Presidente estadual do PSDB e pré-candidato ao governo, o vice-governador Carlos Brandão, em recente entrevista à TV Mirante, voltou a reafirmar que luta pelo consenso, pela unidade e que acredita que o governador Flávio Dino vai encontrar esse momento, porém alertou que a unidade depende também dos outros pré-candidatos.
Os outros candidatos a que se referiu o vice-governador atende pelos nomes de Weverton Rocha (PDT) e Simplício Araújo (Solidariedade), sendo que ambos também já se manifestaram pela unidade, embora partidários do pedetista insistam a afirmar nos bastidores da sucessão que ele será candidato com ou sem apoio do governador. O senador, no entanto, em diversas oportunidade, defendeu a unidade do grupo.
O presidente estadual do PCdoB, deputado federal licenciado e secretário de Cidades e Desenvolvimento Urbano, Márcio Jerry, usou a rede social esta semana para reiterar que seguira buscando o consenso e político programático e defendeu a união da base de apoio do governo Flávio Dino para continuar o processo de mudanças no estado.
O presidente estadual do PT, Augusto Lobato, partido que terá peso significante por ter Lula como candidato a presidente com grande popularidade no Maranhão, acredita no consenso e na capacidade do governador em manter o grupo unido e forte para sua sucessão. Para Lobato, a divisão não interessa a ninguém que deseja a continuidade de uma administração que está dando certo.
Prestes a assumir o comando do PSL, legenda que não esteve na reeleição do governador, mas que passa a fazer a parte com a ascensão do deputado federal Pedro Lucas Fernandes, também acredita na real possibilidade de união. Em recente entrevista à Rádio Timbira, programa Contraponto, disse acreditar que prevalecerá o bom senso em torno da unidade daquele que for escolhido para representar o grupo.
E o governador Flávio Dino, presidente estadual do PSB, comandante do processo que envolve sua própria sucessão, está empenhado em manter toda a base unificada e vai começar a ouvir o que pensam os dirigentes partidários a partir do dia 5 de julho quando está prevista a primeira reunião do grupo que iniciará os debates sobre o tema.
A julgar pelas declarações dos principais presidente de partidos envolvidos no processo sucessório governista, o consenso pode ser difícil, mas não impossível. E o governador com sua capacidade de articulação sabe o caminho das pedras.
Blog do Jorge Vieira