Igreja Presbiteriana condena apoio a partido de Bolsonaro

Dep. Filipe Barros (PSL - PR)
Dep. Filipe Barros (PSL - PR) (Foto: Cleia Viana/Câmara dos Deputados)

247 - A cúpula da Igreja Presbiteriana do Brasil, a décima maior denominação protestante do país, com cerca de 750 mil membros distribuídos em mais de 5 068 igrejas locais e congregações, publicou uma nota rechaçando a postura do Pastor e bolsonarista Filipe Barros (PSL-PR), aliado de Bolsonaro, que usou os fiéis para coletar assinaturas para criação do partido de Jair Bolsonaro, o “Aliança pelo Brasil"

A nota diz que "não é apolítica" e tem um compromisso histórico com a democracia, mas afirmou que "em nenhum momento apresentou ou apresenta apoio a qualquer partido político."

"Em resolução de sua reunião ordinária em 1990, o Supremo Concílio da Igreja Presbiteriana do Brasil orienta seus concílios em geral que evitem apoio ostensivo a partidos políticos e que as igrejas não cedam seus templos ou locais de culto a Deus para debates ou apresentações de cunho político", diz a nota.

Embaixada dos EUA em Bagdá é atingida por três mísseis

Mísseis Bagdá
Três mísseis atingiram a embaixada dos EUA em Bagdá neste domingo (26), informa a rede de TV CNN. Antes, cinco foguetes Katyusha já haviam sido disparados nos arredores da Embaixada. O governo iraquiano confirmou que cinco mísseis caíram na Zona Verde sem deixar danos, mas não detalhou se o fato havia ocorrido perto da embaixada americana.


A reportagem da revista Fórum destaca que "alguns mísseis já atingiram os arredores ou passaram por cima da Zona Verde nas últimas semanas, mas não causaram nenhuma morte. Algumas pessoas já ficaram feridas e edifícios e veículos danificados."

De acordo com rede de TV americana CNN, um míssil atingiu o refeitório que integra a embaixada e citou uma oficial americano como fonte.

br 247

Um ano após Brumadinho, Minas vive mais uma tragédia: 30 mortos com as chuvas

247 - No dia em que se completa um ano de um dos maiores crimes ambientais da história, ocorrido em Brumadinho, o estado de Minas Gerais vive mais uma tragédia. As chuvas que castigaram vários municípios deixam, até aqui, um cenário de destruição, com 30 mortes confirmadas e 2.620 desabrigados. 

A reportagem do portal G1 informa que "a Coordenadoria Estadual de Defesa Civil de Minas Gerais informou, neste sábado (25), que 30 pessoas morreram em decorrência das chuvas que atingem o estado nos últimos dias. O número, referente aos óbitos registrados entre os dias 24 e 25 de janeiro, foi atualizado em um boletim divulgado às 18h30."


A matéria ainda destaca que "ainda de acordo com a Defesa Civil, há 7 feridos, 17 desaparecidos, 2.620 desalojados e 911 desabrigados em Minas Gerais. De acordo com o coordenador adjunto do órgão, tenente-coronel Flávio Godinho, os locais de cada morte serão divulgados ainda nesta noite."

Ex-prefeito é condenado a ressarcir quase R$ 5 milhões ao município de Cantanhede



O ex-prefeito da cidade de Cantanhede (MA), Raimundo Nonato Borba Sales, foi condenado a ressarcir aos cofres públicos R$ 4.925.456,90 por prejuízos causados ao município. A decisão foi dada pelo juiz da comarca, Paulo do Nascimento Junior, no julgamento de Ação de Improbidade Administrativa ajuizada pelo Município de Cantanhede.

O ex-prefeito também foi condenado à suspensão dos direitos políticos (pelo prazo de 08 anos), à proibição de contratar com o Poder Público ou receber benefícios ou incentivos fiscais ou creditícios, direta ou indiretamente (pelo prazo de 10 anos) e ao pagamento das custas processuais.

O ex-gestor foi denunciado pela prática de ato de improbidade administrativa, enquadrada no artigo 10 da LIA – Lei de Improbidade Administrativa (nº 8.429/92), segundo o qual “constitui ato de improbidade administrativa que causa lesão ao erário qualquer ação ou omissão, dolosa ou culposa, que enseje perda patrimonial, desvio, apropriação, malbaratamento ou dilapidação dos bens…”.

O Município, autor da ação, sustentou não ter sido feita a prestação de contas anual do exercício financeiro de 2007, durante o período em que o demandado esteve à frente do executivo (janeiro a junho daquele ano). Relatou que o valor total dos recursos recebidos pelo Município de Cantanhede sem prestação de contas é de R$ 4.925.456,90, com prejuízo ao erário.

Informou, ainda, que os valores foram repassados diretamente pelo Governo Federal via recursos do FPM (Fundo de Participação dos Municípios), FUNDEB (Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação), FUS (Fundo Único de Saúde), ITR (Imposto Sobre a Propriedade Territorial Rural) e CIDE (Contribuições de Intervenção sobre o Domínio Econômico).

RELATÓRIO – De acordo com informação dos autos, Relatório de Inspeção (n.º 014/2007 – UTEFI) elaborado pelo Tribunal de Contas do Estado do Maranhão (TCE-MA) demonstra que o réu deixou de prestar contas e causou prejuízo ao erário com o desvio de R$2.353.381,57-f. 74 e perda patrimonial de R$3.928.645,26-f. 75.

Em seu julgamento, o juiz considerou evidente a existência de dolo na conduta do ex-gestor. “Consoante Relatório de Inspeção 014/2007 – UTEFI, o réu apresentou contas com saldo de caixa fictício, promoveu saques nas contas da prefeitura mesmo afastado por ordem judicial, omitiu informações para prejudicar o trabalho do Egrégio Tribunal de Contas. O réu praticou ato de improbidade que causou lesão ao erário. Dolosamente, provocou perda patrimonial e desvio de recursos públicos”, enfatizou a decisão.

No entendimento do magistrado, a improbidade administrativa “é um dos maiores males envolvendo a máquina administrativa de nosso país e um dos aspectos negativos da má administração que mais justificam a implementação de um maior controle social”.

Blog do Clodoaldo Corrêa

Governo Caiado: blogueiros investigados alegam perseguição política e censura

Ronado Caiado
Donos de blogs e sites, em Goiás, investigados pela Polícia Civil na Operação Sofisma, deflagrada na quinta-feira (23), se manifestaram e afirmaram que estão sendo vítimas de intimidação e perseguição política. Os três veículos investigados, Goiás 24Horas, Blog Cleuber Carlos e Canal Gama, possuem linha editorial crítica ao governo estadual e justificam que por isso estão sendo retaliados. 

A Operação Sofisma investiga a suposta irregularidade no anúncio de campanhas publicitárias do governo passado nesses sites. As investigações apontam um suposto superfaturamento. Os proprietários dos três sites afirmam que os serviços foram prestados dentro do que manda a lei e que seus veículos possuem audiência comprovada e compatível com os contratos firmados.

O radialista Cleuber Carlos, responsável pelo blog que leva o nome dele, afirmou, em nota, que a operação deflagrada hoje é uma “perseguição que Ronaldo Caiado realiza contra Marconi e seus aliados para tentar justificar a sua incompetência”. Segundo o radialista, ele não teria sido intimado a prestar esclarecimentos, mas disse ser inocente e que está à disposição para relatar seu lado dos fatos. 

“Quem não deve não teme, mas não vou fazer o jogo dos que estão fazendo serviço sujo e confrontar a autoridade policial, em respeito a instituição que é composta em sua maioria de pessoas sérias e idôneas, que indignadas, me aconselham a ter calma e sabedoria”, completa Cleuber. 

