O jornalista e editor do Portal Opera Mundi Breno Altman participou do encontro nacional de reorganização dos comitês Lula Livre, neste sábado (15), que reuniu mais de 1.200 ativistas em São Paulo e diversas forças políticas. Em sua análise à TV 247 ele ressalta que hoje a campanha pela liberdade do ex-presidente "é a síntese democrática do Brasil" e informa que nos dias 7 e 10 de abril ocorrerão grandes mobilizações nacionais pela liberdade do ex-presidente.
Ele destaca a importância da luta em defesa do ex-presidente: "Não apenas por conta da condenação sem provas, ou a condenação de um homem inocente ou pelo seu papel na história do País. A campanha de Lula significa a luta pela democracia porque contra ele se moveu o poderoso aparato da Lava Jato, cujo o objetivo não era outro se não destruir o regime de democracia liberal que foi estabelecido nos marcos da constituição de 1988".
Realismo
O jornalista salienta em sua fala que um dos temas abordados no encontro foi a importância de enfrentar com "realismo" a situação de Lula. "Não é uma breve corrida de 100 metros, é uma maratona", observa.
"Por mais que Lava-Jato esteja se enfraquecendo, continua sendo estratégico e fundamental para a elite brasileira que o Lula continue preso, pois sua liberdade mudaria a correlação de forças e as reformas ultraliberais estariam em risco", argumenta o jornalista.
Ele ainda informa que a campanha Lula Livre será um "instrumento de resistência contra o Bolsonarismo". "Será uma plataforma para que o grande líder da oposição brasileira possa falar ao povo, mesma que sua voz esteja aprisionada", revela.
Comitê
Ele explica que para fundar um comitê Lula Livre não existem regras e nem precisa ser filiado a nenhum partido político. "Esse grupo pode fazer atividades de colagem de cartazes, panfletagens, debates, convocação de grandes manifestações populares, além de fazer a guerra digital. Todas as flores precisam florescer pela liberdade de Lula".
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