"Basta ler o artigo 85 da Constituição para se concluir que só sobra uma coisa do atual debate sobre impeachment: o golpismo de 1964", afirmou nesta manhã o governador do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB), pelo Twitter; segundo ele, "o debate sobre impeachment só serve para tumultuar e dividir a Nação, impedindo o debate sério sobre propostas para retomada do crescimento"; há dois dias, Dino participou de um jantar com Dilma Rousseff junto com outros 18 governadores que apoiam a conclusão do mandato da presidente
Maranhão 247 – O governador do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB), saiu em defesa da presidente Dilma Rousseff um dia depois de o líder do DEM na Câmara, deputado Mendonça Filho (PE), ter levado a questão do impeachment para o plenário.
"Basta ler o artigo 85 da Constituição para se concluir que só sobra uma coisa do atual debate sobre impeachment: o golpismo de 1964", criticou Dino na manhã desta quarta-feira 16, por meio de seu perfil no Twitter.
"Impeachment deriva de ATO PESSOAL e PROVADO do Presidente da República, na vigência do seu ATUAL mandato, em casos previstos na CONSTITUIÇÃO", tuitou o governador em seguida.
Para ele, "o debate sobre impeachment só serve para tumultuar e dividir a Nação, impedindo o debate sério sobre propostas para retomada do crescimento". Há dois dias, Dino participou de um jantar com a presidente no Palácio da Alvorada junto com outros 18 governadores que defendem a conclusão do mandato da presidente.
Nesta terça, o deputado Mendonça Filho apresentou uma questão de ordem questionando o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), sobre o rito dos pedidos que pedem o afastamento de Dilma. O gesto iniciou uma sequência de discursos acalorados, a favor e contra a presidente.