Política com "P" maiúsculo no bom combate




Por Emerson Araújo

Tenho acompanhado pelas redes sociais e pela blogosfera da cidade uma discussão que me parece estéril sobre a política e o político locais que beiram a infantilismo e imaturidade desta atividade nobre com fundamento no bem servir.  

Mas a quem interessa esta discussão? 

Acredito que a atividade política e o político sejam aqui ou não podem contribuir significativamente, ainda,  para a construção de uma sociedade justa com fundamento no avanço social e na solidariedade humana apesar do desgaste de toda ordem que lhe  recaem  nos dias hodiernos.

Com certeza quem se aventura em adentrar no mundo da política atualmente deve estar preparado para o bom combate independente de que lado partidário esteja. E o bom combate num universo diversificado de interesses tão visíveis e possíveis não tem tirado do político e da política o desejo visível de construir sonhos e por que não dizer utopias que a qualquer momento poderão ser concretizadas  para o bem servir ao próximo e isso é fato.

Volto a dizer quando as ações da política e do político ultrapassam o individual para se centrar no outro esta  ferramenta de poder ganha nobreza porque as ações embutidas nela visam desenvolvimento, mudança de todas as culturas a serviço de causas, também,  nobre e não de mesquinharias e mesmices egocêntricas.

Finalizo confirmando a necessidade da política e do político para as sociedades humanas até mesmo para se combater o bom combate limpo e sem máculas. É a política com "P" maiúsculo que aprendi nos intervalos acadêmicos que  ainda verei aqui e isso é crença. E aos desavisados, quando se está inserido numa coalizão partidária de vários pensamentos e interesses o bom combate  é quem dita as regras da nobre política e a necessidade do político como personagem do bem. Vamos que vamos...

Emerson Araújo é professor.