Nenhuma mudança no governo está definida, por enquanto

O governador Flávio Dino estuda com muita calma ainda as mudanças que fará na gestão para seu segundo mandato. Questionado pela imprensa, o governador disse apenas que fará mudanças pontuais pois, “em time que está ganhando não se mexe”. Ele disse que apenas em fevereiro fará as adaptações.

Por enquanto, tudo está no campo da especulação, mas especulação que já passou pela mesa do governador. Até porque a definição sobre mudanças passa pela definição da estrutura de governo. Afinal, com a politica de austeridade, ainda não foi decidido se secretarias serão fundidas ou separadas.

Mas em meio destas discussões que já passaram pela mesa do governador, algumas das principais envolvem a permanência ou não dos deputados eleitos Marcelo Tavares e Márcio Jerry e dar espaço a algum deputado federal do Blocão, deixando Simplício Araújo, que é o primeiro suplente, no cargo de secretário, e abrindo vaga para Gastão Vieira no Congresso.

Neste contexto, o nome que aparece para assumir uma secretaria é do deputado Rubens Júnior. Mas nada ainda de mais concreto. O deputado nem foi consultado sobre a possibilidade.

Ainda existe muita discussão no governo se as secretarias de Assuntos Políticos e Comunicação permaneceriam unidas ou seriam separadas. Hoje, a tese predominante é que permaneça uma secretaria apenas e que Márcio Jerry fique na Câmara Federal, reforçando a trincheira do PCdoB no Congresso. Para o seu lugar, o nome do deputado Rogério Cafeteira, que não conseguiu a reeleição, segue fortíssimo.

Também é estudada a separação das estruturas do Viva e Procon, ficando a atual diretora Karen Barros, com o Procon.

O secretário da Casa Civil, Marcelo Tavares, se elegeu deputado estadual. Mas é grande a chance de permanência do socialista que foi peça fundamental do governo no primeiro mandato. Caso Tavares vá para o parlamento mesmo, Rodrigo Lago, que esteve no cargo no período vedado para os candidatos este ano, deve assumir definitivamente, o que poderia mexer na estrutura, com a opção do governador enxugar mais a máquina acumulando na Casa Civil as funções da Transparência e Controle ou abriria uma vaga da STC.

Tudo ainda está no campo das especulações e conversas. Flávio tem falado, ouvido e ponderado sobre as mudanças. Mas, de fato, só baterá martelo no final do mês de janeiro.

Blog do Clodoaldo Corrêa