o desenvolvimento e tendo a importante parceria do estado em muitas das ações.

O gestor vem conseguido atender demandas nos bairros mais carentes, tem valorizado o diálogo com as entidades de classe e se dedicado nas melhorias da saúde, educação e demais setores.

Em recente entrevista, o Secretário de Estado de Comunicação e Assuntos Políticos e também presidente estadual do PCdoB, Márcio Jerry, deixou claro que Eric é o candidato natural do governo.

“Barra do Corda, uma das dez maiores cidades, o Erick é do PC do B, e na base do Erick estão todos os partidos da base estadual, portanto ele é o candidato óbvio”, disse Márcio Jerry.

Com informações do Barra do Corda News/Ivan Silva

Governo e Sindicato discutem reajuste salarial dos professores

 Secretária Áurea Prazeres em diálogo com a diretoria do Simproesemma
O Governo do Estado e o Sindicato dos Trabalhadores da Educação Básica das Redes Públicas Estadual e Municipais do Maranhão (Sinproesemma) vêm dialogando permanentemente para dar seguimento às ações com o foco na política de valorização dos educadores. Neste primeiro mês do ano, gestores do Estado e a diretoria do Sinproesemma estiveram reunidos duas vezes para discussão da pauta de reajuste salarial e outros pontos relacionados ao reconhecimento dos professores.

Como resultado dessas primeiras reuniões de trabalho foram constituídas comissões temáticas para discutir e encaminhar cada um dos 25 itens apresentados pelo sindicato ao governo referentes à pauta da campanha salarial 2016.

Neste mês de janeiro também aconteceu uma mesa de trabalho com gestores das secretarias de Educação (Seduc), Gestão e Previdência (Segep), Planejamento (Seplan) e Articulação Política (Seap) e a direção do sindicato para dar encaminhamento à pauta de reajuste do Piso Salarial Nacional; concessão de progressões, promoções e titulações na carreira, entre outros.

De acordo com o professor Júlio Pinheiro, presidente do Sindicato dos Trabalhadores da Educação Básica das Redes Públicas Estadual e Municipais do Maranhão (Sinproesemma), foi iniciada a mesa de negociação com base na pauta que a direção do Sindicato apresentou ao governo. “O método melhor foi criar mesas setoriais por conta dos temas apresentados. A parte econômica da pauta, que trata de recomposição salarial e concessão das progressões será discutida em reunião na próxima quarta-feira (3). Esperamos avançar na garantia desses direitos”, reforçou.

Pinheiro também ressaltou a importância da unidade da categoria nesse processo de diálogo com o governo e enfatizou: “rechaçamos qualquer tentativa eleitoreira de membros da categoria que queiram criar ambiente artificial para se projetar individualmente. Sem credibilidade e como sempre buscando dividir a categoria”, realçou. 

A secretária de Estado da Educação, Áurea Prazeres, frisou que as primeiras ações com vista na consolidação de uma política efetiva de respeito aos seus direitos e de reconhecimento e valorização dos educadores do Sistema Estadual de Ensino foram implantadas ainda nos primeiros vinte dias de gestão do Governador Flávio Dino. “Houve um avanço significativo de respeito e valorização do professor com a aplicação do percentual de 13,01% de reajuste salarial do piso nacional a todas as referências funcionais do magistério, beneficiando quase trinta mil professores; a efetivação da progressão funcional de cerca de 12 mil professores e o reajuste de 15% no salário dos professores contratados e o concurso com 1500 vagas, com remuneração de R$ 5 mil, realizado ainda em 2015”, enumerou.

Fonte: Seduc/MA

Como cinema, Os Dez Mandamentos é um fracasso completo


Por Roberto Sadovski/UOL

Quando criança, eu costumava assistir a filmes da coleção de Super 8 de um amigo. Eram títulos incríveis, como Guerra nas Estrelas, Tubarão e Superman – O Filme. Cada filme, porém, era editado para se encaixar em 16 minutos, tempo máximo de projeção no formato. Claro que coerência narrativa, desenvolvimento de personagens e entendimento geral da trama iam para o espaço, sobrando uma coleção de melhores momentos, como um trailer estendido de algo que, em sua concepção original, poderia ser uma experiência completa. Assistir a Os Dez Mandamentos no cinema remeteu imediatamente ao projetor de Super 8. Com suas quase 300 horas criadas para um folhetim televisivo editadas em duas horas de cinema, o épico bíblico é um suspiro do que poderia ter sido com planejamento, respeito e visão.

Como cinema, porém, Os Dez Mandamentos é um desastre absoluto.

