O argentino Germán Cano, artilheiro do Campeonato Brasileiro e Copa Libertadores, foi eleito o 'Rei da América' e a brasileira Priscila (Internacional), de 19 anos, foi escolhida a Rainha da América em votação do jornal El País, do Uruguai, da qual participaram mais de 200 jornalistas. Quem também foi contemplado como melhor técnico do continente sul-americano foi Fernando Diniz, que conduziu o Tricolor carioca à conquista da inédita taça Libertadores. O resultado do pleito saiu neste domingo (31), na primeira página do periódico uruguaio.
Cano foi eleito com 167 votos (61%) de um total de 250 jornalistas participantes do pleito. Em segundo lugar, ficou Luís Suárez (Grêmio), com 40 votos, e em terceiro De La Cruz (River Plate), com oito. O argentino, que marcou 40 gols em 61 jogos do Tricolor carioca nesta temporada, tornou-se o primeiro jogador do Fluminense a ser escolhido como Rei da América.
Nascida em São Gonçalo do Amarante, Priscila se sobressaiu este ano ao liderar a artilharia da Libertadores Feminina, com oito gols, O desempenho acima da média lhe valeu a convocação para a seleção brasileira, já sob comando de Arthur Elias A atacante colorada liderou a votação, e em segundo e terceiro lugares, respectivamente, ficaram Millene (Corinthians) e Bia Zaneratto (Palmeiras).
Mais de 5.600 militares venezuelanos iniciaram nesta quinta-feira (28) exercícios militares por ordem do Presidente Nicolás Maduro. A medida é uma resposta ao envio do navio de guerra britânico HMS Trent à Guiana —sua chegada está prevista para esta sexta-feira (29), segundo um integrante da chancelaria guianense.
A vinda da embarcação rompe a trégua que Maduro e o presidente guianense, Irfaan Ali, haviam estabelecido há cerca de duas semanas, durante um encontro no arquipélago de São Vicente e Granadinas. Na ocasião, os dois líderes se comprometeram a não deixar que a reivindicação venezuelana por Essequibo, região rica em petróleo que corresponde a dois terços do território da Guiana, evoluísse para um conflito armado.
A disputa, centenária, foi reavivada no início de dezembro, quando o regime chavista convocou a população a votar pela anexação de Essequibo em um plebiscito e reacendeu o temor de enfrentamentos militares.
"Continuamos a acreditar na diplomacia, no diálogo, na paz", afirmou Maduro em pronunciamento na TV e no rádio nesta quinta. "Mas ninguém deve ameaçar a Venezuela. Somos um povo de paz, mas somos guerreiros, e essa ameaça é inaceitável para qualquer país soberano", declarou, chamando o Reino Unido de "decadente" e "corrompido".
Seu regime já havia pedido, por meio de um comunicado, que tomasse "ações imediatas" para retirar o HMS Trent de suas águas e se abstivesse de "envolver mais potências militares na controvérsia territorial".
A primeira fase dos exercícios militares iniciados nesta semana contou com 5.682 combatentes e caças F-16 e Sukhoi russos, além de navios de guerra, patrulheiros oceânicos e veículos anfíbios.
O HMS Trent costuma operar no mar Mediterrâneo, mas tinha sido
deslocado ao Caribe para combater o tráfico de drogas no início de dezembro.
O Ministério da Defesa britânico não confirmou a chegada da
embarcação às águas guianenses, mas, em um comunicado anterior, informou que o
navio cumpriria "uma série de compromissos na região da Guiana".
Lá fora
Enquanto isso, em 18 de dezembro, o chefe da diplomacia do Reino Unido para as Américas, David Rutley, reafirmou o apoio de seu país à ex-colônia britânica em uma reunião com Irfaan Ali na capital, Georgetown.
Um funcionário do Ministério das Relações Exteriores da Guiana disse que o HMS Trent ficará por "menos de uma semana" para exercícios de defesa em águas abertas. Ele não deve atracar em Georgetown.
