A administração da dose de reforço foi autorizada pelo Ministério da Saúde a partir de uma solicitação do Conselho Nacional de Secretários de Saúde (CONASS), presidido pelo secretário de Estado da Saúde do Maranhão, Carlos Lula.
Nesta primeira etapa, devem receber a vacina os idosos com mais de 70 anos e as pessoas imunossuprimidas que tomaram a segunda dose da vacina há pelo menos seis meses. Entre os imunossuprimidos estão pacientes renais crônicos, pessoas em tratamento contra o câncer ou doenças como HIV.
“A terceira dose já vem sendo aplicada em outros países e vínhamos debatendo o assunto no âmbito do CONASS. A necessidade da dose de reforço à população mais frágil foi apresentada pelo conselho ao Ministério da Saúde, a fim de ampliarmos a proteção da população brasileira. Em paralelo a esse trabalho, seguimos incentivando e alertando as pessoas para que tomem a segunda dose da vacina, que garante a proteção contra a doença”, destaca o secretário Carlos Lula.
Independente do imunizante utilizado na primeira e segunda dose, para a dose de reforço será utilizada uma dose de vacina da Pfizer, considerando estudos científicos e experiências de outros países, que indicam que uma terceira dose da vacina pode aumentar a proteção contra casos graves e hospitalizações entre idosos.
A terceira dose será disponibilizada ao público-alvo gradativamente, de acordo com o envio das doses pelo Ministério da Saúde e o cronograma de aplicação estabelecido pelos municípios.
Blog do Clodoaldo Corrêa