Em entrevista à rádio São Luís, o secretário estadual de segurança, Jefferson Portela, afirmou que não partiu do comando da Polícia Miliar e sequer comunicaram ao comando da corporação a expedição do documento que pede controle de lideranças de oposição ao governo do estado e a prefeitos nos municípios maranhenses. Por isso, determinou a imediata exoneração dos autores do documento.
“É um erro gravíssimo. Eu estava em uma reunião e por volta das 23h (de quinta) quando tomei conhecimento disso determinei ao Coronel Luongo a exoneração dos responsáveis por esta ‘nota’. Não tem como permanecer na direção de um controle de um processo eleitoral quem emite uma nota dessa. Somos uma corporação que tem disciplina e hierarquia. Qualquer determinação de normas e orientações gerais tem que partir, como o nome diz, de um comando geral. Então determinei ao Coronel Luongo que quero ver os atos de exoneração de um, dois ou três, quantos sejam, responsáveis pela nota”, disse o secretário de Segurança Pública.
O comando da PM, coronel Luongo, reafirmou que a ordem não partiu do comando e já instaurou procedimento para apurar as responsabilidades.
“O procedimento para determinar a participação de cada um já está instaurado. Todos serão chamados para prestarem esclarecimentos. Mas garanto que esta ordem não partiu do Comando Geral, pois isso fere o princípio democrático”, disse o comandante geral da PM, Coronel Luongo.
O memorando circular dizia que os comandantes das unidades deveriam informar as lideranças que faziam oposição nos municípios que poderiam causar embaraços ao pleito eleitoral.
Blog do Clodoaldo Correa
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