Utilizando-se de um Judiciário servil, o caridoso pai conseguiu dar a filha quatro mandatos para dirigir o Maranhão. “Exerceu-os” a sua maneira, em atividade que dependia da sorte, dela, não do Estado. Pela inaptidão, conseguiu que o Estado, potencialmente rico, ostentasse os piores indicadores sociais e econômicos do Brasil e a pior expectativa de vida dos maranhenses entre os brasileiros.
Nesse domínio do grupo dominante, os lideres e prepostos enriqueceram, ora “só” com 10% de propina, ora, os mais vorazes, exigido triplo, em desrespeito a laboriosa profissão dos garçons, relativamente ao porcentual. Saíram do zero para, ao fim ao cabo, adquirirem jornais, tv’s, empresas de construções, enfim, formaram grandes patrimônios aqui e alhures. Caíram, pelo voto popular em 2006, com a histórica vitória de Jackson Lago, golpeado de forma acintosa que impactou o país.
Em 2014, sem Judiciário servil, foram fragorosamente derrotados, com um milhão de votos de diferença. Tanto a primeira derrota como a segunda nunca aceitaram. Agridem a atual e exitosa gestão Flávio Dino, diuturnamente, pelos meios de comunicação, adquiridos sem origem licita, para cobrar, cinicamente, a atual gestão. Desespero com os novos rumos da transparente administração do Estado, reconhecida por respeitáveis instituições nacionais, como IBGE, Receita Federal, entre outras, que proclamam os avanços obtidos, no curto espaço de três anos, apesar das adversidades por que passa o país. Avanços nas mais diferentes áreas como educação, saúde, infraestrutura, segurança, agricultura, porto do Itaqui, além do rigoroso pagamento em dia do funcionalismo, quando Estados poderosos RJ, MG, RS, estão em crise e inadimplentes com os servidores.
A situação fiscal é de eficiência reconhecida nacionalmente. Os municípios, na sua quase totalidade recebem grande ajuda em asfaltamento. Os hospitais regionais funcionando e os municípios mais pobres sendo ajudados de forma diferenciada. Por essas razões, os derrotados não aceitam uma governança transparente. Sabotam, com o poder que dispõem, esse ambiente de correção com a coisa pública. Quando o Maranhão poderia contar com o competente parlamentar no Ministério do Trabalho e Emprego, deputado Pedro Fernandes, vem o sorrateiro veto e, pior, a negação.
As digitais da proibição são idênticas às que submetem, há 3.000 dias, o jornal Estado de São Paulo a vergonhoso e inaceitável censura, no caso Boi Barrica, a míngua de um Judiciário que cumpra a Constituição Federal; as mesmas digitais que golpearam Jackson Lago, com irreparáveis danos ao Estado e a pessoa do golpeado; as mesmas que sabotaram empréstimo de 200 milhões de dólares para erradicação da pobreza maranhense. Pobreza que o despudor dos derrotados insistem em responsabilizar o governador Flavio Dino por essa chaga que impuseram ao Maranhão no curso de décadas.
*WAGNER LAGO – ex-deputado federal