O deputado estadual Othelino Neto (PCdoB) confirmou a interlocutores a decisão de que a senadora Ana Paula Lobato (PSB) abandone o pombal socialista. “Não tem mais clima”, teria dito a aliados próximos. O “clima” terminou de ficar desfavorável assim que Carlos Brandão foi anunciado como novo presidente do PSB no Maranhão.
Othelino tentou empurrar a esposa para o controle da sigla, fazendo com que Ana Paula externasse ao presidente nacional da legenda, Carlos Siqueira, que deixaria o PSB caso não assumisse as rédeas no estado. Sem sucesso, não tem outra saída a não ser o cumprimento da ameaça.
A saída, contudo, só deve ser oficializada na retomada dos trabalhos legislativos pelo Senado Federal, em fevereiro do próximo ano.
Com data marcada para assumir a cadeira vaga no Supremo Tribunal Federal (STF), o ministro da Justiça, Flávio Dino, herdará cerca de 343 ações assim que tomar posse na Corte, em 22 de fevereiro. Os processos são do acervo de Rosa Weber, ministra que se aposentou do Supremo no fim de setembro.
Entre as ações mais importantes estão o pedido de investigação contra o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) por sua atuação durante a pandemia da Covid-19, e o último indulto natalino concedido por ele em sua gestão.
Além desses processos, também estarão no acervo de Dino uma arguição que pede que a punição para abortos seja equiparada à do crime de homicídio qualificado; uma ação de assédio judicial contra a imprensa e investigações criminais contra o ministro das Comunicações, Juscelino Filho (União-MA), e os senadores Renan Calheiros (MDB-AL) e Chico Rodrigues (PSB-RR), por exemplo.
O conjunto de ações que agora passará a Dino inclui processos que estavam tanto com a ministra Rosa Weber antes de sua aposentadoria compulsória, quanto por ações que estavam com o presidente da Corte, o ministro Luís Roberto Barroso, mas que não permaneceram com ele após sua posse na presidência do STF.
Ações contra Bolsonaro
Na Petição 10064, a CPI da Pandemia da Covid-19 pede que o então presidente Bolsonaro seja investigado, junto a outros parlamentares e ex-ministros de sua gestão, por incitar a população a adotar comportamentos inadequados para o combate à disseminação do vírus.
Outra ação contra o ex-presidente que Dino deverá herdar é o Recurso Extraordinário (RE) 1450100, do Tema 1.267 da repercussão geral, apresentado pela Procuradoria-Geral da República (PGR), que questiona a constitucionalidade do indulto que Bolsonaro concedeu a pessoas condenadas por crime a penas menores que cinco anos.
Aborto
O futuro sucessor de Rosa Weber também ficará responsável pela relatoria da Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental (ADPF) 1087, em que o Partido Liberal (PL) requer que a punição para abortos provocados por terceiros seja equiparada à do crime de homicídio qualificado.
Já na ADPF 442, também de relatoria de Weber, que trata, a pedido do Partido Socialismo e Liberdade (PSol), da descriminalização do aborto em até 12 semanas (3 meses) de gestação, Dino não poderá votar. Isso porque a ministra já apresentou seu voto na sessão virtual do julgamento, suspenso após pedido de destaque de Barroso.
O que acontece nos casos em que Rosa Weber já votou Em casos como o da ADPF 442, André Roque, sócio do Gustavo Tepedino Advogados e professor de Direito Processual Civil da UERJ, entende se aplica o art. 941, parágrafo 1 do Código de Processo Civil (CPC). O dispositivo impede que o voto do juiz substituído seja alterado. Ou seja, prevalece o voto da ministra Rosa Weber.
Roger Leal, professor de Direito Constitucional da Faculdade de Direito da USP (FDUSP), cita que a aplicação do disposto no art. 134, § 1o, do Regimento Interno do STF, dispensa a manifestação do ministro sucessor nos casos em que o ministro antecessor já proferiu seu voto, independentemente de ter sido na posição de relator, ou não.
Leal menciona que apenas na excepcionalidade da ocorrência de fatos novos permite-se que o ministro atualmente ocupando a cadeira profira voto, ainda que seu antecessor, oportunamente, já tenha votado.
