A noite da última quarta-feira(08) me fez rememorizar o final da década de setenta e alguns anos de oitenta em Teresina. Digo isso por ocasião do lançamento do meu novo livro de poemas Címbalos, Lutas e Olhares na Livraria Anchieta e pelas presenças que se dispuseram em auditar boa música e ouvir poemas nas vozes de colegas do magistério teresinense e escritores piauienses no Café Literário deste Julho de 2015.
Afirmo que as presenças dos amigos e dos parentes valeram mais do que a comercialização dos livros adquiridos e dos autógrafos concedidos, fiquei imensamente feliz pela sinceridade dos abraços, pela força das palavras e pelo aperto de mãos de pessoas que há muito tempo não os via.
Teresina sempre foi uma das minhas casas acolhedoras como gente e profissional da educação militante, apesar do meu amor por Tuntum, meu berço, que nunca o neguei em nenhum tempo, repito. Há, na minha genética, doses fortes do piauiense com o olhar no estudo e do maranhense do sertão, construtor de utopias entre as sombras dos carnaubais e das guabirabas, não posso e nem quero fugir deste perfil biológico/ desta essência humana exemplar.
Mas reconheço que o lançamento de Címbalos, Lutas e Olhares me fez melhor, mais orgulhoso de ter construído boas amizades ao longo de quatro décadas na terra mafrense, seja no magistério, na poesia, na convivência dentro e fora de tantas militâncias. Hoje, sou um tuntunense mais lapidado diante de tantas amizades por aqui e lá e é o que interessa, o que me interessa. Sei, também, que meu melhor galardão virá quando estiver confirmada a cidadania celestial depois de tantos esforços humanos pela boa causa, a causa da justiça com foco no todo e não no eu.
A noite de quarta-feira deste 08(oito) de julho de 2015 foi memorável pela luminosidade da presença de tantos amigos no Café Literário em minha homenagem, enquanto o lançamento de Címbalos, Lutas e Olhares serviu para selar mais um voo da poesia que se quer fazer necessária. Obrigado!