Educação na política, as tratativas para um aliado


Abro esta breve reflexão lembrando da afirmação sábia do meu avô paterno que dizia que a educação não era para todo mundo e completava: "- meu filho nem sempre uma vida na escola ou nos bancos de uma universidade qualquer poderá gerar trato adequado depois com seus pares". E o meu avô sempre teve razão nas suas assertivas, fruto de longa experiência no trato com as pessoas (meu avô foi funcionário público estadual de carreira, gráfico e músico por vocação), portanto precisava tratar bem a todos e a todas.

Trazendo estas afirmações do meu avô para o campo pessoal, tenho me deparado aqui e alhures durante a minha trajetória humana com a falta de educação de alguns que já passaram pelas escolas e universidades e que não aprenderam uma lição básica de inter-relações de qualidade no trato diário ou esporádico com os outros.

Decepcionante como professor, jornalista ou um simples cidadão sob toda ótica é ser tratado com falta de educação, com menosprezo ou desdém por aquele que deveria dar o exemplo de boas maneiras e que a amizade professada não fosse apenas um jogo de palavras vazias e sem sinceridade. Mas, infelizmente, tenho encontrado a assertiva sábia do meu avô em Tuntum volta e meia.

Sem querer ser professor de boas maneiras ou ativista a favor da boa educação que deve modelar todas as relações, inclusive as políticas, fica a dica de que as tratativas para um aliado ou outra pessoa não podem ser marcadas pelo desdém ou pelas pressões comportamentais no contexto das situações.