”Nos casos em que o novo ministro recebe processos da relatoria de outro que assume a presidência do STF, passa a ser definitivamente o relator. Cumpre observar que, no caso de processos em que o novo presidente já tenha anteriormente liberado para o Plenário, ele – como regra geral – segue como relator. Nesse caso, sequer é transferido para outro gabinete”, explica.
Já Luiz Dellore, advogado e professor de Direito Processual do Mackenzie e do IBMEC, ressalta que a questão passou por mudanças recentes no próprio âmbito do STF. Quando a Corte esteve diante de uma situação similar, em que o ministro André Mendonça, recém-chegado ao Supremo, tentou mudar um voto que já tinha sido anteriormente proferido, o Plenário entendeu que não existia a possibilidade da alteração de voto por parte de um ministro sucessor.
”Então essa é a posição, vamos dizer padrão, que nós temos. Logo, nos casos em que a ministra Rosa Weber já votou, o novo, agora aprovado ministro Dino, não poderá votar, a exemplo do caso do aborto”, afirmou Dellore.
No entanto, Dellore comenta uma situação que aconteceu recentemente no STF e pode, eventualmente, voltar a se repetir no Plenário da Corte. No julgamento da revisão da vida toda, por exemplo, o ministro Cristiano Zanin modificou o voto do ministro Ricardo Lewandowski, aposentado do STF neste ano.
”O voto de Zanin foi objeto de gritaria por parte daqueles que defendem os aposentados perante o Supremo nessa discussão e, depois disso, o que estava no âmbito do julgamento virtual foi afetado para o julgamento físico. Então, quando isso acontece, volta a estar zerado”, disse.
Ele explica que com isso se criam duas situações: a primeira e consolidada de que o ministro substituto não pode modificar o voto de seu antecessor; e a segunda, que está em discussão agora, que diante de embargos de declaração, eventualmente para modular os efeitos, seria possível ter alguma modificação.
”Objetivamente, em relação a votos já proferidos e que estão ainda em andamento, pendentes de votos por parte de outros ministros, não será possível ao novo ministro proferir o voto em âmbito de recursos, seja em embargos de declaração ou o que for. Mas temos que ver como que fica o posicionamento [da Corte] diante dessa nova e atual composição, e esse novo precedente”, explica.
Dellore defende que o ideal seria essa prática não se tornar comum. Porém, argumenta que, no momento em que se tem tantos casos sendo decididos do STF com maioria apertada, e com os ministros ”novos” como Zanin, André Mendonça e Nunes Marques julgando casos polêmicos, a questão se torna ainda mais relevante.
247 - Um relatório divulgado pela Organização das Nações Unidas (ONU) nesta quinta-feira (28) expôs a violência atribuída às Forças de Segurança de Israel na Cisjordânia, incluindo Jerusalém Oriental, desde o início do conflito com o grupo plalestino Hamas, no dia 7 de outubro. Segundo a coluna do jornalista Jamil Chade, do UOL, "o relatório pede o fim imediato do uso de armas e meios militares durante as operações de aplicação da lei, o fim da detenção arbitrária e dos maus-tratos aos palestinos e o fim das restrições discriminatórias de movimento".
Desde o ataque do Hamas em 7 de outubro, a ONU registrou 300 mortes de palestinos na Cisjordânia ocupada, incluindo Jerusalém Oriental, área que não é controlada pelo Hamas. As Forças de Segurança de Israel são responsáveis por pelo menos 291 dessas mortes, enquanto colonos mataram oito e uma morte foi atribuída a ações das Forças de Segurança ou colonos. Antes dessa data, 200 palestinos já haviam perdido a vida em 2023, marcando o maior número de mortes em um período de dez meses desde 2005.
Ainda segundo Chade, o relatório destaca que, a partir de 7 de outubro, as autoridades israelenses impuseram restrições rigorosas ao movimento palestino na Cisjordânia, incluindo o fechamento de entradas de vilarejos e desconexão de estradas principais. Isso resultou em uma série de ataques aéreos, incursões de veículos blindados e escavadeiras em áreas densamente povoadas, causando mortes, ferimentos e danos extensos a objetos e infraestrutura civis.
