Mais Médicos: Maranhão ganha seis novos profissionais a partir de abril

 

O Maranhão receberá um reforço na atenção primária à saúde com a ampliação do programa Mais Médicos. A partir de abril, o estado contará com mais seis profissionais formados no exterior, que estão concluindo o Módulo de Acolhimento e Avaliação (MAAv). Esses médicos serão distribuídos entre quatro municípios, reforçando o atendimento de populações em áreas de maior vulnerabilidade.

Atualmente, o Maranhão tem 1.297 vagas ativas no Mais Médicos, sendo 1.138 delas ocupadas e sete em processo de ocupação. Os profissionais atuam em 211 municípios do estado e alcançam cerca de 2,7 milhões de habitantes.

Um dos indicadores do foco nas regiões onde há maior necessidade de atendimento é que 804 dos médicos no Maranhão estão fixados em municípios considerados de muito alta vulnerabilidade e outros 167 estão em regiões de alta vulnerabilidade.

NOVO EDITAL – O estado também foi contemplado no primeiro edital de 2025 do Mais Médicos, anunciado em março pelo Ministério da Saúde. O edital prevê a contratação de 2.279 profissionais em todo o país, sendo 117 destinados ao Maranhão. Esses profissionais atuarão em equipes de Saúde da Família, garantindo atendimento de qualidade e encaminhamento adequado para especialistas quando necessário.

Gestores municipais interessados em aderir ao programa devem se inscrever por meio do sistema e-Gestor até 24 de março. O resultado do edital está previsto para 8 de abril. Sessenta e quatro municípios maranhenses terão contratações imediatas e 147 para cadastro reserva.

Em todo o país, o número de profissionais do Mais Médicos atendendo à população dobrou. Atualmente são 26 mil em atividade, enquanto em 2022 esse número era de 13,1 mil. Mais de 66 milhões de pessoas são beneficiadas pela iniciativa.

PRONTUÁRIO ELETRÔNICO – Uma importante ferramenta que vai contribuir para a eficiência no atendimento é o e-SUS APS, o prontuário eletrônico do SUS. Gratuito, ele permite a integração das informações dos pacientes entre atenção primária e atenção especializada. Isso possibilita que os profissionais acompanhem o histórico de consultas, exames e tratamentos de forma rápida e eficiente, reduzindo o tempo de espera e garantindo um atendimento mais completo.

ACOLHIMENTO
– O Módulo de Acolhimento e Avaliação (MAAv) segue até 11 de abril, capacitando 402 médicos formados no exterior para atuação no SUS. A maioria dos profissionais nasceu no Brasil: são 397 brasileiros e cinco estrangeiros. Entre os médicos deste módulo, 52,7% são mulheres e 57 vão atuar na saúde indígena.

Este MAAv, o primeiro de 2025, em parceria com o Ministério da Educação (MEC), terá aulas sobre o SUS e temas prioritários para atendimento de populações vulneráveis na atenção primária, como equidade étnico-racial, saúde mental e o Bolsa Família. Ao fim do curso, todos os médicos participam de uma avaliação. Para ser aprovado, é preciso alcançar média mínima de 50%.

Fonte: Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República

Fernando Pessoa e Hildo Rocha fortalecem parceria por Tuntum e Barra do Corda


O prefeito Fernando Pessoa foi recebido e participou de uma reunião com o deputado federal Hildo Rocha, em Brasília, nesta semana. Na pauta, assuntos de grande relevância para os municípios de Tuntum e Barra do Corda, destacando-se a o programa Minha Casa Minha Vida, que promete ampliar as oportunidades de moradia e melhorar a qualidade de vida da população.

Ao final da reunião, o prefeito enfatizou a importância da parceria com o deputado. “Hildo é um grande amigo, um político atuante e que pode ajudar muito a nossa Tuntum e a querida Barra do Corda”, disse Fernando Pessoa.

Com essa colaboração, espera-se que os projetos e iniciativas voltados ao desenvolvimento regional avancem de forma significativa.

