Ré na justiça por desvio na saúde, investigada na Lava Jato e, por último, foi denunciada pelo Ministério Público por desvios de R$ 300 milhões da Secretaria da Fazenda, a ex-governadora do Maranhão, Rosena Sarney, vai buscar um mandato de deputada estatual ou federal daqui a dois anos; o conselho teria sido dado pelo próprio pai, José Sarney; estratégia é conquistar foro privilegiado
Por Leandro Miranda/marrapa.com - Enrolada até os dentes com processos na justiça, a ex-governadora Roseana Sarney (PMDB) irá buscar um mandato daqui a dois anos. O motivo é simples: eleita ganharia foro privilegiado e conseguiria se livrar momentaneamente dos promotores que estão na sua cola.
Desde quando ficou sem mandato, Roseana virou ré em ação na justiça que investiga desvio bilionário da saúde, através do programa “Saúde é Vida”, é investigada na Operação Lava Jato, envolvida em favorecimento de empresas no pagamento de precatórios. A Procuradoria Geral do Maranhão ingressou com ação contra ela, por ato de improbidade administrativa e por último, foi denunciado pelo Ministério Público por desvios de R$ 300 milhões da Secretaria da Fazenda durante os anos de 2009 a 2010.
Com essa ficha criminal, dificilmente Roseana conseguirá se livrar de uma condenação. A única maneira para postergar essas ações é voltando ao cenário politico.
O conselho é do próprio pai, o ex-presidente Jose Sarney, que sugeriu uma candidatura proporcional a filha como deputada federal ou estadual para assim não ter risco de ser derrotada nas urnas. O velho oligarca sabe que candidatura ao Senado ou Governo, as chances de fracasso são enormes.
Portanto, a princesinha da Odebrecht se prepara para abandonar o seu celibato político, articula dentro do PMDB e a partir de 2019 poderá ocupar pela primeira vez uma cadeira na Assembleia legislativa, aos 66 anos