A deputada estadual Cleide Coutinho (PSB) pediu vistas dos projetos que dispõem sobre a realização ou não de eleição indireta na Assembleia Legislativa do Maranhão para o caso da renúncia da governadora do estado.
Com o pedido, a Comissão de Constituição e Justiça deverá se reunir somente na próxima quinta-feira para decidir sobre as matérias de autoria dos deputados Tatá Milhomem (PSD) e Alexandre Almeida (PTN), que tratam a respeito da sucessão no Palácio dos Leões.
Suplente de Othelino Neto (PCdoB), Cleide chegou à sala da CCJ pontualmente às 8h20 e, para a sua surpresa, os deputados Manoel Ribeiro (PTB), Edilázio Júnior (PV), Alexandre Almeida (PTN) e Rigo Teles (PV) já havia aprovado as propostas de interesse do presidente Arnaldo Melo (PMDB), sem sequer a reunião ter começado.
A deputada questionou a validade da votação às escondidas. Irritado, Manoel Ribeiro perguntou: “o que é que a senhora está fazendo aqui?”. Ela respondeu: “deputado o senhor nunca vai me ver em um lugar que eu não esteja legalmente autorizada”.
Diante da postura dos parlamentares governistas, a esposa de Humberto Coutinho (PDT) pediu 48 horas para se manifestar sobre as proposições que são vistas como imposição de Roseana Sarney.
Comenta-se que a filha do oligarca José Sarney desejaria a renúncia do atual presidente para entregar a ele o comando do estado e deixar na presidência do legislativo um aliado seu.
Do Marrapá