Blog da Sílvia Tereza

‘Todos estão lascados’: pessimismo domina defesas após STF tornar Bolsonaro e aliados réus

247 - O avanço do julgamento contra Jair Bolsonaro e seus aliados no Supremo Tribunal Federal (STF) mergulhou as defesas em um clima de absoluto pessimismo. Nesta quarta-feira (26), a Primeira Turma da Corte aceitou, por unanimidade, denúncia contra o ex-presidente e outros sete acusados de envolvimento na tentativa de golpe de Estado. De acordo com a jornalista Bela Megale do jornal O Globo, a avaliação entre advogados é de que as chances de absolvição são mínimas.

“Todos estão lascados”, afirmou um dos defensores, resumindo a percepção compartilhada por representantes de pelo menos quatro bancas de advocacia que atuam no caso.

A contundência com que o relator Alexandre de Moraes rebateu os argumentos das defesas foi um dos principais pontos que alimentaram o desalento. Além de apresentar uma argumentação minuciosa, Moraes personalizou as acusações, reforçando a ideia de que a responsabilização será direta e severa.

O tom adotado pelo ministro também gerou desconforto. Segundo os advogados, Moraes teria adotado uma postura “raivosa” e “exagerada” em relação às sessões anteriores, o que foi interpretado como um indicativo da dureza com que o STF pretende conduzir os processos.

Uma das declarações do ministro, em que mencionou “milícias digitais nacionais ou estrangeiras”, foi lida por aliados de Bolsonaro como um recado indireto ao deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP), que está atualmente nos Estados Unidos, com licença do mandato.

A ausência do ex-presidente no plenário da Primeira Turma durante a sessão desta quarta foi recebida com alívio por integrantes do PL. Havia receio de que, diante do voto incisivo de Moraes, Bolsonaro tivesse algum tipo de reação intempestiva que agravasse ainda mais sua situação processual.

Outro ponto de crítica por parte das defesas foi a exibição de um vídeo com imagens dos ataques golpistas do dia 8 de janeiro de 2023. Os advogados consideraram a exibição “apelativa” e alegaram que o material não constava dos autos.

A transformação dos denunciados em réus marca o início de uma nova e delicada fase para o grupo bolsonarista, agora sob risco real de condenações por crimes gravíssimos contra o Estado Democrático de Direito.

Morre Fuad Noman, prefeito de Belo Horizonte, aos 77 anos


O que aconteceu

Prefeito estava internado desde 3 de janeiro, dois dias após tomar posse virtualmente para seu segundo mandato. Foi uma de várias internações desde que descobriu um câncer no sistema linfático, um linfoma não Hodgkin, em julho de 2024, quando ainda era pré-candidato. Fuad passou por cirurgia e continuou em tratamento, mas sua saúde foi se debilitando, o que ocasionou novas internações.

A causa da morte foram as consequências das complicações do câncer. Ele sofreu uma parada cardiorrespiratória às 22h de ontem, foi reanimado, mas respirava com aparelhos. Segundo a equipe médica, estava com insuficiência renal aguda e entrou em choque cardiogênico —quando o coração não consegue bombear sangue para os outros órgãos.

O velório de Fuad Noman acontecerá amanhã, no saguão da Prefeitura de Belo Horizonte. Segundo a prefeitura, o velório será aberto ao público.

Nascido em Belo Horizonte, o prefeito deixa esposa, dois filhos e quatro netos. "Fuad era conhecido por seu trato gentil, sua capacidade de escuta e seu amor por Belo Horizonte. Um homem público íntegro, cuja história se confunde com o desenvolvimento da nossa cidade", declarou a Prefeitura de Belo Horizonte, em nota.

Nas eleições de 2024, o político do PSD reuniu uma frente de esquerda para vencer Bruno Engler (PL) no segundo turno. Foi apoiado pelo presidente Lula e por dois rivais do primeiro turno, Rogério Correia (PT) e Duda Salabert (PDT). Acabou reeleito com 53,73% dos votos, contra 46,27% do adversário, e citou a "virada história" em seu discurso de vitória —Engler ficou na frente no primeiro turno.

