O governador do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB), criticou, pelo Twitter, o trabalho da PF após a deflagração da Operação Lava Jato que atinge o ex-presidente Lula; "Tenho declarado meu apoio a todas as investigações no âmbito da operação Lava Jato, Zelotes e outras. Contudo, abusos devem ser evitados", afirmou Dino, que é juiz; "No Direito, os fins não justificam os meios. São os meios que justificam os fins. Fazer justiça não pode ser um vale-tudo", disparou; o governador afirmou ainda que "medidas coercitivas devem obedecer ao princípio da proporcionalidade (necessidade)"; "Não me parece o caso na condução do ex-presidente Lula", disse
Maranhão 247 - O governador do Maranhão, Flávio Dino (PC do B), criticou, pelo Twitter o trabalho da Polícia Federa (PF), a deflagração da Operação Lava Jato, nesta sexta-feira (4), que tem como alvo o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
"Tenho declarado meu apoio a todas as investigações no âmbito da operação Lava Jato, Zelotes e outras. Contudo, abusos devem ser evitados", afirmou o chefe do executivo maranhense, que é juiz. "No Direito, os fins não justificam os meios. São os meios que justificam os fins. Fazer justiça não pode ser um vale-tudo", disparou.
A PF iniciou ação no prédio do ex-presidente, em São Bernardo (SP), e de seu filho Fábio Luis Lula da Silva, conhecido como Lulinha, em Moema (SP). Essa fase da operação investiga se empreiteiras e o pecuarista José Carlos Bumlai favoreceram Lula por meio do sítio em Atibaia e o tríplex no Guarujá, ambos em São Paulo. O ex-presidente negou as acusações.
Segundo Flávio Dino, "medidas coercitivas devem obedecer ao princípio da proporcionalidade (necessidade)". "Não me parece o caso na condução do ex-presidente Lula", disse.
O governador afirmou que, "se o Ministério Público diz já possuir tantas provas, basta oferecer denúncia para que haja o direito de defesa e julgamento". "Decisões de força, quando desnecessárias, e atos espetaculares conflagram a sociedade e não contribuem para que haja verdade e justiça", complementou.