O radialista Luiz Gama, do site Canal Gama, também se defende alegando “perseguição política” e afirma que “não será intimidado”. Ele afirma que que conduz um portal de notícias com credibilidade”. Em nota, o comunicador destaca que o seu canal recebe mídias também do governo federal e de prefeituras, além do governo do Estado, e nega qualquer “superfaturamento”. “Nossa tabela de preços é a mesma para qualquer tipo de anúncio público”, frisou,

Editor do Goiás 24 Horas, o jornalista Cristiano Silva também nega qualquer tipo de favorecimento envolvendo contratos com publicidades. “Foi mandada a tabela de preços, a agência de publicidade viu se tinha capacidade ou não. Pediu as certidões, as certidões foram oferecidas e aí foi veiculada a campanha”, alega. Para o jornalista, trata-se de perseguição política e tentativa de intimidação. 

Em nota Cristiano Silva afirmou que que atua dentro da legalidade e não tem envolvimento algum com qualquer tipo de irregularidade. Por isso mesmo, está à disposição para prestar esclarecimentos eventualmente requeridos pelas autoridades. Ele assinalou que o veículo de comunicação que dirige contabiliza milhões de acesso e manifestou sua crença na liberdade de imprensa, pilar do regime democrático. “Refuto qualquer tipo de intimidação ao exercício do jornalismo livre e fundamentado nos preceitos constitucionais”, concluiu.

br 247

Altman: Dino é o melhor nome depois do Lula, mas pela esquerda

Breno Altman, Lula e Flávio Dino
247 - O jornalista e editor do Portal Opera Mundi Breno Altman fez uma participação na TV 247 e avaliou que o governador do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB-MA), seria “o melhor nome depois de Lula para disputar a presidência”. 

Ele teme, no entanto, que a aliança do PCdoB com setores da direita, na proposta da “frente antifascista”, interfira no programa proposto pela esquerda de enfrentamento ao neoliberalismo. “É um pacto de extrema fragilidade, um erro", afirma. "O que a esquerda precisa é de reconstruir sua identidade”, diz o jornalista. 

Altman segue a análise reiterando que a frente antifascista é “fantasiosa” e “desastrosa”. “Seria um suicídio político. Uma frente com setores que defendem a mesma pauta ultraliberal de Bolsonaro, como FHC, Luciano Huck e Rodrigo Maia?”, questiona ele. 

O jornalista também destaca que a “esquerda irá ficar subordinada à direita para abrir mão de seu programa antiliberal”.

Em contraponto às articulações com a direita, Altman defende “que a esquerda participe das lutas do povo e seja ativa na luta antibolsonarista”.

Polícia Rodoviária Federal apreende contrabando em ônibus de viagem

Na noite desta quarta-feira (22), a Unidade Operacional de Açailândia parou um ônibus de viagem, na BR-222, da empresa TransBrasil que fazia a linha São Paulo/SP e São Luís/MA. Foram encontrados lotes de mercadorias sem nota fiscal, que foram recolhidas como contrabando.

Durante a fiscalização, foi indagado ao condutor se o ônibus possuía mercadorias despachadas, assim como o acompanhamento de documentos fiscais. Após o motorista negar sobre a documentação fiscal, a equipe abriu os pacotes onde foi flagrado diversos itens falsos de marcas famosas como Ray-Ban, Oakley e Lacoste.

Os proprietários não se encontravam no interior do veículo, dessa maneira não foi possível realizar prisão em flagrante, mas a mercadoria apreendida foi encaminhada para a Polícia Judiciária de Açailândia.

A PRF divulgou a quantidade de itens apreendidos, confira abaixo:

Relógios – 573 unidades,
Camisas e camisetas – 1442 unidades,
Bermudas e calções – 620 unidades,
Óculos – 3357 unidades
Pilhas e baterias – 1798 unidades

Blog do Neto Ferreira

Fenaj e OAB repudiam decisão do MPF sobre jornalista Glenn Greenwald

Em notas publicadas nesta terça-feira,21, a Federação Nacional dos Jornalistas e a Ordem dos Advogados do Brasil repudiam de maneira veementemente a decisão do Ministério Público Federal, MPF, denuncia o jornalista Glenn Greenwald , editor do portal The Intercept

Confira as notas

FENAJ

A Federação Nacional dos Jornalistas (FENAJ) vem a público repudiar a decisão do Ministério Público Federal (MPF) de denunciar o jornalista Glenn Greenwald pelos crimes de associação criminosa e interceptação telefônica.

Lamentavelmente, o MPF ignora a Constituição Brasileira, que assegura a liberdade de imprensa. Ignora também decisão de 2019 do Supremo Tribunal Federal (STF) que determinou que o jornalista não fosse investigado no âmbito da Operação Spoofing, da Polícia Federal, destinada a investigar invasões de celulares de autoridades.

A FENAJ reitera que o jornalista cumpriu seu dever profissional de divulgar informações de interesse público, ao noticiar, por meio do site The Intercept Brasil, diálogos do então juiz federal Sérgio Moro, atual ministro da Justiça, e procuradores do MPF que atuavam na força-tarefa denominada Lava Jato.

Mesmo sem ter sido investigado e, portanto, sem ter sido indiciado, o jornalista foi denunciado pelo procurador da República Wellington Divino de Oliveira, que atua na Procuradoria da República no Distrito Federal. Segundo o procurador, surgiram indícios contra Greenwald, a partir das apurações sobre os hackers que invadiram os celulares das autoridades.

A FENAJ alerta para o perigo das restrições à liberdade de imprensa, principalmente quando elas partem de autoridades constituídas. No caso do Ministério Público Federal, uma instituição criada para zelar pela legalidade e pelos interesses da sociedade, é incompreensível a decisão de denunciar um jornalista que nada mais fez do que exercer o seu ofício. A denúncia do MPF é, portanto, uma forma de intimidação ao jornalista e uma ameaça à atividade jornalística.

É preciso, mais uma vez, deixar claro que Glenn Greenwald e toda equipe do site The Intercept Brasil estão fazendo Jornalismo ao denunciar as irregularidades cometidas no âmbito da Lava Jato.

Ao jornalista não cabe o papel de recusar ou não divulgar informações de interesse público, porque obtidas de fontes anônimas e/ou sigilosas. Igualmente, não é dever do jornalista atestar a legalidade da obtenção das informações e, sim, verificar a veracidade das informações, antes de divulgá-las à sociedade.

O interesse público e a busca da informação verdadeira são os motores da atividade jornalística e nenhum profissional pode ser denunciado como suspeito de ter cometido um crime, justamente por honrar o compromisso de sua profissão.

Brasília, 21 de janeiro de 2020.

Federação Nacional dos Jornalistas – FENAJ.

OAB 

A Ordem dos Advogados do Brasil, por meio do seu Observatório da Liberdade de Imprensa, acompanha com grande preocupação a denúncia do jornalista Glenn Greenwald pelo Ministério Público Federal.

A denúncia descreve fato que não pode ser considerado crime. A participação em qualquer delito exige instigação ou colaboração efetiva para sua prática, e nenhuma das mensagens do jornalista incluídas no expediente do MPF indica qualquer desses comportamentos.

A denúncia, portanto, criminaliza a mera divulgação de informações, o que significa claro risco para a liberdade de imprensa.

Observatório da Liberdade de Imprensa

OAB Nacional

Entrevista(Folha e Uol) - Flávio Dino defende furar 'bolha da esquerda' contra o 'nazismo' do governo(clique e assista)

Nova diretoria e Conselho Fiscal da UNCME – Nacional tomam posse em Brasília

A nova diretoria e o conselho fiscal da UNCME-Nacional (2020-2024) tomaram posse, nesta sexta-feira (17), as 17 horas, em Brasília, com a presença de várias autoridades educacionais e conselheiras e conselheiros municipais de educação na sede da UNDIME no Edifício Carioca Setor Comercial do DF.

A posse da nova diretoria e do conselho fiiscal da UNCME - Nacional foi transmitida pelos canais do Facebook e Instagram da entidade após a primeira reunião de planejamento do comando executivo da instituição para 2020 onde diversas ações foram aprovadas e serão executadas no decorrer do ano.

