Governo promove debate sobre Educação Profissional e Tecnológica



O Seminário Nacional de Educação Profissional e Tecnológica, promovido pelo Governo do Maranhão, por meio da Secretaria de Estado da Ciência, Tecnologia e Inovação (Secti), reuniu estudantes, professores, representantes de entidades públicas e privadas, e secretários e prefeitos de vários municípios do Estado. O evento aconteceu na quinta-feira (18), no Teatro Municipal João do Vale, em São Luís, com o tema “O IEMA semeando frutos”. Uma oportunidade de apresentar o Instituto Estadual de Educação, Ciência e Tecnologia do Maranhão enquanto uma eficiente ferramenta de profissionalização integrada ao Ensino Básico.

Aberta com uma apresentação da cantora Rosa Reis, a programação seguiu com o Secretário de Estado da Ciência, Tecnologia e Inovação, Bira do Pindaré. “Nós partimos de uma realidade muito difícil no Maranhão. Toda a oferta de Educação Profissional que temos é feita pelo Governo Federal. Com base nisso, o governo Flávio Dino resolveu criar este Instituto, que já tem a lei aprovada. A meta é implantar 23 unidades até 2018. Dentre elas pelo menos cinco devem começar a funcionar em fevereiro de 2016, incluindo o antigo Marista, onde hoje funciona o Colégio Marcelino Champagnat, que certamente será a unidade de referência”, pontuou.


“Com o modelo de educação integrada em tempo integral, o aluno chega à escola às setes e sai no final da tarde. Para isso, ele tem acesso a refeitório, esporte e cultura, além de toda a estrutura necessária para as aulas, baseada no padrão arquitetônico do Ministério da Educação (MEC)”, complementou o secretário. Funcionando nas modalidades de Formação Inicial Continuada (FIC), Ensino Técnico e Tecnólogo, o IEMA será reforçado pelos Centros de Vocação Tecnológica, a exemplo do Estaleiro Escola, e pelas plataformas de Ensino à Distância.

O governador Flávio Dino salientou que os investimentos têm que começar pela Educação Infantil. O Programa ‘Escola Digna’, que substituirá 112 prédios escolares de taipa, barro e palha por outros de alvenaria, visa quebrar um ciclo em que estudantes de diferentes séries dividem o mesmo espaço, sem condições dignas, resultando em professores desgastados e adolescentes que engrossam os índices de evasão escolar e repetência.


No Ensino Médio, o Estado está reformando escolas e valorizando os professores. “O Maranhão foi o primeiro do Brasil que anunciou reajuste salarial para os professores ainda nos primeiros dias de janeiro. Além disso, fizemos em quatro meses, 12 mil progressões e promoções de professores. Alguns esperavam por isso há 10 anos”, destacou o governador Flávio Dino.

A experiência já está acontecendo no Colégio Marcelinho Champagnat, com os cursos de informática, nas áreas de programação e manutenção e suporte, e tem feito diferença nas vidas de Jaqueline Neves e Guilherme de Albuquerque, do segundo ano. “Ainda estamos nos adaptando à novidade, mas já sinto mais segurança para competir de igual para igual com outras pessoas”, explicou a estudante. Para Guilherme, a rotina de estudo o mantém ocupado e livre de distrações negativas.


“Vamos investir R$ 500 milhões de reais no projeto do IEMA, na ampliação da UEMA, nas reformas das escolas e no Programa ‘Escola Digna’. Isso apenas em 2015/2016. É o maior programa de investimentos em estrutura educacional deste estado, e faço isso porque acredito nos meus colegas educadores, na juventude maranhense e, sobretudo, na educação”, reforçou o governador Flávio Dino.

Os dois painéis com as experiências da Educação Profissional e Tecnológica de outros estados, contaram com convidados da Bahia, Pernambuco, Ceará, Brasília, Minas Gerais e São Paulo. Para a Diretora de Desenvolvimento Pedagógico da Educação Profissional da Rede Estadual da Bahia, Marli Sousa, promover o Ensino Integrado no nordeste é um grande desafio. A Diretora acredita que o IEMA vai trazer para o estado uma educação inclusiva, que alcance os filhos dos trabalhadores e as comunidades tradicionais.

Fonte: Governo do Maranhão