Uma das maiores tragédias geradas pelo governo Roseana Sarney foi a inércia no enfrentamento ao crime organizado que levou o Maranhão a viver a maior crise de segurança pública da história do estado, com a exacerbação da violência nos presídios passando a ameaçar a segurança da população.
Nos mandatos da governadora Roseana Sarney, o Maranhão experimentou a explosão de rebeliões em presídios com assassínios por decapitação, o avanço de quadrilhas de assalto a banco, a cooptação de prefeitos e autoridades políticas por grupos criminosos de agiotagem, a explosão de homicídios nos grandes centros urbanos e a chegada da violência em cidades do interior do estado, até então pacatas.
O aumento desenfreado da criminalidade durante o governo Roseana Sarney foi, acima de tudo, o reflexo das ações criminosas dentro do próprio governo. Aliados do grupo Sarney se apropriaram da máquina pública e envolveram autoridades políticas em esquemas de propinas em obras públicas, inclusive no setor de segurança pública.
Em Pedrinhas, por exemplo, o governo deixou de contratar agentes penitenciários e policiais para instalar um esquema de segurança particular ligado ao marido da ex-governadora, que sangrou os cofres públicos em centenas de milhões de reais, ao mesmo tempo em que abandonou os presos à própria sorte. Assim, facções criminosas se apropriaram das rotinas do presídio e impuseram a violência fora dele.
Com o governo agindo como protagonista e patrocinador de ações criminosas, a cultura do crime se instalou nas demais instituições do Estado.
Em resumo, tática de governar pelo caos foi propositalmente instalada durante o governo Roseana para o benefício financeiro de aliados e parentes do grupo político que controlava o Maranhão.
Em 100 dias de governo, Flávio Dino aumentou o efetivo da Polícia Militar e tomou medidas importantes para combater a corrupção, além de contribuir para que o índice de homicídios no Estado diminuísse significativamente.
Maranhão da Gente