Fuad tomou posse virtualmente no dia 1º de janeiro. Ele não esteve presencialmente no ato oficial na Câmara de BH, devido à imunidade baixa por ter sido submetido ao tratamento contra o câncer.

O vice-prefeito Álvaro Damião (União) vinha governando a cidade interinamente desde janeiro. Damião lamentou a morte de Fuad. "Ele nos deixa um exemplo de vida e um legado de compromissos com a causa pública. Não vai ser fácil. Mas honrar o nome do Fuad é um ideal que jamais abrirei mão", disse.

Quem foi Fuad Noman

Vice-prefeito de Alexandre Kalil (Republicanos), Fuad assumiu a prefeitura em 2022. O então prefeito, em seu segundo mandato, renunciou ao cargo para se candidatar ao governo de Minas Gerais naquele ano. No primeiro mandato de Kalil (2017-2020), Fuad foi secretário de Fazenda da cidade.

Antes, atuou em outros cargos da administração federal e municipal. Formado em Ciências Econômicas pelo Centro de Ensino Unificado de Brasília, começou a trabalhar no serviço público como funcionário do Banco Central. Foi secretário da Fazenda de MG entre 2003 e 2006 e secretário de Transportes e Obras Públicas entre 2007 e 2010. Também trabalhou como secretário-executivo da Casa Civil no governo FHC e foi consultor do FMI e presidente da Gasmig (Companhia de Gás de Minas Gerais) em 2011.

Escritor do livro "Cobiça", Fuad foi criticado pela obra durante as eleições. Seu rival afirmou em propagandas eleitorais que o texto era erótico. O livro conta a história de uma mulher que investiga o passado de sua família —o trecho criticado por Engler é o de quando a personagem conta sobre um estupro que ela teria sofrido aos 12 anos.

Fuad passou por quatro internações entre o final novembro e o início de janeiro. A primeira entrada no hospital Mater Dei, em 28 de novembro, ocorreu por dores nas pernas em consequência do tratamento contra o câncer. Dias depois, em 10 de dezembro, ele foi internado com quadro de pneumonia e sinusite. No dia 19, voltou com diarreia e desidratação — recebeu alta em 23 de dezembro.

Internado, Fuad não compareceu à diplomação e, por recomendação médica, participou da posse virtualmente. Ao lado da primeira-dama, Mônica Drumond, o prefeito fez o juramento com dificuldades para falar. Seu discurso foi lido pelo vice.

Muita gente tem me perguntado o porquê de eu estar aqui, um homem de 77 anos, disputando uma pesada eleição, em vez de curtir os netos, ficar com a família no sítio ou viajar. Nos últimos meses, tive que ser hospitalizado, o que aumentou a curiosidade de amigos. A resposta é muito simples, estou aqui por muito amor a essa cidade e a sua gente.
Trecho do discurso de Fuad na posse, lido pelo vice-prefeito

Dois dias depois, em 3 de janeiro, o prefeito voltou ao hospital com insuficiência respiratória aguda. O quadro se agravou desde então, até a parada cardíaca e o falecimento nesta quarta-feira.

Do UOL/São Paulo

Dino segue Moraes, vota para acolher denúncia da PGR e afirma: “Golpe de Estado mata”

247 - Em voto contundente nesta quarta-feira (26), o ministro Flávio Dino acompanhou o relator Alexandre de Moraes e votou favoravelmente ao recebimento da denúncia apresentada pela Procuradoria-Geral da República (PGR) contra o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e mais sete aliados, acusados de envolvimento na tentativa de golpe de Estado que culminou nos atos golpistas de 8 de janeiro de 2023. A análise da denúncia ocorre na Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF), que pode transformar os investigados em réus.

A matéria tem como base a denúncia apresentada pela PGR em fevereiro, imputando aos acusados cinco crimes: tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito (art. 359-L), tentativa de golpe de Estado, participação em organização criminosa armada, dano qualificado e deterioração de patrimônio tombado. Entre os denunciados estão nomes centrais do governo Bolsonaro, como os ex-ministros Anderson Torres, Augusto Heleno, Braga Netto e Paulo Sérgio Nogueira, além do ex-comandante da Marinha Almir Garnier, do deputado Alexandre Ramagem (PL-RJ) e do tenente-coronel Mauro Cid.

