“Praça da Sé lotada é recado para esse PMDB golpista”, diz Paulo Sérgio Pinheiro

Secretário Nacional de Direitos Humanos do governo FHC lembra que partido liderou, no dia 25 de janeiro de 1984, mega comício pelas Diretas-Já e hoje está à frente de um impeachment ilegal contra a presidenta da República

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Presente na manifestação que lota a Praça da Sé na tarde desta quinta-feira (31/03), o professor e diplomata Paulo César Pinheiro afirmou que o ato é um grande recado ao PMDB – partido que hoje encabeça, ao lado do PSDB e da Fiesp (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo) – a tentativa de impeachment contra a presidenta Dilma Rousseff (PT) .

Secretário Nacional de Direitos Humanos durante o governo Fernando Henrique Cardoso (PSDB) e membro da Comissão Nacional da Verdade, Pinheiro já se manifestou em outras ocasiões contra a cassação do mandato presidencial sem justificativa legal, o que considera um golpe contra a democracia.

Mas, para ele, a manifestação desta tarde tem um significado especial por conta do valor simbólico de uma megamanifestação popular na Praça da Sé contra a cassação da presidenta Dilma e pelo respeito ao mandato conquistado nas urnas.

O professor titular de Ciência Política e pesquisador associado ao Núcleo de Estudos da Violência, da Universidade de São Paulo (USP), lembrou que na mesma praça foi realizado um dos maiores e mais importantes comícios pelas Diretas-Já, em 25 de janeiro de 1984.

“A Praça da Sé lotada novamente é um recado para esse PMDB golpista”, afirma Pinheiro. Ele lembra que a manifestação no aniversário de São Paulo daquele ano era liderada pelo PMDB, na época um partido bastante diferente do atual, capitaneado por figuras como Ulysses Guimarães, e capaz de reunir o apoio de diversos movimentos sociais e populares.

LULA TENTARÁ RETOMAR APOIO DO PSB AO GOVERNO DILMA

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O ex-presidente Lula procurou, nesta quinta (31), o senador Fernando Bezerra (PSB-PE) em busca de apoio ao governo de Dilma Rousseff; na conversa, Lula disse que não se deve "supervalorizar" a saída do PMDB da base governista; segundo o pernambucano, o ex-presidente afirmou que está disposto até mesmo a procurar o apoio do PSDB em prol da estabilidade do país; Lula disse ainda que sua disposição é buscar todas as forças da sociedade com vistas à recuperação da economia; ele também disse estar confiante das chances de derrota do impeachment na Câmara

247 - O ex-presidente Lula procurou, nesta quinta-feira (31), o senador Fernando Bezerra Coelho (PSB-PE) em busca de apoio ao governo de Dilma Rousseff. Na conversa, Lula disse que não se deve "supervalorizar" a saída do PMDB da base governista. Segundo o pernambucano, o ex-presidente disse que está disposto até mesmo a procurar o apoio do PSDB em prol de melhorias para o país. A Fernando Bezerra, Lula disse está confiante das chances de derrota da tese do impeachment na Câmara.

Segundo Bezerra, Lula lembrou que, em seu primeiro mandato, chegou a obter mais de 40% dos votos de peemedebistas mesmo quando o PMDB não participava formalmente do governo. O ex-presidente disse também que ouviu de "amigos peemedebistas" reclamações quanto à maneira com que foi conduzido o anúncio de ruptura do PMDB com o governo e elogiou a atuação do presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL).

Lula disse que sua disposição é buscar todas as forças da sociedade com vistas à recuperação da economia. Ainda segundo o senador, Lula afirmou que procurará até o PSDB, hoje o principal partido de oposição a Dilma. Mas só depois da votação do pedido de impeachment no Congresso.

"Lula disse que sua tarefa é unir forças da sociedade para a retomada do crescimento e da confiança da população", relatou Fernando Bezerra.

Consórcio inédito garantirá transporte público de qualidade entre Timon e Teresina

Governador Flávio Dino ao lado do Ministro dos Transportes, Antônio Carlos Rodrigues, do diretor da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), Jorge Bastos, e dos prefeitos de Timon, Luciano Leitoa, e de Teresina, Firmino Filho, durante a assinatura do Consórcio Intermunicipal de Mobilidade Urbana em Timon

Governo do Maranhão - De forma inédita, o sistema de transporte público entre as cidades de Timon e Teresina, no Piauí, será compartilhado pela administração dos dois municípios. O acordo de Consórcio Intermunicipal de Mobilidade Urbana foi assinado em solenidade nesta quinta-feira (31), com a presença do governador Flávio Dino, do Ministro dos Transportes, Antônio Carlos Rodrigues, do diretor da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), Jorge Bastos, e dos prefeitos de Timon, Luciano Leitoa, e de Teresina, Firmino Filho.

Depois de mais de 40 anos de espera da população dos dois municípios, a ANTT autorizou a delegação da gerência do transporte público da região ao Consórcio Intermunicipal de Mobilidade Urbana entre Timon/MA e Teresina/PI. Caberá ao consórcio gerir, planejar, regular e fiscalizar o serviço do transporte interestadual entre as duas cidades.

De acordo com Flávio Dino, este é um caminho institucional para resolver o problema grave da mobilidade urbana. “Estamos empenhados em ajudar os municípios naquilo que cabe ao Governo do Estado, como as vias urbanas. Tenho certeza que essa solução vai viabilizar a contratação de uma empresa que preste um serviço de qualidade a todos que precisam usufruir desse serviço urbano nessa importante região metropolitana do país”, disse o governador.

O governador também destacou a presença do ministro Antônio Carlos, enviado pela presidente Dilma Rousseff ao evento, para reforçar o apoio na melhoria dos serviços de transporte. Até a criação do Consórcio, autorizada pelo Governo Federal, a responsabilidade pela gerência do transporte entre Timon e Teresina era ANTT.

O ministro dos Transportes explicou que o convênio assinado tem a duração de 15 anos e beneficiará diretamente 165 mil pessoas. “A população das duas cidades pode ter certeza de que o Governo Federal irá trabalhar para dar todas as garantias para que os seus direitos sejam defendidos e respeitados”, ressaltou Antônio Carlos Rodrigues.

Ele destacou, ainda, o caráter inédito da iniciativa, que terá uma linha intermunicipal e, ao mesmo tempo, interestadual e parabenizou o pioneirismo dos dois estados. “Aos governadores do Piauí e do Maranhão, e aos prefeitos de Timon e Teresina, deixo um recado: vamos trabalhar juntos para garantir melhores condições de transporte a essas dezenas de milhares de pessoas”, declarou o ministro.

O prefeito Luciano Leitoa relatou que, desde 2014, vinha pleiteando a formulação do Consórcio para melhorar a qualidade do transporte coletivo entre as duas cidades. “Nós vamos levar com toda a seriedade a questão do Consórcio porque é o primeiro do Brasil. Peço ajuda da ANTT para que o Consórcio, além de ser o primeiro, seja marcado como o melhor da história do país daqui pra frente”, reiterou Leitoa.

Também participaram da solenidade os deputados federais Weverton Rocha, do Maranhão, e Silas Freire, do Piauí, os deputados estaduais maranhenses Rogério Cafeteira, Rafael Leitoa e Glaubert Cutrim, além de vereadores dos municípios de Timon e Teresina.

O consórcio

O consórcio contará com 30 membros compostos de servidores municipais de Timon e Teresina indicados pelas prefeituras. Nos dois primeiros anos, o consórcio será presidido pelo prefeito Luciano Leitoa, e, posteriormente, em alternância de dois em dois anos pelos futuros gestores de Teresina e Timon.

O Chamamento e seus anexos estão disponíveis no site da ANTT, até o dia 5 de abril, e, também, na sede do órgão, em Brasília. A abertura dos envelopes será realizada no dia 06 de abril, a partir das 14 horas, na sede da ANTT, em Brasília.

