Influenciadora teria planejado mortes de delegado, deputado e jornalistas, diz Polícia Civil

A influenciadora Tainá Sousa, presa nesta sexta-feira (1º) pela Polícia Civil do Maranhão, planejava assassinar autoridades e comunicadores que atuam contra jogos de azar, segundo revelou a “Operação Dinheiro Sujo”. A informação consta da lista encontrada no celular da investigada, que detalha os nomes dos alvos supostamente marcados para morrer.

De acordo com a SEIC, estavam na mira da criminosa o delegado Pedro Adão, responsável por ações repressivas contra plataformas como o “Jogo do Tigrinho”; o deputado estadual Yglésio Moyses, autor da lei que proíbe a divulgação desse tipo de jogo no Maranhão; o jornalista Domingos Costa, que publicou denúncias envolvendo a influenciadora; e o responsável pela página Agenda Maranhão, Matheus Moraes, crítico frequente da influenciadora.

A Polícia Civil afirmou que a motivação principal por trás das ameaças seria a atuação incisiva das vítimas contra o esquema de apostas ilegais liderado por Tainá Sousa.

Do Marrapá

Alexandre de Moraes classifica bolsonaristas como "milicianos do submundo" e "traidores da pátria"

247 - Durante a sessão de reabertura do ano judiciário, nesta sexta-feira (1º), o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes fez um contundente pronunciamento contra os ataques à Corte, classificando como “milicianos do submundo do crime” os envolvidos em atos de sabotagem institucional. Em sua fala, o magistrado afirmou que essas ações são promovidas por uma “organização criminosa” que, de maneira “covarde e traiçoeira”, tenta subjugar o STF a interesses estrangeiros e pressionar o Poder Judiciário por meio de ameaças.

“Temos visto recentemente as ações de diversos brasileiros que estão sendo ou processados pela PGR ou investigados pela PF”, afirmou Moraes. Segundo ele, trata-se de um grupo que age de forma dolosa, consciente, articulada e jamais vista no país. “Esses brasileiros ‘pseudopatriotas’ encontram-se foragidos e escondidos fora do território nacional. Não tiveram coragem de continuar aqui”, declarou.

Traição à pátria e tentativa de obstrução da Justiça - Em seu discurso, o ministro destacou que a atuação desse grupo visa interferir diretamente no julgamento da Ação Penal 2.668, que trata do núcleo central da tentativa de golpe de Estado em 8 de janeiro de 2023. “Atuam por meio de atos hostis, mentirosos, derivados de negociações espúrias e criminosas”, denunciou. Moraes reiterou que há “fartas provas” dessas condutas, incluindo cooperação com autoridades estrangeiras para impor sanções e prejudicar a economia nacional.

Segundo ele, essas ações têm um objetivo claro: gerar uma crise econômica que provoque instabilidade social e pressione o STF e o Congresso Nacional. “A insistência dessa organização criminosa na implementação de medidas nocivas ao Brasil visa criar uma grave crise para pressionar politicamente o Judiciário e o Legislativo”, alertou Moraes.

Modus operandi golpista e chantagens públicas
- Alexandre de Moraes apontou que a estratégia do grupo é uma repetição do roteiro golpista já condenado pelo STF. “Antes, acampamentos em frente aos quartéis e a invasão da Praça dos Três Poderes. Agora, o incentivo a taxações contra o Brasil, a crise econômica e a instabilidade política”, enumerou. O ministro afirmou que as ameaças e chantagens não se restringem ao Judiciário: “Pasmem! Um dos brasileiros investigados e foragido recentemente dirigiu ameaças diretas aos presidentes da Câmara e do Senado".

Segundo ele, a intenção é clara: “obter uma inconstitucional anistia ou a abertura de impeachment de ministros do STF”. Moraes destacou que as tentativas de coação são voltadas também à Procuradoria-Geral da República e à Polícia Federal, com o objetivo de alcançar um “espúrio arquivamento imediato” de ações penais.

Ameaças a ministros e suas famílias
- O ministro fez um grave alerta sobre a escalada das ameaças, que já atingem familiares dos magistrados. “Esses réus não estão apenas ameaçando ministros do STF, mas também — e fazem isso diariamente nas redes sociais — ameaçando as famílias dos ministros”, denunciou. Segundo ele, esse tipo de prática revela “uma atitude costumeiramente afeta a milicianos do submundo do crime”.

Moraes citou ameaças explícitas dirigidas aos ministros Luís Roberto Barroso, Gilmar Mendes e Cristiano Zanin, incluindo menções nominais às esposas dos magistrados. “Demonstra não existir limites para a ousadia e covardia dessa organização criminosa, que será integralmente responsabilizada”, assegurou.

Instituições não se curvarão à chantagem - Para o ministro, as pressões não surtirão efeito. “Engana-se essa organização criminosa ao esperar que a continuidade dessa torpe coação possa gerar uma covarde rendição dos Poderes brasileiros”, disse. Ele ressaltou a solidez das instituições do país e afirmou que o STF continuará atuando com firmeza em defesa da Constituição de 1988.

“A soberania nacional não pode, não deve e jamais será vilipendiada, negociada ou extorquida”, afirmou. “O STF será absolutamente inflexível na defesa da soberania nacional e em seu compromisso com a democracia, os direitos fundamentais e o Estado de Direito".

Defesa da independência judicial como direito da cidadania
- Em seu encerramento, Alexandre de Moraes recorreu à memória de Abraham Lincoln, 16º presidente dos Estados Unidos, para reforçar o valor da independência do Judiciário. “‘Os princípios mais importantes podem e devem ser inflexíveis’. A independência judicial é um desses princípios”, declarou. Segundo ele, essa independência não é um privilégio do magistrado, mas um direito fundamental do cidadão.