O documento revela preocupações sérias sobre a detenção de palestinos, incluindo jornalistas, com alegações de tratamento brutal. Mais de 4.700 palestinos foram presos, alguns submetidos a atos de violência, insultos e, em alguns casos, violência sexual e de gênero. Fotos e vídeos publicados por soldados israelenses retratam abusos, degradação e humilhação de palestinos presos, levantando questionamentos sobre a conduta das forças israelenses. "Alguns foram despidos, vendados e mantidos presos por longas horas com algemas e com as pernas amarradas, enquanto os soldados israelenses pisavam em suas cabeças e costas, eram cuspidos, jogados contra paredes, ameaçados, insultados, humilhados e, em alguns casos, submetidos à violência sexual e de gênero", denuncia a ONU.
O relatório também destaca um aumento acentuado nos ataques de colonos, com uma média de seis incidentes por dia, incluindo tiroteios, incêndios criminosos, saques e derrubada de oliveiras, árvores que constituem uma das fontes de renda da população palestina. Alguns desses colonos estavam acompanhados pelas forças israelenses, conforme documentado pela ONU.
"A desumanização dos palestinos que caracteriza muitas das ações dos colonos é muito perturbadora e deve cessar imediatamente. As autoridades israelenses devem censurar e impedir com veemência a violência dos colonos e processar tanto seus instigadores quanto seus perpetradores", disse o Alto Comissário da ONU para Direitos Humanos, Volker Türk.
"Peço a Israel que tome medidas imediatas, claras e eficazes para pôr fim à violência dos colonos contra a população palestina, para investigar todos os incidentes de violência por parte dos colonos e das Forças de Segurança de Israel, para garantir a proteção efetiva das comunidades palestinas contra qualquer forma de transferência forçada e para garantir a capacidade das comunidades de pastores deslocadas devido a repetidos ataques de colonos armados de retornar às suas terras", ressaltou Turk.
O governo federal tem R$ 1,5 bilhão em recursos federais já empenhados (reservados para que sejam pagos) em mil obras paralisadas, onde funcionariam instituições da educação básica, como escolas e creches. Os empreendimentos são pactuados pelo Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), órgão vinculado ao Ministério da Educação (MEC) e que tem competência sobre obras da educação básica, com estados e municípios.
Em nota, o FNDE informou que “a execução, conclusão e entrega das obras é de responsabilidade do ente federativo” e que o fundo “realiza os repasses mediante comprovação de avanço físico da obra, por parte do ente, no Sistema Integrado de Monitoramento Execução e Controle (Simec) (leia mais abaixo).
Dados obtidos pelo Metrópoles, via Lei de Acesso à Informação (LAI), apontam que 499 construções — ou seja, quase metade — foram incluídas no sistema de obras paralisadas neste ano, já sob o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
Pode ser, no entanto, que nem toda obra tenha sido interrompida neste ano. A “data de paralisação” é o registro de quando o ente federado (estado ou município) insere a primeira vistoria de suspensão no Simec. Assim, a construção pode ter sido incluída no sistema neste ano, mas a paralisação pode ter ocorrido anteriormente.
O motivo mais frequente das paralisações é contrato rescindido. O segundo maior motivo é abandono pela empresa. As obras são feitas graças a um convênio entre FNDE e estados ou municípios.
A unidade da Federação com mais obras suspensas é o Maranhão(159), que tem figuras importantes do governo, como o ministro da Justiça, Flávio Dino, o ministro André Fufuca do Esporte e o ministro das Comunicações, Juscelino Filho, indicado pelo União Brasil.
Em segundo lugar, aparece o Pará, com 127 obras paradas. Em terceiro consta a Bahia, estado do ministro da Casa Civil, Rui Costa, com 100 empreendimentos interrompidos. MEC
Além das obras de educação básica, em novembro, o Metrópoles mostrou que o governo federal tinha 342 obras de instituições federais de ensino paralisadas. O valor pago pelos empreendimentos chegava a R$ 854,4 milhões, e os contratos somavam R$ 2 bilhões.
