'PMDB É UMA GANGUE QUE QUER O IMPEACHMENT PARA CONTROLAR A PF

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Jornalista Gilberto Dimenstein afirma que, ao ler reportagem "com diálogos tirados de um celular do ex-presidente da OAS, você sai com a sólida suspeita de que o PMDB não é um partido. Mas uma gangue. E suspeita ainda de mais uma coisa: a motivação desse pessoal com o impeachment não é conquistar a presidência. Mas a PF. Para evitar ir para a cadeia"; matéria aponta pressão do presidente da Câmara, Eduardo Cunha, a Léo Pinheiro, da OAS, por doações a políticos

O jornalista Gilberto Dimenstein chamou o PMDB de "gangue" ao comentar reportagem do jornal O Globo desta sexta-feira 8 que traz diálogos interceptados de um celular do ex-presidente da OAS, Léo Pinheiro.

"Você sai com a sólida suspeita de que o PMDB não é um partido. Mas uma gangue. E suspeita ainda de mais uma coisa: a motivação desse pessoal com o impeachment não é conquistar a presidência. Mas a PF. Para evitar ir para a cadeia", postou Dimenstein em sua página no Facebook.

Em outra postagem, intitulada "uma nação de cretinos", Dimenstein afirma: "Vamos ser uma nação de cretinos se ficarmos apenas punindo corruptores e não mudando o sistema que gera os corruptos. É preciso agora, já, uma reforma política para evitar tanta influência financeira de grupos de pressão nos processos eleitorais."

A reportagem do Globo revela pressão do presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), ao empreiteiro, para que a companhia faça doações partidárias. "Esqueceu de mim?", disse o deputado a Léo Pinheiro, em uma das mensagens.

Em outra reportagem, publicada nesta quinta no blog de Fausto Macedo, Léo Pinheiro relata a outro dirigente da empresa: "Está ficando muito chato. Estou sendo cobrado com insistência. Liga para o EC (Eduardo Cunha). Fugir é o pior".

Segundo a Procuradoria Geral da República, Eduardo Cunha negociou ao menos R$ 6,9 milhões em doações eleitorais em troca de defender os interesses da construtora OAS no Congresso Nacional.

Fonte: br 247