Golpistas querem rasgar a CLT(Assista)

O jogo, agora, vai ser fora do estádio




Por Jari da Rocha para o Tijolaço

A frustração, ao presenciar a derrota do grande plano de conciliação das classes, deve mesmo ter levado o ex-presidente Lula as lágrimas. Não por arrependimento.

Lula sabia que não poderia mexer com as grandes fortunas sem ser importunado. Manter os lucros exorbitantes entreteria os milionários enquanto os mais necessitados iam sendo puxados do buraco negro da miséria.

Atender a população carente de um lado e deixar a elite continuar a encher as burras de dinheiro.

Lula deve ter pensado. Ou é “o que der” ou não será nada.

Conseguiu varrer a miséria e é justamente esse o seu capital político. Capital político, aliás, internacional.

Esticar a corda com o segundo mandato de Dilma foi fatal. Não havia, como vemos, tanta gordura para queimar. Era um risco muito alto e a corda arrebentou.

Dilma não é Lula. Lula não é Dilma.

Cardozo é o sujeito que será lembrado pela apatia no período regulamentar e pelo gigantismo depois do apito final. Enquanto todos já vão para o chuveiro, Cardozo segue em campo com arrancadas sensacionais pela esquerda, cruza, cabeceia, dá de trivela e pode até fazer algum gol.

As luzes do estádio já começam a ser apagadas e a técnica ainda parece nutrir alguma esperança.

Lula sempre gostou de usar metáforas futebolísticas. O juiz roubou, mas o time também não se ajudou, diria.

Ministros patéticos se acotovelam no corredor. Não são culpados, ninguém deve lhes ter exigido competência em caso de incêndio.

Correm de um lado para o outro, atônitos. Outros, menos preocupados, mal sabem o que acontece. Há também quem faça sessão de fotos com alguma gostosona para mostrar para os netos.

À presidenta resta ainda o último gesto (quantas vezes se falou disso?).

Deve estar relutando porque isso seria admitir culpa ou que não seria uma jogada republicana.

Às favas com republicanismos. Ou ela luta por novas eleições agora ou espera, pacientemente, o inimigo enterrá-la viva.

Não há decência no Senado e o Supremo é caolho.

Em meio a todo medievalismo teocêntrico e bárbaro, quando não se espera mais nada dos bravos combatentes da legalidade, algumas vozes vão surgindo. Vozes juvenis.

Os jovens vêm surpreendendo a cada dia que passa. Superam-se a cada batalha, a cada dificuldade imposta pelos bandidos multimídia da nação.

Essa multidão de meninos e meninas estão fazendo a diferença e nos dão esperança no futuro. Eles têm brilho nos olhos.

(Não são os ‘brasileirinhos’ que a voz descontrolada e hipócrita – ausente nos tempos de penúria – pede para ser ouvida. Onde é que estava essa senhora quando se morria de fome no Brasil?)

Alento que contrapõe o histerismo pentecostal grandiloquente e a caduquice de velhos babões que pisoteiam na própria história.

Eles venceram, mas o sinal não está fechado para esses jovens.

Nem, tampouco, para quem não foge da luta.

Enquanto Lula enxuga as lágrimas, enquanto ministros se atropelam, enquanto Dilma (e Cardozo) está sentada, com a boca cheia de dentes, esperando o STF chegar e enquanto ratos vão se escondendo nos armários da transição (muitos já cooptados pelo novo chefe), um homem dá um passo a frente.

Ele vem de Lagoa Vermelha e tem na ponta da língua os nomes de todos os líderes dos movimentos sociais. Sabe de cor (de coração) quem é quem na luta pela verdadeira democracia e aponta o dedo na cara dos farsantes, dando nome aos bois que travam o país.

Acima dele está Lula, ninguém mais.

João Pedro Stédile é o maior nome da luta e da resistência hoje. Isso é um fato e nem ele, nem Rui Falcão nem Lula escondem mais isso.

Ele chamou a briga pra si e não dá sinais de arredar pé.

Enquanto Cardozo avança, no escuro, pelo meio campo, Stédile já cercou o estádio.

A guerra só termina quando acaba.

E a guerra mal começou.

Mensagem do governador Flávio Dino aos trabalhadores e trabalhadoras(clique e assista)

Plataforma da ONU conecta voluntários a trabalhos mundo afora

Amanda Mukwashi, chefe do setor de Conhecimento sobre Voluntariado e Inovação do UNV
De um lado, a vontade de fazer a diferença na vida de uma pessoa ou comunidade. De outro, a impossibilidade de deixar o trabalho, família e outros compromissos cotidianos.

Foi pensando nesse dilema comum a tantos que, em 2000, o United Nations Volunteers (UNV), programa da Organização das Nações Unidas (ONU) que visa ao desenvolvimento internacional por meio de atividades voluntárias, criou o Serviço de Voluntariado Online.

O programa conecta voluntários e organizações do terceiro setor ao redor do mundo e tem como grande conveniência o fato de dispensar o deslocamento físico. Os voluntários não precisam viajar ou encontrar pessoalmente a organização, eles se candidatam e desenvolvem o trabalho à distância.

Tudo é feito por meio da plataforma, que atualmente está disponível em três línguas – inglês, francês e espanhol. Uma parte do site foi elaborada para os voluntários encontrarem oportunidades, enquanto a outra ajuda as organizações a acharem os candidatos. Toda a comunicação é feita pela internet, seja via Skype, redes sociais, e-mail, etc.

Mas como ajudar sem estar fisicamente presente? “Estamos sempre em contato com as ONGs para ver quais são suas necessidades e se elas podem ser suprimidas por meio de voluntariado online ou necessitam de trabalhos realizados em campo. Em muitos casos a ajuda pode ser dada à distância”, Amanda Mukwashi, chefe do setor de Conhecimento sobre Voluntariado e Inovação do UNV desde 2012.

Um dos exemplos que Amanda dá é, por exemplo, a oferta de voluntariado em coaching. “Vamos supor que uma ONG está passando por uma mudança na sua gestão e não tem dinheiro suficiente para contratar alguém para auxiliar no processo. Nesse caso, é muito bem-vinda a ajuda de um coach, alguém que seja experiente como líder. E essa ajuda não requer que a pessoa esteja fisicamente lá”.

O nível de expertise técnica requerida varia muito. Atualmente, as cinco habilidades mais requeridas por meio do programa são: edição e produção de textos, tradução, pesquisa, desenvolvimento e gestão de projetos e design. “Costumo dizer que não há habilidade muito pequena ou muito complexa para compartilhar. Todas são necessárias. Se uma pessoa puder contribuir com uma capacidade sua que for, esse indivíduo pode impactar uma comunidade inteira”, diz Amanda.

No futuro, a ferramenta deverá ser traduzida para outros idiomas. “Sabemos que a barreira da língua acaba excluindo muitos falantes de russo, chinês e, até mesmo, português do serviço de voluntariado”. Nos últimos anos, a ONU contou com 5 mil voluntários online brasileiros, o que coloca o Brasil como o 4° país com maior número de engajamento. “O Brasil, por ser um país em desenvolvimento, tem muito o que contribuir com outros locais que estão em situações mais vulneráveis. Há muito conhecimento, experiência acumulada aqui que pode ser compartilhada”.