Fundada em 2002, a União Nacional dos Conselhos Municipais de Educação, entidade privada sem fins lucrativos, tem exercido, ao longo da sua história recente, papel estratégico e de destaque no fortalecimento dos conselhos municipais de Educação em todo o país e participado representando todos os segmentos da sociedade civil na defesa da educação pública de qualidade social.

Durante posse da nova da diretoria e conselho fiscal da UNCME-Nacional, nesta sexta-feira (17), em Brasília, falaram em nome dos novos mandatários eleitos e empossados, o vice-presidente da Região Sudeste, Prof. Eduardo César, Prof.ª Gilvânia Nascimento, Diretora Jurídica e de Legislação e Normas e o Presidente (reconduzido) Prof. Manoel Humberto Gonzaga Lima. Todos destacaram o papel da UNCME no cenário da educação brasileiro.

A diretoria e o conselho fiscal da UNCME Nacional empossados, na solenidade desta sexta (17), em Brasília, foram eleitos no último Encontro Nacional da instituição realizado em novembro de 2019 em Aracaju - Sergipe.

A nova diretoria executiva empossada

Presidente: Prof. Manoel Humberto Gonzaga Lima – Sergipe

Vice-Presidentes:
Região Centro-Oeste: Prof.ª Regina Lúcia B. Araújo – Mato Grosso
Região Nordeste: Marly do Socorro Peixoto Vidinha – Alagoas
Região Norte: Ismayl Carlos Cortez - Roraima
Região Sudeste: Prof. Eduardo César – São Paulo
Região Sul: Prof.ª Ana Lúcia Rodrigues - Paraná

Diretores/as:
Formação: Prof.ª Darli de Amorim Zunino – Santa Catarina
Jurídica e de L. e Normas – Prof.ª Gilvânia Nascimento - Bahia
Administrativa-Financeira: Prof. Manuel Messias - Pernambuco
Articulação e Comunicação: Prof.ª Fabiane Bitello - Rio G. do Sul

Coordenadora/Coordenador:
Jurídica: Prof.ª Galdina Arrais – Minas Gerais
Comunicação: Prof. Emerson Araújo – Maranhão


EAS/Coordenador de Comunicação da UNCME-Nacional

MPF solicita que MEC suspenda abertura do Sisu para não prejudicar estudantes


Ministro da Educação Abraham Weintraub e estudantes
247 - A Procuradoria Federal dos Direitos do Cidadão (PFDC), órgão do Ministério Público Federal, encaminhou ao ministro da Educação, Abraham Weintraub, ofício em que solicita que a abertura das inscrições para o Sistema de Seleção Unificada (Sisu) seja suspensa até que as falhas ocorridas na edição de 2019 do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) sejam corrigidas.

A medida seria uma forma de garantir que os estudantes não sejam prejudicados diante das inconsistências na correção do Enem, já admitidas pelo Ministério da Educação. O MEC já confirmou o início das inscrições para esta terça-feira (21), porém com prorrogação do período: as inscrições poderão ser feitas até as 23:59 do próximo domingo (26).

Além de solicitar a alteração da data de inscrições do Sisu, que utiliza resultados do Enem para o acesso dos estudantes a instituições públicas de ensino superior de todo país, a Procuradoria encaminhou pedido de explicações ao ao Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep). O Instituto terá 24 horas para apresentar os motivos das inconsistências na correção das provas do Enem.

Weverton recebe apoio do prefeito e vereadores de presidente Dutra para o governo do estado

O senador Weverton Rocha recebeu nesta sexta-feira (17), o título de cidadão de Presidente Dutra em reconhecimento aos trabalhos prestados a cidade e a região. A proposição foi de autoria do vereador Biné Soares e aprovado por unanimidade pela Câmara Municipal.

Na oportunidade, o prefeito da cidade, Juran Carvalho, aproveitou para manifestou apoio ao nome do senador para que seja candidato a governador em 2022. O prefeito afirmou que Weverton é com merecimento um dos nomes mais cotados para o governo.

“Como senador já tem trabalhado muito pelo Maranhão, como governador trabalhará ainda mais”, disse o vereador Biné, autor do título de cidadão de Presidente Dutra.

O deputado estadual Fernando Pessoa também declarou seu apoio ao projeto de Weverton como governador.

O próprio Weverton também deixou claro que tem o desejo de um dia ser governador do estado. “Se Deus me der saúde e o povo quiser, um dia quero ser governador do Maranhão. Pode ser em 2022, 2026 ou 2030. Por que não? Não posso sonhar?”, disse o senador Weverton.

Blog do Clodoaldo Corrêa

Lula posta foto com Flávio Dino e joga pá de cal em crise com PCdoB

Lula e Flavio Dino
Revista Fórum - Em foto publicada em sua conta de Twitter neste sábado (18), o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva colocou fim às diferenças que vinham afastando o PT e o PCdoB, dois dos mais importantes partidos da esquerda brasileira.

Após reunião do Comitê Nacional Lula Livre, neste sábado (18) no Maranhão, o petista se encontrou com o governador do Estado, Flávio Dino, que está sendo trabalhado pelos comunistas como possível presidenciável para 2022.

Autor de projeto que criminaliza apologia à ditadura vai convocar Alvim para a Comissão de Direitos Humanos

Márcio Jerry e Roberto Alvim
Por Nathália Bignon, para o 247 - Se permanecer no cargo depois do tsunami de críticas provocado por seu pronunciamento recheado de apologia ao nazismo, o atual secretário de cultura do Governo Bolsonaro, Roberto Alvim, não deverá ter paz. 

Nesta sexta-feira (17), o vice-líder do PCdoB, deputado federal Márcio Jerry, afirmou que pedirá a convocação do secretário para que ele preste esclarecimentos na Câmara dos Deputados.Jerry, que é membro da Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Casa, é autor de um projeto de lei que criminaliza a apologia ao retorno da ditadura militar, tortura ou a pregação de rupturas institucionais. 

Apresentado em março de 2019, às vésperas das festividades convocadas por Jair Bolsonaro para o aniversário de 55 anos do golpe militar, a proposição segue à espera do parecer do relator na Casa, deputado Túlio Gadelha (PDT-PE). 

“Ou Jair Bolsonaro demite Roberto Alvim ou assume também escancaradamente sua face nazista. Em seu discurso, o secretário escancarou a propaganda nazista, citando e imitando Goebbels, o auxiliar de Hitler, o que é uma afronta a judeus e a todos os democratas. Um acinte que não pode passar impunemente. Silenciar diante da monstruosidade desse secretario é ser cúmplice dele. Vamos convoca-lo para prestar esclarecimentos tão logo retomemos os trabalhos. Deve explicações ao Brasil!

Veiculado na noite da última quinta-feira, Alvim citou trechos de uma fala do ministro da Propaganda de Hitler, Joseph Goebbels, ao anunciar a liberação de R$ 20 milhões para o Prêmio Nacional das Artes. Em um trecho do discurso, ambientado com as mesmas características do vídeo nazista, incluindo uma ópera de Richard Wagner, decisiva na vida de Hitler, ele cita que “a arte brasileira da próxima década será heroica e será nacional, será dotada de grande capacidade de envolvimento emocional, e será igualmente imperativa, posto que profundamente vinculada às aspirações urgentes do nosso povo – ou então não será nada”.

No discurso proferido em 8 de maio de 1933, no hotel Kaiserhof, em Berlim, o ministro de Adolf Hitler dizia: “a arte alemã da próxima década será heroica, será ferreamente romântica, será objetiva e livre de sentimentalismo, será nacional com grande páthos e igualmente imperativa e vinculante, ou então não será nada." 

O discurso de Alvim levou a uma enorme onda de críticas na web, fazendo a hashtag Goebbels ser uma das mais citadas no Twitter. Nesta manhã, o secretário usou suas redes sociais para se eximir de qualquer responsabilidade. Em um texto publicado no Twitter, ele afirmou que houve uma “coincidência retórica” e culpou a esquerda brasileira por produzir uma falácia quanto ao seu discurso.

