A lista dos melhores jogadores da primeira fase da Copa

Neymar e Messi. As estrelas do Barcelona foram os destaques da primeira fase e dividem, com o alemão Muller, a artilharia da Copa do Mundo (Fotos: Marcelo Casal Junior/ABr e Gil Leonardi / Imprensa MG)


Para marcar o fim da primeira fase, e da primeira metade da Copa do Mundo, o Esporte Fino apresenta a “convocação” dos 23 melhores jogadores do mundial. Em um torneio com uma média de gols impressionante, a lista privilegiou jogadores de frente, mas foi pensada com o objetivo de criar uma seleção viável, capaz também de se defender.



Brasil, Colômbia e México, com três jogadores, são os times com mais destaques. Em seguida aparecem Alemanha, Costa Rica, França e Holanda, com dois atletas. Argentina, Chile, Costa do Marfim, Estados Unidos, Uruguai e Suíça completam a lista.

GOLEIROS

(Foto: J.P.Engelbrecht/ PCRJ) 

Claudio Bravo


O time operário do Chile se destacou como conjunto, com um jogador se destacando quando outros estiveram mal. O goleiro Bravo, no entanto, esteve sempre seguro quando solicitado, em especial no duelo decisivo diante da Espanha.

(Foto: Marcelo Casal Jr. / Agência Brasil) 

Guillermo Ochoa (México)


Merece a vaga pela irrepreensível atuação diante do Brasil, quando fez ao menos quatro defesas decisivas. Contra a Croácia não foi exigido, mas na estreia diante de Camarões fez uma defesa importante no fim do jogo que salvou o time.


(Foto: Ronaldo Schemidt / AFP) 

Kaylor Navas (Costa Rica)


Melhor goleiro do Campeonato Espanhol, Navas explicou a quem não o viu atuar pelo Levante de onde vem sua fama. Foi fundamental nos três jogos da Costa Rica e um dos responsáveis pela classificação da equipe.

LATERAIS

(Foto: Issouf Sanogo / AFP) 

Serge Aurier (Costa do Marfim)

Aurier teve uma atuação apenas mediana na eliminação contra a Grécia, mas se destacou contra a Colômbia e, principalmente, o Japão, quando fez os cruzamentos dos dois gols da virada.

(Foto: Damien Meyer / AFP) 

Daley Blind (Holanda)

Com dois lançamentos perfeitos, um para Van Persie e outro para Robben, Blind ajudou a abrir a defesa da Espanha e iniciar a goleada mais marcante do mundial até aqui. Contra o Chile, na zaga, provou seu valor defensivo ao anular Alexis Sánchez.

(Foto: Emmanuel Dunand / AFP)

 Fabian Johnson (Estados Unidos)

Um dos cinco germano-americanos do time, Johnson poderia jogar tranquilamente na Alemanha. Lateral forte e rápido, é ambidestro e muito perigoso no ataque. Contra Portugal, se destacou ao aproveitar a fraqueza do lado esquerdo da seleção das quinas.

ZAGUEIROS

(Foto: Yasuyoshi Chiba / AFP) 

Diego Godin (Uruguai)

Aos 28 anos, foi monstruoso na temporada com o Atlético de Madrid, inclusive com gol do título espanhol. Na Copa, tem sido o líder de uma defesa questionada, mas que se saiu muito bem contra Inglaterra e Itália. Godin ainda marcou o tento da classificação para as oitavas de final.

(Foto: Danilo Borges/ Portal da Copa) 

Mario Yepes (Colômbia)

Com 38 anos, é a voz da experiência entre os jovens valores da Colômbia. Foi muito bem contra a Grécia e mais ainda contra a Costa do Marfim, na segunda rodada, quando completou 100 jogos pela seleção. Apontado por James Rodríguez como o ponto de equilíbrio do time.

(Foto: Javier Soriano / AFP) 

Rafa Marquez (México)


Pela primeira vez um jogador é capitão de sua seleção por quatro Copas seguidas. No Brasil, Rafa Marquez também venceu a desconfiança da idade para liderar a defesa mexicana e ainda marcar contra a Croácia, anotando gols agora em três Copas do Mundo. Aos 35 anos, é a voz do técnico Miguel Herrera em campo.


(Foto: Rafael Ribeiro / CBF) 

Thiago Silva (Brasil)


O Brasil, sempre conhecido por seus meias e atacantes espetaculares, tem aquela que provavelmente é a melhor dupla de zaga da Copa. E o capitão Thiago Silva tem sido fundamental na proteção ao gol de Julio César. Seguro por baixo e pelo alto, foi dos poucos jogadores da seleção que passaram alheios a críticas na primeira fase.

VOLANTES

(Foto: Anne-Christine Poujoulat / AFP) 

Blaise Matuidi (França)


Todos os jogadores do meio-campo da França têm jogado bem, mas Matuidi é o destaque pela consistência. Na defesa é eficiente e faz poucas faltas. Quando se junta ao trio de ataque consegue ser perigoso. O prêmio veio com o gol marcado diante da Suíça.