EM TODO O PAÍS, MULTIDÕES GRITAM: NÃO VAI TER GOLPE

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Manifestações em defesa da democracia e do mandato da presidente Dilma Rousseff estão acontecendo em várias capitais e cidades do País, como Brasília, São Paulo, Rio, Recife, Fortaleza, Aracaju e outras; em Brasília, multidão se reuniu em frente ao Estádio Mané Garrincha e seguiu para a Esplanada dos Ministérios; em São Paulo, a concentração foi na Praça da Sé; segundo organizadores, já são 500 pessoas nos atos espalhados pelo país; no exterior, brasileiros também se manifestam contra a ruptura da democracia em Amsterdam (Holanda), Barcelona (Espanha), Berlim e Münster (Alemanha), Lisboa e Coimbra (Portugal), Copenhagen (Dinamarca), Londres (Inglaterra), Nova York (EUA); em Paris, cerca de 200 brasileiros se manifestaram

247 com Agência Brasil - As manifestações em defesa da democracia e do mandato da presidente Dilma Rousseff, e em apoio ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva estão acontecendo em várias capitais e cidades do País, como Brasília, São Paulo, Rio, Recife, Fortaleza. 

Manifestantes de todo o Brasil se concentram, desde o início da tarde, no Estádio Nacional Mané Garrincha em um ato em defesa da democracia e contrário ao impeachment da presidenta Dilma Rousseff. Os manifestantes já deram início a uma caminhada que seguirá até o Congresso Nacional.

Representante da Central Única dos Trabalhadores (CUT) na Frente Brasil Popular, Janeslei Aparecida de Albuquerque diz que haverá atos em todos os estados e em centenas de cidades do interior. "Brasília, por ser a capital do país, é fundamental para dar visibilidade à nossa insatisfação com o golpe que está sendo aplicado contra o Brasil. Motivo pelo qual entre 700 e mil ônibus estão vindo para cá, vindos de todos os estados brasileiros", disse ela à Agência Brasil.

Em São Paulo, os manifestantes do ato em defesa da democracia e contra o impeachment da presidenta Dilma Rousseff ocupam a Praça da Sé e a rua lateral da catedral. Quatro carros de som levam líderes de movimentos sociais e de sindicatos que se revezam nos discursos. O ato reúne entidades como a Central Única dos Trabalhadores (CUT), da Central dos Trabalhadores do Brasil (CTB), da União da Juventude Socialista, da Central de Movimentos Populares, de diversos sindicatos, entre outros.

No exterior, brasileiros se manifestam contra a ruptura da democracia em em Amsterdam (Holanda), Barcelona (Espanha), Berlim e Münster (Alemanha), Lisboa e Coimbra (Portugal), Copenhagen (Dinamarca), Londres (Inglaterra), Nova York (EUA) e Paris (França).

Na capital francesa, cerca de 200 pessoas reuniram na Praça da République. 

Manifestantes de todo o país se reúnem em Brasília em defesa de Dilma

Pedro Peduzzi - Manifestantes de todo o Brasil se concentram, desde o início da tarde, no Estádio Nacional Mané Garrincha em um ato em defesa da democracia e contrário ao impeachment da presidenta Dilma Rousseff. Os manifestantes já deram início a uma caminhada que seguirá até o Congresso Nacional.

Representante da Central Única dos Trabalhadores (CUT) na Frente Brasil Popular, Janeslei Aparecida de Albuquerque diz que haverá atos em todos os estados e em centenas de cidades do interior. "Brasília, por ser a capital do país, é fundamental para dar visibilidade à nossa insatisfação com o golpe que está sendo aplicado contra o Brasil. Motivo pelo qual entre 700 e mil ônibus estão vindo para cá, vindos de todos os estados brasileiros", disse ela à Agência Brasil.

"O que queremos é barrar esse golpe porque sem crime de responsabilidade esse impeachment é golpe. Em relação às pedaladas, trata-se de remanejamento de recursos públicos. Algo que é feito por todos governos nas esferas federal, estadual e municipal. Portanto nada tem a ver com qualquer desvio de recursos. Está muito claro para cada vez mais pessoas que o que acontece é que quem perdeu a eleição não tem espírito republicano nem democrático. Este é o papel histórico de entidades como a Fiesp [Federação das Indústrias do Estado de São Paulo], entidade que sempre agiu contra a classe trabalhadora, arrancando sangue e a mais valia e sem dar retorno justo ao trabalho", disse a sindicalista.

As palavras de ordem dos líderes do movimento, que falavam ao microfone em sete carros de som que estavam no estacionamento do estádio, ecoavam também nas vozes das milhares de pessoas concentradas, entre elas, a trabalhadora rural Cristiane Rocha Oliveira, 33 anos. Ela passou três dias viajando desde Piripiri (PI) até Brasília, em um ônibus com 48 pessoas. "A gente está cansado das mentiras que vimos na televisão, e viemos até aqui para mostrar que em muitos lugares do país a Dilma é bastante popular pelo muito que fez para melhorar a vida da gente", disse ela à Agência Brasil.

"Desde que o Lula foi presidente, muita coisa boa aconteceu na minha cidade, principalmente nas escolas. A vida melhorou 100%. A alimentação, a saúde. Há três meses consegui a minha casa [pelo Programa Minha Casa Minha Vida] e parei de pagar aluguel. A Dilma trata o pobre como ninguém antes tratava, e gastar com pobre é um gasto mais digno do que o gasto com o rico, porque é a gente quem precisa", disse.

As dificuldades de locomoção do cadeirante Marco Borges, 58 anos, não o desanimaram a embarcar em uma viagem de 650 quilômetros - distância entre Santana (BA) e Brasília. "Vale o sacrifício porque minha missão é ajudar a defender a democracia de meu país. Democracia que foi conquistada com muito custo após 1964. O mundo mudou e os tipos de ditaduras também. Agora nosso risco é o de viver uma ditadura judiciária respaldada por uma mídia pra lá de comprometida. É um absurdo a Dilma, que nem investigada é, ser refém de uma pessoa comprovadamente corrupta como o Eduardo Cunha", disse o aposentado.

"E não podemos aceitar que o Temer se torne o principal e mais importante personagem de nosso país, quando ele só está na vice-presidência graças à Dilma. Ele deveria ajudá-la, e não golpeá-la", acrescentou o cadeirante que veio acompanhado de um grupo de 50 pessoas. "O Luz para Todos levou a nossa cidade também o acesso à internet. Isso deixou nossa cidade mais bem informada e consciente de que o Brasil é muito diferente."

Operador de trator, Salvador Gregório, 52 anos, viajou mais de 400 quilômetros vindo de Coromandel (MG) na companhia da esposa, que não quis se identificar. "Estão querendo tirar nossa presidenta e a gente não aceita", disse. "Vou lhe falar uma coisa: o que o Lula, e depois ela, fizeram para a gente ninguém nunca fez. Em primeiro lugar, eles nos respeitam. Tratam pobre que nem rico. Melhorou a renda lá de casa e a gente espera que isso continue porque a gente precisa ter uma terrinha e parar de pagar aluguel".

Coordenador da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Estabelecimentos de Ensino (Contee), José Carlos Padilha Arêas diz que a luta para garantir e dar estabilidade ao governo Dilma tem por objetivo a continuidade dos avanços dos direitos sociais dos brasileiros. "Estão usando a crise mundial pela qual passa o capitalismo para prejudicar o Brasil, a exemplo do que fizeram com a Grécia. Esse projeto que o Temer já vem propagandeando, chamado de Ponte para o Futuro, é também um golpe contra os avanços sociais no Brasil", argumentou.

Pelo Brasil

Em São Paulo, os manifestantes do ato em defesa da democracia e contra o impeachment da presidenta Dilma Roussef ocupam a Praça da Sé e a rua lateral da catedral. Quatro carros de som levam líderes de movimentos sociais e de sindicatos que se revezam nos discursos.

O ato reúne entidades como a Central Única dos Trabalhadores (CUT), da Central dos Trabalhadores do Brasil (CTB), da União da Juventude Socialista, da Central de Movimentos Populares, de diversos sindicatos, entre outros.

GOVERNO BUSCA RECURSOS PARA A EDUCAÇÃO

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O governador do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB), cumpriu agenda de trabalho em Brasília; em busca de recursos para áreas prioritárias no estado, realizou audiências nos ministérios da Educação e do Desenvolvimento Social; no Palácio do Planalto, Dino participou do lançamento do Programa Minha Casa, Minha Vida – fase 3; no encontro com o Ministro da Educação, Aloizio Mercadante, o governador tratou do apoio federal aos Institutos Estaduais de Educação, Ciência e Tecnologia do Maranhão (Iema)

Maranhão 247 - O governador do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB), cumpriu agenda de trabalho em Brasília nessa quarta-feira (30). Em busca de recursos para áreas prioritárias no estado, realizou audiências nos ministérios da Educação e do Desenvolvimento Social. No Palácio do Planalto, Dino participou do lançamento do Programa Minha Casa, Minha Vida – fase 3.

