Por Emerson Araújo
Fechado o ano de 2015, nesta última quinta-feira(31), cabe, agora, continuar avançando no desenvolvimento econômico e social do Maranhão iniciado pelo Governo Flávio Dino como metas a serem continuadas sem interrupções mesmo diante das crises políticas e fiscais que tem se abatido no país durante os últimos meses.
O Governo Flávio Dino deve continuar perseguindo diuturnamente a melhoria de vida social dos maranhenses de todas as regiões do Estado com o mesmo afinco e com a mesma disposição de aprofundar o planejamento social e econômico do Maranhão como um todo, extirpando de todos os seus municípios mais de meio século de atraso e dominação política nefasta.
A verdade é que o ano de 2015, primeiro ano do Governo Dino, serviu como ensaio para que políticas públicas abandonadas pelas sucessivas gestões da oligarquia Sarney pudessem ser retomadas para o desenvolvimento do Maranhão e isso se pode sentir na educação, saúde, segurança, geração de emprego e rendas, assistência social, finanças e num forte combate a corrupção. Mas é preciso avançar mais, fazer mais para derrubar as estruturas de dominação conhecidas e realizar a tão propalada revolução burguesa que se colocou na campanha de 2014 como meta a ser atingida nestes quatro anos.
E para realizar a revolução burguesa no Maranhão, que foi mote da campanha da coalização de centro-esquerda, que alçou o Sr. Dino ao Governo do Estado, em outubro em 2014, é fundamental que se eleja a educação como política pública primordial de mudança concreta radical nos mecanismo de atraso e dominação que ainda se percebe na maioria das regiões maranhenses e isso é ponto pacífico, também.
Eleger a Educação, em 2016, como foco das principais políticas públicas do Governo Dino, que continuarão, deve passar por algumas medidas arrojadas sempre na busca do desenvolvimento econômico e social de todas as regiões maranhenses. A Educação maranhense não pode mais ficar, apenas, gerenciando programas educacionais da união ou construindo prédios escolares cotidianamente, é preciso mais, e o mais, na educação do Maranhão, deve focar num programa de formação continuada dos professores(em parceria com UEMA/UFMA/Faculdades Privadas), na extensão da rede escolar pública estadual para o ensino integral, num programa ou campanha estadual de alfabetização em parceria com todos os municípios e entidades da sociedade civil, além do aumento considerável da educação profissional, contemplando a educação básica e de nível superior do Estado.
Eleger 2016 como ano da Educação do Maranhão parece a melhor tática para se apostar no desenvolvimento econômico e social dos maranhenses, sem dúvidas, e priorizar, dentro do contexto educacional do Estado, o ensino profissionalizante, deve ser a marca mais significativa deste serviço público durante o ano que se inicia.
Emerson Araújo , 57, é Presidente do Conselho Municipal de Educação de Tuntum - Maranhão.