Ator lembrou que não há denúncias de envolvimento da presidenta com qualquer esquema de corrupção, ao contrário de muitos que querem seu afastamento. Ele ainda criticou Sergio Moro: “um juiz que age como promotor”
Por Redação
Em artigo publicado na Folha de S. Paulo, o ator Wagner Moura criticou a atitude da oposição de forçar a saída da presidenta Dilma Rousseff a qualquer custo. “É uma tentativa revanchista de antecipar 2018 e derrubar na marra, via Judiciário politizado, um governo eleito por 54 milhões de votos. Um golpe clássico”, afirmou.
Ele falou ainda sobre os procedimentos utilizados pela operação Lava-Jato, que investiga desvios de recursos na Petrobras. Para o artista, Sergio Moro é um juiz que age como promotor. “São prisões midiáticas, condenações prévias, linchamentos públicos, interceptações telefônicas questionáveis e vazamentos de informações seletivas para uma imprensa controlada por cinco famílias que nunca toleraram a ascensão de Lula”, pontuou.
Wagner Moura lembrou que a luta contra a corrupção foi também o mote usado pelos que apoiaram o golpe em 1964 e que não há denúncias de envolvimento da presidenta com qualquer esquema ilegal, ao contrário de muitos que querem seu afastamento.
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