Dados do Ministério da Educação (MEC) indicam que 115 obras foram interrompidas neste ano, o que equivale a cerca de um terço do total. À época, a pasta alegou que universidades e institutos têm autonomia administrativa.
Prejuízos à educação
Professora da Faculdade de Educação da Universidade de Brasília (UnB), Catarina de Almeida Santos ressalta que o quadro de infraestrutura escolar no Brasil é “completamente defasado”.
“Existem obras paradas e escolas prontas que nem sequer poderiam ser chamadas de escolas — não só pela estrutura física, mas também pela defasagem do material”, destacou.
Catarina frisa que a construção de infraestrutura educacional é, por vezes, usada como moeda política, e gestores deixam para concluir as obras em ano eleitoral. “Aí, começa um novo governo, muda o projeto, como se escola fosse questão político-partidária, e não questão de Estado. E, aí, ainda entra a questão do desperdício de dinheiro público”, criticou.
A professora da UnB ressaltou que o processo educativo é complexo e precisa de um conjunto de elementos, como estrutura física de qualidade e número adequado de estudantes por sala.
“Por mais que o professor seja de qualidade, se ele entra em uma escola caindo aos pedaços e com excesso de aluno, não vai ter ali uma boa educação. Essas obras paralisadas representam dinheiro indo para o lixo, enquanto o país tem escolas que não poderiam ser chamadas de escolas, devido à situação precária”, pontuou.
Outro lado
Em nota, o FNDE informou que, ao assinar termo de compromisso, o ente (estado ou município) “assume o compromisso de entregar a obra à sociedade dentro do prazo determinado”. “As paralisações podem ter diversas razões, não sendo possível avaliar de forma geral sem entender a particularidade de cada caso”, frisou.
A autarquia vinculada ao MEC pontuou que, por entender o desafio dos entes, “em especial pela defasagem dos valores em casos de obras mais antigas”, “foi instituído Pacto Nacional pela Retomada de Obras da Educação Básica e Profissionalizante, que permite repactuação com a correção dos valores com base” no Índice Nacional de Custo da Construção (INCC).
Lei sancionada em novembro deste ano pelo presidente Lula prevê a possibilidade de retomada de obras paralisadas ou inacabadas em alguns casos, como quando o instrumento ainda for vigente e não houver evolução na execução dos serviços, ou quando a evolução da execução for inferior a 5% nos últimos quatro meses.
247 - A Polícia Militar do estado de São Paulo encontrou o youtuber PC Siqueira morto em seu apartamento, Zona Sul da capital paulista, na tarde desta quarta-feira (27).
Policiais foram ao local às 17h53, quando viram o influenciador sem vida. O caso foi encaminhado para o 11º Distrito Policial de Santo Amaro, de acordo com informações publicadas pelo jornal Metrópoles.
O youtuber havia sido encontrado desacordado em seu apartamento no mês de março e foi socorrido por bombeiros. Na ocasião, ele agradeceu aos fãs pelo apoio e disse que estava se recuperando de uma tentativa de suicídio.
O Pacto pela defesa do monitoramento e cumprimento dos planos decenais de educação do Maranhão realizou roda de conversa, nesta última sexta-feira(22), através do Meet, com a participação de instituições pactuadas, professores(as) e delegados(as) maranhenses para a CONAEE/2024, em Brasília, no final do mês de janeiro ( de 28 a 30/01/2024).
A roda de conversa promovida pelo Pacto pela defesa do monitoramento e cumprimento dos planos decenais de educação do Maranhão apresentou várias falas sobre a educação brasileira e maranhense que deverão estar na CONAEE/2024, destacando, ainda, contribuições dos(as) delegados(as) do Estado no planejamento para a próxima década da educação básica nacional.
Segundo a comissão provisória que coordena o Pacto pela defesa do monitoramento e cumprimento dos planos decenais de educação do Maranhão haverá, também, antes da realização da CONAEE uma capacitação técnica para delegados(as) com foco nas metas e estratégias para a construção do novo plano nacional de educação com vigência de 2024 a 2034.
