Conselho Federal de Economia (Cofecon), uma das várias entidades que criticam a PEC 241, que congela por 20 anos os investimentos do governo, atrelando-os à inflação do ano anterior, disse que a medida proposta pelo presidente Michel Temer pune os mais pobres; "No atual momento de crise fiscal, não há como atender às crescentes demandas sociais sem mexer em nosso modelo tributário", diz a entidade presidida por Julio Miragaya; "Contudo, em lugar deste debate, adota-se o caminho mais fácil, jogando o ônus nos ombros dos mais pobres"
247 - O Conselho Federal de Economia (Cofecon), uma das várias entidades que criticam a PEC 241, que congela por 20 anos os investimentos do governo, atrelando-os à inflação do ano anterior, disse que a medida proposta pelo presidente Michel Temer pune os mais pobres.
"No atual momento de crise fiscal, não há como atender às crescentes demandas sociais sem mexer em nosso modelo tributário", diz um comunicado recente do Cofecon, presidido por Julio Miragaya. "Contudo, em lugar deste debate, adota-se o caminho mais fácil, jogando o ônus nos ombros dos mais pobres."
O modelo tributário brasileiro citado pela entidade é um "paraíso para os super ricos", segundo um estudo divulgado em fevereiro por um órgão ligado às Nações Unidas, o Centro Internacional de Políticas para o Crescimento Inclusivo. Economistas contrários ao ajuste fiscal de Temer apontam alguns caminhos de taxação dos ricos como alternativa ao congelamento das despesas sociais.