No segundo dia de julgamento, Dino apontou que “o eixo central das sustentações orais de um modo geral não foi tanto descaracterizar as materialidades, e sim afastar autorias”, o que, para ele, reforça a consistência das provas reunidas pela PGR. Ele ressaltou que os fatos narrados se estendem desde 2021 até os episódios de janeiro de 2023, configurando o que chamou de “continuidade normativa típica”.

Ao comentar a presença de armas nos acampamentos golpistas e nos atos do dia 8, Dino afirmou: “Muitos dos participantes eram membros policiais e membros das Forças Armadas. E estes, não há dúvida, só andam armados”. E reforçou: “Houve a apreensão de armas. É da natureza da função. Todos andam armados. Há alguns que são mais apaixonados por suas armas do que pelos seus cônjuges”.

O ministro também se debruçou sobre a tipificação penal, defendendo a possibilidade de aplicação simultânea dos artigos 359-L e 359-N do Código Penal. Ele argumentou que essa interpretação não é nova no Direito brasileiro, citando a antiga Lei de Segurança Nacional como referência doutrinária e jurisprudencial. “A construção doutrinária serve para nós admitirmos, em tese, a possibilidade de concurso de crimes, como temos feito”, disse.

Dino também rebateu a tese de que as penas seriam desproporcionais. “Quem define os trilhos da proporcionalidade da pena, primariamente, não é o Judiciário. É o Legislativo. E ao fazê-lo, temos inclusive matriz constitucional”, afirmou. Ele citou o artigo 5º da Constituição, que classifica como inafiançáveis e imprescritíveis os crimes cometidos por grupos armados contra o Estado Democrático de Direito. “Pouco importa se a pessoa tinha ou não uma arma de fogo. O que importa... é que o grupo era armado”.

Em um dos momentos mais duros de seu voto, Dino respondeu a críticas que minimizam os efeitos da tentativa de golpe sob o argumento de que “ninguém morreu”: “No dia 1º de abril de 1964 também não morreu ninguém. Mas centenas e milhares morreram depois. Golpe de Estado mata. Não importa se no dia, no mês seguinte ou alguns anos depois”.

Para o ministro, é falsa a ideia de que a tentativa de golpe, por não ter gerado mortes imediatas, possa ser tratada como um crime de menor potencial ofensivo. “Isso é uma desonra à memória nacional. Este tipo de raciocínio é uma agressão às famílias que perderam familiares em momentos de trevas da vida brasileira”, pontuou, mencionando ainda obras recentes da cultura brasileira, como o filme “Desaparecidos”, para ilustrar os efeitos duradouros dos golpes contra a democracia.


Por fim, Flávio Dino concluiu que a denúncia da PGR apresenta os elementos essenciais de materialidade e viabilidade jurídica. “A conduta é tentar, atentar, por uma razão simples: se fosse consumado o golpe de Estado, não tinha viabilidade da persecução penal, porque não haveria juízo para julgar.”

Na terça-feira (25), a Primeira Turma já havia rejeitado por unanimidade cinco preliminares levantadas pelas defesas dos acusados, incluindo questionamentos sobre a competência do STF, alegações de cerceamento de defesa e supostas nulidades na delação de Mauro Cid. A única divergência registrada foi quanto ao foro competente: o ministro Luiz Fux defendeu que a denúncia fosse apreciada pelo plenário da Corte, mas ficou vencido.

A decisão final sobre o recebimento da denúncia marcará um ponto-chave no processo de responsabilização judicial dos articuladores da tentativa de subversão da ordem democrática em 2023.

Marido e sogro são presos pelo assassinato da influenciadora no Maranhão

A Polícia Civil prendeu, no final da tarde deste domingo (16), o marido e o sogro de Adriana Oliveira, de 27 anos, que foi morta a tiros dentro de sua casa em Santa Luzia, a 297 km de São Luís.

