Mais de 6 mil mulheres se mobilizam nas redes de São Luís para ato contra Bolsonaro

Em São Luís, mais de 6 mil pessoas já estão mobilizadas para o ato “Mulheres contra Bolsonaro” que acontecerá no dia 29 de setembro, sábado, às 15h, na Praça Maria Aragão. Serão atos espalhados por todo o Brasil, numa grande corrente de resistência ao deputado federal e candidato a presidente pelo PSL, Jair Bolsonaro, e seus eleitores.

Conhecido por declarações e posicionamentos carregados de machismo, misoginia e outros tipos de preconceitos, Bolsonaro avança nas pesquisas, levando consigo um segmento do eleitorado que é conservador e intolerante. E foi, preocupadas com a grande propagação de discursos de ódio capitaneado pelo candidato e pelo possível retrocesso em direitos individuais e coletivos já conquistados no Brasil, que foi criado o grupo no Facebook “Mulheres contra Bolsonaro”, já agregando mais de 1 milhão de mulheres de todo o país, incluindo as cis ou trans.

A intenção é que no dia 29 todas ocupem os atos, marcando posição firme, numa só voz contra os discursos antidemocráticos, sexistas, homofóbicos e racistas puxados por Bolsoro.

Em São Luís, 2 mil mulheres confirmaram presença na manifestação e mais de 3 mil disseram ter interesse.

Declarações

Contra mulheres, algumas declarações de Jair são muito conhecidas e explicam o repúdio nacional. Em abril do ano passado, durante palestra no Rio de Janeiro, ele afirmou: “eu tenho 5 filhos. Foram 4 homens, a quinta eu dei uma fraquejada e veio uma mulher”. Foi ele também quem disse, em 2014, que não estupraria a deputada federal Maria do Rosário (PT-RS) porque ela não merecia. “Eu não sou estuprador, mas, se fosse, não iria estuprar, porque não merece”, disse Bolsonaro, após a parlamentar defender vítimas da Ditadura Militar.

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