
O Governo do Estado, em sinal de solidariedade e preocupação com a BR-135, suas consequências e seu futuro, lançou nota lamentando, mais uma vez, que a rodovia federal esteja sendo cenário de episódios lamentáveis, como a morte de oito pessoas na manhã deste domingo.
Segundo o texto, a obra “se arrasta há mais de quatro anos, em ritmo absurdamente lento” e “ao longo desse tempo, as lideranças do Maranhão pediram prioridade à obra”. O governo reforçou o pedido já feito por diversas vezes, no sentido de conclusão dos trabalhos.
Governo do Estado do Maranhão
Nota oficial
Diante de mais uma tragédia na BR 135, estrada de responsabilidade do Governo Federal por meio do DNIT, o Governo do Maranhão se manifesta nos seguintes termos:
1. Essa obra de duplicação da BR 135 se arrasta há mais de quatro anos, em ritmo absurdamente lento.
2. Ao longo desse tempo, as lideranças do Maranhão pediram prioridade à obra. No atual mandato do governo do Estado, já foram pelo menos 10 reuniões pedindo atenção e urgência por parte do Governo Federal.
3. Registre-se que a bancada federal maranhense no Congresso Nacional e a Assembleia Legislativa também tem solicitado providências por parte do Governo Federal.
4. Em janeiro de 2016, o Governo do Estado inclusive se dispôs a assumir a gestão da obra, para conclui-la. O que acabou por não ser aceito pelo Governo Federal.
5. Passados vários meses, constata-se que a obra continua quase que parada, enquanto se sucedem as tragédias.
6. Assim sendo, o Governo do Maranhão nesta data mais uma vez apelou ao Governo Federal, para que a duplicação da BR 135 seja retomada e concluída.
7. Em continuidade a esses esforços, o Governo do Maranhão está providências junto à bancada federal do Maranhão e ao Ministério Público Federal, a quem compete fiscalizar omissões administrativas no âmbito federal.
8. O Governo do Maranhão manifesta, mais uma vez, solidariedade a todas as vítimas que tem sofrido por imperícia de outros condutores de veículos e pela inexplicável paralisação de tão importante obra federal.
São Luís, 3 de julho de 2016
Blog do Jorge Vieira