A Comissão Provisória do Pacto pela defesa do monitoramento e cumprimento dos planos decenais de educação do Maranhão é composta pelo Ministério Público do Estado do Maranhão(CAO-Educação), Escola de Formação de Governantes(EFG), União Nacional dos Conselhos Municipais de Educação - Maranhão(UNCME-MA), Movimento Leste Maranhense - Cerrado (LEMA) e Campanha pelo Direito à Educação - Maranhão.
Acompanhe a roda de conversa clicando no vídeo abaixo:
“Eis que a virgem conceberá e dará à luz um filho, e ele será
chamado pelo nome de Emanuel (que quer dizer: Deus conosco).” (Mateus, 1:23)
Concebo um novo verbo: natanear E o oferto em bandeja de prata A todos e a todas que esperam pelo jantar A mesa, talvez, não seja farta de manjares Mas terá um naco de pão e de luz a caminho Um cálice de vinho velho Adufes cantarolando a alegria.
Eis que o verbo natanear Será o meu espanto Diante da chuva bloqueada Num fim de tarde de dezembro Velas acesas nos umbrais das portas e janelas No advento do sertão do homem do sertão Que se veste, agora, de linho branco da paz.
E entre o espanto e o verbo A candeia e o caminho Tomo comigo e te oferto Emanuel Numa tardezinha de sertão Neste dezembro do sertão.
Emerson Araújo in Címbalos, Lutas e Olhares (2015)
247 - O Ministério da Justiça e Segurança Pública lançará, na próxima terça-feira (19), um aplicativo que promete bloquear as funções de aparelhos celulares roubados instantaneamente, transformando-os em "pedaços de metal inútil" a fim de inibir a ação de ladrões. A informação é da CNN Brasil.
O aplicativo se chamará Celular Seguro e permitirá aos usuários o bloqueio da linha telefônica e dos acessos às contas de bancos e aos serviços que estiverem cadastrados no aparelho. O usuário poderá realizar o acesso ao app por meio de outro celular - que precisa estar cadastrado antecipadamente - para apertar um 'botão de emergência' e alertar a Anatel e as instituições bancárias sobre o roubo.
“O aplicativo funciona como um atalho, um botão de emergência. O bloqueio inibe a receptação por quem compra o celular de origem duvidosa. Não vai mais [ocorrer], o que desestimula o roubo. A pessoa não vai ter coragem de vender se não terá acesso às informações, dados bancários, nada. Esse aplicativo transforma o celular em um pedaço de metal inútil”, disse o Secretário-Executivo do Ministério da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Cappelli, à CNN Brasil.
O Tribunal de Contas do Estado do Maranhão pode ter a primeira mulher conselheira. A procuradora de contas Flávia Gonzalez Leite foi indicada pelo governador Carlos Brandão (PSB) para o cargo deixado pelo conselheiro Raimundo Oliveira Filho, já aposentado compulsoriamente.
A presidente da Assembleia Legislativa, deputada Iracema Vale (PSB), fez a leitura da indicação durante sessão desta quinta-feira (14). Flávia venceu a preferência de Brandão contra os procuradores de contas Jairo Cavalcanti e Paulo Henrique Araújo.
Os deputados responsáveis por analisar a indicação serão Roberto Costa, Rafael Leitoa, David Brandão, Ricardo Rios e Erick Costa.
A votação para chancelar o nome irá ocorrerá na sessão da próxima terça-feira (19).
247 – A volta do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), com obras de infraestrutura sendo retomadas em várias regiões do País, é o tema da mais recente campanha da Secretaria de Comunicação Social, comandada pelo ministro Paulo Pimenta. No filme, produzido pela agência Nova a partir de roteiro do próprio ministro, destaca-se não apenas a volta das obras, mas uma camada mais subjetiva possibilitada pela retomada dos empregos e das oportunidades: a reconstrução dos laços familiares. A campanha está sendo lançada após o êxito da campanha sobre o programa Farmácia Popular, que também destaca a reconstrução do tecido social.
