Morre, em Teresina, Pires de Sabóia aos 68 anos; jornalismo do PI de luto

Jornalista Pires de Saboia
Morreu nas primeiras horas da manhã desta quinta-feira (29/08) o jornalista Pires de Saboia. Estava dentro de casa, localizada na zona Leste de Teresina, quando sofreu complicações respiratórias e faleceu, aos 68 anos de idade.

Natural da cidade de Independência, interior do Ceará, ele era casado com Dona Doroteia, com quem deixa dois filhos: Ubiraci Saboia (também jornalista) e Iratan Saboia (sociólogo). Apelidado de 'inoxidável', sempre demonstrou ser uma pessoa afável, de bom grado e bem relacionado, principalmente na área do jornalismo político.

Chegou a fazer o curso de Direito, mas dedicou 48 dos seus 68 anos ao que mais gostava de fazer: jornalismo. Iniciou ainda jovem na imprensa cearense. Seu primeiro emprego foi no jornal o Nordeste, de Fortaleza-CE. Veio ao Piauí por conta dos trabalhos nos Diários Associados, década de 70. Trabalhou no Governo do Estado e virou grande amigo do ex-governador Freitas Neto.

Atualmente Pires estava trabalhando na Rádio Teresina FM e na TV Assembleia, onde apresentava e comentava em programas específicos. Colega de trabalho e amigo de bancada por cerca de sete anos, o jornalista Toni Rodrigues lamentou a morte do "inoxidável", como ele o chamava. "Mesmo com os problemas de saúde que enfrentava, sempre vinha trabalhar com o astral lá em cima. Era um sujeito que sempre demonstrava estar de bem com a vida. Simpático, era jovial apesar da idade avançada. É uma grande perda para a comunicação piauiense", comentou Toni Rodrigues. Familiares de Pires de Saboia ainda estão consternados com a morte do jornalista. O velório foi definido para ser realizado na capela da Assembleia Legislativa do Piauí.

Do 180 Graus - Teresina


Ps. A minha solidariedade à família de Pires de Saboia neste momento de luto. Aprendi a gostar de jornalismo político ouvindo-o, lendo-o  em Teresina. Aliás, jornalistas do porte de Pires de Saboia(in memoriam, agora), Chico Viana, Carlos Augusto, Tomás Teixeira, Deoclécio Dantas, Carlos Said, Deusdeth Nunes, Fernando Mendes, José Olímpio de Castro, Weiden Cunha, Chico Alberto, Roque Moreira, Paulo de Tarso Moraes, Efrém Ribeiro, Kenard Kruel e tantos outros  sempre me ensinaram a fazer jornalismo na lida do dia a dia. Com a morte de Pires de Saboia o jornalismo ficou mais pobre.

Emerson Araújo - Bate Tuntum