(*) Por Emerson Araújo
"Senhor, Senhor Deus, misericordioso e piedoso, longânimo e abundante em bondade e verdade, guardando misericórdia para milhares, perdoando iniquidade, transgressão e pecado...” Êxodo 34:6-7.
Tenho ouvido e assistido, nos últimos dias, algumas vozes que tem se auto-proclamado como autoridade bíblica para vociferar arroubos heréticos de um Deus que é ódio sobre todos e tudo.
Com táticas de oratória centrada na psicologia de massas, tentando convencer incautos que não tem acesso à leitura da Bíblia Sagrada com maior profundidade, estes pregadores do Deus do ódio deitam e rolam diante da ignorância de telespectadores e de pessoas anestesiadas pelo chavões e pelo emocionalismo fácil em pseudos cultos que se dizem evangélicos e que não passam de espaços de venda da fé que já nasceu morta, focada nos lobos transvestidos de cordeiros.
O Deus da Bíblia é fundamentalmente misericordioso, piedoso, bom, perdoador eterno. E é este Deus que devemos apresentar para as pessoas(cristãos ou não) quando estivermos sob a ação do verdadeiro espírito santo, da leitura da Bíblia, da pregação dos evangelhos, diga-se de passagem. Vociferar um Deus de ódio para atender as táticas de controle e manipulação da pessoas a favor de interesses obscuros, inclusive os comerciais, é se igualar aos vendilhões do templo, contestado com autoridade de Cristo, o filho de Deus, o próprio Deus.
Não há outra direção teológica, espiritual, exortativa do ministério sacerdotal de Cristo se não pregarmos e testemunharmos a misericórdia de Deus sobre todas as necessidades e falhas humanas, a verdade é que o cristianismo, aqui, é a única esperança para os pecadores através da bondade/compaixão de Deus que é longânima e direcionada a milhares.
Quem teima em apontar o Deus do ódio para os outros, quer assumir, com certeza, atributos que não seus, porque são humanos passivos de heresias e obscurantismos de toda ordem.
De antemão, a Bíblia Sagrada como palavra inspirada e verdade de Deus não destaca o ódio como pressuposto teológico agregador, mas o amor como fundamento maior da divindade, assim o verdadeiro Deus dos cristãos está firmado no que os versículos 8 e 9 do Salmo 148 dizem: “O Senhor é clemente e cheio de compaixão, tardio em irar-se e grande em misericórdia. O Senhor é bom para todos, e as suas misericórdias são sobre todas as suas obras.”
De antemão, a Bíblia Sagrada como palavra inspirada e verdade de Deus não destaca o ódio como pressuposto teológico agregador, mas o amor como fundamento maior da divindade, assim o verdadeiro Deus dos cristãos está firmado no que os versículos 8 e 9 do Salmo 148 dizem: “O Senhor é clemente e cheio de compaixão, tardio em irar-se e grande em misericórdia. O Senhor é bom para todos, e as suas misericórdias são sobre todas as suas obras.”
Fica o dito sobre o fundamento da misericórdia, do Deus da misericórdia.
(*) Membro da 2ª ICE de Tuntum.