Assista e confira a fala do presidente Lula ao inaugurar obra de infraestrutura no Espírito Santo:
Agência Brasil – O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, esteve na tarde desta sexta-feira (15) na cidade de Serra (ES) em evento de liberação do trânsito rodoviário do Contorno do Mestre Álvaro, como é chamado o elevado maciço costeiro na Região Metropolitana de Vitória. A obra viária é em um trecho de 19,7 quilômetros na BR 101, com sete viadutos, e vai encurtar distância e facilitar o tráfego de carros, ônibus e caminhões entre os municípios de Serra (520 mil habitantes) e Cariacica (343 mil habitantes). No total, o governo federal investiu R$ 500,9 milhões na obra do Novo PAC (Programa de Aceleração do Crescimento). Este ano, afirmou Lula, foram R$ 23 bilhões investidos em transporte, valor superior aos R$ 21 bilhões gastos nos últimos quatro anos anteriores. O presidente prometeu mais investimentos em obras e também na área social.
“Nós vamos criar uma poupança para o ensino médio para que nenhuma menina e nenhum menino desista de estudar e ainda [possa] aprender uma profissão.” Em discurso de tom político, o presidente prometeu “momento de paz, tranquilidade, de crescimento econômico, de geração de emprego e distribuição de riqueza.” Segundo ele, “o emprego vai crescer, junto com o emprego vai crescer o salário.” Após a visita ao Espirito Santo, Lula viajou para São Paulo.
No sábado (16), o presidente participou de cerimônia de entrega de residências em Itaquera, na Zona Leste da capital paulista, construídas por meio do programa Minha Casa Minha Vida.
Com 47(quarenta e sete) votos o Ministro Flávio Dino foi eleito para o STF assumindo a vaga da ministra Rosa Weber.
Com a eleição do ex-governador Flávio Dino para o STF o Maranhão sai vitorioso neste pleito por ter um filho ilustre na alta corte de justiça do país e o Brasil ganha pelo compromisso jurídico qualificado do novo ministro.
Diante da identificação de duas novas sublinhagens do vírus da covid-19 no país, o Ministério da Saúde passou a recomendar uma nova dose da vacina bivalente para pessoas com 60 anos ou mais e imunocomprometidos acima de 12 anos que tenham recebido a última dose do imunizante há mais de seis meses.
“Seguimos atentos ao cenário epidemiológico da covid-19. Com a identificação de duas novas sublinhagens no país, a JN.1 e JG.3, decidimos antecipar para grupos prioritários uma nova dose da vacina bivalente. A vacinação é essencial para nossa proteção”, twitou a ministra da Saúde, Nísia Trindade.
“Sempre trabalhamos para que estejam disponíveis as vacinas mais atualizadas, seguras e eficazes aprovadas pela Anvisa [Agência Nacional de Vigilância Sanitária]. Em especial para pessoas em grupos de risco ou com sintomas gripais, recomenda-se maior proteção, como o uso de máscara em locais fechados e evitar aglomerações.”
Antiviral
A pasta destacou ainda que o antiviral nirmatrelvir/ritonavir está disponível na rede pública para o tratamento da infecção por covid-19 em idosos com 65 anos ou mais e imunossuprimidos com 18 anos ou mais, logo que os sintomas aparecerem e houver a confirmação de teste positivo.
Subvariantes
De acordo com o ministério, a subvariante JN.1, inicialmente detectada no Ceará, vem ganhando proporção global e já corresponde a 3,2% dos registros em todo o mundo. Já a sublinhagem JG.3, também identificada no Ceará, está sendo monitorada em São Paulo, no Rio de Janeiro e em Goiás.
“O Ministério da Saúde segue alinhado com todas as evidências científicas, com as recomendações da Organização Mundial da Saúde (OMS) mais atualizadas para o enfrentamento da covid-19, incluindo o planejamento para vacinação em 2024, que já está em andamento.”
“A pasta garante que o SUS [Sistema Único de Saúde] sempre terá disponível as vacinas mais atualizadas, seguras e eficazes aprovadas pela Anvisa [Agência Nacional de Vigilância Sanitária].”