Número de empresas abertas no Maranhão ultrapassa 40 mil registros

Os dados da Junta Comercial do Maranhão (Jucema) revelam que a abertura de empresas em 2019 deu um salto de 39,16% em relação a 2018. O percentual equivale a 41.325 novos negócios no acumulado entre janeiro e dezembro e consolida o maior número de empresas já registradas em um ano no estado.

O setor de comércio lidera a quantidade de empresas abertas com 16.924, representando 47,39% das formalizações. O setor de Serviços vem em seguida com 14.077, correspondendo ao aumento de 39,41% se comparado ao número de empresas do setor abertas no mesmo período de 2018.

No ranking das dez cidades maranhenses mais escolhidas para a abertura de empresas, São Luís está no topo, em segundo lugar está Imperatriz, depois São José de Ribamar, Timon, Paço do Lumiar, Balsas, Caxias, Açailândia, Bacabal e Santa Inês.

O bom desempenho do estado tem sido uma constante e deve seguir positivo em 2020. Ele destacou que o órgão tem trabalhado em várias frentes para dinamizar o registro de empresas no estado e, em sintonia com as ações do Governo do Maranhão, garantir que os cidadãos não tenham dificuldade para concretizar o sonho de abrir seu próprio negócio.

Blog da Sílvia Tereza

“Democracia em Vertigem” no Oscar: a História começa a prestar contas a Dilma

As saídas da crise passam por Dilma
Por Cynara Menezes, para o Jornalistas pela Democracia - “Neste momento, me inspiro em Darcy Ribeiro para dizer: não gostaria de estar no lugar dos que se julgam vencedores. A História será implacável com eles”, disse a presidenta Dilma Rousseff em 31 de agosto de 2016, ao ser consumado o golpe do qual foi vítima. A direita, liderada pelo PSDB e seus parceiros na mídia, conquistara o objetivo: fragilizar as instituições democráticas brasileiras e arrancar do cargo uma presidenta honesta, que havia sido legitimamente eleita dois anos antes.

O golpe se consumaria com a prisão injusta do ex-presidente Lula em abril de 2018. Mídia e tucanos acreditavam que, tirando o PT do páreo, conseguiriam enfim voltar ao poder, derrotados que foram por quatro vezes consecutivas, em 2002, 2006, 2010 e 2014. Ledo engano: o candidato do PSDB, Geraldo Alckmin, amealharia parcos 4,76% na eleição em que Jair Bolsonaro foi eleito. O que o golpe contra Dilma fez de fato foi pavimentar o caminho para a chegada do fascismo ao poder.

Democracia em Vertigem consagra diante do mundo a narrativa da esquerda brasileira sobre os eventos de 2016. Não foi por crime de responsabilidade, não foi por corrupção, não foi por incompetência. Dilma caiu porque foi vítima de um golpe.

Quase quatro anos depois daquela tarde triste para o país em que a presidenta deixava o Alvorada e o Planalto de forma definitiva, a História começa a lhe prestar contas. O documentário Democracia em Vertigem, de Petra Costa, que relata como se forjou a conspiração jurídico-político-midiática que derrubou Dilma, foi indicado ao Oscar, contrariando todas as expectativas e gerando muito choro e ranger de dentes no antipetismo furibundo, dos “liberais” à extrema direita. Chiavam porque o filme demonstra de cabo a rabo o que a esquerda brasileira bradou desde o princípio: o que houve contra Dilma em 2016 foi um golpe, não impeachment.

A reação da ex-presidenta à indicação veio num tom de “eu avisei”. “A verdade não está enterrada. A História segue implacável contra os golpistas”, disse, em nota oficial, repetindo a si mesma no discurso de despedida do cargo. Para Dilma, o filme de Petra Costa tem o poder de elucidar para o mundo como o bolsonarismo nasce do golpe contra seu governo. “A mídia venal, a elite política e econômica brasileira atentaram contra a democracia no país, resultando na ascensão de um candidato da extrema direita em 2018”, apontou.

Narrado pela própria Petra, o documentário mescla o relato sensível sobre o envolvimento dos pais da diretora na luta contra a ditadura com o desenrolar do “impeachment”, passando pela trajetória de Lula, do PT e de nossa jovem democracia. O roteiro deixa claro que o golpe começa quando o tucano Aécio Neves, o oponente de Dilma em 2014, se recusa a aceitar a derrota e dá início ao processo de fragilização das instituições, ao pedir recontagem de votos e lançar suspeitas de fraude sobre a urna eletrônica –discurso que Bolsonaro não se cansa de repetir, sem qualquer evidência disso.

Não é à toa que o PSDB, o partido de Aécio, patrocinador inclusive financeiro do golpe contra Dilma (pagaram os honorários dos advogados do “impeachment”, Janaina Paschoal e Miguel Reale Júnior), passou recibo nas redes sociais sobre sua participação ativa na trama que levou o país à situação em que se encontra –não que os tucanos lamentem, já que votaram com o governo Bolsonaro em todos os projetos aprovados até agora, como a reforma da Previdência.

Quase quatro anos depois daquela tarde triste para o país em que a presidenta deixava o Alvorada e o Planalto de forma definitiva, a História começa a lhe prestar contas. O documentário Democracia em Vertigem, de Petra Costa, que relata como se forjou a conspiração jurídico-político-midiática que derrubou Dilma, foi indicado ao Oscar, contrariando todas as expectativas e gerando muito choro e ranger de dentes no antipetismo furibundo, dos “liberais” à extrema direita. Chiavam porque o filme demonstra de cabo a rabo o que a esquerda brasileira bradou desde o princípio: o que houve contra Dilma em 2016 foi um golpe, não impeachment.

A reação da ex-presidenta à indicação veio num tom de “eu avisei”. “A verdade não está enterrada. A História segue implacável contra os golpistas”, disse, em nota oficial, repetindo a si mesma no discurso de despedida do cargo. Para Dilma, o filme de Petra Costa tem o poder de elucidar para o mundo como o bolsonarismo nasce do golpe contra seu governo. “A mídia venal, a elite política e econômica brasileira atentaram contra a democracia no país, resultando na ascensão de um candidato da extrema direita em 2018”, apontou.

Narrado pela própria Petra, o documentário mescla o relato sensível sobre o envolvimento dos pais da diretora na luta contra a ditadura com o desenrolar do “impeachment”, passando pela trajetória de Lula, do PT e de nossa jovem democracia. O roteiro deixa claro que o golpe começa quando o tucano Aécio Neves, o oponente de Dilma em 2014, se recusa a aceitar a derrota e dá início ao processo de fragilização das instituições, ao pedir recontagem de votos e lançar suspeitas de fraude sobre a urna eletrônica –discurso que Bolsonaro não se cansa de repetir, sem qualquer evidência disso.

Não é à toa que o PSDB, o partido de Aécio, patrocinador inclusive financeiro do golpe contra Dilma (pagaram os honorários dos advogados do “impeachment”, Janaina Paschoal e Miguel Reale Júnior), passou recibo nas redes sociais sobre sua participação ativa na trama que levou o país à situação em que se encontra –não que os tucanos lamentem, já que votaram com o governo Bolsonaro em todos os projetos aprovados até agora, como a reforma da Previdência.

O partido acabou ganhando destaque nos assuntos mais comentados no twitter pelo evidente recalque e pela falta de compromisso com o cinema brasileiro, ainda mais num momento em que ele está sob ataque da extrema direita. Dilma, ao contrário, foi saudada pelas redes sociais com simpatia. As apostas eram sobre que roupa ela irá usar no tapete vermelho (ops!) do Oscar e se será Leonardo DiCaprio, o arqui-inimigo de Bolsonaro, quem entregará a estatueta à diretora.


Memes à parte, a indicação de Democracia em Vertigem ao Oscar de melhor documentário mostra que, aos poucos, a História começa a prestar contas a Dilma Rousseff. Um complô entre a mídia –sobretudo a rede Globo, o presidente da Câmara (o atual presidiário Eduardo Cunha), e a Lava-Jato do juiz Sergio Moro, alçado pela emissora e a revista Veja ao status de “herói nacional”, é que causou a queda de Dilma. As revelações da “Vaza-Jato” pelo Intercept em 2019 deixaram claro a existência de uma conspiração que contou com a imprensa comercial como a mais fiel escudeira.

