Por Natan Silva
Essa majestosa manhã de primavera fora gestada pela divina providência para o resplandecer deste precioso dia histórico. Este dia é alusivamente AZUL, da cor do céu, pois o povo soberanamente consagrou esta coligação, com essa tonalidade, para expurgar do poder uma oligarquia reacionária e demagógica.
Foram quase três décadas de espera, sem cansaço, pois nada melhor que um dia após o outro. Os ideais se mantiveram incessantemente aguçados.
O povo combalido sentia-se vilipendiado mesmo à luz do sol, ao meio-dia, sem ter a quem recorrer. Vale destacar que os heróis da resistência se posicionaram sempre no fronte com obstinação, não obstante as sinuosidades, se multiplicaram mantendo acesa a chama da esperança.
Esse é o status quo!
Os oligarcas, inescrupulosos, mataram várias rosas, mas não conseguiram impedir a chegada da primavera. Muitas outras foram desabrochando, se multiplicando, até formarem um grande jardim que culminou com esta brilhante vitória, não só do Fernando, que conseguiu emplacar um discurso renovador recheado de propostas factíveis, mas de cada homem, de cada mulher, de cada jovem e, principalmente, de cada criança que caminha nas estradas da vida norteada por um sonho proeminente repleto de esperança.
Viva a Liberdade! RAIOU UM NOVO DIA!
Com esplendor, a história registra o início de um novo tempo, que há de ser promissor e fecundo para todos os tuntuenses que exortam confiança no prefeito eleito Fernando Pessoa e Nelson do Nanxi, vice.
A predadora vitória de Fernando sobre o tio Luís, vulgo Dida Tema, não chegou a dá-lhe um tombo frontal, pois, é de uma insignificância política tão ínfima que não conseguiu sequer sair de dentro do armário para o embate político, um pusilânime; não consegue construir uma frase com sujeito e predicado; destroçou seu biombo jurássico [Cleomar], que durante a campanha não passou de um bravateiro, falando para as paredes os vencidos palavrórios sem causas e efeitos. Tendo encontrado o seu “Calcanhar de Aquiles”, Fernando Pessoa, este oráculo da frente sorrateira, festejará seu réquiem no ostracismo, sem tirania, depois de longa exorbitância como tirano, reduziu-se a um mero tiranete. Outrossim, a claque beneficiária de vantajosos salários fantasmas voltará a catacumba de onde nunca deveria ter saído.
É da maior relevância ressaltar a desonestidade intelectual, do ora prefeito, que como um verdugo gravou um vídeo, dia 7, exibindo uma tarja preta na sua camisa e com voz de mau agouro dizia que simbolizava luto e lágrima dos adversários. Momentos depois aconteceu uma tragédia resultando em duas vítimas fatais [senhoras idosas, dona Iracema e dona Margarida] ambas cultivavam o ideal de libertação, além de vários feridos, abalando toda a cidade, menos ele e os seus devotos. Mas aos que creem, Deus tudo vê! Um dia estes ímpios prestarão contas desses atos iníquos. Portanto deixa um legado ignominioso.
O povo ganhou; a democracia prevaleceu. A história encerra uma era nebulosa de um ciclo de poder centralizador e nefasto, abrindo uma nova fase que começa a ser reescrita com letras de ouro.
O prospecto é de avançar oito anos em quatro!
Agora será assim: TUNTUM PARA OS TUNTUENSES!
SALVE 15 DE NOVEMBRO! COMEMOREMOS TANTO A PROCLAMAÇÃO DA REPÚBLICA QUANTO A LIBERTAÇÃO DE TUNTUM!