Os 217 municípios do estado do Maranhão começaram a receber R$ 175 milhões, referentes ao Fundo de Participação dos Municípios (FPM), que sofreu perdas por conta de medidas tomadas na gestão passada.
A capital, São Luís, é a que receberá a maior fatia, com R$ 22,8 milhões. Outros cinco municípios do estado estão na faixa que aparece na sequência, de R$ 3,8 milhões em repasses. São eles: Caxias, Imperatriz, Paço do Lumiar, São José de Ribamar e Timon.
Há pouco mais de uma semana, foi publicada no Diário Oficial da União (DOU) a Lei 14.727/2023, que abriu, no Orçamento, crédito especial de R$ 15 bilhões para compensar a perda de arrecadação de estados, municípios e Distrito Federal com a isenção de impostos determinada no ano passado pelo governo anterior.
Além do FPM, o estado do Maranhão receberá R$ 141,9 milhões do Fundo de Participação dos Estados, outra medida do Governo Federal no esforço para recompor o crédito de todos os estados da Federação.
Em todo o país, a recomposição totaliza R$ 6,17 bilhões, sendo R$ 4,17 bilhões para o FPM (municípios) e R$ 2 bilhões ao FPE (estados). Isso além de R$ 27 bilhões de ICMS, dos quais R$ 8,7 bilhões serão antecipados ainda neste ano.
O ministro-chefe da Secretaria de Relações Institucionais (SRI), Alexandre Padilha, destacou que a prioridade do Governo Federal é atender as principais necessidades de estados e municípios, reforçando o compromisso de apoio financeiro necessário para que as demandas sejam atendidas.
“O presidente Lula cumpriu sua promessa com os prefeitos e prefeitas quando garantiu que nenhuma cidade receberá, em 2023, menos recursos do que recebeu em 2022”, disse.
“Nesses 11 meses de governo, o Governo Federal atendeu as entidades representativas de estados e municípios de todo o país. Assegurou o compromisso do presidente Lula com a retomada do pacto federativo e do diálogo permanente com os entes federados, para garantir a construção de uma lei que possa, efetivamente, auxiliá-los com esse apoio financeiro”, completou o ministro.
REGRA - De acordo com a Constituição Federal, o Governo Federal precisa transferir aos municípios uma parcela de 22,5% dos recursos arrecadados pelo Imposto de Renda (IR) e pelo Impostos sobre Produtos Industrializados (IPI). Isso é feito por meio do Fundo de Participação. A divisão dos recursos é feita com base na população de cada município e na renda per capita de cada estado. O cálculo é feito com base em informações prestadas pelo IBGE anualmente ao Tribunal de Contas da União (TCU).
Fonte: Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República
247 - As obras do poeta, compositor, cineasta e jornalista piauiense Torquato Neto foram reconhecidas como manifestação da cultura nacional. A lei foi sancionada pelo presidente em exercício, Geraldo Alckmin, e publicada no Diário Oficial desta sexta-feira (1º).
Segundo o texto, ficam reconhecidas como manifestação da cultura nacional todas as obras de Torquato Neto. Ele teve grande influência na cultura brasileira e foi um dos responsáveis pelo Tropicalismo, movimento cultural de vanguarda que ocorreu, principalmente, na música.
Além de ter trabalhado como jornalista, Torquato Neto contribuiu para a Música Popular Brasileira (MPB), já que muitos de seus poemas foram transformados em canções.
Torquato Pereira de Araújo Neto nasceu em Teresina, no Piauí, em 9 de novembro de 1944. Morou em Salvador e no Rio de Janeiro. Foi amigo de artistas como Gilberto Gil, Caetano Veloso, Maria Bethânia e Gal Costa.
Escreveu canções como “Mamãe, coragem”, interpretada por Gal Costa, “Geleia Geral”, em parceria de Gilberto Gil, e “Pra Dizer Adeus”, na voz de Elis Regina.
Ele faleceu em 1972, no Rio de Janeiro, aos 28 anos de idade.