O crime aconteceu o último sábado (15) e levou a manifestações de muitos moradores, já que Adriana era influenciadora digital e muito conhecida e querida na cidade, ao compartilhar sua rotina pessoal e fazer publicidades.


De acordo com as investigações, Adriana foi morta por uma pessoa que entrou na residência e efetuou três tiros, mesmo com a presença do marido, que não foi atingido. Em depoimento, afirmou que viu o criminoso chegando na casa em uma moto, depois atirando contra Adriana e fugindo. No momento do crime, o marido estava presente, mas não foi atingido. Inicialmente, as autoridades tratavam o caso como uma execução, mas o avanço das investigações levou à prisão dos dois familiares da vítima.

O sogro de Adriana também prestou depoimento e confirmou a versão do filho, marido da influenciadora. No entanto, o delegado Alisson Guimarães, que comanda as investigações, decidiu prender os dois em flagrante.

O corpo de Adriana foi levado a São Luís, passou por perícia, e já foi encaminhado de volta a Santa Luzia, onde ocorre o velório.

O caso está sendo investigado por equipes da Polícia Civil de Santa Inês e São Luís. (Do G1)


Fernanda Torres se pronuncia sobre o Oscar: "Resistência"

 

A atriz Fernanda Torres comentou, pela primeira vez, a vitória do filme Ainda Estou Aqui no Oscar, na categoria de Melhor Filme Internacional, no domingo (2). Em entrevista ao Jornal Nacional, ela relacionou a obra à sua mãe, Fernanda Montenegro, e a toda a geração que viveu sob a ditadura militar brasileira (1964-1985).

Fernanda destacou o tema central do filme: a transmissão de experiências entre gerações. "Temos que pensar que esse é um filme sobre a transmissão de uma experiência. A minha mãe é da mesma geração de Eunice Paiva. São duas mulheres que viveram um período muito terrível no Brasil e no mundo, que foi a Guerra Fria, e elas criaram filhos que, depois, foram capazes de escrever livros e atuar. Eu gosto de pensar que esse filme foi feito por duas crianças, que eram Marcelo Rubens Paiva e Walter [Salles], que estavam naquela casa e sofreram, por tabela, uma violência de Estado. Décadas depois, eles criaram algo para que aquela história nunca fosse esquecida," disse a atriz.

Ela também refletiu sobre o legado de sua mãe, Fernanda Montenegro, e a importância de resistir ao autoritarismo: "Eu me sinto assim também com relação à mamãe. De certa forma, eu levo o legado da minha mãe adiante. E fico pensando nas crianças que estão vivas hoje: que filmes elas farão daqui a 50 anos sobre a nossa resistência ao autoritarismo, aos movimentos antidemocráticos, à anticultura? É um filme sobre transmissão e sobre resistência ao longo do tempo."

Ainda Estou Aqui vence o Oscar de Melhor Filme Internacional

Domingo, 2 de março de 2025. Este é o dia que entrou para a história das artes no Brasil. O longa-metragem Ainda Estou Aqui, dirigido por Walter Salles e estrelado por Fernanda Torres, com participação de Fernanda Montenegro, venceu o Oscar de Melhor Filme Internacional, a primeira estatueta conquistada por uma produção brasileira.

O anúncio, no glamouroso Teatro Dolby, em Hollywood, na cidade de Los Angeles, nos EUA, foi feito pela atriz espanhola Penélope Cruz. Assim que o nome da obra brasileira foi anunciado em inglês, “I'm Still Here”, um rompante de emoção tomou a plateia, para os olhares incrédulos de Walter Salles, Fernanda Torres e Selton Mello, que no filme representou o deputado cassado Rubens Paiva, raptado e assassinado por agentes da Ditadura Militar (1964-1985), no dia 20 de janeiro de 1971.