Outra estratégia para ampliar o alcance do programa é firmar parcerias com empresas do setor privado. Na segunda-feira do dia 18, por exemplo, foi anunciada a cooperação com a Samsung América Latina, cuja edição piloto terá início no Brasil.

Em um primeiro momento, a Samsung irá contribuir para a promoção do voluntariado online e do Serviço da UNV no Brasil, incentivando ONGs de diversos setores a utilizarem os serviços oferecidos na plataforma online e estimulando seus funcionários a serem voluntários online. Na sequência, as atividades serão expandidas para outros países da América Latina.

Para Amanda, o voluntariado é o capital mais forte de que dispõe um país, além de ser uma prática com a qual todos podem se identificar. “Não é um conceito criado por algum escritório de Nova York. É uma prática enraizada em todas as culturas, comunidades do mundo. Se você for ao Rio de Janeiro, encontrará ações de voluntariado como parte da estratégia de sobrevivência das comunidades mais vulneráveis, um vizinho ajudando ao outro. Se for para a África do Sul, mesma coisa”.

Fonte: Carta Educação

O STF na engrenagem golpista



Por Jeferson Miola/br 247

Em tempos de vazamentos seletivos, de investigações seletivas e de decisões seletivas, não podia faltar a moral seletiva – e tardia – do STF.

O juiz do STF Teori Zavascki dizia, há menos de duas semanas, que estava “examinando” a denúncia contra Eduardo Cunha, mas “não tinha prazo para julgar” o afastamento do comando da Câmara dos Deputados pedido pelo Ministério Público em dezembro de 2015.

No despacho ao STF, o Procurador Geral Rodrigo Janot alertou que Eduardo Cunha usaria o “cargo em benefício próprio e de seu grupo criminoso [sic], com o objetivo de obstruir e tumultuar as investigações”. Para Janot, é “imperioso que a Suprema Corte do Brasil garanta o regular funcionamento das instituições, o que somente será possível se for adotada a medida de afastamento do deputado Eduardo Cunha”.

É incompreensível a posição olímpica de Teori ao longo de mais de 4 meses, apesar do apelo do MP e das provas colossais que incriminam o “bandido chamado Eduardo Cunha”, como é tratado pela imprensa internacional.

Com isso, o “bandido” pôde continuar tocando livremente a vilania do golpe e, inclusive, pôde comandar a “assembléia geral de bandidos” no dia 17 de abril, porque estava respaldado pela não-decisão do juiz Teori.

Finalmente agora, já no estágio final do golpe no Senado, Teori é assomado por uma súbita preocupação moral, e pensa que a “possibilidade de Cunha assumir a Presidência [da República] precisa ser examinada”.

Por que só agora esta preocupação e não antes? Por que o “bandido” pôde ficar no comando da “assembléia geral de bandidos” todo este tempo e somente agora, sem que haja nenhum fato novo a ser acrescentado à sua extensa ficha criminal, o STF percebe que a permanência dele na Presidência da Câmara precisa ser examinada?

Eduardo Cunha deveria ser sido afastado da Presidência da Câmara a muito tempo e, mais que isso, deveria ter sido cassado, julgado e preso pelos crimes cometidos. Este era o procedimento esperável de uma Suprema Corte que estivesse funcionando normalmente. Enquanto ficou livre e solto por inação do STF, Cunha cometeu desvio de poder e prejudicou terrivelmente “o regular funcionamento das instituições”.

A cumplicidade ativa – ou a cumplicidade por acovardamento – do STF com o golpe de Estado prova que a justiça não só tarda, mas também falha. No caso doimpeachment sem crime de responsabilidade, o resultado da falha da justiça não é apenas a injustiça, mas é um golpe contra a Constituição e a democracia.

O STF é parte da engrenagem golpista. Alguns juízes que integram a Suprema Corte atuam partidariamente, de maneira ativa, para favorecer a dinâmica golpista. Outros juízes, ainda que não atuem abertamente pelo golpe, com seus silêncios, imobilismos e solenidades favorecem a perpetração do golpe.

O STF é parte da engrenagem golpista nos dois casos: [i] quando adota decisões golpistas, ou [ii] quando não decide e não reage contra as manobras golpistas. Parodiando Teori Zavascki, essa realidade “precisa ser examinada”.

Integrante do Instituto de Debates, Estudos e Alternativas de Porto Alegre (Idea), foi coordenador-executivo do 5º Fórum Social Mundial

Serviço: Enem/2016 - Clique e acesse as informações

73º Sarau Ágora homenageia o poeta Emerson Araújo

kenard Kruel, Emerson Araújo e João Carvalho no Sarau Ágora
Aconteceu na noite desta quinta-feira(28) no Sítio/Restaurante Maresia na Avenida João XIII, zona leste de Teresina, a 73ª edição do Sarau Ágora, evento cultural mensal que reúne música, poesia e outras ferramentas de arte organizado pelo médico/poeta João Carvalho na "verde cap" do Piauí.


Emerson Araújo recita poema do livro Címbalos, Lutas e Olhares de sua autoria no Sarau Ágora
O Sarau Ágora desta quinta-feira (28) lançou o livro Címbalos, Lutas e Olhares do poeta tuntunense Emerson Araújo para um público atento que se deletou, ainda,  com leituras de poemas e audição de música popular brasileira da melhor qualidade. A apresentação do livro do poeta maranhense que residiu várias anos em Teresina ficou a cargo do Jornalista/Pesquisador kenard Kruel amigo de longas datas do homenageado que destacou a sinceridade e a linguagem da poesia de Címbalos, Lutas e Olhares,  um dos melhores lançamentos de poesia no Piauí recentemente, para o jornalista. 
Emerson Araújo autografa livro para o poeta Neto Sambaíba
Címbalos, Lutas e Olhares publicado em julho de 2015 pela Editora Quimera de Teresina tem apresentação da Professora Assunção Sousa, mestra em literatura brasileira da UESPI/UFPI.

TEREZA CAMPELLO: TEMER PODE DEIXAR 40 MILHÕES SEM BOLSA FAMÍLIA


Por meio de nota, o Ministério do Desenvolvimento Social, comandado por Tereza Campello, demonstrou preocupação com o programa do PMDB para a área social. que defende o foco apenas na população 5% mais pobre; "A intenção de focalizar a política social na parcela dos 5% mais pobres, em populações esparsas e vivendo em comunidades isoladas, sugere que cerca de 40 milhões de beneficiários do Bolsa Família ficarão desprotegidos", diz o texto; "O Brasil superou em 2014 a pobreza extrema. Praticamente erradicou o trabalho infantil entre crianças mais pobres. Muito se deve ao Bolsa Família, que também contribuiu para tirar o Brasil do Mapa da Fome das Nações Unidas"

247 – Uma nota divulgada pelo Ministério do Desenvolvimento Social aponta que a proposta de política social do governo Michel Temer pode excluir 40 milhões de beneficiários do Bolsa Família. Confira abaixo:

Documento Travessia Social sinaliza retrocesso em políticas públicas

NOTA

Opção por atender apenas a parcela de 5% mais pobres da sociedade sugere que 40 milhões de beneficiários deixarão de receber Bolsa Família

Brasília - O Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome manifesta preocupação com o retrocesso sinalizado pelo documento Travessia Social, que expressa as intenções do PMDB para as políticas sociais.