No encontro com o Ministro da Educação, Aloizio Mercadante, o governador tratou do apoio federal aos Institutos Estaduais de Educação, Ciência e Tecnologia do Maranhão (Iema). Criado por Flávio Dino e inspirado nos Institutos Federais de Educação Tecnológica, além da formação profissional, o Iema conjuga a formação no Ensino Médio com o diferencial de dedicação em tempo integral.

O chefe do executivo maranhense reiterou a importância dos Iemas, que segundo ele, significa o início de uma nova fase, um novo modelo na educação maranhense, uma vez que são escolas que juntam duas características muito importantes: são escolas em tempo integral, que possibilitam, simultaneamente, o acesso ao ensino médio e à educação profissional.

A pauta também tratou do Programa Estadual de Alfabetização. Para superar os índices de analfabetismo e baixo aprendizado no Maranhão, o Governo do Estado tem feito diversos investimentos para a correção da distorção do fluxo escolar. A aplicação do método ‘Sim, eu posso’ e implementação do Plano Brasil Alfabetizado fazem parte do novo dia a dia do sistema educacional do Estado.

Além disso, outros problemas históricos da educação estadual têm sido enfrentados desde o primeiro dia de Governo, com investimentos destinados desde a Educação Infantil até o Ensino Superior e Técnico, com a formação de professores, criação dos programas ‘Escola Digna’ e do ‘Bolsa Escola (Mais Bolsa Família), que criam condições para reverter os índices alarmantes encontrados.

Água para Todos

No Ministério do Desenvolvimento Social, Flávio Dino esteve reunido com o secretário-executivo, Marcelo Cardona, para falar sobre o abastecimento de água no estado.

O governador detalhou o programa o ‘Água para Todos’, lançado para garantir água nas torneiras da população maranhense. Já em execução, pretende amenizar o problema histórico de falta d’água que afeta milhões no estado.

Na primeira etapa, estão sendo contemplados tanto a capital, quanto os municípios do interior do estado, incluindo os 30 municípios mais pobres do Maranhão. No cronograma está a instalação de poços e implantação de Sistemas Plenos de Abastecimento de Água nestas regiões.

*Com assessoria

POR UNANIMIDADE, STF CONFIRMA LIMINAR DE TEORI CONTRA VAZAMENTO DE MORO

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O Supremo Tribunal Federal acaba de confirmar, por unanimidade, a liminar concedida pelo ministro Teori Zavascki, que retirou das mãos do juiz Sergio Moro a investigação sobre os grampos que atingiram a presidente Dilma Rousseff e o ex-presidente Lula; no dia 17 de março deste mês, a conversa foi vazada para o Jornal Nacional, potencializando a crise política e fazendo com que o Palácio do Planalto fosse cercado por manifestantes; quatro dias depois, Teori determinou o envio das investigações para o STF e passou até a sofrear ameaças a sua integridade física; nesta quinta-feira, no entanto, todos os ministros do STF confirmaram a decisão de Teori e condenaram as tentativas de intimidação dos ministros do STF; segundo Teori, o vazamento teve "irreversíveis resultados práticos" e seria importante também "sustar efeitos futuros"; Teori chegou ainda a falar em responsabilidade civil, administrativa e criminal do responsável pelos vazamentos – no caso, o juiz Moro; investigação sobre o ex-presidente Lula deve ficar, assim, no STF

247 – O Supremo Tribunal Federal acaba de confirmar, por unanimidade, a liminar concedida pelo ministro Teori Zavascki, que retirou das mãos do juiz Sergio Moro a investigação sobre os grampos que atingiram a presidente Dilma Rousseff e o ex-presidente Lula.

No dia 17 de março deste mês, a conversa foi vazada para o Jornal Nacional, potencializando a crise política e fazendo com que o Palácio do Planalto fosse cercado por manifestantes.

Quatro dias depois, Teori determinou o envio das investigações para o STF e passou até a sofrear ameaças a sua integridade física – um editor da Globo chegou até a prever uma revolta popular contra o ministro (leia mais aqui).

Nesta quinta-feira, no entanto, todos os ministros do STF confirmaram a decisão de Teori e condenaram as tentativas de intimidação dos ministros do STF.

Segundo Teori, o vazamento teve "irreversíveis resultados práticos" e seria importante também "sustar efeitos futuros". O ministro chegou ainda a falar em responsabilidade civil, administrativa e criminal do responsável pelos vazamentos – no caso, o juiz Moro.

Dias atrás, o juiz Moro pediu desculpas ao STF pelo vazamento da conversa entre Lula e Dilma (relembre aqui).

Na sessão do STF, votaram os ministros Teori Zavascki, como relator, além de Luiz Fachin, Rosa Weber, Luiz Fux, Luis Roberto Barroso, Carmen Lúcia, Dias Toffoli, Marco Aurélio Mello, Celso de Mello e Ricardo Lewandowski – Gilmar Mendes está em Portugal, onde participa de um seminário.

Em sua fala, Marco Aurélio Mello bateu duro no vazamento do grampo para o Jornal Nacional. "A divulgação colocou mais lenha numa fogueira cuja chama já estava muito alta, em prejuízo da nação, em prejuízo da paz social", disse ele.

Leia, ainda, reportagem sobre o caso da Agência Brasil:

Maioria dos ministros mantêm no Supremo investigação sobre Lula

André Richter - Repórter da Agência Brasil

A maioria dos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu há pouco manter decisão individual do ministro Teori Zavascki que determinou a suspensão das investigações da Operação Lava Jato sobre o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Com a decisão, a parte da investigação que envolve Lula continuará no STF e não poderá ser conduzida por Moro.

Seguiram o relator, Teori Zavascki, os ministros Edson Fachin, Luís Roberto Barroso, Rosa Weber, Luiz Fux, Dias Toffoli e Cármen Lúcia. Faltam os votos de três ministros.

Em seu voto, Zavascki defendeu as investigações da Lava Jato, mas disse que elas devem sere feitas dentro da lei para evitar anulações. Para o ministro, Moro não poderia ter divulgado as conversar por envolver a presidente da República, cargo que tem foro por prerrogativa de função na Corte.

"Para o Poder Judiciário, sobretudo para o Supremo Tribunal Federal (STF), é importante que tudo isso seja feito com estrita observância da Constituição Federal. Eventuais excessos que se possa cometer, com a melhor das intenções de apressar o desfecho das investigações. Nós já conhecemos esta história. Já vimos esse filme. Isso pode reverter justamente o resultado contrário. Não será a primeira vez que por força de cometimento de ilegalidades no curso das investigações, STF e o STJ anularam procedimentos criminais.",

AGU

O advogado-geral da União (AGU), José Eduardo Cardozo, elogiou hoje (31) a atuação do juiz federal Sérgio Moro na condução da Operação Lava Jato, mas disse que a decisão do juiz em autorizar a divulgação dos áudios entre Lula e a Dilma ofendeu a Constituição e a legalidade vigente.

"Na medida em que alvos interceptados se comunicaram com a presidenta da República, com ministros de Estado e com parlamentares não poderia sua excelência Sérgio Moro ter feito qualquer consideração sobre esta matéria, sob pena de clara de usurpação de competência desta Suprema Corte", argumentou Cardozo.

“GOVERNO FHC FEZ PRESSÃO PARA ABAFAR CASO BANESTADO”, DIZ PROCURADOR CARLOS LIMA, DA LAVA JATO. POR PEDRO ZAMBARDA

Carlos Lima, da Lava Jato, palestra na AMCHAM
Carlos Lima, da Lava Jato, em palestra na AMCHAM


O procurador Carlos Fernandes dos Santos Lima, membro da força-tarefa da Operação Lava Jato, deu uma palestra na manhã desta quinta-feira (30) sobre as famosas 10 medidas para combater a corrupção.

Ele falou por mais de uma hora na AMCHAM Brasil, em São Paulo. “O nosso trabalho é criticado e eu estou aqui para ouvir todas as perguntas, de forma democrática”, afirmou.