As palavras da ex-presidenta durante o processo de cassação começam a ter o peso da profecia. “O golpe é contra o povo e contra a Nação. O golpe é misógino. O golpe é homofóbico. O golpe é racista. É a imposição da cultura da intolerância, do preconceito, da violência”, ela denunciou, no discurso de despedida, prevendo que quem semeava ventos, colhia Bolsonaro. 

Dois dias antes, diante do Senado Federal, Dilma também havia se referido ao julgamento implacável da História sobre todos que estavam ali.

Advogado requer da OAB-MA maior redução na anuidade para novos causídicos

O advogado Alex Ferreira Borralho formalizou, nessa segunda-feira 13, requerimento administrativo ao presidente da Seccional maranhense da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil), Thiago Diaz, solicitando maior a redução da anuidade dos advogados em início de carreira.

Também foi solicitado o estabelecimento de valor diferenciado para advogados e advogadas com deficiência e idosos, e isenção para aqueles que são portadores de doenças graves, descritas na Lei de n° 1.1052/2004.

No documento, Borralho elenca vários fatores que motivariam a aprovação dos pedidos a Thiago Diaz, como o atual cenário econômico-social pelo qual passa o Brasil, e o fato de que a variação anuidade na OAB do Maranhão —segundo levantamento do Conjur— ter sido a 4ª maior do país. Justifica, ainda, que há “necessidade de gestão eficiente com o objetivo de encontrar saídas inteligentes e que gerem economia para a classe advocatícia maranhense”.

“No âmbito específico da carreira advocatícia e no que concernente ao inicio da atividade profissional, após alcançarem a tão sonhada carteira, oriunda de prévia aprovação no denominado Exame da Ordem, é necessário ao jovem advogado conquistar clientes, as vezes montar um escritório, além de se manter atualizado com as constantes mudanças que ocorrem no mundo jurídico. Mesmo aqueles que logo conseguem empregos em escritórios de advocacia, acabam por precisar de um período mínimo de desenvolvimento das suas atividades, para receber valorização financeira digna que possibilite o sustento”, diz Alex Borralho.

Sobre os advogados e advogadas com deficiências, idosos e portadores de doenças graves, Borralho cita a necessidade de observância de legislações federais e a importância de sensibilidade por parte Diretoria da OAB maranhense para a implementação de uma política diferenciada para estes profissionais, conforme já disposto em diretrizes do Conselho Federal da Ordem.

Atual

Guedes provocou o primeiro apagão do governo Bolsonaro: o do INSS

Ministro da Economia, Paulo Guedes
247 – Em sua coluna no jornal O Globo, o jornalista Bernardo Mello Franco aponta que o ministro Paulo Guedes é o principal responsável pelo apagão do INSS. "Em junho passado, o ministro Paulo Guedes apresentou uma fórmula mágica para reduzir gastos. Ele informou que o governo deixaria de fazer concursos para substituir os servidores que se aposentam. No discurso de Guedes, a medida ajudaria o governo a equilibrar o caixa e alcançar o sonhado trilhão de reais. No mundo real, produziu um colapso administrativo e ressuscitou a fila do INSS", lembra o jornalista.

"Só no ano passado, o órgão perdeu mais de seis mil servidores. A debandada era prevista desde que a reforma da Previdência começou a tramitar no Congresso. Agora a falta de quadros é usada para justificar o apagão no atendimento. Quase dois milhões de brasileiros esperam respostas do INSS. Além dos pedidos de aposentadoria, estão parados processos de auxílio-doença, licença-maternidade e benefício de prestação continuada. Ontem Jair Bolsonaro anunciou a convocação de militares da reserva, que receberão adicional de 30%. Além de não resolver o problema, o presidente vai aproveitar a crise para fazer outro agrado à sua base eleitoral", pontua o colunista.

Resultado final do vestibular da UEMA sai na sexta-feira

A Universidade Estadual do Maranhão (UEMA) irá divulgar sexta-feira (17) o resultado final do Processo Seletivo de Acesso à Educação Superior (PAES 2020).

Mais de 15 mil candidatos estão na expectativa sobre quais deles irão preencher as 4.030 vagas da UEMA e as 910 vagas da UEMASUL.

O curso mais concorrido do PAES 2020 é o Curso de Formação de Oficiais – Bacharelado em Segurança Pública – CFO- PMMA (Feminino), com 432 candidatas por vaga. Outro curso que está entre os mais disputados é o de Medicina do Campus Caxias, com 205,55 candidatos por vaga no sistema universal.

Novamente, o PAES bateu recorde de inscritos, com 66.746 candidatos maranhenses e de outros estados.

As provas do vestibular ocorreram em São Luís, Colinas, Caxias, São João dos Patos, Bacabal, Barra do Corda, Balsas, Codó, Santa Inês, Coelho Neto, Timon, Pinheiro, Grajaú, Presidente Dutra, Lago da Pedra, Pedreiras, Zé Doca, Coroatá, Itapecuru-Mirim e São Bento. Já para a UEMASUL, o certame foi realizado nos municípios de Imperatriz, Açailândia e Estreito.

UemaSul

Excepcionalmente, o PAES 2020 contemplou a seleção dos candidatos às vagas disponíveis dos cursos da área de atuação da Universidade Estadual da Região Tocantina do Maranhão – UEMASUL, em decorrência de ajuste consolidado por meio do Acordo de Cooperação Técnica n.º 01/2019 entre as Instituições de Ensino Superior.

Neste vestibular, também foram ofertadas 40 vagas para o recém-criado Curso de Medicina – Campus Imperatriz, além de vagas para Engenharia Agronômica Bacharelado, Ciências Naturais e Letras – Campus Estreito.

Blog do Clodoaldo Corrêa

A pedido de Lula, PT fará encontro e campanha para atrair evangélicos

Lula
247 – A nova prioridade do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e do Partido dos Trabalhadores é reforçar o diálogo com grupos evangélicos. "Ao longo dos 580 dias em que ficou preso na carceragem da Polícia Federal, em Curitiba, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva ficou bastante impressionado com a proliferação de canais de igrejas evangélicas na TV aberta", aponta reportagem da jornalista Malu Delgado, no Valor Econômico. "Assim que foi libertado, o ex-presidente abordou com extrema preocupação, em debates internos do PT, o domínio dos evangélicos sobre as periferias - boa parte deles, hoje, alinhados com o presidente Jair Bolsonaro."

Em razão disso, Lula decidiu aproximar seu partido desses grupos. "Lula pediu que o PT desse rapidamente prosseguimento a uma estratégia, iniciada em 2019, de instaurar núcleos de evangélicos progressistas, ligados ou não ao partido, em todos os 27 Estados do país. Em abril do ano passado, o PT promoveu o primeiro encontro de evangélicos progressistas. Agora, a direção do partido fará um novo encontro, que deve ocorrer em março, em São Paulo, com todos esses núcleos que já foram criados. O PT quer fortalecer o diálogo com pastores de várias regiões. A sigla também prepara uma campanha específica para as redes sociais, com depoimentos de vários pastores que são filiados ou militantes de partidos de esquerda", aponta a reportagem.

Segundo informa a jornalista Malu Delgado, o objetivo central, ao disparar mensagens nas redes, é criar antídotos contra fake news que se disseminam entre fiéis evangélicos que ligam os partidos de esquerda ao comunismo, algo “maligno”. Outra intenção é falar dos elos entre caridade e política, e como a esquerda trabalha os conceitos de justiça social, diz ela.

Crianças “registram ocorrência” por vizinha tomar bola; delegado doa uma nova e “intima” a autora

Uma situação muito curiosa aconteceu na cidade de Presidente Dutra, a 347 km de São Luís. Os policiais da delegacia da cidade foram surpreendidos ao serem procurados por um grupo de meninos na tarde desta quinta-feira (9) que reclamaram por estarem jogando bola na rua e a vizinha pegou a bola por ter batido em sua porta.

