
O jornalista e escritor Carlos Heitor Cony morreu na noite desta sexta-feira (5), aos 91 anos. Cony estava internado desde 26 de dezembro no Hospital Samaritano, no Rio de Janeiro, e morreu após falência múltipla de órgãos.
Membro da Academia Brasileira de Letras (ABL) desde 2000, foi autor de diversos romances, como “O ventre” (1958), “Pilatos” (1973), “Quase memória” (1995), que vendeu mais de 400 mil cópias, e “O piano e a orquestra” (1996). Com os dois últimos, ganhou o prêmio Jabuti.
Como jornalista, Cony escreveu para veículos como o Jornal do Brasil e o Correio da Manhã. Durante a ditadura militar, foi presos seis vezes e passou um ano em Cuba.
Também escreveu coletâneas de crônicas, volumes de contos e novelas para a TV. Foi ainda comentarista de rádio, função que exerceu até o fim da vida, na CBN. Atualmente também era colunista da Folha de S. Paulo.
Nocaute