Tuntum 62 anos, mais uma crônica anunciada



Por Emerson Araújo

No próximo dia 12(doze), Tuntum comemorará 62(sessenta e dois) anos de emancipação política(1955) entre inaugurações físicas e programações de aniversário diversas, patrocinadas pelos poderes da república que se fizeram presentes nos últimos meses na cidade e sua contínua vocação festeira cravada em tudo que se possa imaginar.

Mas Tuntum sexagenário não é apenas inaugurações e nem  festa previsível neste dia 12(doze) próximo, a cidade tem se feito, ao longo deste tempo, de suas pausas, seu intervalos,  suas construções paulatinas que teimam em fazer novas narrativas, protagonizando seus heróis anônimos, às vezes heróis-mortos: nós.

Frases óbvias em seus postulados, à parte, Tuntum, em mim, não deixa de ser espanto quando das suas sombras mais profundas, da sua gente mais visível nos umbrais do último estalo da manhã ou da tarde que se finda após a Serra das Guaribas, depois do batismo no balneário que surge caudaloso do Riacho da Tiúba.

Por isso volto ao caráter sexagenário de Tuntum, um misto de amado, reflexo a todos os mundos e entre inaugurações de obras físicas, canta a canção necessária neste dia, sua gente para brilhar, para se fartar de pão na sua caminhada tortuosa.