O delegado César Ferro afirmou que ficou surpreendido com a forma como as crianças ao alegar que a vizinha se apropriou indevidamente do objeto deles. Mas para resolver a situação, o delegado e o restante da equipe policial compraram uma bola nova e a deram de presente ao grupo.

“Eu mandei dizer à mulher para não subtrair mais a bola deles, porque senão ela seria chamada à delegacia”, afirmou Ferro.

Blog do Clodoaldo Corrêa

ABI denuncia abuso de autoridade da PM de São Paulo contra jornalistas

ABI - Em um país onde o presidente da República faz da liberdade de imprensa e do exercício profissional do jornalismo seus alvos preferenciais, os “guardas da esquina” do governador João Dória sentiram-se empoderados a usar o arbítrio contra os jornalistas que cobriam as manifestações contra o aumento das passagens na cidade de São Paulo. 

Na quinta-feira (09/01) a Polícia Militar do governador João Dória impediu o trabalho de jornalistas quando estes registravam agressões aos manifestantes do Movimento Passe-Livre (MPL), com agressões físicas, detenções e revistas, corporal e de suas mochilas, em busca de “ilícitos”. Com a desculpa da necessidade de revistá-los, a PM impediu, no início da manifestação, na Praça da Sé, o trabalho do repórter Arthur Stabile, da Ponte Jornalismo, e o repórter fotográfico Lucas Martins, dos Jornalistas Livres.

Na repressão ao ato, o repórter fotográfico Daniel Teixeira, do jornal O Estado de S.Paulo, levou um golpe de cassetete nas costelas, mesmo carregando a câmera nas mãos, e devidamente identificado como jornalista.

“Eu estava de costas fotografando quando senti a pancada. Eu não sabia o que tinha me atingido até que um colega me contou que viu um policial me dar um golpe com o cassetete. Como tudo aconteceu muito rápido, do início do confronto até a dispersão, eu sequer olhei para trás pra saber o que tinha me acertado, eu estava muito concentrado no que estava acontecendo”, conta Teixeira. Outro repórter fotográfico, freelancer, foi atingido por uma bomba de gás nas costas, mas não sofreu ferimentos.

Enquanto os revistavam à procura dos “ilícitos” os policiais militares questionaram Stábile e Martins se usavam drogas e se tinham algum problema com a Justiça. Mesmo com suas credenciais e identificação, seus documentos foram levados para a chamada “checagem” no sistema online da polícia. “Foi um cerceamento de um trabalho de imprensa”, disse Stabile ao Sindicato dos Jornalistas Profissionais de São Paulo (SJSP).

Repórter-fotográfico preso para averiguações

Na terça-feira (07/01), o repórter-fotográfico Rodrigo Zaim Pereira foi preso “para averiguações” pela mesma Polícia Militar em outra manifestação pública contra o aumento das passagens de ônibus na capital paulista. Esta prisão foi repudiada pela Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj) e pelo SJSP como consta do site do sindicato.

De acordo com Pereira, o ato já estava disperso quando a chuva começou e fez com que os manifestantes se abrigassem na estação de metrô. Com o aumento da chuva e o acúmulo de manifestantes, a polícia entrou na estação fazendo formação de escudo e avançando em direção à catraca para impedir que os manifestantes chegassem à plataforma.

Por estar junto aos manifestantes, o fotojornalista cumpriu a ordem e, após verificação dos policiais, foi levado para a delegacia juntamente com os demais manifestantes. Na delegacia, Pereira foi fichado assim como os demais presos e depois liberado sem assinar nenhum documento.

A prisão, como denunciou o presidente do SJSP, é ilegal, além de ser um ato que atenta contra a liberdade de imprensa e a democracia.

“Infelizmente, o que vemos mais uma vez é a truculência da Polícia Militar no trato dos movimentos sociais e com a imprensa. Nossas entidades lutam permanentemente para coibir a violência e garantir o exercício profissional”, declarou o presidente do SJSP e vice-presidente da Fenaj, Paulo Zocchi.

Nas duas ocasiões, a Secretaria da Segurança Pública (SSP) de São Paulo, liderada pelo general João Camilo Pires de Campos, não se manifestou sobre agressões e prisões de jornalistas identificados com crachá durante a cobertura dos atos contra o aumento das passagens. 

Fenaj e Sindicato cobram providências de Doria

O SJSP e a FENAJ exigem do governo do Estado, comandando por João Doria, o respeito da PM ao exercício profissional dos jornalistas, que têm se tornado alvos de tratamento hostil.

Os jornalistas denunciam que nesses dois atos a PM vem atuando com especial atenção à imprensa, com abordagens direcionadas especificamente aos profissionais da imprensa, na tentativa de intimidá-los e censurar a cobertura. A hostilidade inclui colocar o cinegrafista da PM para filmar os jornalistas, em vários momentos das manifestações. Não se sabe o que é feito com essas imagens. 

O SJSP orienta aos jornalistas que, em caso de violência, registrem Boletim de Ocorrência em uma delegacia da Polícia Civil próxima ao local da agressão. O registro é fundamental para possibilitar a responsabilização dos autores, documentar a agressão contra o trabalho da imprensa e dar mais elementos para cobrar dos órgãos competentes a garantia do direito ao trabalho dos profissionais de imprensa.

A igreja branca tem que acabar

Ronilso Pacheco, colunista convidado da semana, é pastor e mestrando em Teologia na Universidade de Columbia, em Nova Iorque (Foto: Divulgação / Paulo Barros)

Dodô Azevedo(Folha de São Paulo)

Lemos e ouvimos por aí um discurso arrogante, oportunista e preconceituoso que diz: “A esquerda precisa conversar com os evangélicos, chegar às periferias”. Oportunista porque se vale da ingenuidade dos que não conhecem a natureza diversa da periferia e o universo evangélico e creem em qualquer um que escreva:: “Eu vim da periferia, vocês não sabem o que se passa lá. Eu sei, e vou contar para vocês.” Arrogante, porque se coloca como voz única do que é necessariamente polifônico. Preconceituoso porque parte do princípio que pobres e evangélicos têm a cabeça vazia, são espécie de teletubies que aderem ao primeiro discurso que a eles chegar, a quem se apresentar mais próximo.

Uma das belezas do projeto Quadro-negro, é a oportunidade convidar as muitas vozes que, juntas, apresentam uma visão mais honesta do que tem se tornado um produto feitichizado para ser consumido por brancos “entusiastas das periferias e dos pobres”. Ronilso Pacheco é teólogo e pastor de São Gonçalo e ativista colaborador de diversas organizações de direitos humanos no Brasil. Atualmente mestrando em Teologia pelo Union Theological Seminary, da Universidade de Columbia (EUA), o organizador do livro “Jesus e os Direitos Humanos: porque o reino de Deus é justiça, paz e alegria”, publicado pelo Instituto Vladimir Herzog, em 2018, escreveu recentemente, em uma de suas redes sociais:

“A impressão é que, nas periferias, nos territórios empobrecidos, evangélicas e evangélicos formam um grupo inculto e obtuso, limitado politicamente, incapaz de pensar por si mesmo e criar suas próprias linhas de fuga e sobrevivência.”

E aqui ele escreve sua primeira colaboração para o Quadro-negro, publicado um dia após a censura ao trabalho do Porta dos Fundos, explicando que, para além disso, o que ele chama de “cristianismo branco” em nada se parece com a igreja original, que surgiu após a passagem de Jesus Cristo pela terra.

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O Fim da Igreja branca é o fim de uma Igreja que não tolera a diversidade e a solidariedade – Por Rosilso Pacheco

Eu já escrevi que a bíblia é um livro negro de hermenêutica branca. Com “negro”, me refiro a toda diversidade que há na bíblia (de povos, culturas, tradições, religiosidade), e que foram violentamente deturpadas e invisibilizadas para prevalecer a forma europeia-colonial de lê-la e se projetar nela. A negação e a repressão desta diversidade nos afetou profundamente. E esta é uma das razões pelas quais a igreja branca precisa acabar. Ou ela vai nos destruir enquanto sociedade.

