"O PSOL não reconhece Temer como presidente e nem os corruptos que o acompanham. O mínimo que a PGR deve fazer é pedir a prisão de Jucá. O mínimo que O STF deve fazer é acatar o pedido", disse o presidente nacional do Psol, Luiz Araújo, por meio de nota; partido acredita que o ministro interino deva ser preso por obstrução da Justiça; o PDT quer que Jucá, que é senador pelo PMDB, tenha o mandado cassado
O PT e o PSOL afirmaram que o áudio em que o ministro do Planejamento, Romero Jucá, sugere um pacto para frear as investigações da Operação Lava Jato reforçam o fato de que o processo de impeachment da presidente afastada Dilma Rousseff está viciado e serve como moeda de troca para blindar políticos envolvidos em casos de desvios e corrupção.
O PSOL anunciou que irá apresentar ainda nesta segunda-feira (23) uma representação junto à Procuradoria-Geral da República (PGR) para que seja pedida a prisão de Jucá por obstrução da Justiça.
"O PSOL não reconhece Temer como presidente e nem os corruptos que o acompanham. O mínimo que a PGR deve fazer é pedir a prisão de Jucá. O mínimo que O STF deve fazer é acatar o pedido", disse o presidente nacional do partido, Luiz Araújo, por meio de nota.
O deputado Paulo Pimenta (PT-RS) disse que "os fatos de extrema gravidade reforçam a nossa convicção de que esse processo de impeachment é todo nulo e viciado. Na nossa opinião, os fatos se encaixam na tese de que há uma organização criminosa que atuou nesse processo com o objetivo de salvar o Eduardo Cunha [presidente afastado da Câmara, PMDB] e os mandatos de políticos e partidos investigados na Lava Jato".
O parlamentar também criticou a atuação da PGR que, segundo ele, deveria ter liberado o áudio antes da sessão de votação que aprovou a admissibilidade do pedido de impeachment contra a presidente Dilma. "Isso pode ser encarado até como prevaricação, já que é certo que poderia ter alterado todo o curso desse processo", ressaltou.
O PDT quer que Jucá, que é senador pelo PMDB, tenha o mandado cassado.
Fonte: br 247