A agenda social apresentada diz que o crescimento econômico, a redução da inflação e o equilíbrio fiscal devem vir primeiro. Ou seja, é o retorno de uma antiga teoria de que é preciso primeiro fazer crescer o bolo para depois distribuí-lo. E isso implica abrir mão do processo de desenvolvimento inclusivo e das significativas conquistas sociais registradas nos últimos anos.

A intenção de focalizar a política social na parcela dos 5% mais pobres, em populações esparsas e vivendo em comunidades isoladas, sugere que cerca de 40 milhões de beneficiários do Bolsa Família ficarão desprotegidos. 

“Estamos diante da real possibilidade de desmonte do programa que garante o acompanhamento escolar de 17 milhões de crianças e jovens e é reconhecido internacionalmente por ter reduzido em quase 60% a mortalidade infantil por desnutrição”, avalia a ministra Tereza Campello.

Entre outros resultados cientificamente comprovados, o Bolsa Família já contribuiu para reduzir em mais da metade o déficit de altura das crianças mais pobres, um indicador da desnutrição crônica associado a deficiências intelectuais. Muitos dos beneficiários chegaram à universidade. Com acesso à comida e à educação, as crianças ganharam direito a um destino diferente dos pais.

O Brasil superou em 2014 a pobreza extrema. Praticamente erradicou o trabalho infantil entre crianças mais pobres. Muito se deve ao Bolsa Família, que também contribuiu para tirar o Brasil do Mapa da Fome das Nações Unidas, além de ajudar a movimentar a economia, sobretudo nos pequenos municípios. Não há como não ver nas propostas do PMDB um claro retrocesso nas conquistas sociais do país.

Alagoas sob a lei da mordaça

Autor do projeto, o parlamentar Ricardo Nezinho (PMDB)
Líder em analfabetismo (com mais de 21% dos habitantes com mais de 15 anos sem saber ler ou escrever) e dono do pior índice de desenvolvimento humano do País, o estado de Alagoas pode ter pela frente um período de escuridão ainda maior. Projeto de lei aprovado na terça-feira 26 pelos deputados da Assembleia Legislativa prevê punição aos professores que emitirem argumentos e posições enviesadas a fim de enriquecer o debate em sala de aula.

Apelidado pelos educadores alagoanos de “lei da mordaça”, o projeto de lei de autoria do deputado Ricardo Nezinho (PMDB) pede “neutralidade política, ideológica e religiosa do Estado”, em um mecanismo que o professor deve se abster de abordar conteúdos polêmicos. Batizado de Escola Livre, o documento de seis páginas tem entre seus oito artigos o Deveres do Professor, segundo o qual fica proibida “a prática de doutrinação política e ideológica em sala de aula, bem como a veiculação, em disciplina obrigatória, de conteúdos que possam induzir aos alunos um único pensamento religioso, político ou ideológico”. O professor também fica proibido de fazer “propaganda religiosa, ideológica ou político-partidária em sala de aula” e incitar “seus alunos a participar de manifestações, atos públicos ou passeatas”.

O texto foi aprovado na primeira e segunda votações em novembro. Em janeiro, no entanto, o governador Renan Filho (PMDB) vetou a lei, alegando inconstitucionalidade por entender que feria o artigo 206 da Constituição Federal no quesito “liberdade de aprender, ensinar e pesquisar”. A pauta, no entanto, voltou à tona: foi aprovada por 18 votos a oito na assembleia estadual e gerou um verdadeiro rebuliço entre educadores do estado, pois o projeto prevê aos servidores públicos que transgredirem a lei “estarão sujeitos a sanções e as penalidades previstas no Código de Ética Funcional dos Servidores Públicos e no Regime Jurídico Único dos Servidores Públicos Civil do Estado de Alagoas”.

“Não à toa, o Sindicato dos Trabalhadores da Educação de Alagoas apelidou o projeto de lei da mordaça. Querem nos proibir de tratar temas polêmicos que são necessários”, observa M.M.F., coordenadora pedagógica de uma escola pública em Maceió. “Não se pode viver em sociedade se eximindo de falar aos alunos. Temos de responder aos questionamentos que eles fazem. Não podemos falar só de um partido ou religião, temos de falar de todos. Um professor não pode ser preso porque estava falando de política. Não é possível que o estado de Alagoas seja, de novo, pioneiro em uma mazela desse tipo.”

Colega de profissão, a professora da rede estadual de Alagoas C.A. aponta a contradição entre o nome do projeto (Escola Livre) e o que ele prevê. “A lei significará um retrocesso para a educação. Como não temos liberdade para falar, por exemplo, sobre temas sexuais aos alunos? Eles esperam que o professor converse sobre sexualidade com eles, que exista ali uma abordagem holística”, reclama, ao lembrar que não será o fato de ela ser evangélica, por exemplo, que a fará convencer os alunos a seguirem seu credo. “Sinto como se tivéssemos voltado para a ditadura.”

Apesar do caráter autoritário e restritivo, o projeto de lei prevê ainda que o professor apresente aos alunos “de forma justa, com a mesma profundidade e seriedade, as principais versões, teorias, opiniões e perspectivas das várias concorrentes a respeito, concordando ou não com elas”. Até onde o educador pode ir, portanto, é um tanto nebuloso. Procurado pela reportagem para explicar melhor o conteúdo, o parlamentar não retornou.

Professores protestam contra votação na Assembleia
Para Juvenal Savian Filho, professor de Filosofia na Universidade Federal de São Paulo (Unifesp),o projeto do deputado Nezinho é, no mínimo ambíguo. “A redação do projeto dá a entender que “neutralidade” seria a garantia de pluralismo de pensamentos e o cuidado contra todo tipo de doutrinação. Por outro lado, fala de educação moral e esquece que toda educação moral pressupõe uma visão de mundo”, observa. “O gesto educativo é um encontro de pessoas, não de transmissores e receptores de conteúdos pretensamente objetivos. Nesse processo, é inevitável e desejável que os professores transpareçam seus valores, a fim de que os estudantes tenham padrões sobre os quais refletir e com os quais comparar a própria vida.”

O efeito restritivo da lei pode se dar em diversas disciplinas. Enquanto M.M.F. lamenta as consequências em Ciências, especialmente quando os temas forem sexualidade ou árvore genealógica e não se puder falar de novos formatos de família, C.A. preocupa-se com Geografia e História, quando tratarem de ideologias como o fascismo ou mesmo do sistema partidário brasileiro.

Savian Filho, no entanto, prevê uma pasteurização de temas e disciplinas. “Em Biologia, por exemplo, um professor que tratar o Big Bang poderá ser visto como contrário ao criacionismo ou se tratar do criacionismo poderá ser visto como obscurantista. Se tratar dos dois por obrigação e não por convicção, acabará contrariando sua liberdade de pensamento. Talvez nem Matemática saia ilesa, pois há matemáticos envolvidos, por exemplo, no debate sobre a existência de Deus: uns contrários, outros favoráveis, e todos com bons argumentos.”