Com 37 anos de experiência, Lima contou que a real inspiração da Lava Jato foi o caso Banestado, que ganhou fama em 2003 ao trazer a primeira delação premiada de Alberto Youssef antes de envolver a Petrobras. O caso envolvendo o Banco do Estado do Paraná teria gerado prejuízos de cerca de R$ 42 bilhões.

“O Banestado foi a operação que criou o modelo da Lava Jato. Nós nos inspiramos na Justiça norte-americana ao trazer o método de delações premiadas naquela ocasião. A ideia era justamente que o acusado fizesse uma confissão de crime que atinja corruptores maiores para atenuar sua punição”, falou.

É uma versão diferente da de Sergio Moro, segundo o qual a investigação foi inspirada na Operação Mãos Limpas da Itália.

Numa reportagem divulgada pela revista Istoé, ele é descrito como uma “raposa no galinheiro” pelo fato de sua esposa ter trabalhado naquele banco. Ele também teria engavetado a investigação para a CPI na época, que poderia incriminar o economista Gustavo Franco, o ex-prefeito falecido Celso Pitta, num total de 91 indiciados.

“A história da revista é uma mentira absoluta. Minha esposa era escriturária do Banestado, sem nenhum cargo de gestão, eu processei a Istoé e ganhei. No entanto, como eles estão em recuperação judicial, eu não vi a cor do dinheiro até hoje. Acredito eu que a matéria foi publicada por interesses dos próprios integrantes da CPI. Na época, o governo Fernando Henrique Cardoso estava com o dólar em alta, assim como hoje, e existia uma pressão para abafar as investigações”, disse ao DCM.

Ele afirma que a cultura europeia, raiz do Direito brasileiro, não costuma ver com bons olhos o uso de depoimentos de delatores para punição de crimes. No entanto, Carlos Lima acredita que esta é a única forma efetiva de punir adequadamente grandes esquemas de corrupção, e não vê problema num criminoso receber uma pena menor em nome de punições “mais justas” para os políticos beneficiados com propinas e caixas dois.

“O juiz [Sergio Moro] divulgou os grampos envolvendo o ex-presidente Lula e a presidente Dilma na Lava Jato por decisão dele, mas é importante salientar que essa publicidade aconteceu a pedido do próprio Ministério Público. Além disso, a Polícia Federal selecionou as gravações. A responsabilidade é de cada um de nós”, frisou.

O procurador afirma que tem formação de esquerda e que seu pai foi deputado no Paraná durante a década de 1970. “Ele chegou a hipotecar a própria casa e desistiu da política pelo custo. Por isso, eu te pergunto: se é tão cara a candidatura de governantes, não é melhor que tudo seja investigado e esclarecido?”.

Carlos Lima diz que mudou de mentalidade ao estudar crimes do colarinho branco na Cornell Law School, nos Estados Unidos.

Ele disse que votou em Brizola e Lula e fez um elogio aos governos petistas sobre a atuação da própria Justiça. Para o procurador, graças à autonomia concedida pelas gestões federais, seu trabalho foi executado com mais independência e teria retornado cerca de R$ 4 bilhões de corrupção da Petrobras aos cofres públicos na Lava Jato. Carlos Lima também não espera que um governo Michel Temer vá abafar as investigações, o que seria um retrocesso.

Questionado sobre o prêmio que Sergio Moro recebeu da Rede Globo e sobre as participações do juiz em eventos do LIDE, grupo de empresários do tucano João Doria, ele afirma que a atitude é normal e que não configura conflito de interesses. Lima também não acredita numa partidarização da Lava Jato e acha que essas insinuações são realizadas por “blogs políticos” que fazem “acusações irresponsáveis”.

“Eu acredito na independência do juiz Moro. Hoje em dia as pessoas vêm qualquer coisa publicada e tomam como verdade”, diz.

Para o procurador, a condução coercitiva com Lula foi uma atitude calculada com o objetivo de “proteger a população”: “Se soubesse do que ia acontecer, acredito que o ex-presidente estaria ‘regendo’ sua própria militância da sacada do seu apartamento, provocando o caos. A Lava Jato se destaca por uma atuação pública que não compromete suas investigações”.

Carlos Lima diz que a prática de vazar dados para veículos de imprensa é um método oficial da operação e que apenas é mantido em sigilo informações que podem comprometer familiares inocentes dos acusados. “Estamos vivendo tempos de ódio e é fundamental ter diálogo nestes momentos. O sigilo estabelecido na Lava Jato é apenas o necessário e a devida publicidade do processo é realizada”.

O procurador diz também que um pedido de prisão pode ser expedido para os acusados nos próximos dias. “Para o Lula?”, perguntaram os repórteres.

O procurador preferiu não confirmar, alegando que é necessário trabalhar de maneira justa e não fornecendo nenhum prazo para tal atitude. Para ele, Moro tem autonomia no processo.

“O que não podemos fazer é sempre jogar os crimes para o Supremo. Eles são um tribunal formado por constitucionalistas. Não tem experiência penal e esses casos de corrupção deveriam sim ter uma punição mais adequada em processos em primeira instância”.

Diário do Centro do Mundo

Dr. Tema: "Presidenta Dilma não perderá o mandato"

Dr. Tema (Foto: Deusimar Lobão)

Em conversa com o jornalista Emerson Araújo, na manhã desta quinta-feira(31), o Prefeito de Tuntum Dr. Cleomar Tema (PSB) afirmou com plena convicção que a Presidenta Dilma Rousseff não perderá o mandato outorgado pela maioria da população brasileira em outubro de 2014 através do processo impeachment que tramita da Câmara dos Deputados.

Dr. Tema, político experiente com vários mandatos municipais,  afirmou que existe sim uma crise política com fortes reflexos na economia, mas que estes fatores não dão suporte jurídico ao pedido de impedimento da Presidenta da República. O que existe é uma má vontade dos parlamentares em ajudar a governar, disse o mandatário tuntunense.

Indagado pelo jornalista Emerson Araújo sobre a saída de uma parte do PMDB da base de apoio parlamentar do Governo Dilma, o Prefeito de Tuntum foi categórico ao dizer, também, que o PMDB que saiu do governo já não votava nos projetos do Palácio do Planalto e que a articulação política da Presidenta começa a ganhar força nas últimas horas com o convencimento dos partidos políticos pequenos que agora ganham força neste novo momento, nesta nova correlação de forças de apoio político ao governo, esclareceu Tema. 

"Emerson, o calendário político de eleições para Presidente é 2018 e deve ser mantido até mesmo por conta do fortalecimento da nossa democracia tão jovem ainda e para nós, Prefeitos Municipais, a permanência da Presidenta Dilma como Presidente é uma garantia da continuidade dos projetos federais que os municípios brasileiros em parceria com o governo federal vem gerenciando a favor da maioria do nosso povo", pontuou sabiamente o Prefeito de Tuntum Dr. Tema.

Mais 27 mil Renavam’s com débitos de IPVA são enviados ao Serasa

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A Secretaria de Estado de Fazenda (Sefaz) encaminhou ao Serasa mais um lote de 27.864 Renavam (Registro Nacional de Veículos Automotores) com débitos do Imposto sobre Propriedade de Veículos Automotores (IPVA), resultando para o estado, aproximadamente, R$ 8 milhões em cobrança do imposto e acréscimos moratórios.

Já existe na página da IPVA, no portal da Sefaz, um canal de consulta para o proprietário de veículo interessado em fazer a verificação das informações de débitos por pessoas e empresas que possuam veículos com registro de propriedade em seu nome ou razão social. Nele, o interessado deve acessar a opção ‘IPVA-Notificados/Serasa’, inserir o número do CPF ou CNPJ e o número de notificação informada na carta.

No rodapé da página o interessado localiza o Renavam do veículo e pode emitir o documento de pagamento (DARE) com o código de barras para fazer o recolhimento no Banco do Brasil e seus correspondentes. O pagamento pode ser feito nos caixas eletrônicos do BB e pela Internet para os correntistas do Banco.

Caso o contribuinte não receba a carta e não saiba o número de notificação ele pode comparecer a uma das agências da Sefaz ou informar o Renavam do veículo no menu ‘IPVA/Débitos’ para consultar o valor lançado.

Concessão de anistia de multas e juros

Até o dia 29 de abril proprietários de veículos podem aproveitar o benefício de redução de 100% das multas e dos juros moratórios dos débitos do IPVA referentes aos exercícios de 2015 e anos anteriores.