É preciso, claro, dar um passo para trás e esquecer toda a engrenagem em torno da qual o projeto foi construído. Sendo primariamente mais um produto bíblico da Rede Record, que por sua vez pertence à Igreja Universal, Os Dez Mandamentosestreou na TV e foi um sucesso. Merecido, diga-se. Apesar de uma certa pobreza visual e da inadequação de elenco e cenários (a trama se passa num Egito Antigo onde todos são caucasianos e usam rímel), a história de Moisés e sua luta para libertar o povo hebreu da escravidão no Egito ganhou, na telinha, maior projeção e valores de produção que, apesar de longe da perfeição, quebraram um cenário dominado pelas novelas produzidas em série e sem muita novidade pela Globo. Fez barulho, deu audiência e, apesar da barriga quando a trama foi espichada para tentar manter seus números no alto, criou um novo núcleo de dramaturgia na Record – mesmo que a fonte das histórias seja, com o tempo, limitada.

Mas cinema é um animal diferente. Um filme precisa de personagens bem definidos, uma âncora que conduza a plateia pela trama. Claro que, em Os Dez Mandamentos, esta figura é Moisés (interpretado com esforço por Guilherme Winter). Mas a versão para cinema em nenhum momento se preocupa em desenvolver sua jornada, sua descoberta que, apesar de viver no luxo do palácio, ele é filho de escravos e tem um destino a cumprir. Em poucos minutos seu passado é revelado a ele, sua família é redescoberta e, de imediato, ele abraça sua missão divina. Os realizadores obviamente contam com a familiaridade do público com a história – recontada centenas de vezes em todas as mídias – para preencher as lacunas. Mas um filme precisa funcionar como entidade hermética, e a falta de cuidado com seu protagonista é apenas a ponta do iceberg dos problemas.

A montagem segue histérica de ponta a ponta, com nenhuma cena tendo chance de respirar antes de mais um corte abrupto. As sequências das pragas do Egito são um bom exemplo. Não vemos a tragédia do povo opressor causada pela força divina: o que sobra em Os Dez Mandamentos é Moisés avisando o faraó Ramsés (Sérgio Marone, alternando voz aveludada e gritos de fúria… e só) de cada praga, retornando segundos depois para falar da seguinte. É como um videogame em que o chefe da fase anuncia seu ataque. Ramsés, por sinal, é outra vítima da edição picotada. Ele passa de melhor-amigo-quase-irmão de Moisés a déspota sangrento e intolerante sem o filme dar nenhum contexto do gatilho para as mudanças.

Personagens aparentemente de peso surgem e desaparecem com uma frase, nacos inteiros da jornada do protagonista viram pó. Para dar algum sentido, Os Dez Mandamentos sofre com uma narração incômoda. A trilha, que poderia ajudar a compor a narrativa, é barulhenta e inadequada. Deus, que felizmente é retratado como a divindade furiosa e vingativa do Velho Testamento, conversa com seu profeta com a voz do Cid Moreira em uma opmpa que causa constrangimento. E Moisés, em vez de conversar com qualquer outro personagem, parece proferir um discurso sempre que move os lábios, como se estivesse em constante pregação.

A história do êxodo bíblico é um dos contos mais belos que existe, uma saga de tragédia e triunfo, de violência e fé. O cinema já retratou a mesma história de forma definitiva em 1956, quando Cecil B. DeMille fez o seu Os Dez Mandamentos, com Charlton Heston, Yul Brynner e cenas de tamanha beleza que parecem uma pintura – por sinal, é sintomático a abertura do Mar Vermelho de um filme que completa seis décadas ser mais crível do que uma produção ainda cheirando a tinta. Príncipe do Egito, animação de 1998, conseguiu traduzir a mesma história em um formato “para toda a família'' coerente do começo ao fim. Até uma escorregada do mestre Ridley Scott, Êxodo: Deuses e Reis, de 2014, emprestou reverência, realismo e, acima de tudo, uma visão clara da saga que estava retratando.

Todos são filmes superiores, por léguas, à versão da Record. O público parece concordar. Apesar de alardear bilhetes esgotados e uma estreia napoleônica, eu assisti ao filme em um dos mais movimentados shoppings de São Paulo na noite da sexta-feira, em pleno fim de semana de estreia. Com folga, já que não havia nem um terço de lotação. Ao fim da projeção, um único entusiasta tentou puxar aplausos, mas logo se recolheu timidamente. É o provável destino de um projeto apressado que joga fora a oportunidade de recontar, com nossa visão de pátria devota (não importa sua crença), uma bela história.