Volto ao tema das próximas eleições de 2018. E centro mais uma vez nas candidaturas de deputados(federal e estadual) como motivo de digressão eleitoral. E o cenário é de poucos amigos/amigas para as pré-candidaturas novas para os cargos ao legislativo.
Na verdade, as eleições de deputado em 2018 serão triplicamente caras para quem pretende continuar como legislador ou para quem pretende adentrar nas assembleias a partir de fevereiro de 2019 por conta do descrédito que a população dos municípios tem sobre estes cargos no campo da política.
Deputado, seja estadual ou federal, tem suas atuações políticas longe da população e de suas demandas, atendendo mais aos caprichos pessoais dos velhos e tradicionais "cabos eleitorais" que se arvoram no direito de serem chamados de "lideranças" do que das necessidades da população sofrida das cidades de todo tamanho. Por isso, estes políticos, alguns deles profissionais de eleições recorrentes, neste ano, devem dobrar a peregrinação junto ao eleitorado sempre desconfiado das suas intenções para conseguirem segurar suas vitórias.
Mas o grande problema mesmo está relacionado aos novos pré-candidatos aos cargos eletivos em 2018, estes sem experiência nenhuma no trato eleitoral estarão sob a tutela política dos seus "padrinhos" e, em alguns casos, à força da grana que pensam ter e não tem para angariar os votos de eleitores cada vez mais desconfiados e ávidos por dinheiro para resolverem suas demandas imediatistas de plantão e a invasão dos velhos rincões eleitorais de deputados, provocando ciumeiras e danos políticos consideráveis no contexto das alianças aos cargos majoritários. O jogo eleitoral em 2018 para pré-candidatos a deputados novos em colégios eleitorais já definidos não será nada fácil como se propala por aí.
Há uma desgaste natural em fazer política no país e no Maranhão não é diferente. Aquilo que se vislumbra em torno da popularidade de certo pré-candidato ao executivo estadual não transfere estes mesmos dados para a bancada ao legislativo que se quer formar em 2019, principalmente, numa aliança de 14(quatorze) partidos, onde cada um briga por 02(duas) vitórias de deputados em outubro próximo. Isso confirma, de antemão, que a briga dos novos pré-candidatos com os donos do mandato e candidatos a reeleição será perversa mesmo diante do renovo de 20% das futuras assembleias.
Ponderações a parte, fica claro, ainda, que as eleições para deputado em 2018 se tornará a "hora do vamos ver" de eleitores decepcionados com a atuação de deputados/deputadas a nível nacional e estadual que deixaram as populações pobres a mercês de seus direitos, aprovando leis contrárias a todos/todas nos parlamentos e contra os padrinhos de pré-candidaturas novas que viraram as costas para os aliados e castigaram as comunidades dos seus colégios eleitorais nativos com mais desemprego e miséria social recorrente. Em 2018, é a "hora do vamos ver" do eleitor decepcionado com a atuação política de muitos.