Além de buscar regulamentar a postura do professor em sala de aula, o projeto impõe à Secretaria Estadual de Educação a responsabilidade de realizar “cursos de ética do magistério para os professores da rede pública” e, juntamente com o Conselho Estadual de Educação de Alagoas, “fiscalizar o exato cumprimento desta lei”. A secretaria, no entanto, sequer trabalha com a hipótese de o projeto entrar em vigor e já tomou providências para tentar impedir que ele seja sancionado pelo Executivo. “Diante da derrubada do veto, a Seduc encaminhou ao governador Renan Filho solicitação para que, através da Procuradoria Geral do Estado, entre na justiça arguindo sua inconstitucionalidade”, diz o órgão em nota.

Além do caráter inconstitucional, o projeto é visto por Sandra Regina Paz, professora no Centro de Educação e pró-reitora da graduação na Universidade Federal de Alagoas (Ufal), como conservador, pois deixa de entender a escola como espaço de pluralidade de ideias, formação do pensamento crítico, e acolhimento das diversidades étnicas, raciais, de gênero e religiosas. “Além disso, agride os professores em sua ética profissional e nos trabalhos desenvolvidos, uma vez que eles se veem violentados por pessoas sem conhecimento cientifico na área”, critica. “Como falar, por exemplo, do pensamento histórico e político sem citar tendências e conflitos? Como falar de sociologia sem falar dos autores e suas concepções teóricas? É uma lei que desqualifica e empobrece o processo de ensino-aprendizagem.”

O projeto de Nezinho, no entanto não é o primeiro nessa linha a gerar polêmica. Em maio de 2015,o deputado federal Rogério Marinho (PSDB-RN) propôs uma lei que tornasse crime o chamado “assédio ideológico” no ambiente escolar. O texto pedia alterações no Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) para que fosse incluído entre os direitos da criança e do adolescente “adotar posicionamentos ideológicos de forma espontânea, livre de assédio de terceiros”. O PL 1411/2015 também propunha alterações no Código Penal para incluir o crime de “expor aluno a assédio ideológico, condicionando o aluno a adotar determinado posicionamento político, partidário, ideológico ou constranger o aluno por adotar posicionamento diverso do seu, independente de quem seja o agente.”

“Sem entrar no mérito, cabe perguntar se a ‘neutralidade’ pretendida por projetos desse tipo é realmente a da busca de pluralidade de pensamentos (caso em que pautas como essas, mesmo sendo delicadas e complexas, deveriam ser abordadas com igual profundidade e seriedade) ou se consistiria em uma triagem do que deve e do que não deve ser abordado em sala de aula”, alerta Savian Filho.

Ele observa ainda que em vez de medidas que visam controlar os professores, melhor seria treiná-los para justificar racionalmente suas posições e para cultivar na comunidade educativa o senso de análise do pensamento alheio e também de autocrítica, com justificação racional das próprias posições. “Visto dessa perspectiva, o projeto de lei é um desserviço, pois nosso País não é acostumado ao debate e à convivência republicana com a contradição e a diferença. Em vez de incentivar a formação para esse debate e essa convivência, o projeto fala de controle e penalização.”

Fonte: Carta Educação

Pastoral: Ariosvaldo Ramos responde: O Deus que doa é o mesmo Deus que pune? (Clique no vídeo e assista)

Criminosos assaltam agência bancária em São Luís Gonzaga

A gerência do banco ainda não informou qual foi o valor roubado no local.


Bandidos invadiram e roubaram a agência do Banco do Brasil, na madrugada desta sexta-feira (29), no município de São Luís Gonzaga do Maranhão.

Segundo informações da polícia, os bandidos desligaram o alarme e o sistema de videomonitoramento. Logo após os criminosos, que ainda não foram identificados, cortaram o cofre com a ajuda de um maçarico e levaram toda a quantia que estava no banco. Eles fugiram sem deixar pistas.

A polícia da região já foi acionada e já está à procura dos criminosos. A gerência do banco ainda não informou qual foi o valor roubado no local.

Com informações do Blog do Neto Ferreira

O mico Eduardo Cunha




Por Emir Sader para o br 247

Toda gangue tem um operador maldito, que faz o jogo mais sujo, é indispensável, mas ao mesmo tempo um tipo explosivo, que pode colocar tudo a perder. Fujimori tinha Vlademiro Montesinos – preso hoje junto com ele -, a gangue do Collor tinha o Paulo Cesar Farias. A que pretende assaltar o Estado brasileiro tem o Eduardo Cunha.

Ele é útil até um certo momento, quando é necessário fazer jogos sujos de maneira mais pesada. Depois, se torna um estorvo.

Isso passa com Eduardo Cunha. Nem o um tipo como o Paulinho da Força, sem nenhum caráter, que afirma que ele é a pessoa mais honesta que ele conhece, desconhece que se trata do politico mais corrupto do Brasil. Ele é o operador mais sujo da gangue, indispensável para angariar fundos e apoios, para chantagear, corromper, ameaçar, obter maiorias no Congresso, financiar campanhas e constituir sua bancada de bandidos e se valer dela como instrumento de força para negociar, vender apoios, se tornar indispensável.

Foi assim, desde a campanha eleitoral em que, valendo-se da oposição frontal ao governo praticamente da totalidade dos grandes empresários, arrecadou recursos e elegeu uma bancada à sua feição. E articulou sua candidatura à presidência da Câmara, com todo o profissionalismo de um gangster, usando aviões, fazendo promessas, comprando apoios, constituindo lobbies. 

Fez da Câmara seu território, em que manda e desmanda a seu bel prazer, convocando sessões e desconvocando, nomeando e destituindo, provocando. E associando toda sua acao a posições extremamente conservadoras, ligadas aos evangélicos fundamentalistas, à bancada da bala, à do agronegócios – em suma, a tudo o que ha de pior no Congresso, na politica e na sociedade brasileira.

Tornou-se o bandido preferido da elite brasileira, aquele que faz o que ela precisa, sem que ela suje diretamente suas mãos. Às vezes, hipocritamente, alguns editorias se queixam da incomodidade de ter alguém como ele do seu lado. Mas sabem que devem muito a ele, que sem ele seu projeto não existiria.

Graças a ele conseguiram os 2/3 na Câmara, num dos dias mais vergonhosos da história politica do Brasil, mas a que seus aliados fecharam os olhos, da mesma forma que fizeram sobre o tipo de gente que se manifestava e o que diziam nas ruas. Tudo é coerente: aquela maioria e o tipo de ódio manifestado por setores da classe media, expressos no tipo de pessoa que é Eduardo Cunha. Nenhum desses lados do golpe pode existir sem o outro.

E agora, o que fazer com o Eduardo Cunha? Ele cabe nos corredores da Câmara, mas pega mal no Palacio do Planalto, mais ainda se tivesse que assumir a presidencia da republica. Seria a imagem mais expressiva do caráter gangsteril do golpe em curso, que livra o bandido das garras da lei, e ainda o promove ao posto politico mais alto do pais. Uma bela recompensa, mas que não deveria ser vista por todo o pais e pelo mundo. Os excessos revelam a essência de um fenômeno, dizia Brecht. Nesse caso, Eduardo Cunha presidente do Brasil seria a exibição da natureza mesma do golpe e da gangue que o promove.

