Ao contrário de alguns governadores eleitos que irão receber de seus antecessores estados em situações financeiras dramáticas e sem previsão de pagar o décimo salário dos servidores, o governador reeleito do Maranhão respira aliviado com dinheiro em caixa para pagar a segunda parcela do benefício dia 12 de dezembro.
Só para se ter uma ideia do que isso representa, o Estado de Minas Gerais, considerado um dos mais ricos do país, governado por Fernando Pimentel (PT), tem atrasado pagamento de salários e não sabe quando e como vai reunir receita para saldar o 13.º salário do funcionalismo deste ano.
Outro exemplo de Estado considerado rico que enfrentar problema semelhante é o Rio Grande do Sul. O governo de Ivo Sartory (MDB) ainda não conseguiu pagar totalmente o 13º relativo ao ano de 2017. Já o Maranhão, um dos mais pobres da Federação, pelo visto, fez o dever de casa mantendo rigoroso controle sobre as finanças e lacrando o ralo da corrupção.
Exemplo de estados que não fizeram o dever de casa não falta. O Rio de Janeiro é o exemplo mais bem acabado desta triste realidade e quem vem sofrendo são servidores ativos, aposentados e pensionistas cariocas que não conseguem mais manter seus compromissos por conta da irresponsabilidade dos seus governantes que afundaram o estado no mar de lama da corrupção.
O Maranhão fez o contrário, acabou com a corrupção, lacrou o ralo por onde escorria o dinheiro público, manteve rigoroso controle sobre as finanças e hoje tem condições de garantir a ceia natalina dos servidores públicos e ainda pagar o salário de dezembro dentro do prazo estalecido pela lei.
Blog do Jorge Vieira