Mesmo não achando necessário, faço questão de dizer que quando falo da “igreja branca” não estou me referindo às pessoas “brancas” que estão na igreja (ao menos não de maneira direta). Indivíduos, brancos e brancas, não precisam se acharem tanto. Eu estou falando necessariamente de um modelo de igreja que foi construído com padrões determinados de teologia, de construção de referências de vida cristã, e de formas de conhecer a Bíblia, a Deus e a Fé.

O neocalvinismo, por exemplo, que está cada vez mais assentado no governo Bolsonaro (e cada vez mais o apoia) hoje, tem como seu principal articulador e formulador o teólogo e político Abraham Kuyper, um holandês, no século XIX. Kuyper, por sua vez desenvolveu uma ideia de “cosmovisão cristã” a partir da leitura da obra de James Orr, um escocês, e que foi influenciado por Wihelm Dilthey, um alemão. Uma construção teológica nasce em quintal branco, masculino e europeu, e isto é universalizado como genuína compreensão de Deus, da bíblia e “teologia de verdade”. Isto é a igreja branca.
Isto é um problema? Obviamente que sim. Neocalvinistas em torno do governo Bolsonaro estão comprometidos com uma visão de livre mercado, apoiam políticas hostis à imigrantes, negam o escravidão e os efeitos do racismo na sociedade brasileira, e rezam em uma cartilha neoliberal que moraliza e responsabiliza excessivamente o indivíduo, enquanto poupa e sacraliza a estrutura (por mais desigual, homofóbica, violenta e racista que a estrutura possa ser).

O que une pentecostais e neopentecostais, calvinistas e luteranos, batistas ou metodistas, em maior ou menor grau, em uma frente de conservadorismo que cada vez mais surpreende e assusta, com seu discurso de ódio nas relações, preconceituoso nas interações, violento na política e ganancioso na economia, é uma identidade branca da igreja que herdamos, ou a branquitude da identidade da mesma.

O que está sendo exposto são os limites de uma igreja estruturada no imaginário branco de ser igreja. De cara, este imaginário é racista. Mas ele também hostiliza os pobres, é violento, moralizador e punitivista (ou culpabilizador). Isto é a igreja branca, e ela precisa deixar de existir. Isto é um modelo de igreja que formou e dominou o Brasil na sua organização colonial, escravista, exploradora e que “batizou” a elite e seus privilégios.

Ronilso Pacheco é autor de “Ocupar, Resistir, Subverter: igreja e teologia em tempos de violência, racismo e opressão” (Ed. Novos Diálogos)

Ex-prefeito de Buriti Bravo tem os direitos políticos cassados

O ex-prefeito de Buriti Bravo, Raimundo Nonato Pereira Ferreira, teve os direitos políticos suspensos por oito anos depois de ser condenado por improbidade administrativa.

Segundo a denúncia do Ministério Público, ´o ex-gestor teve suas contas julgadas irregulares pelo Tribunal de Contas do Estado através do acórdão PL – TCE nº 957/2012, em razão de várias irregularidades e ilicitudes, dentre as quais se destaca a realização de despensas com aquisição de combustível, gêneros alimentícios, locação de veículos, aquisição de material de expediente e hospitalar, serviços de engenharia, e eventos musicais, sem prévio procedimento licitatório.

Diante disso, a Justiça determinou que Nonato Pereira fizesse o ressarcimento integral do dano no valor de R$ 1.487.122,75 (um milhão, quatrocentos e oitenta e sete mil, cento e vinte dois reais e setenta e cinco centavos), bem como realizar o pagamento de multa civil de valor equivalente. Além disso, o ex-prefeito teve os direitos políticos suspensos pelo prazo de oito anos e está proibido de contratar com o Poder Público ou receber benefícios fiscais ou creditícios, direta ou indiretamente, pelo mesmo prazo.

A decisão foi proferida pela juíza, Mayana Nadal Sant´Ana Andrade, titular da comarca do município de Buriti Bravo, no dia 16 de dezembro de 2019. E publicada no Diário Oficial do Estado no dia 08 de janeiro de 2020.

HISTÓRICO POLÍTICO

Nonato Pereira era vice-prefeito de Buriti Bravo em 2005 quando assumiu o comando do município após a morte do prefeito eleito João Leocádio.

Em 2008 ele foi reeleito e permaneceu até 2012. O seu sucessor político Cid Costa( PTB), ganhou as eleições em seguida, sendo reeleito em 2016 com apoio político do mesmo grupo.

Em 2020, Nonato Pereira, pretende concorrer nas eleições municipais para prefeito (mas sua condenação o impede) e sua principal adversária e a ex-vereadora Luciana Leocádio (PC do B) irmã do ex-prefeito João Leocádio, é a favorita no município para ganhar às eleições.

Nonato Pereira tenta amenizar sua situação na justiça, para arriscar uma candidatura a prefeito nas eleições de 2020. Mas a lei da ficha limpa o impede se candidatar.

ENTENDA

Condenados na lei da ficha suja estavam na expectativa de serem candidatos nas eleições de 2020, por conta de um trecho da minirreforma eleitoral que estendia até a data da posse o prazo para aferição das condições de elegibilidade dos candidatos.

Mas o presidente Bolsonaro vetou no final de 2019 esse trecho da minirreforma eleitoral aprovada em setembro que estendia até a data da posse o prazo para aferição das condições de elegibilidade dos candidatos.

Hoje, isso ocorre no momento de pedido de registro da candidatura. Ou seja, quem for condenado terá seu registro de candidatura negado.

A Lei da Ficha Limpa, de 2010, impediu a candidatura de políticos que tiveram o mandato cassado, dos que foram condenados em processos criminais por órgão colegiado e daqueles que renunciaram aos seus mandatos para evitar um possível processo de cassação.

É a checagem desse histórico, que será mantida, que é feita até o registro da candidatura.

Diante disso, o ex-prefeito de Buriti Bravo, Nonato Pereira, permanece impossibilitado se ser candidato à prefeito no município.

Marrapá

Imagens mostram momento em que assaltante atira contra passageiros de ônibus no Rio de Janeiro

247 - Imagens da câmera de segurança mostram o momento em que um assaltante invade um ônibus da linha 864 (Campo Grande - Bangu) no Rio de Janeiro e atira contra os passageiros. Um dos disparos atingiu Mauro de Souza Oliveira, que faleceu.

A polícia informou que o bandido atirou sem que os passageiros reagissem. O Disque Denúncia aceita informações sobre o suspeito por meio do telefone 2253-1177.

Geruza, viúva de Mauro, desabafou nas redes sociais na manhã desta quinta-feira. "Eu não queria te ver assim, estampado em fotos de jornais, por ser mais uma vítima da violência, não tiraram só a sua vida, mataram a minha também. Tenho que ser forte para seguir em frente para zelar do nosso bem mais precioso, nossos filhos".

Atração do Calçadão do Espeto neste sábado (11)


Vote em Hiago Vinícius para o Troféu Mirante Esporte - Representante de Tuntum

Algumas das conquistas de Hiago Vinícius em 2019 que o credenciou ao Troféu Mirante. 

4 ouros no circuito Maranhense

2 ouros e uma prata nos JEMs

1 ouro na copa das federações (torneio nacional)

Vote em nosso garoto tuntunense e nos ajude na campanha para mais votos.

A votação seguirá até dia 19 de janeiro e o resultado será divulgado dia 21 em em grande evento em São Luís.

Começa a guerra: Pentágono confirma ataque iraniano e promete resposta dura

Pentágono
WASHINGTON (Reuters) - A base aérea de Al Asad, que abriga forças dos Estados Unidos no Iraque foi alvo de ataque realizado pela Guarda Revolucionária do Irã, disse a agência de notícias iraniana Mehr, e a Casa Branca afirmou estar ciente de relatos de ataques em várias instalações dos EUA no Iraque e que o presidente Donald Trump foi informado a respeito.