Editoriais hipócritas falam em tirá-lo depois da votação no Congresso. Outro diz que ele não poderia assumir a presidência do Brasil, Vergonha agora do aliado incômodo, depois que ele ja fez o trabalho sujo, sem o qual o projeto não seria possível. Fala-se em tira-lo da presidência da Câmara e preservar seu mandato. Mas o bandido agora se sente mais forte, não vai entregar seu cargo, que lhe da as condições de força para negociar e chantagear, porque sabe que sem esses instrumentos, o passo seguinte pode ser algum dos tantos processos – apesar de que ele ja se precaveu e ganhou a simpatia do STF, com o aumento exorbitante dos salários, que a Dilma tinha vetado.

De qualquer maneira, ele se tornou um tipo incomodo, um verdadeiro mico. Ficar com ele é ruim, incomodo, tira-lo é uma operação de muito risco, por tudo o que ele sabe, por tudo o que pode revelar, arrastando o próprio projeto pro ralo. Eduardo Cunha se baseia no papel jogado por Roberto Jefferson, conhece o poder dos bandidos e estaria disposto a arrastas a todos com ele e implodir o projeto golpista.

Terminar o jogo com esse mico na mão pode colocar a perder toda a operação. Dai que ninguém na gangue sabe o que fazer, enquanto Eduardo Cunha segue operando, sabendo muito bem os trunfos que tem. Não faltasse os planos de assalto ao Estado como um botim para ser ser pilhado, bastaria esse personagem para definir a esse grupo como uma gangue.

Colunista do 247, Emir Sader é um dos principais sociólogos e cientistas políticos brasileiros

MA RECEBE R$ 14 MI PARA AGRICULTURA FAMILIA



A Feira da Agricultura Familiar e Agrotecnologia do Maranhão (Agritec) do Território dos Cocais iniciou em Codó, Leste maranhense, com uma novidade para o Maranhão; o estado receberá mais de R$ 14,5 milhões do Governo Federal para ampliar a capacidade produtiva e qualidade de vida das famílias rurais no interior do estado; na abertura da Agritec Codó, Solange Amarilis, da coordenação do Projeto Água Doce do Ministério do Meio Ambiente (MMA), oficializou junto ao Executivo Estadual, o investimento de R$ 9,6 milhões para beneficiar 11.500 pessoas.

Maranhão 247/Governo do Maranhão - A Feira da Agricultura Familiar e Agrotecnologia do Maranhão (Agritec) do Território dos Cocais iniciou, nesta quinta-feira (28), em Codó, com uma novidade para o Maranhão. O estado receberá mais de R$ 14,5 milhões do Governo Federal para ampliar a capacidade produtiva e qualidade de vida das famílias rurais no interior do estado. Na abertura da Agritec Codó, Solange Amarilis, da coordenação do Projeto Água Doce do Ministério do Meio Ambiente (MMA), oficializou junto ao Executivo Estadual, o investimento de R$ 9,6 milhões para beneficiar 11.500 pessoas.

O convênio tem o objetivo de fornecer água de qualidade para consumo humano e pretende instalar 30 sistemas de dessalinização, entre eles, três serão sistemas de arranjo produtivos abrangendo os municípios de Codó, Caxias, Coroatá, São João do Sóter, Timbiras, Aldeias Altas, Duque Bacelar, Itapecuru, Pirapemas, Araioses, Água Doce, Primeira Cruz e Chapadinha. O público alvo são agricultores familiares, comunidades quilombolas e assentados de programas dos governos estadual e federal.

“Com a assinatura do convênio, o Maranhão passa a ser o décimo estado da federação a ser beneficiado com as ações do Programa. É uma satisfação trabalhar em parceria com um governo que trabalha para que os recursos cheguem a quem mais precisa”, enfatizou Solange Amarilis, da coordenação do Projeto Água Doce do Ministério do Meio Ambiente.

O secretário de Desenvolvimento Regional do Ministério da Integração, Glauco Mendes, também firmou parceria com o Governo do Estado e assinou acordo de responsabilidade de empenho na ordem de R$ 5 milhões do Programa ‘Água Para Todos’ para construção de barreiro e kit de sistema simplificado para beneficiar produtores dos municípios de Duque Bacelar, Chapadinha, Vargem Grande, Codó e Caxias.

O secretário de Estado de Agricultura Familiar, Adelmo Soares disse que, passo a passo, estão sendo construídas políticas públicas para todos os maranhenses ao serem aplicados corretamente os recursos públicos. “Vamos continuar apoiando a produção e os agricultores familiares. Acreditamos que esse é o caminho correto, investir na educação e na produção. Nós temos uma crença profunda de que estamos no caminho correto”, destacou o secretário.

Adhemar Lopes, secretário Nacional de Reordenamento Agrário do Ministério do Desenvolvimento Agrário, durante o evento parabenizou a SAF pelo empenho para destravar os recursos do crédito fundiário na ordem de R$ 11.781.232,55 para execução de Subprojetos de Investimentos Comunitários (SIC).

A ação está garantindo as condições de infraestrutura básica e produtiva aos agricultores familiares por meio de associações de trabalhadores rurais. A Secretaria de Estado de Agricultura Familiar (SAF) operacionaliza os empreendimentos rurais que beneficiam centenas de famílias assentadas pelo programa no Maranhão. A ação é executada por meio da Unidade Técnica Estadual (UTE), que coordena o crédito fundiário no estado.

Dona Maria de Jesus (Dijé), coordenadora do Movimento Interestadual das Quebradeiras de Coco Babaçu, representando todos os movimentos sociais, agradeceu a oportunidade que o Estado está dando para as quebradeiras mostrarem seus trabalhos e como cuidar da natureza. “Nós tiramos nosso alimento da natureza e a preservamos. Sem agricultura familiar não é possível a sobrevivência das famílias, aqui é um espaço de muito aprendizado”, declarou.

Abertura da Agritec

Além dos importantes anúncios de investimento do Governo Federal, na abertura da Feira foi entregue três motos e três GPS para a regional da Agerp de Codó executar o Cadastro Ambiental Rural (CAR), e beneficiar agricultores familiares, comunidades e povos tradicionais. O CAR é uma ferramenta utilizada para auxiliar o processo de regularização ambiental de propriedades e posses rurais.

Na ocasião, foram firmados contratos de financiamento do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf) que beneficiarão agricultores do município de Codó com a concessão de créditos bancários para ampliar a produção da família produtora rural. Foram entregues ainda 18 kits feira para atender a regional de Codó. O kit é composto por: barracas, balanças, caixas plásticas, gaiolas, caixas de isopor, pallet, jalecos, bonés e camisas.

O Instituto de Colonização e Terras do Maranhão (Iterma) entregou títulos de terra de 1.517 hectares para a Associação dos Pequenos Produtores Rurais do Povoado Riacho Seco, beneficiando 32 famílias.

