Operações da PF deveriam ser chamadas de “Operações Impeachment”


As operações da Polícia Federal prendem pessoas ligadas ao PT. Deveriam ser chamadas, todas elas, de “Operações Impeachment” em virtude de seu impacto no golpe de Estado e no trâmite da cassação da presidente eleita Dilma Rousseff no Senado.

Há o precedente da condução coercitiva do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva nas vésperas da votação do impeachment na Câmara. Teve também aquele “vazamento” de áudios ilegais para a Globo, tudo para influenciar no resultado do golpe.

Se republicana fosse, a PF já teria suspendido todas as operações envolvendo o mundo político até a conclusão do impeachment no Senado. Ou, se inevitável fosse, também já deveria ter enjaulado a outra banda podre que toca a música do golpe.

Curiosamente, bandidos ligados ao golpe de Estado continuam com salvo-conduto.

A PF não pode servir de instrumento ao golpe de Estado.

O ex-ministro das Comunicações Paulo Bernardo, preso hoje pela PF, serviu muito aos barões da velha mídia bandida. Ele deveria contar o que sabe e tudo que viu nessa área.

Buscas da PF atingem a sede do PT e a casa do ex-ministro, que é marido da senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR), uma das mais combativas na defesa de Dilma na comissão do impeachment.

A “Operação Impeachment” suspeita do pagamento de R$ 100 milhões de propina na área da informática entre o governo federal, na época que Bernardo era ministro do Planejamento.

A PF cumpre nesta quinta (23) 11 mandados de prisão preventiva, 40 mandados de busca e apreensão e 14 mandados de condução coercitiva nos estados de São Paulo, Paraná, Rio Grande do Sul, Pernambuco e Distrito Federal.

Blog do Esmael Morais