O benefício vale para pagamento em parcela única, até 29 de abril de 2016, podendo se regularizar os proprietários de veículos automotores que possuem débitos de IPVA, inscritos ou não em Dívida Ativa.

Parcelamento do IPVA pela internet

Os contribuintes também poderão se regularizar com o parcelamento dos débitos, no entanto, sem o benefício da anistia de multas e juros moratórios. Podendo ser realizado pelo portal da Secretaria na internet, os proprietários podem parcelar a dívida em até 12 (doze) vezes, desde que a parcela mínima não seja inferior a R$ 30 (trinta reais), para motocicletas e similares, e de R$ 100 (cem reais), para os demais veículos automotores.

Feito o parcelamento, com o pagamento da primeira parcela o sistema, automaticamente, exclui o Renavam da Dívida Ativa e Serasa. Para realizar o parcelamento na internet, o contribuinte deverá acessar o Portal da Sefaz-MA, no menu IPVA, e clicar na opção ‘Parcelamento de IPVA’. A Secretaria disponibilizou também um passo a passo para realização deste procedimento: http://portal.sefaz.ma.gov.br/portalsefaz/files?codigo=7925

Governo do Maranhão

TV Net




NEW YORKER: OS MAIS POBRES SERÃO MAIORES PREJUDICADOS COM O GOLPE

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A revista semanal americana "The New Yorker" afirmou nesta quarta (30) que o eventual impeachment da presidente Dilma Rousseff prejudicará população carente: "Os verdadeiros perdedores na reformulação política que deve acontecer no Brasil não serão os políticos corruptos. As dezenas de milhões de beneficiários dos programas sociais criados nos governos de Lula e Dilma, como o Bolsa Família e o Minha Casa Minha Vida, estão sob risco também. Será uma tragédia se, na corrida louca para formar uma nova coalizão política, ela (coalizão) se torne mais favorável aos negócios e deixe para trás o eleitorado", afirma

247 - A revista semanal americana "The New Yorker" comparou nesta quarta-feira (30) a presidente Dilma Rousseff ao ex-presidente americano Richard Nixon, reeleito ao posto em 1972 que, menos de dois anos depois, acabou renunciando em meio a um processo de impeachment contra ele. 

Assim como ocorre no Brasil com a operação Lava Jato, nos Estados Unidos também houve um escândalo que levou a uma crise política sem precedentes à época.

"Richard Nixon foi reeleito de maneira esmagadora em novembro de 1972 e renunciou em agosto de 1974. Dilma Rousseff, presidente do Brasil, parece estar seguindo o mesmo caminho: reeleita (não de maneira esmagadora) em outubro de 2014, ela corre tanto perigo um ano e meio depois que não parece que vai conseguir finalizar seu mandato", afirma a revista.

A publicação diz que quem tem mais a perder com a crise e a instabilidade é a população carente. "Os verdadeiros perdedores na reformulação política que deve acontecer no Brasil não serão os políticos corruptos. As dezenas de milhões de beneficiários dos programas sociais criados nos governos de Lula e Dilma, como o Bolsa Família e o Minha Casa Minha Vida, estão sob risco também. Será uma tragédia se, na corrida louca para formar uma nova coalizão política, ela (coalizão) se torne mais favorável aos negócios e deixe para trás o eleitorado", afirma.

Partidos Políticos se reúnem em Tuntum


Com o objetivo de repassar as primeiras informações sobre as eleições de outubro próximo os partidos PDT, PSB, PSDB, PP, Solidariedade, PPS e PCdoB estiveram reunidos, na noite desta quarta-feira(30),  no auditório da Secretaria Municipal de Saúde de Tuntum com os pré-candidatos(as) a vereadores(as).

Organizado pelo articulador político do grupo que dá sustentação ao Prefeito Cleomar Tema, o ex-vereador Josinaldo Bílio discorreu sobre os prazos de descompatibilização dos futuros pré-candidatos(as), ao tempo que apresentou, ainda,  aos presidentes dos partidos presentes uma apostila com com as principais leis eleitorais e resoluções do TSE que regulamentam as eleições municipais de 2016.

Além de Josinaldo Bílio(PSB) se fizeram presentes a primeira reunião dos partidos políticos da coalizão do "grupo labigó", o Prefeito Cleomar Tema, pré-candidato a reeleição, o vice-prefeito Ciro Ricardo, também, pré-candidato a reeleição, os vereadores Manoel Paca, Zé do Feliciano, Jota, Ivalto, Elias Brasil, Arteniza, Alan Noleto(PDT), Magno Melo(PP), Dida do Tio Luís(PSDB), Dr. Alexandre Costa(Solidariedade) e Antonio Dora(PCdoB).

Segundo Josinaldo Bílio, a coalizão política que reconduzirá novamente a Prefeitura de Tuntum Tema e Ciro contará com aproximadamente 26(vinte e seis) pré-candidatos a vereadores em outubro próximo com a possibilidade da eleição de 11(onze) edis para assumirem mandato legislativo a partir de janeiro de 2017.

Pastoral: FÉ EM PERIGO!



"Simão, Simão, eis que Satanás vos pediu para vos cirandar como trigo; mas eu roguei por ti, para que a tua fé não desfaleça; e tu, quando te converteres, fortalece teus irmãos." (Lucas 22.31,32)

O objetivo de Satanás é destruir a nossa fé em Cristo. Ele tentou destruir a fé do apóstolo Pedro, para isso, ele pede permissão a Cristo: "Simão, Simão, eis que Satanás vos pediu para vos cirandar como trigo." (Lucas 22.31).

Cirandar como trigo, seria debulhar a fé de Pedro como se debulha o trigo no moinho. Essa expressão é muito forte e mostra que Satanás não está para brincadeira, ele desejou destruir a fé de Pedro e deseja destruir a nossa fé.

Quando Satanás destrói a fé, a pessoa fica sem motivação para as coisas de Deus, se conforma com o pecado e com a vida morna, não tem prazer na oração, estudo da Bíblia, em congregar, em louvar, em servir a Deus.

Precisamos da intercessão e defesa de Cristo, pois somente Ele nos protege dos ataques do mal. Quando o inimigo tentou destruir a fé de Pedro, o Senhor o protegeu, Ele até expressou para o apóstolo: "mas eu roguei por ti, para que a tua fé não desfaleça..." (Lucas 22.32)

Precisamos de fé verdadeira, firme e forte para ajudarmos nossos irmãos: "... e tu, quando te converteres, fortalece teus irmãos." (Lucas 22.32)

Ore pedindo a proteção de Cristo e peça que Ele fortaleça tua fé:

Seu amigo: Pastor Jairo Oliveira

Pastor da Igreja Cristã Evangélica Central de Barra do Corda-MA

CIRO: GOLPE É “ENTREGUISTA” E MOVIDO POR “LADRÕES”

Guilherme Santos/Sul21:

Ex-ministro e ex-governador do Ceará, Ciro Gomes disse nesta quarta-feira 30 em Porto Alegre, onde participa de seminário na PUC-RS, que o processo de impeachment da presidente Dilma está sendo movido por uma "coalizão de ladrões" que deseja implementar uma "agenda entreguista", submetida a interesses internacionais; especulação que circula hoje é de que a presidente chamou Ciro para uma reunião de emergência em Brasília, e que por isso ele teria cancelado uma palestra em Santa Catarina na sexta-feira; assessoria não confirmou, nem negou o chamado de Dilma; confira a íntegra da entrevista ao portal Sul 21

Rio Grande do Sul 247 – O ex-ministro e ex-governador do Ceará Ciro Gomes (PDT) afirmou nesta quarta-feira 30 em Porto Alegre, onde participa de seminário na PUC-RS, que o processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff está sendo movido por uma "coalizão de ladrões" que deseja implementar uma "agenda entreguista", submetida a interesses internacionais.

As declarações foram feitas ao portal Sul 21, do Rio Grande do Sul. Nesta quarta, circula a especulação de que a presidente Dilma chamou Ciro para uma reunião de emergência em Brasília, e que por isso ele teria cancelado uma palestra em Criciúma, Santa Catarina, na sexta-feira.

Ao 247, a assessoria de imprensa do ex-ministro não confirmou, nem negou o chamado de Dilma. Disse que assegurava que, naquele momento (por volta de 16h), ele proferia palestra na PUC do Rio Grande do Sul e que, de lá, partiria para São Paulo. Sobre o convite, a assessoria disse que não poderia falar em nome da presidência. Quanto à palestra de SC, "existia um convite e uma previsão, mas por problemas de agenda, não se confirmou", informou ainda a assessoria.