A Agritec é uma realização do Governo do Estado do Maranhão, por meio do Sistema SAF, composto pela Secretaria de Agricultura Familiar (SAF), a Agência Estadual de Pesquisa Agropecuária e de Extensão Rural do Maranhão (Agerp) e o Instituto de Colonização e Terras do Maranhão (Iterma), em parceria com Embrapa/Cocais, Sebrae, Prefeitura municipal de Codó e Movimentos Sociais como a Aconeruq, Fetaema, Fetraf-MA, MIQCB e MST.

A Feira é uma verdadeira vitrine de oportunidades para o homem do campo, pois é um espaço de capacitação e acesso às novas tecnologias, de modo que ele possa melhorar sua produção quantitativa e qualitativamente.

Participaram da abertura o presidente da Agerp, Júlio César Mendonça, presidente do Iterma, Mauro Jorge, prefeito de Codó Zito Rolim, vereador de Codó Pedro Belo, secretários estaduais e municipais, vereadores, lideranças e representantes dos movimentos sociais.

Fundador de seita que castrava jovens no Maranhão é preso no Rio de Janeiro

 Donato Brandão Costa


Condenado a 37 anos de prisão pela Justiça do Maranhão, o fundador da seita Mundial, Donato Brandão Costa, de 45 anos, foi preso na noite de terça-feira em Petrópolis, onde mora há cerca de três anos com cerca de 15 pessoas, a maioria maranhense e seguidora da doutrina. Donato ficou conhecido após ser preso pela castração de três jovens seguindo um “ritual de preparação espiritual” que os tornaria arcanjos.

Segundo a delegada Juliana Menescal, da 105ª DP (Petrópolis), ele cumpriu dez anos de pena e foi beneficiado pela progressão do regime fechado para o aberto. A pena de Donato Brandão termina em 2036. Além da delegada Juliana, participaram da prisão os delegados Alexandre Ziehe, titular da 105ª DP, Renato Rabelo e Pedro Judice. A Polícia ainda não sabe se a seita estava em atividade na Região Serrana do Rio.

Ele cursava o 9º período de Direito numa faculdade de Petrópolis e foi preso em sala de aula. A Vara de Execuções Penais do Maranhão determinou a regressão do regime para semiaberto e solicitou à Justiça fluminense a expedição de mandado de prisão. Donato Brandão já foi encaminhado para o Complexo Penitenciário de Gericinó, em Bangu. A Justiça do Rio ainda não informou o motivo da regressão de regime.

De acordo com os autos do processo, os crimes aconteceram em São Luís, em 1994, quando Donato Brandão forçou três jovens a praticarem atos libidinosos através de ameaças. Ainda de acordo com o processo, ele formou uma espécie de centro comunitário e usava a suposta função de guia espiritual para ter domínio sobre os frequentadores do local.

FONTE: Blog do Luís Pablo

DILMA RENOVA MAIS MÉDICOS E DENUNCIA O GOLPE



Nesta manhã, a presidente Dilma Rousseff assinou Medida Provisória, em que renovou o programa Mais Médicos, garantindo a permanência de 7 mil profissionais no programa neste ano; na cerimônia, ela voltou a atacar o golpe parlamentar de que é vítima; "O processo que está em curso no Brasil tem nome e seu nome é golpe", disse ela; "Trata-se de uma eleição indireta, coberta pelo manto do impeachment, daqueles que não tiveram votos nas urnas"; ela afirmou que não luta apenas para preservar seu mandato, mas também para garantir conquistas sociais, como o Mais Médicos; "Hoje, atendemos 63 milhões de pessoas, muitas das quais jamais haviam tido atendimento médico"; renovação do programa atende a pedido da Frente Nacional de Prefeitos, que temia um desmanche do programa em caso de mudança de governo

247 – Nesta manhã, a presidente Dilma Rousseff assinou uma nova Medida Provisória, em que renovou o programa Mais Médicos, garantindo a permanência de 7 mil profissionais no programa neste ano.

Na cerimônia, ela voltou a atacar o golpe parlamentar de que é vítima. "O processo que está em curso no Brasil tem nome e seu nome é golpe", disse ela. "Trata-se de uma eleição indireta, coberta pelo manto do impeachment, daqueles que não tiveram votos nas urnas".

"A acusação é ridícula. O que nós fizemos foi apenas garantir a continuidade de programas sociais e de outras políticas de governo, como o Plano Safra", afirmou a presidente. "Me acusam de ampliar os gastos sociais, o que é obrigação de um presidente".

Segundo ela, o impeachment fere os direitos não apenas dos 54 milhões de brasileiros que votaram por sua reeleição, como de todos os 115 milhões de brasileiros que saíram às ruas para votar.

Dilma afirmou que não luta apenas para preservar seu mandato, mas também para garantir conquistas sociais, como o Mais Médicos.

"Hoje, atendemos 63 milhões de pessoas, muitas das quais jamais haviam tido atendimento médico", afirmou.

A renovação do programa atende a pedido da Frente Nacional de Prefeitos, que temia um desmanche do programa em caso de mudança de governo.

Dilma afirmou que o Mais Médicos foi uma das respostas de seu governo às manifestações de junho de 2013. Naquele momento, com 1,8 médico por mil habitantes, o Brasil tinha uma média bem inferior à de países vizinhos, como Argentina e Uruguai, onde o número se aproxima de 3 médicos por mil habitantes.

Ela afirmou ainda que sabia das reações corporativas que haveria no início, mas disse que o esforço foi recompensado. "Hoje, há aprovação de 95% da população à atuação dos médicos que atuam no programa".

Brasileiro recebe prêmio e denuncia o Golpe

Fotógrafo Mauricio Lima mostra a Globo ao mundo inteiro

Maurício Lima, primeiro brasileiro a vencer o prêmio Pulitzer de Jornalismo, denunciou na noite dessa quinta-feira, (28), o golpe em curso no Brasil durante a premiação da Overseas Press Club of America (OPC), cerimônia que reúne os 500 maiores líderes da imprensa mundial. 

A ação reforça o rechaço da imprensa internacional ao processo de Impeachment, que tenta retirar a presidente democraticamente eleita Dilma Roussef do poder a partir das vias institucionais. Com uma faixa onde se lia “Golpe Nunca Mais” e o uso da marca da Globo, Mauricio quebrou o protocolo e fez uma fala política contra a mídia tupiniquim:

"Gostaria de expressar meu apoio a liberdade de imprensa e a Democracia, que é exatamente o que não está acontecendo no Brasil nesse momento. Sou contra o Golpe"

Há Jornalismo inteligente no Brasil, e ele tem memória: A Rede Globo foi uma das mais entusiasmadas defensoras do golpe de 64 e do sangrento regime que se sucedeu até as Diretas Já, quando o processo democratico foi reestabelecido.

Mauricio Lima pela Democracia

Maurício é hoje um dos mais reconhecidos fotojornalistas em atuação. Ganhou o Prêmio Pulitzer 2016 – dado aos melhores trabalhos jornalísticos e literários do mundo – pela cobertura dos refugiados na Europa e no Oriente Médio, além do World Press Photo e o Picture of The Year America Latina, que o considerou o melhor fotografo em 2015 pela documentação da Ucrânia e dos protestos no Brasil.

Semanas antes da votação do Impeachment no Congresso, Mauricio havia cedido uma entrevista para Mídia NINJA, onde ressalta a importância das mídias livres no país.

