Com a confirmação do Ministério da Educação (MEC) do reajuste de 13,01% no Piso Nacional do Magistério, a direção do Sindicato dos Trabalhadores em Educação Pública do Maranhão (SINPROESEMMA) cobra que o percentual do reajuste também seja utilizado na recomposição salarial na rede estadual de educação. Além do reajuste, soma-se à pauta da entidade a cobrança pela concessão de progressões acumuladas ao longo dos últimos anos.
Segundo o presidente do SINPROESEMMA, Júlio Pinheiro, o reajuste do piso foi aprovado no Congresso Nacional, em 2008, e reconhecido pelo Supremo Tribunal Federal(STF), após ampla mobilização dos profissionais brasileiros da educação que querem corrigir a defasagem salarial da categoria.
Para Pinheiro, o reajuste por si só não resolve o problema, mas, ao lado da garantia de infraestrutura e de planos de carreiras, com incentivos à formação continuada e ao crescimento salarial ao longo dos anos, poderá resultar na valorização do professor, principal anseio da sociedade.
Progressões
Além do reajuste da recomposição salarial, o governo do estado é obrigado, por meio de acordo judicial com o SINPROESEMMA, a fazer o pagamento da segunda parcela das progressões. Segundo Júlio Pinheiro, os profissionais devem ser progredidos o mais rápido possível para que a recomposição do piso seja feita sobre os novos vencimentos. “Isso gerará um ganho a mais nas remunerações da categoria neste ano”, explica o dirigente.
Até agora, a primeira informação repassada à entidade após cobranças de diretores aos técnicos do governo do estado é a estimativa de pagamento de 11 mil progressões em fevereiro.
O sindicato também defenderá, por meio da Secretaria de Aposentados do SINPROESEMMA, que o reajuste de 13,01% se estenda aos professores aposentados, pois entende que essa categoria já se dedicou bastante ao longo da vida profissional na oferta do ensino público de qualidade a dezenas de gerações e, por isso, merece ter acesso ao reajuste, mesmo fora das escolas.
Ascom/Sinproemma