Leia abaixo a íntegra da entrevista ao Sul 21:

'Coalizão de ladrões' quer derrubar Dilma para adotar 'agenda entreguista', diz Ciro Gomes

Luís Eduardo Gomes, do Sul 21

Em Porto Alegre para participar do Seminário Dívida Pública, Desenvolvimento e Soberania Nacional, promovido pelo Sindicato dos Engenheiros (Senge), na PUCRS, o ex-ministro e ex-governador do Ceará Ciro Gomes (PDT) afirmou que o processo de impeachment da presidenta Dilma Rousseff (PT) está sendo movido por uma “coalizão de ladrões” que deseja implementar uma “agenda entreguista”, submetida a interesses internacionais.

Em entrevista concedida ao Sul21 e ao Jornal Já, Ciro Gomes afirmou que a saída do PMDB do governo federal, sacramentada em votação que durou três minutos na tarde de terça-feira (29), em Brasília, tem o objetivo de acelerar o processo de impeachment para tentar impedir que as investigações da Operação Lava Jato atinjam mais nomes da classe política brasileira.

“O doutor [Rodrigo] Janot, procurador-geral da República, está de posse de mil contas na Suíça, com US$ 800 milhões já identificados e bloqueados, com a fina flor dos políticos e dos empresários com eles conexos. Por isso que eles precisam aceleradamente [do impeachment]. Faz cinco meses que o processo de cassação do Eduardo Cunha não anda um passo sequer na Câmara e uma presidência da República da oitava economia mundial, em menos de 15 dias, pelo que nós estamos contando hoje, pode cair”, afirma Ciro.

Para o ex-governador, provável candidato a presidência da República pelo PDT em 2018, o impeachment da presidenta ainda não é inevitável, mas será preciso que o “povão acorde” e que haja uma mudança no contexto nacional para que ele seja barrado. Ciro ainda prevê que, caso se concretize a queda de Dilma, o vice-presidente Michel Temer terá muitas dificuldades para governar diante da crise econômica e política vivida pelo país.

Esse governo [Temer] não é gravemente negativo para o país só porque é ilegítimo e viola a democracia. Esse governo vem com uma agenda basicamente entreguista

Confira a seguir a íntegra da entrevista.

Como você avalia a saída do PMDB do governo?

Ciro Gomes: Isso é a crônica de uma morte anunciada. Se não fosse uma tragédia para o país, eu seria um dos brasileiros que poderia estar dizendo, com muita moral e coerência, que eu avisei. Quantas vezes eu falei com o Lula, eu falei com a Dilma, lá na ancestralidade desse projeto, o quanto estúpido e equivocado era colocar esse lado quadrilha da política brasileira na linha de sucessão do País. Prevaleceu o pragmatismo que acabou entregando organicamente ao PMDB a resultante do poder no Brasil, sem voto. E agora eles estão percebendo que podem consumar o fato, eliminar os intermediários e assumir diretamente. São componentes absolutamente escandalosos e enojantes. Eu não estou exagerando em nenhuma palavra, porque assistir o País ir para o risco que está correndo, para o Michel Temer, organicamente vinculado a tudo que está errado sob o ponto de vista institucional e de corrupção no Brasil – eu sei muito bem o que estou falando, é só pesquisar meu mandato de deputado federal, com ele na presidência da Câmara – e parceiro íntimo do Eduardo Cunha, que vira vice-presidente da República.

Com isso eles vão, apoiados pelo PSDB nesse instante, cumprir a segunda tarefa depois de assaltar o poder, que é matar a Lava Jato, que agora, sob o ponto de vista dos politiqueiros de Brasília, parece ter saído do controle. Só para eu lhe dar alguns dados que não saem na grande mídia porque não interessa. O doutor [Rodrigo] Janot, procurador-geral da República, está de posse de mil contas na Suíça, com US$ 800 milhões já identificados e bloqueados, com a fina flor dos políticos e dos empresários com eles conexos. Por isso que eles precisam aceleradamente [do impeachment]. Faz cinco meses que o processo de cassação do Eduardo Cunha não anda um passo sequer na Câmara e uma presidência da República da oitava economia mundial em menos de 15 dias, pelo que nós estamos contando hoje, pode cair.

O que acontece nos dias seguintes à chegada do Temer à presidência?

Ciro: O que acontece é que um governo ilegítimo se constitui. Esse governo não é gravemente negativo para o país só porque é ilegítimo e viola a democracia. Esse governo vem com uma agenda basicamente entreguista,dos últimos interesses nacionais que essa gentalha não conseguiu entregar para o estrangeiro. Anote o que eu estou lhe dizendo: petróleo e gás. Mas também para arrebentar com o rudimento de avanço social que o país experimentou, porque eles têm uma convicção, está nos textos do Armínio Fraga, de que o salário mínimo, que é base para toda massa salarial brasileira, passou do limite, que tem que ser reduzido. Nos textos deles está lá que a política social não deve mais ser universal, e sim focada em pequenos grupos como defende o neoliberalismo mais tacanho, que inclusive está superado internacionalmente. Enfim, é uma tragédia completa para o Brasil. O que significa dizer que, dado que esses politiqueiros não conhecem o Brasil que existe hoje, que nós dissolveremos muito rapidamente esse quase consenso que está sendo construído que é pela negação, porque a sociedade brasileira está machucada pela crise econômica e indignada com a novelização do escândalo. Mas, na hora que esse consenso negativo provocar uma ruptura imprudente da nossa tradição democrática, no dia seguinte essa energia não vai para casa. E eu estarei junto com eles tocando fogo, porque não toleraremos que o Brasil seja vendido.

O senhor já disse que será o primeiro a entrar com um pedido de impeachment do Temer se ele assumir a presidência..

Ciro: É todo um contexto. Eu não sou ninguém e há muita manipulação nesse Facebook, com perfis falsos. O que eu disse, e vou repetir, é que o impeachment é um procedimento jurídico-político. Ele não pode ser nem só político e nem só jurídico, e está escrito na Constituição que essa interrupção de um mandato de um presidente da República só se dará na condição de cometimento de crime de responsabilidade. A Dilma não foi acusada de nenhum cometimento, de nenhuma dessas figuras penais da lei de responsabilidade. O pretexto do pedido que está tramitando e pode derivar numa ruptura democrática do país é o que eles chamam de pedalada fiscal, que é um crime contábil, completamente errado, não defendo, mas que todos os governos vêm fazendo e nunca, em circunstância alguma, é crime. Entre o elenco formal da lei não é crime. Portanto você tem um golpe.

E eu disse na entrevista e vou repetir pro senhor, se foi esse o pretexto que vai levar à ruptura do Brasil e há esse risco de ninguém mais governar o nosso país pelos próximos 20 anos, eu estou comovidamente convencido disso, eu entrarei imediatamente com um pedido de impeachment baseado no fato, que eu já tenho todos os documentos, de que o Michel Temer, como vice-presidente ocupando a presidência da República, assinou dezenas de decretos de pedaladas fiscais, igualzinho a Dilma. Portanto, se valer para ela juridicamente – evidentemente que isso é só pretexto -, vai ficar a sociedade brasileira muito esclarecida de que isto também foi uma molecagem de golpe. Mas vou entrar na hora.

A partir do impeachment da Dilma e de um possível impeachment também do Temer, qual seria a solução? Novas eleições?

Ciro: Um impeachment só acontece quando há uma construção consensual. Hoje, esse consenso não existe ainda. Ele se acelerou muito por conta de você ter feito encontrar interesses internacionais poderosos, que têm uma influência importante na formação da mega mídia, especialmente de São Paulo, que se autodenomina imprensa nacional, e do Rio de Janeiro, com uma sociedade muito angustiada com a crise econômica e com a loucura da denúncia moral, que foi extremamente passionalizada com aquilo que pareceu ao povo uma jogadinha miúda, metendo o centro da República nela, que é trazer o Lula para dentro do Palácio. Eu espero que ainda dê tempo e que essa marcha da insensatez se interrompa. Não acontecendo, o próximo passo de um impeachment do Michel Temer é muito improvável, porque imediatamente ele passa a ser o representante no poder dos interesses internacionais, que hoje estão na clandestinidade, balançando as bases da democracia brasileira.