“A sociedade tem o direito a uma tutela judicial efetiva, a um processo e julgamento por um tribunal independente e imparcial. Não se concebe em lugar nenhum do mundo um verdadeiro Estado Democrático de Direito sem um Judiciário autônomo”, concluiu o ministro.

PF deflagra Operação Post Fake contra circulação de cédulas falsas no Maranhão

A Polícia Federal deflagrou, nesta sexta-feira (1/8), em Imperatriz, a operação Post Fake e cumpriu um mandado de busca e apreensão no município de Açailândia/MA, no âmbito de uma investigação que apura a aquisição e comercialização de cédulas falsas por meio de encomendas postais. A ação tem como objetivo coletar provas relacionadas à prática do crime de moeda falsa.

As investigações apontam que o investigado estaria comprando cédulas falsas pela internet, que eram remetidas via serviços postais. Há indícios de que as notas seriam utilizadas no comércio local.

O material apreendido será encaminhado para perícia e análise. A Polícia Federal segue com as diligências para identificar outros envolvidos e dimensionar o alcance da prática criminosa.


Blog do John Cutrim

Nelson do Nanxi "o fiel escudeiro" de Fernando Pessoa em Tuntum

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Tuntum (MA), 1º de agosto de 2025 — Durante todo o mês de julho, o vice‑prefeito de Tuntum, Nelson Silva de Almeida, conhecido como Nelson do Nanxi, assumiu interinamente o comando da prefeitura em razão de uma licença temporária do prefeito Fernando Pessoa, reeleito para o mandato 2025–2028. A substituição ocorreu dentro do período regular de afastamento, que envolveu compromissos pessoais e agenda política do prefeito.

Ao longo dos 31 dias, Nelson do Nanxi conduziu a gestão municipal com postura cautelosa e fiel às diretrizes do prefeito Fernando Pessoa e de seu grupo político. A liderança interina não promoveu rupturas nem alterações significativas no rumo administrativo ou no planejamento de obras em execução — uma estratégia clara de manutenção da coesão política.

No tocante à infraestrutura, Nelson acompanhou a continuidade das obras nas zonas rural e urbana da cidade A intervenção foi planejada e executada dentro do ritmo estabelecido anteriormente, com Nelson funcionando como guarda-chuva administrativo.

Na área da educação, representou oficialmente o prefeito municipal durante o mês de julho em eventos e ações locais da educação. Nelson, também, reforçou os discursos a importância de manter as políticas públicas educaionais alinhadas ao que havia sido definido por Pessoa.

Mais do que atuar como gestor, Nelson do Nanxi repetiu diversas vezes, interna e publicamente, seu compromisso com a continuidade do projeto político liderado por Fernando Pessoa. O vice interino enfatizou que as decisões tomadas durante a interinidade foram discutidas com o prefeito por canais de comunicação formal e informal, garantindo sincronia e respaldo político.

Diversos secretários municipais permaneceram em seus cargos sem mudanças, e não houve nomeações ou exonerações durante o período interino. A manutenção da equipe reforça a filosofia de fidelidade política do vice‑prefeito ao grupo dirigente e à estabilidade da gestão municipal.

Os setores de saúde, assistência social, agricultura e obras operaram normalmente. O vice‑prefeito priorizou a manutenção dos serviços públicos e o atendimento à população, evitando agendas de protagonismo pessoal. Relatórios internos apontam que o fluxo de trabalho seguiu o padrão sob o qual a administração municipal vinha atuando desde o início do segundo mandato.

Nas redes sociais e canais oficiais da prefeitura, as publicações em julho continuaram a destacar as ações da “gestão Fernando Pessoa”, com menções a Nelson do Nanxi como representante legal, mas sempre subordinado à imagem e às metas definidas pelo prefeito. A coesão visual e discursiva entre o mandato titular e o interino foi mantida rigorosamente.

Em termos políticos, analistas da região interpretaram a atuação de Nelson como parte de uma estratégia mais ampla de unidade dentro do grupo. A fidelidade exibida em público e nos bastidores sinalizou aos aliados e adversários que qualquer pretensão futura à cadeira principal ficará condicionada à anuência do prefeito.

Ao final do mês, com o retorno de Fernando Pessoa, Nelson do Nanxi entregou formalmente o cargo interino, destacando o êxito da transição administrativa e a continuidade das ações administrativas. A troca ocorreu sem incidentes, sem polêmicas e com elogios às equipes de governo, reforçando a narrativa de entrosamento total entre vice e titular.

Em síntese, o mandato interino de Nelson do Nanxi em julho de 2025 confirmou a sua postura de alinhamento irrestrito ao projeto político de Fernando Pessoa. Agiu como um gestor-tampão disciplinado, priorizando a estabilidade administrativa e preservação do legado do prefeito, mantendo-se fiel ao grupo e seus propósitos até o último dia da interinidade.

“Nunca corra atrás de um doido”, diz Sarney a Moraes após sanções de Trump

Na noite de quarta-feira (30), durante encontro do Conselho dos Presidentes de Tribunais de Justiça, em São Luís, o ex-presidente José Sarney manifestou solidariedade ao ministro Alexandre de Moraes, do STF, pelas “injustiças que ele está sofrendo”. Sarney afirmou que os ataques ao ministro são “coisas absolutamente inacreditáveis”.

O ex-presidente relembrou um ditado de seu avô. “Nunca corra atrás de um doido, pois você não sabe aonde ele vai”, disse o ex-presidente ao afirmar que a democracia deve ser defendida por todos. “Devemos ficar mantendo a crença no regime democrático, que deve ser defendido pela Justiça e por todos nós”, afirmou.

Marrapá