O Pentágono disse que o Irã lançou vários mísseis contra militares dos EUA e forças da coalizão no Iraque e afirmou que tomará todas medidas necessárias para proteger e defender norte-americanos, parceiros e aliados na região.

Uma autoridade norte-americana disse à Reuters que potencialmente houve uma série de ataques em vários locais no Iraque, incluindo a base de Al Asad. A autoridade não deu mais informações.

Uma outra autoridade, que falou sob condição de anonimato, confirmou mais cedo à Reuters que foguetes atingiram Al Asad e que não havia ainda informações sobre danos ou vítimas. A fonte não confirmou ataques em outros locais.

“Estamos cientes de relatos de instalações dos EUA no Iraque. O presidente foi informado e está monitorando a situação de perto e consultando sua equipe de segurança nacional”, disse a porta-voz da Casa Branca Stephanie Grisham em comunicado.

Os relatos de ataques acontecem em meio às tensões com o Irã depois de um ataque de um drone militar dos EUA que matou o principal comandante militar iraniano Qassem Soleimani.

Reportagem de Phil Stewart, Alexandra Alper e Makini Brice.

Abraji repudia ataque de Bolsonaro à imprensa: "mais uma demonstração de ignorância"

Jair Bolsonaro
247 - A Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo (Abraji), lançou uma nota onde repudia mais um ataque de Jair Bolsonaro à imprensa, que dessa vez disse que "jornalistas são raça em extinção" e que "vou botar os jornalistas do Brasil vinculados ao Ibama". 

A nota rechaça a postura de Bolsonaro: "Se quer mesmo preservar o jornalismo e os jornalistas, basta o presidente obedecer a Constituição sob a qual governa e respeitar a liberdade de imprensa". 

Leia a íntegra: 

Em mais uma demonstração de ignorância sobre o papel da imprensa e seu próprio status de presidente da República, Jair Bolsonaro acusou meios de comunicação de publicar desinformação a seu respeito nesta segunda-feira (6.jan.2020). Na entrada do Palácio da Alvorada, declarou, enquanto cumprimentava eleitores: “Quem não lê jornal não está informado. E quem lê está desinformado. Tem de mudar isso. Vocês são uma espécie em extinção. Eu acho que vou botar os jornalistas do Brasil vinculados ao Ibama.”

O presidente comentava uma reportagem do UOL, segundo a qual ele usou recursos públicos em sua campanha a deputado federal em 2014: “É de uma imbecilidade. (…) Não sabe nem mentir mais”.
Acusou, ainda, a Folha de S. Paulo de “usar mentiras”. Em nenhum dos casos — como já é habitual — Bolsonaro apresentou fatos para contrapor a reportagem ou demonstrar o uso de mentiras.

Novamente, Jair Bolsonaro usa um discurso típico de líderes autoritários: diante de uma notícia que o desagrada, ataca o mensageiro, sem se preocupar em esclarecer o fato noticiado.

Se quer mesmo preservar o jornalismo e os jornalistas, basta o presidente obedecer a Constituição sob a qual governa e respeitar a liberdade de imprensa, deixando de lado declarações irresponsáveis e retaliações.

Diretoria da Abraji, 6 de janeiro de 2020.

Magno Melo é lançado candidato a vice

O atual secretário de educação de Tuntum Magno Melo foi lançado pré-candidato a vice-prefeito na chapa encabeçada pelo empresário Dida. O lançamento da pré-candidatura de Magno Melo contou com o apoio dos vereadores Alan Noleto e Zé do Ourinho e dos ex-vereadores Josinaldo Bílio e e Manoel Paca. 

Segundo os apoiadores de Magno Melo a Vice-Prefeito de Tuntum o nome do secretário de educação reúne as condições necessárias de fortalecimento da chapa do empresário por ser um grande articulador político e um nome forte da região sertaneja tuntunense.

É um nome de grande peso na chapa do Dida, afirmou um dos apoiadores de Magno Melo, hoje a tarde(06), na sua residência, abraçado com o pré-candidato.

A ‘nova’ ABI e a democracia

Sede da ABI no Rio de Janeiro

Por Paulo Jeronimo de Sousa

A eleição de Jair Bolsonaro abriu um período no qual a democracia passou a correr perigo. Não há, na afirmação, um exagero. Ela se sustenta em atos e declarações do presidente ao longo de sua vida pública. São notórias as demonstrações de apreço de Bolsonaro à ditadura militar.

Esse pano de fundo levou um conjunto de jornalistas a se organizar, no começo de 2019, para trazer de volta ao cenário a Associação Brasileira de Imprensa, a velha ABI. Criada há 111 anos e protagonista nas mais importantes lutas do povo brasileiro, a entidade estava abandonada à própria sorte e alheia à realidade nacional. Mas, no governo Bolsonaro, passou a ser tarefa urgente trazê-la de volta às lutas em defesa da democracia, do Estado de Direito e da liberdade de imprensa.

Não foi fácil a retomada. A antiga diretoria usou diversos artifícios para se agarrar ao poder. Adiou o quanto pôde a eleição. Até mesmo a lista dos associados —necessária para que a oposição fizesse campanha eleitoral— só foi obtida por ordem judicial. Um pleito que deveria ter acontecido em abril só teve lugar em junho. Mas, por larga margem, deu uma esmagadora vitória à oposição, cuja chapa não por acaso intitulava-se “ABI: Luta pela democracia”.

A nova diretoria encontrou a entidade às traças. O CNPJ estava suspenso, e as contas bancárias, bloqueadas. Aos poucos, a casa vai sendo arrumada. E, embora o título deste artigo fale em “nova” ABI, o que nos inspira é o retorno à “velha” ABI.

Nesses poucos meses transcorridos desde a nossa posse, ela já retomou seu papel na defesa da democracia, do Estado de Direito e da liberdade de imprensa. Já no fim de julho de 2019, realizamos um gigantesco ato em defesa do jornalista Glenn Greenwald, ameaçado de expulsão do país por um decreto de Bolsonaro e de seu ministro Sergio Moro (Justiça). Acorreram ao evento mais de 4.000 pessoas. O auditório da ABI, um dos maiores do Rio, mostrou-se pequeno ante tanta gente. Foi necessário instalar telões na rua para transmitir o ato. Nunca na história da centenária ABI tinham acorrido tantas pessoas a um evento.
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Ato de apoio ao jornalista Glenn Greenwald na ABI (Associação Brasileira de Imprensa), no Rio de Janeiro – Lucas Rezende – 30.jul.19/Futura Press/Folhapress
Mais recentemente, em 12 de dezembro, ao lado de outras entidades, organizamos um ato em defesa da Petrobras, sob risco de privatização. Desenvolvemos também a campanha “Toda vida importa muito”, de combate à criminosa “política de segurança” do governador Wilson Witzel (PSC), a qual levou a polícia do Rio, de janeiro a agosto, a matar em média mais de cinco pessoas por dia —pobres e residentes em comunidades carentes ou favelas.

Quando Bolsonaro ordenou que os órgãos do governo federal cancelassem as assinaturas desta Folha, a ABI imediatamente ingressou na Justiça com uma ação popular contra o ato, denunciando-o como um atentado contra o princípio constitucional da liberdade de imprensa. No dia seguinte, Bolsonaro recuou e cancelou a ordem.

Quando o prefeito Marcelo Crivella (PRB) proibiu, recentemente, a presença das equipes jornalísticas do Grupo Globo em entrevistas coletivas da Prefeitura do Rio de Janeiro, prontamente emitimos nota oficial denunciando o ato como outra agressão à liberdade de imprensa.

Enfim, esta não é a “nova” ABI, mas a volta da velha ABI, aquela de Barbosa Lima Sobrinho, que sempre esteve à frente das melhores causas ao longo de nossa história.

Paulo Jeronimo de Sousa
Jornalista, é presidente da Associação Brasileira de Imprensa (ABI)