Fonte: Mídia Ninja

Silas Mafafaia “abençoa” o traidor, como ele, Michel Temer




Por Dom Orvandil/Bispo Anglicano/Professor Universitário

Caro jovem Gabriel Ferreira

Obrigado por seguir este blog.

O conspirador e traidor Michel Temer abriu espaço na sua golpista agenda para receber, na quarta feira, seu comparsa da área “evangélica” Silas Malafaia.

O pastor analfabeto Everaldo (aquele que diz estrupo), presidente do partido todo partido da sociedade brasileira “social” “cristão”, informou à mídia golpista que o autointitulado “pastor” Malafaia “… desejou que Deus dê sabedoria ao vice-presidente para que ele dirija a nação para tirá-la do fundo do poço”.

A frase interpreta bem o conteúdo da oração gritada, cheia de berros de aleluias e de mãos estilo saudação nazista estendidas sobre o traidor Temer.

Malafaia “desejou”. O que ele desejou, no fundo? Que Deus – o deus dele, claro – dê sabedoria – a sabedoria dele, claro – para que o vice presidente – eis o auto falho do analfabeto. Se é vice como dirigirá a nação se não por traição e golpe? – Para tirá-lo do fundo do poço – que poço?

Já escrevi aqui que o deus de pessoas neofascistas como Silas Malafaia não tem nenhuma relação com o Deus de Jesus, o Galileu.

O deus de quem Malafaia invocou a bênção para o traidor é uma caricatura feita à imagem e semelhança da mediocridade, estupidez, fascismo e discriminação do autointitulado “pastor”, frequentador das mesas dos ricos, poderosos e golpistas.

Um ex amigo meu, membro da Assembleia de Deus, me confabulou de fonte segura que Malafaia cortejou a candidata Dilma em 2010 implorando dela um canal de TV em troca de votos. Quando a candidata negou receber apoio em troca do uso do Estado para negócios do dito religioso o gritão se rebelou e passou a fazer campanha, primeiro para a missionária Marina e depois para o homem da bolinha de papel, José Serra, o entreguista. Em 2014 o gritão apoiou Marina e depois Aécio, no segundo turno, com discursos desrespeitosos, agressivos e violentos contra Lula e Dilma.

Agora, sem o menor interesse no Brasil, na situação de crise porque passa nosso povo, o oportunista imoral se aproxima do conspirador com objetivos mesquinhos.

A sabedoria que ele pede ao golpista não tem nenhuma intimidade com a “sofia” da língua grega, que significa degustação, que é articulação entre a construção do conhecimento e sua aplicação à prática.

A tal de sabedoria que o falsário religioso deseja ao golpista é a do afastamento do povo, da justiça social, das políticas sociais inclusivas, dignificando os pobres, os negros, os indígenas, os homossexuais com possibilidades do afeto na criação de novo modelo de família.

As pessoas sofridas e golpeadas pela miséria e pobreza, fenômenos causados pela concentração de renda e de riquezas, são o fundo do poço a que se referem os fariseus Everaldo e Malafaia. A baixa nos dízimos antes polpudos dados por iludidos e pelos bancos nas transações que os donos de igrejas, de tvs, de rádios, de aviões, de editoras e de jornais fazem, tudo em nome de Jesus, os apavora e os ameaça com a ideia de ter que trabalhar. Isso também é o fundo do poço para eles.

A tal de sabedoria farisaica malafaiana é o apoio para que os golpistas aprovem no Congresso o Estatuto da Família, sublinhado de preconceitos contra casamentos gays, desprezando também o conceito de família uniparental, composta por homens e mulheres solteiros/as, por idosos/as que ajudam netos/as pobres a estudar e também por casais gays.

Esse é o deus malafaiano, que exclui, pune, despreza e destrói os diferentes.

Este deus da “sabedoria” da bênção do fariseu ao golpista é uma múmia capaz de inspirar seus adeptos a julgar à margem da lei, da ética, do humanismo e da justiça social a todos que eles condenam como pecadores e capetas.

O deus deles mataria Jesus como o fizeram seus padroeiros fariseus, que colaboraram com o império romano no arranjo de condenações sem base e depois na crucificação do justo e do inocente.

Esse deus marginal e criminoso é uma projeção perfeita de Malafaia, muito apaixonado pelas ofertas e dízimos gordos arrancados emocionalmente de pessoas que acreditam que aquilo seja honesto. Quando oram, gritam, esperneiam, pulam e dão glórias é porque são movidos pelo mesmo ânimo dos donos dos bancos rentistas, entupidos com o dinheiro roubado das vidas dos que trabalham.

Portanto, a bênção que Malafaia, aos gritos, impetrou sobre Temer é a maldição para a democracia, para a justiça social, para os avanços nos direitos humanos e na afirmação do Estado laico, sem a intromissão desses supersticiosos, manipuladores, oportunistas que querem vantagens com o golpe de Estado.

Os “pastores” Everaldo e Malafaia, sem dúvidas, abençoariam Judas e ainda lhe pediram o dízimo das 30 moedas que ganhou na traição a Jesus.

Xô com esse deus capeta e fora com essa bênção maldição!

Prêmio Nobel da Paz Adolfo Pérez Esquivel fala em 'golpe' no Senado Federal (Assista)

O genocídio social de Temer: 40 milhões perderão o Bolsa Família



Por Fernando Brito/Tijolaço

Os repórteres do Estadão que registram hoje em manchete o anúncio do genocídio social pretendido pelo Governo Temer poderiam ter ofendido um pouco menos a inteligência de seus distintos leitores.

Dizer que o Governo Temer fará “a expansão do sistema de proteção social para os 10 milhões de brasileiros que compõem os 5% mais pobres deve ser feita por meio do Bolsa Família, que seria mantido” quando, a seguir, informa que o programa atende hoje 14 milhões de famílias (50 milhões de pessoas) é um deboche cruel como poucas vezes li em letra de forma.

Até porque, adiante, fica claro que os 40 milhões de bolsistas a menos, na visão (devo dizer visão sobre algo vindo dessa gente?) do PMDB, vão ficar por conta do mercado: “Para o PMDB, a camada situada acima do limite de 5% até o de 40% mais pobres está “perfeitamente conectada à economia” e deve ter benefícios com uma eventual retomada da atividade econômica”.

Há outras questões, que abordarei a seguir, como o Minha Casa, Minha Vida e o pré-sal.

Agora fico nestes dois absurdos.

O primeiro, o de um governo que pretende tirar uma pequena subvenção (média de R$ 163,57 por família, informa o próprio jornal) de 40 milhões de pessoas pobres.

O segundo, de uma imprensa cúmplice, porque escreve não para as pessoas entenderem o alcance de uma decisão destas, mas confundir e para “dourar a pílula” de veneno contra seu próprio povo.

Não há um ser humano digno deste nome que possa ver se anunciar tamanha crueldade contra uma multidão – 40 milhões é só um milhão a menos que a população da Argentina inteira! – e não se escandalize, fazendo o seu papel de mostrá-la cruamente.

Muito menos um jornalista que não enxergue a óbvia manchete: 40 milhões vão perder o Bolsa Família.

É como chegar em um campo de concentração nazista e escrever que, de fato, os judeus estavam “desnutridos”.