(Foto: Rafael Ribeiro / CBF) 

Héctor Herrera (México)


A atuação espetacular contra a Croácia, liderando em passes e recuperações de bola, partida que classificou o México para as oitavas de final, mostrou toda a condição do meio-campista do Porto, que já tinha ido muito bem contra Brasil e Camarões. Com apenas 24 anos, também brilhou nas Olimpíadas de Londres.

(Foto: Adrian Dennis / AFP) 

Luiz Gustavo (Brasil)

Com três atuações excelentes pelo Brasil na primeira fase, o volante ficou abaixo apenas de Neymar em importância na campanha do time de Felipão até aqui. Seguro, equilibrado e nunca violento, o discreto jogador do Wolfsburg, aos 26 anos, é o protetor de zaga que qualquer técnico deseja.

MEIAS

(Foto: Danilo Borges/ Portal da Copa) 

James Rodríguez (Colômbia)


O jovem de 22 anos acumulou três gols e duas assistências após três grandes atuações contra Grécia, Costa do Marfim e Japão, nas quais comandou o impressionante poderio ofensivo dos Cafeteros. Com muita habilidade e passes precisos, é um camisa 10 de muita classe.


(Foto: Luis Acosta / AFP) 

Juan Cuadrado (Colômbia)


Entre os vários jogadores que se destacaram no quesito ofensivo pela Colômbia, Cuadrado só fica atrás de Rodríguez. O meia da Fiorentina parece desajeitado, mas é habilidoso e destemido. Marcou um gol e lidera a Copa em assistências: foram três até aqui.

(Foto: Fabrice Coffrini / AFP) 

Toni Kroos (Alemanha)


Na ausência de Schweinsteiger e com Ozil deslocado para a ponta direita, Kroos assumiu o comando do meio campo alemão, de onde participa de quase todas as jogadas. Na pior atuação da Alemanha, contra Gana, foi fundamental para evitar uma zebra.

(Foto: Rodrigo Arangua / AFP) 

Xherdan Shaqiri (Suíça)


Aquela história de que a Suíça não marca gols em Copas ficou para trás. Principal nome da seleção, Shaqiri é um meia que arma e finaliza com maestria, algo raro no futebol atual. Após boa partida contra o Equador, veio a atuação de gala diante de Honduras, marcando os três gols da vitória e levando os suíços às oitavas.


ATACANTES

(Foto: Camila Domingues/ Palácio Piratini) 

Arjen Robben (Holanda)


Robben parece não ter esquecido daquele gol perdido na final contra a Espanha, em 2010. Quatro anos depois, assumiu a responsabilidade de carregar a Holanda em um dos grupos mais equilibrados da Copa. Nos três jogos, exibiu uma mescla perfeita de habilidade, vigor físico e liderança. Candidato a craque do Mundial.

(Foto: Fabrice Coffrini / AFP) 

Joel Campbell (Costa Rica)


Contratado pelo Arsenal em 2011 ao 19 anos, o atacante não tinha permissão de trabalho na Inglaterra e foi emprestado para times da França, Espanha e Grécia. Brilhou contra o Uruguai e ajudou muito na vitória contra a Itália e no empate diante da Inglaterra. O Arsenal agora o quer de volta.

(Foto: Camila Domingues/ Palácio Piratini) 

Karim Benzema (França)

A boa fase no fim da temporada do Real Madrid se estendeu ao mundial. Contra Honduras e a Suíça, Benzema comandou o ataque francês, jogando tanto como centroavante como na ponta. O francês parece concentrado para ganhar seu espaço entre os grandes do futebol atual.

(Foto: Gil Leonardi / Imprensa MG) 

Lionel Messi (Argentina)


Quatro vezes melhor do mundo, Messi chegou ao Brasil obrigado a provar que poderia reproduzir pela seleção o futebol do Barcelona. Conseguiu, ao ser decisivo nas três partidas da Argentina, em especial contra o Irã, quando evitou um vexame ao marcar um lindo gol nos fim da partida. Graças a Messi, agora a Argentina é favorita ao título.

(Foto: Rafael Ribeiro / CBF) 

Neymar (Brasil)


É o único fora de série no sistema ofensivo brasileiro e não decepcionou. Marcou quatro gols (dois contra a Croácia, dois contra Camarões) e foi o dono da bola na seleção. Aos 22 anos, comportou-se como um veterano, como se não ofresse qualquer pressão e deu mostras de que pode, sim, comandar o time até seu sexto título.

(Foto: Dimitar Dilkoff / AFP) 

Thomas Muller (Alemanha)

Artilheiro da Copa ao lado de Neymar e Messi, a revelação da Copa de 2010 tem 24 anos, mas joga como um veterano. Decidiu as duas vitórias da Alemanha, com três gols diante de Portugal e um lindo diante dos Estados Unidos.

Carta Capital