Não há o que comemorar

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O dia do professor/professora, comemorado em todo território nacional no dia 15 de outubro(terça-feira),  não pode ser celebrado, este ano,  com a mesma intensidade  em relação aos anos anteriores pelos ataques trabalhistas à carreira do magistério patrocinados por governos ou/e pessoas.

Sabe-se das diversas missões e atribuições sociais que a carreira do magistério tem desenvolvido no contexto da sociedade, porém a falta de reconhecimento, as perseguições e as negativas sucessivas de direitos profissionais consagrados aos professores/professoras se tornou  recorrente e sem solução aparente na atualidade.

Atrasos de salários, negação legal de aumento e negação direitos trabalhistas consagrados perfilam os abusos de gestores e dirigentes educacionais, hoje,  para a carreira do magistério como nunca se viu nas últimas décadas e que precisam ter um basta.

Não há o que comemorar, neste dia 15 de outubro,  para professores e professoras pelas recorrências de negação de direitos, inclusive, os universais e humanos como é o caso dos salários que lhes são negados pelos atrasos sucessivos e isso é fato aqui e ali. E não será nenhuma mensagem hipócrita em rede social  paga  que resolverá a falta de desrespeito para com esta categoria profissional, que por definição,  é a mola mestra que leva milhões de pessoas à cidadania pela aprendizagem do conhecimento formal.

Mesmo não tendo o que se comemorar na celebração do seu dia, os professores e professoras, os sindicatos que representam a categoria aqui e ali precisam fazer uma profunda reflexão sobre este segmento profissional e desprovida das omissões tão patentes que ainda movem uma considerável parcela da categoria reagir contra as injustiças impostas à todas e todos. Não é tempo de festa, é tempo de luta pela justiça e o magistério tem a marca da justiça nas suas entranhas.