Um traidor para chamar de seu




Por JANDIRA FEGHALI/Médica, deputada federal (RJ) e líder do PCdoB

É sabido que a História não perdoa os traidores. De Brutus a Silvério dos Reis, a traição figura com uma marca registrada: o poder a qualquer custo. Diz o ditado popular que por trás de todo grande líder há sempre um grande traidor, e a presidenta Dilma Rousseff já tem um para chamar de seu: Michel Temer.

O vice mente quando diz estar em silêncio e que apenas acompanha o processo de impeachment, quando, nas últimas semanas construiu ardilosamente um governo virtual e acenou com espaços de poder aos aliados de plantão. Enterra, assim, sua biografia ao desonrar o posto que ocupa com articulações para uma possível e ilegítima gestão fruto de armações.

Não será Temer a reunificar o país e isso a última pesquisa Ibope mostra bem. Com apenas 8% de aprovação da população e 1% de indicação espontânea, o vice-presidente é persona non grata. Um homem que não respeita a democracia e desmerece os 54 milhões de votos dados nas urnas ao projeto que atropelará se assumir a presidência da República.

É bom lembrar que a cada passo do golpe no Parlamento, as mobilizações de rua contrárias crescem. A cada dia, mais e mais pessoas se dão conta do que está por trás da suposta cruzada contra a corrupção. Um projeto entreguista, de desmonte do Estado e de cessão de direitos de trabalhadores e minorias conquistados nos últimos 13 anos.

Que espécie de governo será este? Um governo que pretende reunir perdedores do PSDB, representantes da FIESP, rentistas, neoliberais e acusados ou réus em processos de corrupção sem compromisso com o povo? É esperado que Temer revise sistemas universais e referências no mundo, como o SUS, flexibilize a CLT ao compasso do humor do patronato e risque do Orçamento uma boa parte dos programas sociais.

A votação esdrúxula dada pela Câmara dos Deputados no domingo (17) desnudou o caráter do pedido de impeachment. Apesar da mídia brasileira fazer vista grossa e do cinismo dos partidos de oposição, o que está em curso é a tentativa de um grupo político se alojar no poder de qualquer maneira. Isso é, sim, golpe. Fazem isso para cumprir acordos com forças internacionais, para impedir de forma não-republicana o combate à corrupção e por um fim à Lava-Jato antes que alcance os seus.

A própria imprensa estrangeira tem denunciado o ataque à democracia brasileira. CNN, The Guardian, BBC, El País, Le Monde, The Washington Post e outros relataram em inúmeras reportagens o jogo baixo e rasteiro do grupo de Temer e Eduardo Cunha.

Apesar das dificuldades no Senado Federal, é dever de todos os democratas e progressistas desse país ampliar e fortalecer uma rede de ação e reação aos ataques contra nosso Estado Democrático de Direito, de pressão nos senadores para fortalecimento da democracia, de defesa da nossa soberania e contra a ruptura democrática. Reforçar nas ruas e nas redes toda e qualquer ação contra a farsa do impeachment.

Se exitoso o golpe, uma coisa é certa: Temer e seu grupo não terão estabilidade política. Qualquer projeto sem o amparo do voto popular não terá respaldo da sociedade. Cabe a todos mostrar, com resistência e luta, que não aceitaremos passivamente um governo ilegítimo.

#NãoVaiTerTemer

TIJOLAÇO: “BRASIL, QUE NUNCA FOI O CÉU, VAI VIRAR O INFERNO”




Jornalista Fernando Brito alerta para o risco que o país corre com a guinada à direita e ao conservadorismo num eventual governo Michel Temer; para Brito, é fácil perceber que o Brasil está na iminência de uma caminhada para o passado que não tem como ser bem-sucedida; "As instituições preferiram o caminho da autodestruição, da perda do avanço civilizatório. Entregaram o nosso país a uma aventura. E a uma desventura, que a todos nós custará caríssimo", afirma

Por Fernando Brito, do Tijolaço -Não é preciso coisa alguma, exceto não estar obturado pelo fanatismo – e como há gente assim, hoje – para perceber que o Brasil está na iminência de uma caminhada para o passado que não tem como ser bem-sucedida.

Mais cedo, escrevi sobre a imoral intenção de tirar de 40 milhões de pessoas o miserável auxílio que lhes representa o Bolsa Família.

É algo que só um cidadão imbecilizado pela vida de classe média pode deixar de compreender o que representa nos miseráveis grotões e periferias deste país.

Áreas que, nestas cabeças, devem ser esquecidas, as primeiras, e tratadas a pau e polícia as segundas.

Mas a barbárie não vai ficar só lá, naqueles que nunca "vieram ao caso" neste país.

Vai chegar a eles, também, pela aposentadoria.

Pela violência, que responde imediatamente ao abandono (Temer, neste campo, tem um especialista a seu lado, Moreira Franco, o que havia prometido acabar com a violência no Rio em seis meses).

Vai chegar pelo salário e pela legislação trabalhista, pelo arrocho ao funcionalismo, por tudo o que se acabou por ver depois que acabou a farsa do real igual ao dólar de FHC.

Vai olhar feio para eles, pelos porteiros e domésticas, que vão começar a sentir na pele que as histórias que ouviam na TV e no rádio não eram bem como lhes contavam.

Vai chegar pelo mundo, que nos olha com espanto, querendo saber como é que um ladrão público comanda um golpe de Estado.

Vai escandaliza-los com a nudez de sua mediocridade, como fez no dia da votação na Câmara.

Vai surpreendê-los com sua voracidade, quando entregarem o pré-sal e abolirem – já deram ontem o primeiro passo, viu D. Marina? – os já miúdos cuidados com o meio-ambiente.

E vai, sobretudo, atazaná-los com o clima de guerra e radicalização que já tomou e ainda vai se ampliar neste país, porque estes retrocessos não se farão sem conflitos.

1964, mesmo no mundo da Guerra Fria, onde golpes eram internacionalmente aceitos desde que fossem "contra a ameaça soviética" só foi possível com força militar repressiva.

Hoje, esta força não pode existir, não num país desta envergadura, que não é um Sudão ou uma Somália.

Esta caminhada para o passado é, portanto, impossível e vai esmagar quem a tentar, ainda que com o apoio ostensivo da mídia e o previsível avanço policial sobre Lula, caminho fácil para um judiciário covarde, que terá de poupar Cunha et caterva...

Mas eles têm de fazê-la, porque é da sua natureza e a matilha da extrema direita o exige. Seria bom, como a Cunha, descartá-la, mas é impossível.

Em nada, já se viu, guardam a prudência de um governo que assumiria em condições precárias, sem voto.

Não, cuidam de tudo como um assalto ao poder, uma reversão completa dos rumos escolhidos eleitoralmente – como, em parte, fez Dilma, com os resultados que se viu – e anunciam pouco menos que uma "revolução" de direita, com a hegemonia que nem mesmo se tivessem vencido uma eleição teriam.

O Brasil, que nunca foi o céu, vai virar um inferno. As instituições preferiram o caminho da autodestruição, da perda do avanço civilizatório.

Entregaram o nosso país a uma aventura.

E a uma desventura, que a todos nós custará caríssimo.