É só vocês fazerem uma pesquisa rapidinha: quais são os lugares da Geografia do mundo onde há petróleo com algum excedente e você imediatamente vai ver a mesma instabilidade que há no Brasil, até agravada. Agravada, por exemplo, como é o caso do Iraque. Agravada pelas tensões no Irã, agravada pelas tensões no Egito, pelas tensões na Líbia. É uma coisa que não é coincidência. Arábia Saudita está balançando. A Venezuela, na nossa América Latina, está completamente em frangalhos, a sua institucionalidade. Isso é um jogo bruto, não é um jogo para criança. Agora, esse interesse passa a vencer. Imediatamente a mídia correlata já está fazendo o que para qualquer brasileiro é uma coisa enojante. Um partido que está há 10 anos mamando, roubando, escandalosamente e fisiologicamente entranhado no governo, que, portanto, se tem alguma coisa boa no governo, ele pode reclamar para si também e, se tem alguma coisa completamente errada, o PMDB também é responsável por isso. Sai (do governo) e a Rede Globo faz uma novela dignificando, nobilitando o gesto do PMDB. É a novilíngua. George Orwell, no livro “1984”, escreveu sobre isso.

Ciro, você fala de entreguismo do PMDB…

Ciro: Está escrito. Leia o que eles estão chamando ridiculamente de Ponte para o Futuro.

O senhor acha que o PMDB tem condições políticas de implementá-lo?

Ciro: Nenhuma chance. É uma grande fraude. É uma grande e imensa fraude porque o Brasil hoje tá pinçado por três crises, e uma alimenta a outra, e “trocar Chico por Manel” não resolve nada. Pelo contrário, quando você excita expectativas simplórias, grosseiras, como está acontecendo hoje, em que todo o problema brasileiro seria essa novela moral, que nós vamos trocar uma pessoa que não tá acusada de nada por uma linha de sucessão que é Michel Temer, Eduardo Cunha, Renan Calheiros – os três estão citados na Lava Jato e ela é a única que não foi citada nem é investigada em coisa nenhuma -, o que acontece no dia seguinte? Eles vão trabalhar para desarmar a Lava Jato, mas as três crises vão estar do mesmo tamanho.

Vamos lá, crise número 1: internacional. Um constrangimento, eu diria para você, paradigmático. O Brasil encerrou um ciclo, nós perdemos qualquer veleidade de ter um projeto de desenvolvimento, nisso o PT comete talvez seu maior erro. Fez um avanço, mas não institucionalizou nada, não mexeu em estrutura nenhuma do País. O resultado prático é que, quando terminar o ano de 2016, entre produtos industrializados que nós vendemos para o estrangeiro e produtos industrializados que nós compramos do estrangeiro, o buraco já está em US$ 110 bilhões. A gente vinha, até 2014, pagando este buraco com um ciclo de commodities muito caras. Então, eu estou trabalhando na CSN (Companhia Siderúrgica Nacional), nós vendíamos, em 2014, uma tonelada de minério de ferro por US$ 180. Chegamos a vender por US$ 40. O petróleo, quando nós comemoramos a maravilhosa descoberta do pré-sal, eu estava lá ajudando a fazer a lei de partilha, aquilo tinha e tem ainda o condão no futuro de mudar radicalmente a estrutura brasileira social, econômica e de infraestrutura, o que acontecia, o petróleo custava US$ 110. Então, a gente gasta US$ 41 para tirar um barril de petróleo, com este nível de escala hoje, e vendíamos a US$ 110. É uma fortuna. Pois bem, o petróleo custa US$ 41 para tirar e nós estamos vendendo a US$ 30. “Micou” o pré-sal. Você tem a soja, o milho, etc., que não caíram tanto, mas caíram 15%, 20% todos. Ou seja, a gente artificializou de fora para dentro uma conta macroscópica do Brasil com o estrangeiro e esse ciclo morreu e morreu para sempre – pelo menos pelas duas próximas décadas. O país está desafiado a recelebrar toda a sua matriz de desenvolvimento agora, catando outro lugar aonde assentar essa imprudência de não termos uma política industrial de comércio exterior. Então, segura a primeira crise que eu quero ver como esses golpistas vão tratar.

Segunda crise, quando você tem um desequilíbrio nas suas contas externas, você transfere para dentro do país uma variável que é a desvalorização da moeda. Eu não tenho tempo aqui, mas, basicamente, se eu tenho um buraco nas contas com o estrangeiro, a consequência prática dentro do país, a primeira, é que a moeda se desvaloriza. O real se desvaloriza perante o dólar. Isto imediatamente se irradia para os preços, todos os preços que são imediatamente sensíveis ao câmbio. Por exemplo, você compra pão, pão é trigo, o Brasil não produz trigo com suficiência, importa, é dólar. Então, se você tem uma desvalorização do real frente ao dólar, o pão fica mais caro, a pizza fica mais cara. Remédio, 75% da química fina brasileira é importada. Se você desvalorizada a moeda, o remédio fica mais caro. Passagem de ônibus, a principal variável é o diesel, diesel é petróleo, petróleo é câmbio. Então, você tem uma pressão de preços relativos que dá uma miragem de inflação. Tentaram botar desde o senhor Fernando Henrique, e o PT manteve a mesma equação, a economia num tal piloto-automático do inflation target, que aqui tomou o nome de meta da inflação. Aí você atira com taxas de juros. Você tem a maior recessão, que não é mais, é depressão econômica, da história do Brasil, e a taxa de juros do Brasil é a maior do mundo. Eu quero ver o que essa calhordice aí, desses golpistas salafrários, vai fazer no dia seguinte que tomar posse.

E, terceiro, a crise política. Ou você acha que PT, MST, CUT, Ubes, eu e todos nós que estamos convencidos de que há um golpe em marcha no Brasil vamos deixar esse governo governar para vender o País para o estrangeiro. Nenhuma chance. Nós vamos para o pau contra eles. Eu não reconheço legitimidade nesse governo que está querendo se construir em cima do golpe. Eu não reconheço e vou lutar, no meu limite, com as ferramentas que estiveram a meu alcance, para que essa tragédia não se abata sobre o Brasil.

O impeachment é inevitável?

Ciro: Não é inevitável. Eu estou lhe falando e é preciso que a gente date as coisas, porque as coisas estão muito frenéticas no Brasil, mas o que a sociedade precisa saber é que o processo de cassação do Eduardo Cunha, pilhado com milhões de dólares no estrangeiro roubados da Petrobras, flagrantemente, tudo demonstrado com interações internacionais constrangedoras, faz cinco meses não deu o primeiro passo ainda na comissão, e essa coalizão de ladrões, esta cleptocracia que está se organizando ao redor do senhor Michel Temer, está querendo derrubar uma presidente em 20 dias. Tá marcado para o dia 17 de abril e, no momento em que eu estou lhe falando, só um milagre nos salva. Esse milagre é possível de ser praticado se o nosso povo acordar, não só nós que já estamos na luta, mas o povão, que ainda está vendo as coisas, com muita razão, com um pé atrás, mas eu ainda tenho esperança que Deus toque o coração e a cabeça da sociedade brasileira. E isso pode mudar as coisas.

DINO: “QUEM VAI CONTER A MARCHA DA INSENSATEZ?”

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O governador do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB), publicou uma série de tuítes criticando o processo de impeachment contra a presidente Dilma; segundo ele, a "Constituição manda que contas do Presidente sejam julgadas pelo Congresso, após parecer do TCU. Sobre contas de 2015, nem parecer existe"; "Quem vai conter a marcha da insensatez? Tenho fé no Congresso e no Supremo. E, claro, na mobilização social", disse ele, ex-juiz federal e ex-presidente da Associação dos Juízes Federais do Brasil (Ajufe)

Maranhão 247 - O governador do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB), publicou uma série de tuítes criticando o processo de impeachment contra a presidente Dilma Rousseff (PT). Segundo ele, a "Constituição manda que contas do Presidente sejam julgadas pelo Congresso, após parecer do TCU. Sobre contas de 2015, nem parecer existe".

"O devido processo legal (constitucional) para apreciar se houve ou não "pedaladas" não está sendo cumprido. Mais uma vez, a conclusão: GOLPE", afirmou ele, ex-juiz federal e ex-presidente da Associação dos Juízes Federais do Brasil (Ajufe).

