(*) Emerson Araújo
Nesta próxima quarta-feira vindoura (12), a cidade de Tuntum completa 57 anos de emancipação política e administrativa no centro sul maranhense.
Nesta próxima quarta-feira vindoura (12), a cidade de Tuntum completa 57 anos de emancipação política e administrativa no centro sul maranhense.
Sem fazer nenhuma referência negativa a este aniversário por razões diversas me ponho a dedilhar os melhores dias desta pequena cidade de 40 mil habitantes de abnegados e heróis não mortos. E os melhores dias me invadem a memória da infância/adolescência quando vinha aportar aqui em época de férias e festas magistrais. Tempo de pomares nos quintais e matinês de fim de tarde nos poucos casarões da Rua São Raimundo. Tuntum posta soberda em suas ruas escuras antes da meia noite, nos suspiros velados de vaga-lumes a apontar o horizonte das suas mais tenras veredas, becos sem asfaltos, calçadas livres a ouvirem o tempo de inverno rigoroso que se foi.
Deve se reconhecer, também, que Tuntum se estendeu no tempo. E nestes 57 anos a cidade ganhou ares de princesa do médio mearim não pelas suas incapacidades e nem pelos seus retratos de paredes postulando a antiga catedral de São Raimundo e seus afrescos neoclássicos rompidos pela ignorância histórica de quem não teve sensibilidade artística, não teve nenhuma sensibilidade. Tuntum nestes anos todos ungiu os seus moradores diversos, vindos das paisagens cearenses, pernambucanas, paraibanas, piauienses e outras tantas que aqui não moldaram apenas sonhos, mas construíram um jeito sólido de viver diante de interpéries tantas.
Mas Tuntum neste 12 de setembro pulsa ainda como nos idos anteriores dos anos cinquenta, buscando reabilitar o velho riacho em condição de esgoto, o antigo caminho do brejo do caboclo, a grama tosca do antigo campo de futebol que se repartia entre vacas e porcos lamacentos para receber seu o melhor presente, a esperança sem ares de utopia ou fantasia sublime de crônica passadista. E como num sopro, ressurgindo os seus heróis vivo que primam pelo progresso e pelo pão de cada dia em cada mesa posta nos lares das suas vilas e dos seus povoados além do horizonte tremulam em bandeirinhas amarelas: Tuntum 57 anos, uma crônica de vida anunciada...
(*) Emerson Araújo é natural de Tuntum/MA.
Fotos: Arquivos Google
Deve se reconhecer, também, que Tuntum se estendeu no tempo. E nestes 57 anos a cidade ganhou ares de princesa do médio mearim não pelas suas incapacidades e nem pelos seus retratos de paredes postulando a antiga catedral de São Raimundo e seus afrescos neoclássicos rompidos pela ignorância histórica de quem não teve sensibilidade artística, não teve nenhuma sensibilidade. Tuntum nestes anos todos ungiu os seus moradores diversos, vindos das paisagens cearenses, pernambucanas, paraibanas, piauienses e outras tantas que aqui não moldaram apenas sonhos, mas construíram um jeito sólido de viver diante de interpéries tantas.
Mas Tuntum neste 12 de setembro pulsa ainda como nos idos anteriores dos anos cinquenta, buscando reabilitar o velho riacho em condição de esgoto, o antigo caminho do brejo do caboclo, a grama tosca do antigo campo de futebol que se repartia entre vacas e porcos lamacentos para receber seu o melhor presente, a esperança sem ares de utopia ou fantasia sublime de crônica passadista. E como num sopro, ressurgindo os seus heróis vivo que primam pelo progresso e pelo pão de cada dia em cada mesa posta nos lares das suas vilas e dos seus povoados além do horizonte tremulam em bandeirinhas amarelas: Tuntum 57 anos, uma crônica de vida anunciada...
(*) Emerson Araújo é natural de Tuntum/MA.
Fotos: Arquivos Google