Pastor Ariovaldo: se ainda houver decência, é imperativo que o Impeachment seja anulado.



Outra coisa, se houver eleições, não precisaremos de, apenas, um novo presidente, precisaremos de um líder nacional, com capacidade de convocar e emular a nação a se reinventar… Conhece alguém? Então, é ele lá!

Gostaria de propor-lhes uma parábola: no clássico “gibi” do Batman, há um vilão curioso; ele era um promotor público obcecado pela erradicação do crime. Ele, de tão obstinado, entrou em surto psicótico, depois de um incidente, e passou a agir como os criminosos que caçava, executando ritos sumários.

À guisa de parábola, pense num agente da lei que, na busca por identificar possíveis criminosos, conclame aos cúmplices destes à delação, o que lhes comutará a pena e lhes poupará do pleno prejuízo.

Então, os delatores, de fato, revelam os tais criminosos, entretanto, se dá conta, o agente, de que os delatados estão fora de sua alçada, entregues à instância superior que não demonstra vontade necessária, sequer, para indiciá-los.

Não bastasse isso, vê os incriminados golpearem o sistema, assumirem-no e se tornarem os formuladores das leis que ele terá de cumprir, ainda que em detrimento da justiça.

Imagine este agente tendo de comprovar, à opinião pública, que toda a sua movimentação, que teve muito de midiática, não foi inócua, uma vez que os criminosos, que se confessaram, não só saíram no lucro, tendo em vista o que amealharam, como o sistema criminoso, em si, nem ao menos, sofreu abalo.

Assim, o agente escolhe um ícone da sociedade golpeada, por vilão; curiosa e intrigantemente, escolhe, como alvo, o único em condições de reagir aos golpistas, contudo, aos poucos, comprova-se que o eleito vilão não pode ser incriminado, por simples falta de provas, e, a cada dia, o agente se vê pressionado e a correr o risco de ser tido como o obsedado que, na ânsia de se salvar do fiasco da história, passa a cometer crimes contra o investigado, que, gradativamente, transforma de desejado vilão em mera vítima.

OK, voltando para o nosso dia-a-dia… Se ainda houver decência, é imperativo que o Impeachment seja anulado, e que, voltando a presidenta, haja plebiscito por uma Constituinte exclusiva para a necessária reforma política.

Outra coisa, se houver eleições, não precisaremos de, apenas, um novo presidente, precisaremos de um líder nacional, com capacidade de convocar e emular a nação a se reinventar… Conhece alguém? Então, é ele lá!

Nosso luto vem do verbo lutar!

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