Confira abaixo alguns tuítes publicados pelo governador:

1.Cabe ao Congresso julgar contas do Presidente da República. Se for feito impeachment por "pedaladas" e depois Congresso aprovar as contas?

2. Julgamento de contas segue rito constitucional próprio. Se este não foi cumprido, como abrir processo por supostas pedaladas?

3.Ou seja, quando mais se debate, mais fica evidente que não há causa constitucional e legal para o impeachment. Traduzindo, é GOLPE.

4. Constituição manda que contas do Presidente sejam julgadas pelo Congresso, após parecer do TCU. Sobre contas de 2015, nem parecer existe.

5. O devido processo legal (constitucional) para apreciar se houve ou não "pedaladas" não está sendo cumprido. Mais uma vez, a conclusão: GOLPE

6. Quem vai conter a marcha da insensatez? Tenho fé no Congresso e no Supremo. E, claro, na mobilização social.

7. Lembrando: a única acusação formalmente em julgamento hoje na Câmara reside nas tais pedaladas fiscais de 2015. Nada mais.

FLÁVIO DINO, Governador do Maranhão. Advogado e professor da Universidade Federal do Maranhão. Foi Juíz Federal, Deputado Federal e Presidente da EMBRATUR

(VIA TWITTER)

‘ELA TEM RAZÃO, IMPEACHMENT SEM CRIME É GOLPE’


Ministro do Supremo Tribunal Federal Marco Aurélio Mello concordou com o argumento da presidente Dilma de que se não houver crime de responsabilidade, o impeachment configura golpe; "Acertada a premissa, ela tem toda razão. Se não houver fato jurídico que respalde o processo de impedimento, esse processo não se enquadra em figurino legal e transparece como golpe", afirmou; para ele, afastar Dilma do cargo não vai resolver a crise política e econômica do País; ao "contrário", haverá possibilidade de conflitos sociais, acrescentou; para o magistrado, governo e oposição deveriam juntar-se para "combater a crise que afeta o trabalhador, a mesa do trabalhador, que é a crise econômico-financeira"; Marco Aurélio quis saber "por que insistem em inviabilizar a governança da pátria. Nós não sabemos"

247 - O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Marco Aurélio Mello disse considerar "uma esperança vã" que o impeachment da presidente Dilma Rousseff acabe por resolver os problemas do Brasil e concordou com os argumentos de Dilma de que seu afastamento sem comprovação de crime de responsabilidade "transparece como golpe". 

"É uma esperança vã (que o impeachment resolva a crise). Impossível de frutificar. Nós não teremos a solução e o afastamento das mazelas do Brasil apeando a presidente da República. O que nós precisamos, na verdade, nessa hora, é de entendimento, é de compreensão, é de visão nacional", disse Marco Aurélio. "Acertada a premissa, ela tem toda razão. Se não houver fato jurídico que respalde o processo de impedimento, esse processo não se enquadra em figurino legal e transparece como golpe", observou.

O ministro disse acreditar ainda que o afastamento seria o "contrário" da solução, e que poderia resultar em conflitos sociais. "Precisamos aguardar o funcionamento das instituições. Precisamos, nessa hora, de temperança. Precisamos guardar princípios e valores e precisamos ter uma visão prognostica. Após o impedimento, o Brasil estará melhor? O que nós teremos após o impedimento? A situação é diversa de 1992, porque temos dois segmentos que se mostram, a essa altura, antagônicos, e não queremos conflitos sociais. Queremos a paz social", destacou.

Caso o Congresso opte por levar adiante o processo de impeachment, acrescentou o magistrado, o governo ainda poderá recorrer ao STF. "O Judiciário é a última trincheira da cidadania. E pode ter um questionamento para demonstrar que não há fato jurídico, muito embora haja fato político, suficiente ao impedimento. E não interessa de início ao Brasil apear esse ou aquele chefe do Executivo nacional ou estadual. Porque, a meu ver, isso gera até mesmo muita insegurança", avaliou.

"O ideal seria o entendimento entre os dois poderes, como preconizado pela Constituição Federal para combater-se a crise que afeta o trabalhador, a mesa do trabalhador, que é a crise econômico-financeira. Por que não se sentam à mesa para discutir as medidas indispensáveis nesse momento? Por que insistem em inviabilizar a governança pátria. Nós não sabemos", propôs o ministro do STF.

KATIA ABREU, DO PMDB, AVISA QUE FICA NO GOVERNO E QUE “ESTÁ OTIMISTA”


Da Gazeta do Povo:

Uma das responsáveis por contar votos contrários e favoráveis ao impeachment da presidente Dilma Rousseff e converter desafetos em aliados, a ministra da Agricultura, Kátia Abreu, afirmou não acreditar na queda do governo. Em entrevista antes da reunião do diretório do PMDB, ela colocou os cargos da sua pasta à disposição para abrigar novos aliados como contrapartida em uma negociação.

A sra. está engajada em evitar o impeachment. Como está o apoio ao governo nesse sentido?

Hoje, temos número de votos suficientes para ganhar (na votação do impeachment). Não há tanta dificuldade, as pessoas é que estão desenhando um quadro sombrio. Estamos otimistas. Estou em contato constante com a presidente Dilma e ela está confiante na Justiça e no Congresso e acredita que, na hora da votação, a opção da maioria não será pela ilegalidade.

Como é feita a articulação? O que os deputados pedem?

Minha maneira de fazer é usar argumentos. Para mim, ninguém pede nada em troca. Só estamos usando argumentos, mas não sou hipócrita, somos todos políticos. O político apadrinha para entrar, participar do governo. Não tenho preconceito, desde que seja gente especializada. Se forem indicações para o ministério, não vejo problema, desde que a pessoa seja técnica e saiba o que está fazendo. A pessoa pode ter padrinho para entrar, mas quem decide se fica ou não sou eu.

Alguns têm classificado o processo de impeachment como golpe. A sra. concorda?

Não vejo motivo constitucional. Não estou dizendo que impeachment é golpe, o problema é a forma como ele está ocorrendo. Como disse o Renan (Calheiros, presidente do Senado), se não tem crime de responsabilidade, esse processo tem de ter outro nome que não impeachment. Todos têm o direito de buscar o não impeachment. Não estou aqui atrás de emprego. Estou aqui porque acredito. Poderia ficar em cima do muro, que é mais confortável, mas não sei ser diferente.

As pessoas têm demonstrado insatisfação com o governo.

Vamos criticar. A crítica é justa. Erros foram cometidos na economia, houve aumento do desemprego, mas tudo está em tempo de ser corrigido. Precisamos votar as medidas no Congresso. Se acharmos que está ruim, conserto o problema nas urnas, na democracia é assim. Não há impeachment por má gestão e antipatia.

A sra. sondou outros partidos para continuar no governo?

Se eu fiz qualquer ligação ou sondei qualquer partido, quero perder a vida. Pior, ficar cega. Meu partido é o PMDB. Eu não procurei ninguém.

“É uma tentativa revanchista de derrubar o governo na marra”, diz Wagner Moura sobre golpe


Ator lembrou que não há denúncias de envolvimento da presidenta com qualquer esquema de corrupção, ao contrário de muitos que querem seu afastamento. Ele ainda criticou Sergio Moro: “um juiz que age como promotor”

Por Redação



Em artigo publicado na Folha de S. Paulo, o ator Wagner Moura criticou a atitude da oposição de forçar a saída da presidenta Dilma Rousseff a qualquer custo. “É uma tentativa revanchista de antecipar 2018 e derrubar na marra, via Judiciário politizado, um governo eleito por 54 milhões de votos. Um golpe clássico”, afirmou.

Ele falou ainda sobre os procedimentos utilizados pela operação Lava-Jato, que investiga desvios de recursos na Petrobras. Para o artista, Sergio Moro é um juiz que age como promotor. “São prisões midiáticas, condenações prévias, linchamentos públicos, interceptações telefônicas questionáveis e vazamentos de informações seletivas para uma imprensa controlada por cinco famílias que nunca toleraram a ascensão de Lula”, pontuou.

Wagner Moura lembrou que a luta contra a corrupção foi também o mote usado pelos que apoiaram o golpe em 1964 e que não há denúncias de envolvimento da presidenta com qualquer esquema ilegal, ao contrário de muitos que querem seu afastamento.

Revista Fórum