Sobre comunicação e ética



Emerson Araújo

Não é a primeira vez e nem será a última que arvoro aqui a necessidade de se aprofundar o debate sobre jornalismo e ética ou comunicação e ética como querem alguns. 

No Maranhão, que não é diferente de outros entes federativos,  com o advento das novas tecnologias,  a comunicação social ganhou novos atores com formação acadêmica ou não atuando de maneira artesanal ou não nas novas mídias neste exercício de liberdade de expressão sem vínculo com um mínimo de ética possível, diga-se de passagem.

Ter celular de última geração, alojar em plataformas abertas da web páginas nominais  e ter aproximação com políticos de toda estirpe ideológica tem provocado distorções no exercício da comunicação social por alguns elementos no Maranhão e no Brasil de maneira recorrente e desonesta.

Mas o grande e grave problema da comunicação social nestas mídias abertas da web não reside apenas na velha questão da falta de ética que estes elementos que atuam nela não possuem e sim na relação forma/conteúdo de páginas mal elaboradas que pululam nas telas de computadores e smartphones de última geração, provocando danos morais e intelectuais de toda remonta e sempre bancadas financeiramente pelas ditas agências de comunicação de governos, por políticos de péssima reputação e instituições suspeitas nas suas atuações. É preciso rever tudo isso para se cobrar um mínimo de ética de comunicadores sociais  que normalmente não querem ter ética pelas facilidades dos patrocínios.

Para intervalar este debate posto nas redes sociais, quero dizer, ainda, que aqui não se quer obstruir a atuação democrática dos ditos comunicadores sociais do Maranhão em seus veículos de mídia webeana ou não, o que se pretende é qualificar a atuação das mídias na relação forma/conteúdo mais apurada para se cobrar a tão propalada ética de comunicação que não existe hoje nestes canais, basta acessá-los para se comprovar isso. O resto é blá, blá, blá...