Foi uma ação do Grupo Mirante, dizem Eliziane e Weverton sobre fake news apreendida pela PF

Os candidatos ao Senado Weverton Rocha e Eliziane Gama atribuíram ao Sistema Mirante a produção dos jornais repletos de fake news apreendidos nesta segunda-feira (1º) pela Polícia Federal em São Luís. O material continha mentiras sobre os dois candidatos, que lideram as pesquisas eleitorais.

O material foi impresso pela mesma gráfica que faz o jornal O Estado do Maranhão, de propriedade da família Sarney. Um dos proprietários é Sarney Filho, candidato ao Senado que aparece atrás de Eliziane e Weverton nas pesquisas.

O CNPJ da Gráfica Escolar aparece no material com fake news. Uma das pessoas que distribuíam o material criminoso contou à PF que retirou os jornais na sede da TV Mirante.

“Esse jornal foi rodado dentro da Mirante, 500 mil exemplares. E foi apresentada uma nota fiscal de R$ 27 mil. Isso não roda meio milhão de jornais de quatro páginas”, disse Weverton, denunciando a incompatibilidade entre o valor pago e o valor efetivamente gasto para fazer os jornais.

Busca e apreensão

A coligação dos senadores protocolou na Procuradoria Regional Eleitoral um pedido de busca e apreensão na Mirante, a fim de impedir que o restante dos jornais com fake news circule.

“A gráfica usada para rodar o jornal é do Estado do Maranhão. Não é uma gráfica comercial que faz outro tipo de material. Abriu uma exceção para um material de calúnia e difamação da nossa candidatura”, afirmou Eliziane.

“Foi uma ação do grupo [Mirante], que não admite em hipótese nenhuma perder nas urnas. Foi claramente uma situação produzida pelo Sistema Mirante para desconstruir a nossa candidatura”, acrescentou a candidata.

Marrapá