O jornalista Glenn Greenwald, editor fundador do The Intercept Brasil, usou sua conta no Twitter para dizer que a divulgação dos vazamentos obtidos apenas começou e para comentar nota do Ministério Público Federal, que acusa o site de ser tendencioso e “contrariar as melhores práticas jornalísticas”.
“O arquivo fornecido pela nossa fonte sobre o Brasil é um dos maiores da história do jornalismo. Ele contém segredos explosivos em chats, áudios, vídeos, fotos e documentos sobre Deltan Dallagnol, Sergio Moro e muitas facções poderosas. Nossas reportagens acabaram de começar”, disse Greenwald.
O jornalista ainda comentou nota emitida pelo MPF, dizendo que ela apenas reafirma o que foi publicado e é contraditória: “MPF/Lava Jato emitiu uma longa declaração sobre nossa reportagem que (a) não negou nada que nós publicamos, incluindo os piores atos deles e (b) confirmou que o material no nosso arquivo é autêntico, o que nós já sabíamos. Ironicamente, as mesmas pessoas que divulgaram as conversas privadas de Lula – incluindo muitas que não tinham nada a ver com assuntos de interesse público – agora estão tentando se colocar como vítimas de uma terrível invasão de privacidade. Lembra?”
Greenwald ainda destacou que cumpria seu papel. “Ao contrário da horrível invasão de privacidade que perpetraram, já dissemos que somos jornalistas e, portanto, só publicaremos material relacionado a assuntos públicos, não informações pessoais. Os promotores da Lava Jato não são vítimas; esta reportagem mostra: eles são o oposto”, publicou.
Da Revista Fórum