Em seu discurso, o diretor Walter Salles agradeceu antes de tudo ao cinema brasileiro e dedicou o prêmio a Eunice Paiva, segundo ele uma mulher que decidiu não se curvar diante de uma perda provocada por um regime autoritário. Salles agradeceu ainda "às duas mulheres extraordinárias" que deram vida a Eunice, as atrizes Fernanda Torres e Fernanda Montenegro.

A premiação de Ainda Estou Aqui no mais relevante evento do cinema mundial levou ao conhecimento de espectadores por todo o globo um pouco da dramática História do Brasil de um passado relativamente recente. Sob 21 anos de uma violenta e sangrenta ditadura, o gigante país sul-americano somou milhares de casos de violações aos direitos humanos, como prisões arbitrárias, torturas, assassinatos e desaparecimentos forçados. Rubens Paiva, uma notória vítima desses crimes praticados sob um regime de terrorismo de Estado, nunca mais foi visto após ser levado de dentro de casa, no Rio, por agentes da repressão. Sua esposa, Eunice Paiva, que se tornaria uma reconhecida e incansável ativista, é protagonista do filme, interpretada por Fernanda Torres.

Revista Fórum

Guitarrista dos Titãs, Tony Bellotto diz ter câncer no pâncreas


247 - Guitarrista da banda Titãs, Tony Bellotto afirmou no Instagram que foi diagnosticado com um câncer no pâncreas e passará por cirurgia. Ele publicou um vídeo dando mais detalhes. "Fazendo um exame de rotina, eu fui diagnosticado com tumor no pâncreas e vou passar por uma cirurgia assistido pela doutora Fernanda Capareli e pelo Doutor Marcelo Cerqueira César Machado", escreveu.

"Vou me afastar temporariamente dos palcos, mas os Titãs seguem com a agenda planejada, acompanhados pelo músico Alexandre de Orio”, afirmou Bellotto, que disse estar “tranquilo, enfrentando tudo com coragem e dignidade”. “Logo que eu me recupere, vou retornar aos shows. Quero agradecer aos pensamentos, palavras e mensagens de apoio e de carinho. E pedir que vocês não sofram. Sem drama".


Além de Bellotto, a formação atual tem Branco Mello e Sérgio Britto. O Titãs clássico tinha 8 integrantes - Arnaldo Antunes, Branco Mello, Charles Gavin, Nando Reis, Paulo Miklos, Sérgio Britto, Tony Bellotto e Marcelo Fromer (1971-2001).

O grupo terminou em 2023 uma turnê em comemoração às quatro décadas de trajetória da banda, com uma volta provisória dos integrantes que tinham saído. "Titãs Encontro - Pra dizer adeus" fez 47 apresentações.

PRF interdita ponte sobre o Rio Pindaré na BR-316 por risco estrutural

A Polícia Rodoviária Federal (PRF) interditou nesta segunda-feira (3) a ponte sobre o Rio Pindaré, localizada no km 251 da BR-316, a cerca de 10 km de Santa Inês. A decisão ocorreu após a identificação de falhas estruturais que colocam em risco a segurança dos veículos que trafegam pelo local.

Antes da interdição, a ponte já havia sido alvo de alertas de internautas e motoristas que denunciavam sinais de deterioração, como ferros expostos e concreto desgastado. O Marrapá foi um dos primeiros veículos a repercutir a situação.

Diante da interdição, a PRF recomenda rotas alternativas para minimizar os impactos no tráfego:

Para quem sai de Teresina (PI) com destino a Belém (PA), a orientação é seguir na BR-316 até Santa Inês (MA), acessar a BR-222 e continuar em direção a Açailândia (MA). De lá, entrar na BR-010 sentido Santa Maria (PA), retomando a BR-316 para Belém.

Já para motoristas que saem de São Luís (MA) com destino a Belém (PA), a recomendação é seguir pela BR-135 até Miranda do Norte (MA), acessar a BR-222 e seguir até Vitória do Mearim (MA). Depois, pegar a MA-014 rumo a Pinheiro (MA), entrar na MA-106 e seguir até Governador Nunes Freire (MA), onde é possível retornar à BR-316.

Motoristas no sentido contrário devem seguir as mesmas rotas de forma inversa.

Marrapá